quarta-feira, 28 de março de 2012

MT - Educadores trocam experiências para fortalecimento do Ciclo de Formação

Cerca de 110 coordenadores pedagógicos das Escolas Estaduais de Cuiabá e Volney Albano / Assessoria Seduc-MT


Várzea Grande participam nesta terça (27.03) e quarta-feira (28.03) do primeiro encontro, em 2012, de debates e estudos visando o fortalecimento do Ciclo de Formação Humana, no Estado. A atividade é realizada no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapro), na capital.

Na ocasião, os representantes das 54 unidades de ensino de Cuiabá e 38 da cidade vizinha, que ofertam o ensino fundamental, participam de palestras e discussões sobre estratégias de aperfeiçoamento e promoção dessa política educacional desenvolvida no Estado desde o ano 2000, e que atende 230 mil crianças e adolescentes entre 06 e 14 anos.

“Temos avançado muito desde a implantação dos Ciclos de Formação Humana em todas as Escolas do Estado. Porém, essa política educacional de Mato Grosso precisa ser fortalecida. Nesse sentido é necessário o diálogo constante, a discussão e troca de experiências com os educadores”, afirmou o coordenador do Ensino Fundamental da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Dalton Maurício Ricaldes.

O coordenador afirma que a política de Ciclos prioriza a formação humana e não o mero ensino de conteúdos. “Com essa prática educacional os educadores focam no processo de ensino aprendizagem. Por isso a reprovação dos estudantes que têm dificuldades de aprendizagem perde o sentido, porque esses alunos precisam de ajuda e acompanhamento e não punição, repetindo de ano”, afirmou.

Dentro dos Ciclos de Formação Humana, Danton Ricaldes explicou que os alunos estudam em espaços preparados de acordo com as idades e fases de desenvolvimento dos estudantes. “No 1º ciclo (06 a 08 anos) temos as crianças, no 2º (09 a 11) os pré-adolescentes e no 3º (12 a 14) os adolescentes. Os alunos possuem as mesmas idades dentro das salas de aula. Além disso, são alfabetizados e obtém conhecimentos de acordo com suas necessidades formativas. Os que possuem dificuldades recebem auxílio dos professores articuladores”, contou.

Formação

Para a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Pedro Gardes, em Várzea Grande, Edviges Maria de Moraes, a implantação dos ciclos aproximou professores e funcionários das escolas, dos alunos e de seus familiares. “Antes quando a Escola era por série, se o aluno não aprendia era reprovado. Hoje não, se há dificuldade o professor tem que ajudá-lo, se os problemas persistem encaminhamos para o apoio individual do professor articulador além de chamarmos a família para nos ajudar na superação das dificuldades”, contou.

Sobre o encontro, ela afirmou ser de “muita importância” pelo fato de os coordenadores pedagógicos serem os responsáveis pelo processo de acompanhamento da aprendizagem dos alunos. “Nesses encontros temos a oportunidade de trocar experiências sobre os exemplos positivos dos ciclos. O que da certo em outras escolas podemos implantar na nossa e vice-versa”, destacou.

Dalton Ricaldes informou ainda que dentro da política de fortalecimento dos ciclos, a Seduc já disponibilizou, este ano, a abertura de 40 salas de superação para atendimento exclusivo dos alunos que foram enturmados por idade e avançado duas ou mais fases. “Por exemplo, aqueles estudantes de 13 anos que estavam na 3ª fase do 2º ciclo e devido a idade foram para a 2ª fase do 3º ciclo, e estiverem com dificuldades de acompanhar os outros alunos de sua faixa etária, participarão de salas exclusivas de apoio pedagógico para superarem as deficiências”.



VOLNEY ALBANO
Assessoria/ Seduc-MT



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