quarta-feira, 18 de junho de 2014

Construindo as Competências na Escola



Autor: Eudimar Chaves de Souza
Data: 18/06/2014

RESUMO

A grande tarefa enquanto instituição de ensino nas escolas públicas, não é a de instruir, mas a de educar o nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico e afins, mas povoado de sentimentos, dores, incertezas e inquietações humanas. A escola não se pode limitar a educar pelo conhecimento, destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma. De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. O propósito deste trabalho é mostrar algumas considerações importantes na questão: Organização e planejamento nas instituições escolares, que venham favorecer e contribuir para o desenvolvimento intelectual, cognitivo e efetivo de seus alunos anos iniciais de 1° ao 5° ano do ensino fundamental, propondo estratégica pedagógica para o bom funcionamento de suas ações e, esclarecer do ponto de vista metodológico suas ações e, de como proceder nos processos de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Ensino fundamental dos anos iniciais. Organização e planejamento da ação pedagógica na rede pública Municipal de Manaus.


1-INTRODUÇÃO


A organização do trabalho científico deste (Artigo) está embasada nos princípios que norteiam a escola democrática, pública e gratuita. Estes princípios são:

1.1-IGUALDADE PARA TODOS;
1.2-QUALIDADE DO ENSINO;
1.3-GESTÃO DEMOCRÁTICA: Tanto para o gestor como também para o corpo docente.
1.4-LIBERDADE, de expressão e de acesso à escola, e da valorização do ensino fundamental, baseados na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (Constituição Federal 1988 apud LDB, Lei nº 9394, 1996).

Que tem como propósito uma educação de qualidade, voltada para nossas crianças, e ao mesmo tempo ter o cuidado na aplicação das práticas pedagógicas de nossos professores.

Em todo momento temos observado que o planeta terra está em fase de transformação e, que está mudando constantemente em todas as áreas do conhecimento humano, na paisagem e no meio da sociedade.

A educação brasileira não pode ficar de fora dessa mudança, mesmo por quer, ela não pode perder sua finalidade maior que é a integração do indivíduo no ambiente escolar, dentro do contexto social. De acordo com Feltrin:

Cabe a escola ter sensibilidade aguçada para lidar com os casos de alunos que apresentem problemas, os "diferentes". Se o castigo e a exclusão fossem a saída, teríamos as penitenciárias e as "Febens" como instituições modelos de educação. È no convívio que se lida com as diferenças. Castigo, suspensões e expulsão são o ultimo recurso, se entendermos que o aluno deve sentir-se bem na escola e permanecer nela (FELTRIN, Antonio Efro, 2007, p. 133, grifo nosso).

Faz-se necessária a contribuição de todos os atores no ambiente da educação, para que haja uma total contribuição na formação integral do estudante, sendo assim, criando condições para o seu pleno desenvolvimento cognitivo, social e democrático no ambiente escola.
2-PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

É e será construído com a certeza de que educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens. Educar a criança da infância à adolescência para que se torne sujeito de sua própria história e, não apenas objeto na sociedade capitalista/consumista é um dos desafios que a equipe de trabalho assume que em seu propósito, reconhece que sem a participação da família, o resultado positivo é quase impossível. Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família.

A escola é uma instituição que complementa a família e, juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola

Fazer com quer a direção da instituição escolar, juntamente com o corpo docente, venham proporcionar a melhor elaboração, planejamento e desenvolvimento dos procedimentos pedagógicos, bem como na organização dos mesmos. De acordo com Feltrin:

O conhecimento do aluno: essencial para que a escola tenha a possibilidade de estabelecer estratégias que visem aumentar a possibilidade de sucesso e não rotular e segregar. O professor é sempre a pedra fundamental nesse conhecimento, porque ele, melhor que ninguém, pode observar e avaliar (FELTRIN, Antonio Efro, 2007, p. 91).

O que se pretende na realidade é, que os alunos e professores e a própria comunidade, tenham melhor desempenho no processo educativo no ambiente escolar.

Se a escola conseguir seguir, os padrões pré-estabelecido pela LDB que é garantir aos alunos, o espaço necessário para o seu pleno desenvolvimento intelectual e afetivo dentro da realidade escolar.

Quanto menos a escola se organizar, mais distante fica da comunidade e da sociedade em geral, que é proporcionar uma educação de qualidade.

