quarta-feira, 17 de julho de 2013

Alunos encontram rãs em bebedouro da Federal do Piauí


 
Do UOL, em São Paulo
Uma página administrada por alunos da UFPI (Universidade Federal do Piauí) no Facebook publicou um vídeo e uma foto que mostram duas rãs em um bebedouro do CT (Centro de Tecnologia). As imagens foram divulgadas no último sábado (13) e causaram protestos nas redes sociais.
  
O caso teria ocorrido no campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, onde existem 54 bebedouros. O CT concentra departamentos ligados a cursos de engenharia e de arquitetura e urbanismo. A página "Segredos UFPI" não identificou o autor do vídeo.
A universidade afirma que não recebeu nenhuma reclamação sobre o fato.

De acordo com o DCE (Diretório Central dos Estudantes), essa não é a primeira vez que os alunos se surpreendem com os equipamentos. Há três anos, eles teriam encontrado girinos na água. "Não foi uma surpresa, mas é sempre ruim quando a gente percebe o descaso e a falta de higiene", diz Débora Cavalcante, 22, coordenadora de planejamento do DCE e acadêmica de direito.
A estudante ainda afirma que faltam bebedouros no campus e os que funcionam estão em péssimo estado de conservação. "Estou há cinco anos na universidade e nunca vi uma pessoa fazendo manutenção dos bebedouros", afirma. "Além disso, às vezes precisamos andar vários blocos para encontrar um lugar para beber água."
Débora diz que o DCE nunca enviou documentos para registrar as ocorrências, mas que os problemas citados já foram debatidos em várias reuniões com representantes da UFPI, que nada fizeram.

Universidade

Em nota, a UFPI disse que há manutenção periódica dos bebedouros do campus "para garantir a qualidade da água oferecida nos mesmos". A universidade ainda afirma que a caixa de filtragem é devidamente lacrada, sendo aberta apenas no momento da manutenção.
"No caso específico do bebedouro em questão, causou estranheza quanto à falta do lacre. Embora, no momento, não se possa apontar a causa de tal ausência, a Administração Superior compromete-se a investigar o fato e a reforçar a manutenção e a segurança dos lacres para evitar que o episódio se repita", diz.

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