Claudia Ayres - imprensa@marista.org.br.
Pedagoga e coordenadora da educação infantil do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória, em São Paulo (SP), da Rede de Colégios do Grupo Marista.
Pedagoga e coordenadora da educação infantil do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória, em São Paulo (SP), da Rede de Colégios do Grupo Marista.
Habilidades não cognitivas, ou socioemocionais, não só podem como são
efetivamente desenvolvidas desde a educação infantil. A escola, como está
compreendida na pós-modernidade, vem mudando seu paradigma. O que se espera da
escola hoje é o acolhimento à diversidade, a construção da aprendizagem por meio
de múltiplas linguagens, a integração entre as pessoas, o olhar atento ao outro
na perspectiva da solidariedade, a troca de saberes, a cooperação.
Essa concepção de educação aliada à entrada cada vez mais precoce das crianças na escola em função das demandas sociais geradas para as famílias (necessidade de mais horas de trabalho, mudança no papel social da mulher) trouxeram para a escola a ampliação do currículo, um novo olhar. Hoje (implícita ou explicitamente), cabe à escola a formação integral do indivíduo. Sendo assim, as habilidades não cognitivas, ou socioemocionais, compõem os currículos escolares desde a educação infantil.
A primeira infância é um período de crescimento em que os canais de aprendizagem estão todos abertos. Por ser o primeiro espaço com o qual convivem fora do âmbito familiar, a escola é um ambiente privilegiado não só para as aprendizagens formais, como também para o desenvolvimento das habilidades não cognitivas. Da mesma maneira que os alunos são receptivos ao letramento por meio de múltiplas linguagens, também o são para aprender a ser solidário, respeitoso, a negociar interesses e vontades, a argumentar, a esperar, a ter autocontrole, a perseverar, a tornar-se autônomo, reflexivo, curioso, a resolver problemas.
As crianças são essencialmente plásticas e, na escola, têm a oportunidade de experenciar situações que, em algumas gerações anteriores, eram vivenciadas apenas por intermédio das relações familiares.
As habilidades não cognitivas são estimuladas e vão sendo construídas, pelas crianças, na relação que fazem entre os seus saberes e o objeto de conhecimento e nas relações interpessoais próprias do ambiente escolar. Passam, assim, a se refletirem no modo de agir e de ver o mundo.
A educação infantil que compreende a educação de maneira interacionista atua em favor do desenvolvimento das habilidades não cognitivas de maneira constante, já intrínseca ao planejamento e à maneira de compreender como se processa a construção do conhecimento, seja em qual esfera for. Não há mais a dicotomia na ação educativa. O aluno é percebido de maneira integral – física, intelectual, pessoal e social.
Por isso, a informação é o melhor instrumento e ela se apresenta em múltiplas oportunidades: desde a apresentação inicial que se faz às famílias sobre a filosofia da instituição, passando pelas reuniões com pais e pela partilha de textos que validam essa perspectiva educativa, até a socialização de produções das crianças por meio de exposições, tarefas, campanhas solidárias e a mudança de comportamento percebida nos filhos. Essas últimas, talvez, sejam as de maior relevância porque são o demonstrativo da evolução, do crescimento de cada um deles como seres humanos preocupados com os outros e com o mundo em que vivem.
Essa concepção de educação aliada à entrada cada vez mais precoce das crianças na escola em função das demandas sociais geradas para as famílias (necessidade de mais horas de trabalho, mudança no papel social da mulher) trouxeram para a escola a ampliação do currículo, um novo olhar. Hoje (implícita ou explicitamente), cabe à escola a formação integral do indivíduo. Sendo assim, as habilidades não cognitivas, ou socioemocionais, compõem os currículos escolares desde a educação infantil.
A primeira infância é um período de crescimento em que os canais de aprendizagem estão todos abertos. Por ser o primeiro espaço com o qual convivem fora do âmbito familiar, a escola é um ambiente privilegiado não só para as aprendizagens formais, como também para o desenvolvimento das habilidades não cognitivas. Da mesma maneira que os alunos são receptivos ao letramento por meio de múltiplas linguagens, também o são para aprender a ser solidário, respeitoso, a negociar interesses e vontades, a argumentar, a esperar, a ter autocontrole, a perseverar, a tornar-se autônomo, reflexivo, curioso, a resolver problemas.
As crianças são essencialmente plásticas e, na escola, têm a oportunidade de experenciar situações que, em algumas gerações anteriores, eram vivenciadas apenas por intermédio das relações familiares.
As habilidades não cognitivas são estimuladas e vão sendo construídas, pelas crianças, na relação que fazem entre os seus saberes e o objeto de conhecimento e nas relações interpessoais próprias do ambiente escolar. Passam, assim, a se refletirem no modo de agir e de ver o mundo.
A educação infantil que compreende a educação de maneira interacionista atua em favor do desenvolvimento das habilidades não cognitivas de maneira constante, já intrínseca ao planejamento e à maneira de compreender como se processa a construção do conhecimento, seja em qual esfera for. Não há mais a dicotomia na ação educativa. O aluno é percebido de maneira integral – física, intelectual, pessoal e social.
Por isso, a informação é o melhor instrumento e ela se apresenta em múltiplas oportunidades: desde a apresentação inicial que se faz às famílias sobre a filosofia da instituição, passando pelas reuniões com pais e pela partilha de textos que validam essa perspectiva educativa, até a socialização de produções das crianças por meio de exposições, tarefas, campanhas solidárias e a mudança de comportamento percebida nos filhos. Essas últimas, talvez, sejam as de maior relevância porque são o demonstrativo da evolução, do crescimento de cada um deles como seres humanos preocupados com os outros e com o mundo em que vivem.
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