sexta-feira, 15 de junho de 2012

Assuma o seu direito de escolha


Lair Ribeiro


Se você não cria o seu futuro, alguém vai criá-lo para você, e talvez de uma forma que você não goste. Por­tanto, é melhor que você o faça.

Para tanto, vamos partir do seguinte: o passado é co­nhe­cido, mas imutável; o futuro é desconhecido, mas mu­tável. Logo, a grande possibilidade que temos para criar o futuro que queremos ter é criando memórias do futuro, do mesmo modo que temos memórias do passado.

Entender isso não é tão difícil quanto parece. Basta aprender como o cérebro codifica expe­riên­cias e como codifica tempo. Ou seja, como o cé­re­bro sabe que ontem foi ontem, que hoje é hoje e que amanhã ainda não chegou.

Vamos falar de transcendência

Trans­cender é superar, é começar de novo. Não importa o que tenha acontecido na sua infância ou no seu passado, você sempre pode transcender. Como animais lingüísticos que somos, nós, se­res huma­nos, temos essa capacidade de transcender. Para isso, é preciso escolher.

Escolha

Você tem de saber escolher. Geralmente, as pessoas escolhem, não de acordo com aquilo que querem, mas com o que pensam que é possível.

Para ficar mais fácil pensar a respeito, veja este exemplo: Uma menina de 7 anos de idade pede uma boneca de presente de aniversário para o pai e, no dia do aniversário, ela ganha outro presente, mas não a boneca que pediu. Ela insiste e pede a mesma boneca de presente de Natal, mas chega o Natal e ela acaba ganhando outro presente... E essa situação se repete mais algumas vezes até que a menina conclui o seguinte: — Na vida, a gente não pede o que quer, mas o que é pos­sível.

Esqueça-se do que é possível e concentre-se naquilo que você realmente quer. E, para você saber o que realmente quer, você tem de fazer escolhas.

—Escolhas primárias

Se eu escolho tonificar meus músculos, essa é uma escolha primária.

— Escolhas secundárias

São as escolhas que se seguem a uma escolha primária. No caso do exemplo utilizado, a escolha de tonificar os músculos implica levantar mais cedo, ir à academia, fazer mus­cu­lação, alterar a alimentação, etc.

São as escolhas secundárias.

Quando eu faço uma escolha, na realidade estou fazendo várias outras escolhas.

— Escolhas fundamentais

Ser a força cria­dora da minha própria vida.

Essa escolha significa que tudo o que acontece de bom ou de ruim na sua vida, é responsabilidade sua. Preste bem atenção a essa palavra: responsabilidade = habilidade de resposta. Quanto maior a sua habilidade de resposta, mais poder você vai ter nesse mundo.

Ser sadio — física, mental, emocional e es­pi­ri­tualmente.

Se você escolhe ser sadio, você está escolhendo ter energia para fazer o que quer na vida. No momento em que você muda a sua mente e escolhe ser sadio, as doenças não con­seguem mais per­ma­necer num corpo sadio, vão embora.

Ser li­vre.

Isso significa que você é livre. O que os ou­tros pensam a seu respeito não é problema seu, é pro­ble­ma deles. Você não tem controle sobre o pensamento dos outros. Você não vai conseguir agradar a todo mundo. Nem Jesus Cristo con­seguiu!

Ser sincero comigo mesmo.

Toda vez que você diz sim querendo dizer não, morre um pedacinho de você.

Saber fazer boas escolhas é a primeira coisa que você precisa para criar o seu futuro. Quem define o seu destino é você. E não se preocupe em decifrar quem você é, pois os filósofos gastaram muitos neurônios tentando encontrar respostas para essa questão e não conseguiram. Dirija a sua vida, sem perder tempo tentando justificá-la. A vida é uma dá­diva, um presente, a que você retribui fazendo as coi­sas não por obrigação — mas por escolha.

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