Desta forma fica bem claro e evidente que a escola tende oportunizar aos alunos, condições necessárias para a sua formação intelectual, cognitiva e afetiva como um ser pensante, preparando para atuar no mundo do trabalho e na sociedade, através da aprendizagem na escola, segundo Feltrin:

Além de outros aspectos, definições e considerações sobre a educação propriamente dita podem atentar para um sentido mais restrito, escolar, e dizer que a educação ser entendida como um processo de aprendizagem e de mudança, um processo pelo qual o aluno deve passar por meio do ensino e de quaisquer outras experiências a que ele fique exposto nos ambientes onde interage (FELTRIN, Antonio Afro, 2007, p. 90).

Sendo assim, fica o desafio com relação a nós professores que todos têm um forte compromisso com a formação continuada, tanto para professores, especialistas e doutores da rede pública e, das instituições privadas que atuam no ensino fundamental dos anos iniciais.

3-RELATO DAS OBSERVAÇÕES E CARACTERIZAÇÕES DA PRÁTICA GESTORA

O currículo escolar está constituído numa perspectiva de mundo, alicerçada em ideais de formação dos alunos para o conhecimento interdisciplinar e transversal de eixos propostos pelas instituições de ensino que regulamentam a educação, dos avanços da ciência e tecnologia, dos conhecimentos básicos de cada área de ensino e da atenção aos problemas emergentes tais como: A violência, política internacional, desestrutura familiar.

Com isso pretende ser um instrumento de emancipação social e como um desenho das práticas educativas escolares, onde se priorizam eixos, conteúdos e temas em detrimento da necessidade dos discentes, dos docentes e da comunidade. Constitui-se ainda como instrumento conflitante para debates sobre as mudanças no âmbito pedagógico escolar.

A gestão pedagógica também contempla como parte diversificada os seguintes temas, social contemporânea como é mostrado nos itens a seguir.


4-GESTÃO PEDAGÓGICA

5.1-SAÚDE E ORINTAÇÃO SEXUAL;
5.2.-MEIO AMBIENTE;
5.3-PLURALIDADE CULTURAL;
5.4-ORIENTAÇÃO PARA O TRÂNSITO
5.5-ÉTICA;
5.6-ORIENTAÇÃO PARA O TRABALHO E CONSUMO;
5.7-VALORIZAÇÃO DO IDOSO;
5.8-EDUCAÇÃO FÍSICA;
5.9-VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL;
5.10-COMBATE AO USO DE ENTORPECENTES/DROGAS;
5.11-FAUNA E FLORA AMAZÔNICA
5.12-NOVAS TECNOLOGIAS: As estratégias diferenciadas norteiam professor a ser o mediador no processo ensino-aprendizagem, respeitando as especificidades dos alunos.

Pretende com esta ação educativa, proporcionar aos seus alunos, o preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mercado do trabalho, através de projetos educativos.

É evidente que todos esses mecanismos da aprendizagem e o desenvolvimento da criança no ambiente escolar, dizem respeito também ao professor em suas práticas pedagógicas.

Afinal de contas, educar não é só ensinar é ter amor pelo que faz, onde se pretende formar um ser humano com capacidade de conviver e compreender as diversidades presentes no ambiente educacional, na comunidade e no mundo.

De acordo com o Ministério da Educação, através da Lei de Diretrizes Básica de Educação Nacional (LDB, 1996). Exigem que a Educação estejam presentes na vida das crianças, conforme cita o artigo:

TÍTULO I
Da Educação.
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Lei de Diretrizes e Base. Lei n° 9.394, 1996).
Desse modo Perrenoud afirma: Que, o profissional tem que estar preparado constantemente para poder agir eficazmente em determinado tipo de situação, para poder atender melhor a população em modo geral:

São múltiplos os significados da noção de competência. Eu a definirei aqui como sendo uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles. Para enfrentar uma situação da melhor maneira possível, deve-se, via de regra, pôr em ação e em sinergia vários recursos cognitivos complementares, entre os quais estão os conhecimentos. (PERRENOUD, P, 1999, p. 4).

5-PLANEJAMENTO - GESTÃO EDUCACIONAL

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade é uma preocupação de todas as pessoas.
Em nosso dia a dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam do planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas de ação, uma vez que já pertencem ao contexto da nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.       
               
Planejar, em sentido amplo, é um processo que visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja.

O planejamento como uma ação fundamental para o funcionamento da escola remete-nos a um processo de reflexão, tomada de decisão, previsão de necessidades e recursos disponíveis, para concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, e pelo seu caráter flexível em que estará sujeito à avaliação.

