domingo, 29 de janeiro de 2012

Especialistas listam os desafios do novo ministro da Educação


A principal expectativa é a melhoria da qualidade da educação básica


Rodrigo Gomes


O novo ministro da Educação Aloizio Mercadante recebe um abraço do ex-ministro Fernando Haddad na cerimônia de transmissão do cargoO Globo / Aílton de Freitas

RIO - Aloizio Mercadante assumiu o comando do Ministério da Educação (MEC) na terça-feira. Para especialistas do setor, ouvidos pelo GLOBO, a expectativa é que o novo ministro priorize a melhoria da qualidade da educação básica brasileira, que atende a mais de 50 milhões de crianças e jovens e soma 2 milhões de professores da educação infantil ao ensino médio.

Antônio Freitas, membro do Conselho Nacional de Educação

- Melhorar a educação básica investindo na seleção de profissionais mais qualificados e brigando pelo cumprimento do piso nacional dos professores. Hoje no Brasil 98% da população têm acesso à educação básica, mas esse ensino ainda não é de qualidade;

- Diminuir a taxa de evasão no ensino médio;

- aumentar a quantidade de bolsas de estudo oferecidas no Programa Universidade para Todos (Prouni);

- melhorar a logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade);

- mudar os sistemas de avaliação da qualidade da educação no Brasil, levando em consideração as diferenças regionais.

Roberto Salles, reitor da Universidade Federal Fluminense

- Aumentar o investimento na educação básica;

- exigir formação especializada para todos os professores;

- conseguir a aprovação do Plano Nacional de Educação 2012 (PNE) antes das eleições municipais;

- dar continuidade aos programas educacionais como: Reuni, Prouni, Pronatec e etc.

- acabar com o analfabetismo no Brasil;

Priscila Cruz, diretora executiva da Ong Todos Pela Educação

- Aumentar e melhorar os investimentos na educação, priorizando o ensino básico;

- concluir o processo de definição das matrizes do novo currículo nacional;

- aprimorar o regime de integração educacional entre a União, os estados e municípios;

- diminuir o índice de analfabetismo no Brasil;

- melhorar a formação dos professores para acompanhar a nova geração de jovens


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