Da Redação - Lidiane Barros
A nova temporada vai revelar a inovação do siriri e cururu, numa espécie de resposta automática à contemporaneidade. A arte dos movimentos marcados pela efervescência das cores do folclore local vai ressaltar a cultura mato-grossense.
Os dançarinos utilizam-se de grandes cones de tecido de 2 a 3 metros emoldurados por imagens do artista plástico Régis Gomes, que por meio de imagens estampadas em tecido, vão contar a história da formação de Cuiabá, com bandeirantes e índios e a miscigenação cultural.
De acordo com o diretor artístico e coreografo do grupo, Avinner Augusto, serão feitas quatro trocas de figurinos que vão realçar esse caráter “documentarista”. “A história contada pelo espetáculo será deste momento até o siriri de hoje. A arte ribeirinha da cerâmica e os personagens deste universo também vão compor o espetáculo”, explica ele.
Na apresentação que ocorre em pleno dia de Bulixo, 14 casais de dançarinos vão ser embalados ora por siriri – com mocho, ganzá e viola de cocho -, ora pelo rasqueado – com flauta, violão e percussão.
Além da apresentação em julho pelo Festival Internacional de Dança de Joinville, eles se articulam também, para a gravação de um DVD de siriri e ainda, de um documentário e lançamento do segundo disco. Enfim, o ano é de grandes oportunidades para o grupo composto em sua grande parcela, por jovens de vários bairros da Capital. “Em 2013 o Flor Ribeirinha comemora 20 anos. Oriundo do primeiro grupo de Cuiabá, o Nova Esperança, se mantém como um dos mais importantes representantes da cultura popular de Mato Grosso”.
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