Qual a importância do ato de planejar?
Para evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação. Planejar e avaliar anda de mãos dadas.

Ao pensarmos em planejamento na área da educação há de se considerar os diferentes níveis de concepção, ou seja, do macro ao micro sistema, do amplo ao restrito.
Significa dizer que o planejamento da escola está subordinado ao Sistema Nacional de Educação aos planos.

Quanto ao planejamento curricular, deve-se considerar a realidade escolar, buscando contemplar expectativas dos alunos, dentro de uma perspectiva e realidade também dinâmica.

Planejamento curricular é um processo de tomada de decisão, portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares.

Planejamento de ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre professor e alunos, esse nível de planejamento trata do processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem.

Para O'Connor e Seymour (2000 apud EDWARD. T. Hall): As profissões bem como o relacionamento das pessoas fazem com que elas se tornem mais felizes.

[...] Para cada tipo de profissão e relacionamento, para o tempo, o espaço, o trabalho e o lazer. Existem pessoas bem-sucedidas e felizes, que têm empregos produtivos e gratificantes. Quais são as determinantes, os detalhes e os padrões que diferenciam a vida dessas pessoas daquelas que têm menos sorte? Precisamos encontrar uma maneira de diminuir o lado fortuito da vida e torná-la mais prazerosa. (O'CONNOR, Joseph: SEYMOUR, John, 2000, p. 3).

Com base na ideia do autor acima citado, o planejamento de ensino deve pautar-se prioritariamente na relação ensinante - aprendente, no sentido de que o professor, ao mesmo tempo em que ensina, aprende, havendo uma troca de saberes. E para que isso aconteça é imprescindível que as atividades sejam planejadas no sentido de fortalecer essa relação, o que torna o processo de ensino-aprendizagem eficaz.

Portanto, planejar é um ato que exige do educador direção de atitudes, seleção de conteúdos, definição de objetivos. Que possa envolver o coletivo pedagógico, as áreas de gestão e de coordenação e os professores de diferentes turmas e séries e, finalmente, o que diz respeito a cada sala de aula isoladamente.

Para isso faz-se necessário que o planejamento contemple em sua totalidade as particularidades dos discentes, e os grupos sociais nos quais estão inseridos. Nesse sentido, o coordenador pedagógico é uma figura de extrema importância na elaboração do planejamento, é ele o responsável em organizar a jornada pedagógica e assegurar que ela crie uma estrutura de formação continuada no ambiente escolar e que não seja apenas um evento isolado.
6-METODOLOGIA - PLANEJAMENTO

6.1-PLANEJAMENTO:
6.1.1-Aula expositiva;
6.1.2-Conversa informal (roda de conversa);
6.1.3-Contação de História;
6.1.4-Atividade de Coordenação viso motora;
6.1.5-Dinâmicas;
6.1.6-Desenhos Livres.

6.2-ATIVIDADES ESCRITAS
6.2.1-Arguições (Atividades Orais);
6.2.2-Desenhos Orientados;
6.2.3-Pesquisa;
6.2.4-Rótulos.

7-METODOLOGIA - ENSINO

Para o avanço da leitura e escrita, a escola desenvolve suas atividades por meio de projetos literários e a prática de sala de aula tem sido assunto do momento, pois o conceito de alfabetização se ampliou com a necessidade e surgimento do letramento, palavra nova e abrangente que define alfabetização como o ato de ler, escrever e interpretar.

Alfabetizar - letramento, considerando as características da população do bairro que é de maioria analfabeta e de famílias desestruturadas, faz se necessário praticas diversificada, para atender as peculiaridades e processo inclusivo de educação.

Tomando como ponto de partida esse pressuposto, a escola com o desenvolvimento de projetos ancorados na proposta curricular do município de Manaus fundamenta-se nas teorias sócio interacionistas e pretende nortear suas ações, suas práticas em sala de aula por meio de metodologias que abarquem as necessidades de nossos alunos respondendo aos objetivos exigidos por série.

Nessa condição verifica-se que o método sintético predominante na escola não responde de forma satisfatória aos objetivos dos projetos implantados e implementados e não corresponde ao significado mais amplo de letras, visto que os textos trabalhados valorizam os conhecimentos prévios do educando, sua construção enquanto sujeito ativo e reflexivo e direciona seus conhecimentos e estudos do todo para as partes.

Para essa ação dentro das expectativas e resultados esperados dos discentes, os contos, fábulas e textos diversos preconizam para a alfabetização o método analítico que prioriza e considera a atuação do aluno no processo histórico, significativo e transformador dentro de uma pedagogia interativa e dialógica numa perspectiva de mudança.                                      

Para os alunos de 1º ao 5º ano, temos considerado importante a interação professor aluno para avanços nos resultados, uma vez que, essa reciprocidade tem reforçado a dinamização das aulas e, os interesses dos discentes pelo conteúdo quando compreende protagonista na construção do conhecimento.

8-INCLUSÃO DIGITAL

Importante considerar a necessidade da inclusão digital, da alfabetização científica, ensino e pesquisa em museus de ciências e espaços não formais de educação. Evidente que enquanto estabelecimento de ensino público, nossas escolas ainda não desenvolve tais práticas, mas pretende acompanhar e promovê-las de modo planejado e em parceria com outras instituições.

Lei nº. 11.274/06. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32, e 87 da Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Neste sentido as escolas tende a se adequar às normas estabelecidas em lei, promovendo a inclusão social dos seus alunos, para poder chegar a um objetivo comum que é a inclusão digital, promovendo meios e condições favoráveis na integração dos indivíduos, na sua preparação de conhecimento na área de informática.   
                         
9-AVALIAÇÃO

O Conhecimento das necessidades atuais e futuras dos alunos nas escolas públicas Municipal de Manaus é o ponto de partida na busca da excelência do desempenho destas instituições de ensino. Assim, a gestão administrativa e pedagógica das escolas centraliza esforços para atingir as metas e objetivos traçados no Projeto Político Pedagógico da Escola.

Neste sentido, queremos conhecer cada vez mais a instituição, utilizando-nos de instrumentos de avaliação tais como: Questionários, pesquisas de satisfação, entrevistas abertas e fechadas, para saber se a mesma está se organizando adequadamente no sentido de atender às necessidades de desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes. Segundo Balbinot (20006 apud TEIXEIRA, 2000, p. 20, 21): O educador é, guarda e responsável pela educação.

A verdadeira doutrina é a que enxerga na criança o impulso e a tendência e, na experiência organizada da espécie, o termo e o alvo desta tendência. Por meio de experiência já adquirida da humanidade, deve o educador traçar o roteiro do desenvolvimento individual, dirigir o seu curso, corrigir os seus desvios, acelerar a sua marcha, assistir, enfim, em todos os passos, a obra da educação de que é guarda responsável. [...] O educador moderno não acredita que o pensamento e a ação se gerem no vácuo [...] (BALBINOT, Rodinei, 2006, p. 91).

O monitoramento permitirá a equipe escolar, avaliar os resultados do desenvolvimento do projeto, para sabermos se a instituição está prestando um bom serviço ao público a que esta se destina.

Utilizaremos instrumentos de avaliação, do tipo questionários de satisfação a ser aplicado com os servidores com as seguintes perguntas:
Como você se sente no ambiente de trabalho;
Insatisfeito - Satisfeito - Muito Satisfeito.

Para monitorá-los a melhoria do processo ensino aprendizagens, aplicarão o questionário com os critérios de eficácia do plano de desenvolvimento da escola, através dos pais e da comunidade.

A organização da escola requer a valorização das pessoas que nela trabalham e que dela dependem, por isso requer um relacionamento transparente, sadio mutuamente proveitoso reforçando as habilidades de todos, reforçando valores positivos, promovendo desenvolvimento, bem estar e satisfação da equipe escolar.

Assim como Juliana Naves Fenelon (2004 apud TARDIF, 2002, p. 49): Observa-se que, cada profissional de qualquer área de sua atuação, envolvido no atendimento as crianças e adolescentes precisam está bem preparado profissionalmente e emocionalmente para poder atendê-los melhor.

[...] esses saberes não se encontram sistematizados em doutrinas ou teorias. São saberes práticos (e não da prática: eles não se superpõem à prática para melhor conhecê-la, mas se integram a ela e dela são partes constituintes enquanto prática docente) e formam um conjunto de representações a partir das quais os professores interpretam, compreendem e orientam sua profissão e sua prática cotidiana em todas as suas dimensões. (FENELON, 2004, p.14).
Deste modo, o homem é capaz de transformar-se diante de uma práxis social, desde que o meio proporcione condições que possibilite tal transformação.

10-CONSIDERAÇÕES FINAIS

O PPP (Plano Político Pedagógico) e o currículo da escola são visto como o documento importante da instituição escolar e, que para isso, tem que ser bem planejado e organizado através do corpo docente, de modo atingir seus objetivos que é o aprimoramento e aplicações das questões: Administrativa, gestão escolar e coordenação pedagógica. O que se pretende dizer é que tanto o ppp e o currículo institucional são documentos sério, que para isso não tem que ser copia de outra escola, pois se baseia na vida escolar de seus alunos e da comunidade onde estão inseridos. Assim que cada indivíduo são diferentes uns dos outros, assim é o currículo de uma determinada escola, pois não são iguais, tem suas características particulares que venha ser diferente uma da outra.

Fala-se muito sobre o ato de planejar no ambiente escolar, que por sua vez faz parte da história do ser humano, tanto no convívio na comunidade como na sociedade de modo geral planejar requer tomada de decisão, compromisso com o currículo da escola e com o desempenho no desenvolvimento intelectual de seus alunos no ambiente escolar, desta forma planejar não é tão fácil, mas não impossível, requer habilidade, estratégia e desempenho da coordenação pedagógica e do corpo docente, exigem determinação de todas as partes envolvidas, para depois colocar em prática o que se pretende, pois o desejo de transformar sonhos em realidade é, e sempre foi uma preocupação de todas as pessoas envolvidas, na escola e na comunidade.

Hoje em dia o que se fala muito é sobre os cursos de Transversalidade (Transversal), a coordenação pedagógica juntamente com o corpo docente da escola, deveriam sentar e discutir estratégia de como elaborar um plano de curso transversal, visando o aprimoramento de conhecimento ampliado de seus alunos no ambiente escolar. Curso desta natureza facilitaria o desenvolvimento intelectual e cognitivo de seus alunos, proporcionando o entendimento de si mesmo e do mundo. Poderia ministrar cursos como: Saúde sexual, meio ambiente, orientações de transito e outros.

Acredita que o plano de aula de um professor não é igual de outro, pois o mesmo prepara suas aulas baseado através de observações de seus alunos dentro e fora da sala de aula, pois acredita que os mesmos trazem de casa ou da comunidade bagagem adquirida em seu convívio no meio onde vive, e que para isso, o professor tem que ser preparado de conformidade com o grau de intelectualidade de seus alunos, baseados no que eles trazem consigo para o ambiente escolar, observando suas particularidade e dificuldade que possuem, para assim preparar suas aulas. Desta forma o educador se enquadra como profissional moderno, que pretende ensinar aprendendo.

Muitas são as formas de explanar uma aula no ambiente escolar como:
Aula expositiva, que consiste em explorar variados conteúdos, visando maior aproximação de determinadas disciplinas e de diferentes maneiras, tendo uma visão globalizada.

Pesquisa em biblioteca seria outra maneira eficaz de aprimoramento de conhecimento e aproximação das literaturas clássicas de modo geral.

Na questão da inclusão Digital de seus alunos no ambiente escolar, é verificado e ao mesmo tempo notado, que nem todas as escolas na rede escolar municipal possuem estruturas de redes de computadores, quando tem é sucateados e de péssimas condições para seu manuseio, quanto mais computadores para seu uso. Cabe a Prefeitura e a Secretaria de Educação Municipal de Manaus, tomar decisões que venham (re) organizar essa situação que não é muito confortante.

A avaliação da institucional e de seus alunos é algo preocupante da escola, onde procura de maneira democrática, estabelecer critério de aprovação na busca da excelência do ensino escolar, desta forma se preocupam em traçar esforços para atingir objetivos desejados, de forma como o PPP (Plano Político Pedagógico) foi planejado e organizado.

 A organização da escola requer a valorização das pessoas que nela trabalham e que dela dependem, por isso requer um relacionamento transparente, sadio mutuamente proveitoso reforçando as habilidades de todos, reforçando valores positivos, promovendo desenvolvimento, bem estar e satisfação da equipe escolar, educando e comunidade.

Neste sentido a instituição de ensino utiliza-se de instrumento de ação como:
questionários, pesquisas de satisfação, entrevistas abertas e fechadas para saber se a mesma está se organizando adequadamente para atender às necessidades de desenvolvimento integral da criança e adolescente. Para tanto precisa dos pais e da comunidade, participando das reuniões e fazendo o acompanhamento dos seus filhos no convívio escolar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário