segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Estado nomeia mais 433 novos professores da Educação Básica
Redação 24 Horas News
Mais 433 novos professores de Educação Básica foram nomeados para assumir seus cargos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do dia 10 de fevereiro, que circula nesta segunda-feira (13.06) na internet pelo endereço www.iomat.mt.gov.br.
Conforme a Lei Complementar de nº 50 de 1º de outubro de 1998, em seu artigo 15, o concursado terá 30 dias para tomar posse do cargo. O prazo somente poderá ser prorrogado por mais 30 dias, a requerimento do mesmo, “por motivo de força maior ou caso fortuito”, conforme consta no parágrafo primeiro do mesmo artigo.
Os nomeados devem ficar atentos às documentações e exames necessários e que deverão ser apresentados tanto na Perícia Médica como na Coordenadoria de Provimento da Secretaria de Estado de Administração (SAD).
Para serem atendidos tanto na Perícia Médica quanto na Coordenadoria de Provimento, os nomeados deverão agendar o atendimento. Para a Perícia Médica o agendamento é feito pelo Disque-Servidor (0800-647-3633).
Para agendamento na Coordenadoria de Provimento da SAD, os candidatos deverão entrar em contato com o setor por meio dos telefones (65) 3613-3682 ou 3613-3657.
Ao comparecer na Perícia Médica, o candidato nomeado deverá apresentar os exames médicos solicitados na Instrução Normativa nº 007 de 13 de Julho de 2010. Além dos exames necessários, a instrução normativa também traz a lista de documentos que deverão ser apresentados no momento da posse na Coordenadoria de Provimento.
As nomeações foram para os municípios de Acorizal, Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguaiana, Aripuanã, Barão de Melgaço, Barra do Bugre, Barra do Garças, Bom Jesus do Araguaia, Cáceres, Campinápolis, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Canarana, Carlinda, Chapada dos Guimarães, Cocalinho, Colniza, Confresa, Conquista D'Oeste, Cotriguaçu, Cuiabá, Diamantino, Dom Aquino, Gaucha do Norte, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itauba, Itiquira, Jaciara, Juara, Juína, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Mirassol D’Oeste, Nobres, Nortelândia, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Olímpia, Nova Xavantina, Novo Mundo, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Poconé, Pontal do Araguaia, Porto Alegre do Norte, Porto dos Gaúchos, Porto Estrela, Poxoréo, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, Rosário Oeste, Salto do Céu, Santa Carmem, Santa Terezinha, Santo Antonio do Leverger, São Félix do Araguaia, São Jose do Povo, São José do Rio Claro, São José do Xingu, São Pedro da Cipa, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tangará da Serra, Tapurah, Terra Nova do Norte, Várzea Grande, Vera e Vila Rica.
Mais 433 novos professores de Educação Básica foram nomeados para assumir seus cargos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do dia 10 de fevereiro, que circula nesta segunda-feira (13.06) na internet pelo endereço www.iomat.mt.gov.br.
Conforme a Lei Complementar de nº 50 de 1º de outubro de 1998, em seu artigo 15, o concursado terá 30 dias para tomar posse do cargo. O prazo somente poderá ser prorrogado por mais 30 dias, a requerimento do mesmo, “por motivo de força maior ou caso fortuito”, conforme consta no parágrafo primeiro do mesmo artigo.
Os nomeados devem ficar atentos às documentações e exames necessários e que deverão ser apresentados tanto na Perícia Médica como na Coordenadoria de Provimento da Secretaria de Estado de Administração (SAD).
Para serem atendidos tanto na Perícia Médica quanto na Coordenadoria de Provimento, os nomeados deverão agendar o atendimento. Para a Perícia Médica o agendamento é feito pelo Disque-Servidor (0800-647-3633).
Para agendamento na Coordenadoria de Provimento da SAD, os candidatos deverão entrar em contato com o setor por meio dos telefones (65) 3613-3682 ou 3613-3657.
Ao comparecer na Perícia Médica, o candidato nomeado deverá apresentar os exames médicos solicitados na Instrução Normativa nº 007 de 13 de Julho de 2010. Além dos exames necessários, a instrução normativa também traz a lista de documentos que deverão ser apresentados no momento da posse na Coordenadoria de Provimento.
As nomeações foram para os municípios de Acorizal, Água Boa, Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguaiana, Aripuanã, Barão de Melgaço, Barra do Bugre, Barra do Garças, Bom Jesus do Araguaia, Cáceres, Campinápolis, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Canarana, Carlinda, Chapada dos Guimarães, Cocalinho, Colniza, Confresa, Conquista D'Oeste, Cotriguaçu, Cuiabá, Diamantino, Dom Aquino, Gaucha do Norte, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itauba, Itiquira, Jaciara, Juara, Juína, Lambari D’Oeste, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Mirassol D’Oeste, Nobres, Nortelândia, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Olímpia, Nova Xavantina, Novo Mundo, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Poconé, Pontal do Araguaia, Porto Alegre do Norte, Porto dos Gaúchos, Porto Estrela, Poxoréo, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, Rosário Oeste, Salto do Céu, Santa Carmem, Santa Terezinha, Santo Antonio do Leverger, São Félix do Araguaia, São Jose do Povo, São José do Rio Claro, São José do Xingu, São Pedro da Cipa, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tangará da Serra, Tapurah, Terra Nova do Norte, Várzea Grande, Vera e Vila Rica.
Programa de Extensão do Departamento de História da UFMT no Museu de Arte Sacra inicia nesta sexta
Da Assessoria/Museu de Arte Sacra
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), através do Departamento de História-Campus de Cuiabá, e o Museu de Arte Sacra (MASMT) dão início nesta sexta-feira (10.02) ao Programa de Extensão “Organização e Disponibilização do Acervo do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso”. Este Programa de Extensão foi aprovado, no final do ano de 2011 em destaque entre os dez melhores projetos do Brasil pelo edital Proext 2011 – MEC/SESu.
O PROEXT é um instrumento que abrange programas e projetos de extensão universitária com ênfase na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, visando aprofundar ações políticas que venham fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito das Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior. O programa que inicia no MASMT tem como linha Temática a Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro e como proposta trabalhar com o Acervo do museu e a realização de ações que envolvam a ocupação do espaço museal e prevê a execução de quatro projetos que contemplam esses objetivos, a saber: Mapeamento e Registro Documental; Digitalização; Educação Patrimonial e Material Didático.
Todos os projetos que compõem o programa serão desenvolvidos no Museu de Arte Sacra, com o apoio de oito bolsistas de graduação do curso de História, coordenados pelos professores doutores Leandro Duarte Rust e Cândido Moreira Rodrigues, ambos do Departamento de História e auxiliados também pela coordenação do MASMT, professora especialista Viviene Lozi Rodrigues. Segundo Cândido Rodrigues, esse programa de extensão será de fundamental importância para os acadêmicos/estagiários que terão condições de aperfeiçoar o conhecimento, informação e a cultura na prática, além de ter contato com a comunidade, pois esse é um dos propósitos da universidade: gerar saberes e compartilhá-los com a sociedade.
Com esse programa o Departamento de História cumpre um dos seus papéis fundamentais, expressos no Ensino, Pesquisa e na Extensão Universitária, que é fazer do MASMT um espaço de extensão do processo pedagógico aos discentes do Curso de História. Uma das ações do Programa tem o foco na digitalização do acervo documental pertencente ao arcebispo de Cuiabá, dom Francisco de Aquino Corrêa, além, de fotografar o acervo sacro remanescente da antiga Catedral Bom Jesus de Cuiabá, cuja demolição iniciou-se em 14 de agosto de 1968, e da Igreja N. Sra. do Rosário e Capela de São Benedito. Segundo Viviene Lozi, após a digitalização de todo o acervo será criado um Sistema de Consulta online no qual ficará disponível a sociedade para pesquisa e difusão de conhecimento.
O professor Leandro salienta que a seleção dos alunos para participar do programa teve uma série de etapas com análises de currículos e entrevistas para chegar aos oito alunos e criar uma lista reserva com mais dez nomes. Ele acrescenta que ainda falta uma vaga para o curso de ciência da computação que também vai compor o time de extensionistas que fará a compilação e sistematização das informações coletadas na digitalização do acervo.
Desde 2010 já vem sendo desenvolvida atividades de educação patrimonial no MASMT através de convênio firmado com a UFMT e que já passaram pelo museu mais de dez estagiários do curso de História, segundo Cândido Rodrigues, que ocupa a chefia do Departamento neste momento.
Agora, com este programa de extensão, a partir da ação de educação patrimonial ampliada, os estagiários desenvolverão visitas monitoradas, palestras e oficinas que abordem a prática diária da Educação Patrimonial, difusão do conceito e como aplicá-lo no ambiente de trabalho (sala de aula ou pesquisa) e no cotidiano, complementa o professor Leandro. Os alunos na fase de preparação das atividades de educação patrimonial desenvolverão um projeto para o MASMT com um determinado tema que deve ser interligado aos fazeres do museu, sendo: receptivo, visitas guiadas, palestras, workshops, oficinas, entre outros, acrescenta a professora Viviene.
Essas atividades terão como público-alvo professores e alunos de escolas públicas e privadas da capital. Ao término do projeto, será feita uma publicação com o intuito de gerar material educativo que tem o objetivo divulgar os resultados obtidos, conhecimento e os métodos de pesquisa. Para finalizar, Viviene explica que o programa possibilita o intercâmbio entre a vivência acadêmica e o museu, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de educação por meio do contato direto dos estudantes com as realidades concretas e da troca de saberes acadêmicos e práticos.
DH - O Departamento de História da UFMT promove regularmente projetos e programas de extensão, cujo objetivo primordial é oferecer aos docentes, discentes e à comunidade em geral a oportunidade de entrarem em contato com os debates e reflexões sobre a pesquisa e o ensino em História, bem como com publicações desta área de conhecimento e áreas afins. O departamento oferece cursos de graduação nos períodos matutino e noturno, um curso de Segunda Licenciatura em História-PARFOR, por meio de convênio com a CAPES/SEDUC/UNDIME. Oferta ainda cursos de pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado.
O departamento conta com um corpo docente com cerca de 90% de doutores titulados nas mais relevantes instituições de Ensino do Brasil e Exterior. A produção científica dos docentes e discentes do curso de História tem sido apresentada em eventos promovidos por Instituições nacionais e estrangeiras e, em parte, é realizada nos Laboratórios, nos Núcleos e Grupos de Pesquisa, e também em projetos ou programas de extensão nos quais o Curso de História está envolvido, seja na graduação ou pós-graduação.
MASMT - O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso foi fundado em 10 de março de 1980 dentro do Seminário N. Sra. da Conceição. Lá foram reunidas diversas peças do período setecentista, remanescentes da Antiga Catedral do Senhor Bom Jesus e da Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
O acervo do MASMT possui 4.486 peças que retratam diversos ciclos históricos da diversidade cultural religiosa do estado. O acervo é constituído por 146 peças de madeira, 22 em gesso e porcelana, 66 em metal, 14 em cerâmica e argila, 11 pinturas e retratos, 3.808 documentais, 173 objetos cerimoniais e 10 construtivos. É composto de imagens, crucifixos, tocheiros, oratórios, castiçais, datados dos séculos XVII, XVIII e XIX e quatro altares, sendo estes: dois altares D. João V aproximadamente do ano de 1730, um altar Rococó, aproximadamente do ano de 1760, um altar Neoclássico do início do século IX remanescentes da Igreja Matriz “Senhor Bom Jesus de Cuiabá” demolida em 14 de agosto de 1.968.
Além de mobiliário, vestuário, fotografias, produções literárias, poéticas, cartas, blocos de anotações e pertences pessoais de Dom Francisco de Aquino Correa “Dom Aquino”, Bispo que atingiu o episcopado com 29 anos de idade, o mais jovem do mundo, além de ter sido o primeiro mato-grossense a entrar para a Academia Brasileira de Letras, também foi presidente do Estado de Mato Grosso, fundador da Academia Mato-Grossense de Letras e do Instituto Histórico Geográfico de Mato Grosso. Criador do brasão e do hino de Mato Grosso. Residiu no prédio do Seminário da Conceição que abriga o museu de 1922 a 1956.
O que:
Programa: Organização e Disponibilização do Acervo do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso.
Onde?
Museu de Arte Sacra de Mato Grosso e Departamento de história da UFMT
Período de realização: 12 meses
Informações:
Museu 3028-6285 / 6286 ou UFMT 3615-8480/8496.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), através do Departamento de História-Campus de Cuiabá, e o Museu de Arte Sacra (MASMT) dão início nesta sexta-feira (10.02) ao Programa de Extensão “Organização e Disponibilização do Acervo do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso”. Este Programa de Extensão foi aprovado, no final do ano de 2011 em destaque entre os dez melhores projetos do Brasil pelo edital Proext 2011 – MEC/SESu.
O PROEXT é um instrumento que abrange programas e projetos de extensão universitária com ênfase na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, visando aprofundar ações políticas que venham fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito das Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior. O programa que inicia no MASMT tem como linha Temática a Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro e como proposta trabalhar com o Acervo do museu e a realização de ações que envolvam a ocupação do espaço museal e prevê a execução de quatro projetos que contemplam esses objetivos, a saber: Mapeamento e Registro Documental; Digitalização; Educação Patrimonial e Material Didático.
Todos os projetos que compõem o programa serão desenvolvidos no Museu de Arte Sacra, com o apoio de oito bolsistas de graduação do curso de História, coordenados pelos professores doutores Leandro Duarte Rust e Cândido Moreira Rodrigues, ambos do Departamento de História e auxiliados também pela coordenação do MASMT, professora especialista Viviene Lozi Rodrigues. Segundo Cândido Rodrigues, esse programa de extensão será de fundamental importância para os acadêmicos/estagiários que terão condições de aperfeiçoar o conhecimento, informação e a cultura na prática, além de ter contato com a comunidade, pois esse é um dos propósitos da universidade: gerar saberes e compartilhá-los com a sociedade.
Com esse programa o Departamento de História cumpre um dos seus papéis fundamentais, expressos no Ensino, Pesquisa e na Extensão Universitária, que é fazer do MASMT um espaço de extensão do processo pedagógico aos discentes do Curso de História. Uma das ações do Programa tem o foco na digitalização do acervo documental pertencente ao arcebispo de Cuiabá, dom Francisco de Aquino Corrêa, além, de fotografar o acervo sacro remanescente da antiga Catedral Bom Jesus de Cuiabá, cuja demolição iniciou-se em 14 de agosto de 1968, e da Igreja N. Sra. do Rosário e Capela de São Benedito. Segundo Viviene Lozi, após a digitalização de todo o acervo será criado um Sistema de Consulta online no qual ficará disponível a sociedade para pesquisa e difusão de conhecimento.
O professor Leandro salienta que a seleção dos alunos para participar do programa teve uma série de etapas com análises de currículos e entrevistas para chegar aos oito alunos e criar uma lista reserva com mais dez nomes. Ele acrescenta que ainda falta uma vaga para o curso de ciência da computação que também vai compor o time de extensionistas que fará a compilação e sistematização das informações coletadas na digitalização do acervo.
Desde 2010 já vem sendo desenvolvida atividades de educação patrimonial no MASMT através de convênio firmado com a UFMT e que já passaram pelo museu mais de dez estagiários do curso de História, segundo Cândido Rodrigues, que ocupa a chefia do Departamento neste momento.
Agora, com este programa de extensão, a partir da ação de educação patrimonial ampliada, os estagiários desenvolverão visitas monitoradas, palestras e oficinas que abordem a prática diária da Educação Patrimonial, difusão do conceito e como aplicá-lo no ambiente de trabalho (sala de aula ou pesquisa) e no cotidiano, complementa o professor Leandro. Os alunos na fase de preparação das atividades de educação patrimonial desenvolverão um projeto para o MASMT com um determinado tema que deve ser interligado aos fazeres do museu, sendo: receptivo, visitas guiadas, palestras, workshops, oficinas, entre outros, acrescenta a professora Viviene.
Essas atividades terão como público-alvo professores e alunos de escolas públicas e privadas da capital. Ao término do projeto, será feita uma publicação com o intuito de gerar material educativo que tem o objetivo divulgar os resultados obtidos, conhecimento e os métodos de pesquisa. Para finalizar, Viviene explica que o programa possibilita o intercâmbio entre a vivência acadêmica e o museu, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de educação por meio do contato direto dos estudantes com as realidades concretas e da troca de saberes acadêmicos e práticos.
DH - O Departamento de História da UFMT promove regularmente projetos e programas de extensão, cujo objetivo primordial é oferecer aos docentes, discentes e à comunidade em geral a oportunidade de entrarem em contato com os debates e reflexões sobre a pesquisa e o ensino em História, bem como com publicações desta área de conhecimento e áreas afins. O departamento oferece cursos de graduação nos períodos matutino e noturno, um curso de Segunda Licenciatura em História-PARFOR, por meio de convênio com a CAPES/SEDUC/UNDIME. Oferta ainda cursos de pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado.
O departamento conta com um corpo docente com cerca de 90% de doutores titulados nas mais relevantes instituições de Ensino do Brasil e Exterior. A produção científica dos docentes e discentes do curso de História tem sido apresentada em eventos promovidos por Instituições nacionais e estrangeiras e, em parte, é realizada nos Laboratórios, nos Núcleos e Grupos de Pesquisa, e também em projetos ou programas de extensão nos quais o Curso de História está envolvido, seja na graduação ou pós-graduação.
MASMT - O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso foi fundado em 10 de março de 1980 dentro do Seminário N. Sra. da Conceição. Lá foram reunidas diversas peças do período setecentista, remanescentes da Antiga Catedral do Senhor Bom Jesus e da Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
O acervo do MASMT possui 4.486 peças que retratam diversos ciclos históricos da diversidade cultural religiosa do estado. O acervo é constituído por 146 peças de madeira, 22 em gesso e porcelana, 66 em metal, 14 em cerâmica e argila, 11 pinturas e retratos, 3.808 documentais, 173 objetos cerimoniais e 10 construtivos. É composto de imagens, crucifixos, tocheiros, oratórios, castiçais, datados dos séculos XVII, XVIII e XIX e quatro altares, sendo estes: dois altares D. João V aproximadamente do ano de 1730, um altar Rococó, aproximadamente do ano de 1760, um altar Neoclássico do início do século IX remanescentes da Igreja Matriz “Senhor Bom Jesus de Cuiabá” demolida em 14 de agosto de 1.968.
Além de mobiliário, vestuário, fotografias, produções literárias, poéticas, cartas, blocos de anotações e pertences pessoais de Dom Francisco de Aquino Correa “Dom Aquino”, Bispo que atingiu o episcopado com 29 anos de idade, o mais jovem do mundo, além de ter sido o primeiro mato-grossense a entrar para a Academia Brasileira de Letras, também foi presidente do Estado de Mato Grosso, fundador da Academia Mato-Grossense de Letras e do Instituto Histórico Geográfico de Mato Grosso. Criador do brasão e do hino de Mato Grosso. Residiu no prédio do Seminário da Conceição que abriga o museu de 1922 a 1956.
O que:
Programa: Organização e Disponibilização do Acervo do Museu de Arte Sacra de Mato Grosso.
Onde?
Museu de Arte Sacra de Mato Grosso e Departamento de história da UFMT
Período de realização: 12 meses
Informações:
Museu 3028-6285 / 6286 ou UFMT 3615-8480/8496.
Pesquisa mostra que criança 'vale pelo local onde ela nasce'
Terra
Durante a apresentação do Perfil dos Gastos Educacionais nos Municípios Brasileiros pela União dos dirigentes Municipais de Educação, a presidente da entidade, Cleuza Rodrigues Repulho, afirmou que a educação tem evoluído de forma mais perceptível nos locais que concentram riqueza e arrecadação de impostos. Para ela, as oportunidades não são iguais para todos e que infelizmente a criança acaba "valendo pelo local onde ela nasce".
"Onde a gente consegue concentrar riqueza e arrecadação de impostos tem feito diferença para educação. Em alguns lugares precisa ser maior, organizado e mais transparente", disse. Isso se explica em parte porque nessas cidades os municípios mais ricos conseguem investir além do que é repassado pela União, o que não acontece nos mais pobres.
A pesquisa confirmou a existência de forte desigualdade entre as regiões. O valor médio encontrado em creches no Nordeste representa apenas 36,5% da média nacional. Por outro lado, o valor encontrado no Sudeste é 4,4 vezes maior do que o praticado no Nordeste e 1,6 maior do que a média nacional. Mesmo no ensino fundamental, a diferença entre Sudeste e Nordeste é de quase duas vezes (1,91). Os dados são referentes ao ano de 2009.
Segundo ela, a expectativa é que no próximos anos o País garanta qualidade de ensino para todos. "É importante que os gestores da educação sejam os gestores dos recursos. E que as prefeituras dêem a prioridade para onde precisa", diz.
Segundo ela, a maioria dos municípios dependem do dinheiro federal - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e salário educação - para garantir o funcionamento das escolas. "Mas o Fundeb está longe de atender de maneira suficiente a todos", afirma.
A pesquisa teve a duração de oito meses e teve abrangência de mil municípios, selecionados por sorteio, de agosto de 2010 a fevereiro de 2011, com base nos dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram o montante gasto em manutenção e desenvolvimento do ensino em municípios, o valor investido por aluno na rede municipal, discriminado em creche, pré-escola, séries iniciais e séries finais do ensino fundamental e educação de jovens e adultos, as diferenças regionais existentes entre os municípios, e compararam o gasto real municipal com os projetados pelo Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI).
Durante a apresentação do Perfil dos Gastos Educacionais nos Municípios Brasileiros pela União dos dirigentes Municipais de Educação, a presidente da entidade, Cleuza Rodrigues Repulho, afirmou que a educação tem evoluído de forma mais perceptível nos locais que concentram riqueza e arrecadação de impostos. Para ela, as oportunidades não são iguais para todos e que infelizmente a criança acaba "valendo pelo local onde ela nasce".
"Onde a gente consegue concentrar riqueza e arrecadação de impostos tem feito diferença para educação. Em alguns lugares precisa ser maior, organizado e mais transparente", disse. Isso se explica em parte porque nessas cidades os municípios mais ricos conseguem investir além do que é repassado pela União, o que não acontece nos mais pobres.
A pesquisa confirmou a existência de forte desigualdade entre as regiões. O valor médio encontrado em creches no Nordeste representa apenas 36,5% da média nacional. Por outro lado, o valor encontrado no Sudeste é 4,4 vezes maior do que o praticado no Nordeste e 1,6 maior do que a média nacional. Mesmo no ensino fundamental, a diferença entre Sudeste e Nordeste é de quase duas vezes (1,91). Os dados são referentes ao ano de 2009.
Segundo ela, a expectativa é que no próximos anos o País garanta qualidade de ensino para todos. "É importante que os gestores da educação sejam os gestores dos recursos. E que as prefeituras dêem a prioridade para onde precisa", diz.
Segundo ela, a maioria dos municípios dependem do dinheiro federal - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e salário educação - para garantir o funcionamento das escolas. "Mas o Fundeb está longe de atender de maneira suficiente a todos", afirma.
A pesquisa teve a duração de oito meses e teve abrangência de mil municípios, selecionados por sorteio, de agosto de 2010 a fevereiro de 2011, com base nos dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram o montante gasto em manutenção e desenvolvimento do ensino em municípios, o valor investido por aluno na rede municipal, discriminado em creche, pré-escola, séries iniciais e séries finais do ensino fundamental e educação de jovens e adultos, as diferenças regionais existentes entre os municípios, e compararam o gasto real municipal com os projetados pelo Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI).
domingo, 12 de fevereiro de 2012
”Entrevista:“Os professores não aprendem a dar aula Claudio de Moura Castro
fonte oxdaeducacao
Claudio de Moura Castro, ECONOMISTA
Respeitado como um dos principais pensadores da educação no Brasil, o economista Claudio de Moura Castro acredita que o ensino brasileiro padece de um ciclo vicioso: como a maior parte da sociedade brasileira é educada precariamente, se conforma com a baixa qualidade das escolas. E um dos fatores para a manutenção desse quadro, segundo o pesquisador e colunista da revista Veja, é o processo atual de formação dos professores. Confira a entrevista concedida na sexta-feira, por telefone, desde seu escritório em Belo Horizonte:
Zero Hora – Por que a educação brasileira não avança como desejado?
Claudio de Moura Castro – Porque começa mal. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostra que menos da metade dos alunos chega à 4ª série funcionalmente alfabetizada. O problema, então, começa já no primeiro ano do Ensino Fundamental. Não adianta consertar o que vem depois. A grande reforma universitária no país seria reformar a 1ª série.
ZH – O que não funciona?
Moura Castro – Uma pesquisa publicada pela revista Veja mostra 80% de satisfação de pais, alunos e professores com a escola no Brasil. E, politicamente, tudo o que você precisa fazer para melhorar a educação é maldade: o aluno tem de se dedicar mais, a prova tem de ser mais difícil, o professor tem de trabalhar mais, tem de corrigir mais, o diretor tem de ser sargentão. Tudo isso tem custo. Por que o secretário de educação ou o diretor de escola vai queimar o capital político dele, se o próprio público não vê a educação como um problema?
ZH – Mas não há uma parcela importante da população que vê?
Moura Castro – Só os educados sabem que a educação não é boa. Como são muito poucos, acabam não contando. Fica difícil fazer algo que envolve custo se pouca gente acha que precisa. Essas pessoas acham que está bom porque a situação física na escola hoje é melhor, tem computador. Só que a sala de aula continua uma porcaria.
ZH – Por quê?
Moura Castro – Os professores, com honrosas exceções, são mal recrutados. Sentem-se desprezados, mal pagos, maltratados. Os alunos que entram para fazer pedagogia são os mais fracos. Olha os vestibulares, a pedagogia está na rabeira. Os professores não aprendem direito o conteúdo e não aprendem a dar aula durante o curso.
ZH – Aprendem o quê?
Moura Castro – Grandes teorias, Vygotsky, Piaget, que foi um cara que nunca falou de educação. Falou da psicogênese do conhecimento. O que interessa é como deve ensinar verbo irregular, como deve formular uma prova, como fazer um plano de aula. Os mais antigos dizem que antes aprendiam a dar aula. Hoje tem uma barreira, tem uma gosma ideológica fortíssima, uma grande resistência à mudança e uma recusa em ensinar aos professores aquilo que eles devem ensinar. Hoje não pode haver acusação pior do que chamar um professor de conteudista, de ter currículo a ensinar. Aí tem outro problema grave do professor, a resistência a uso de materiais estruturados.
ZH – O que são?
Moura Castro – São obras que entram no detalhe de como conduzir os assuntos de aula, passo a passo. É que há uma convicção de que esse tipo de material não pode, o professor é que tem de inventar a aula. E a minha estimativa é de que entre 2% e 3% dos professores têm competência para inventar aula. E, mesmo se tiverem, não têm tempo para isso.
ZH – Que saída o senhor vê para isso?
Moura Castro – Sou moderadamente otimista. A coisa mais importante que aconteceu nos últimos anos foi o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que existe escola por escola, município por município. E os diretores todos sabem o Ideb da sua escola. Eu fui na pior escola da pior periferia de Belo Horizonte, e a diretora lá sabia qual era o Ideb dela. Então, hoje você tem uma medida, uma espécie de GPS da educação.
ZH – Falta usar esses dados?
Moura Castro – Falta os pais aprenderem a apertar mais a escola: “Como é, esse Ideb de vocês não vai avançar?”. Os dados estão referenciados para permitir a comparação com outros países, então dizem quantos pontos tem de fazer para chegar a um nível de primeiro mundo.
ZH – Hoje há um pacto de mediocridade?
Moura Castro – É, é um pacto de mediocridade. Na verdade, nem é isso, porque acham que está bom.
Claudio de Moura Castro, ECONOMISTA
Respeitado como um dos principais pensadores da educação no Brasil, o economista Claudio de Moura Castro acredita que o ensino brasileiro padece de um ciclo vicioso: como a maior parte da sociedade brasileira é educada precariamente, se conforma com a baixa qualidade das escolas. E um dos fatores para a manutenção desse quadro, segundo o pesquisador e colunista da revista Veja, é o processo atual de formação dos professores. Confira a entrevista concedida na sexta-feira, por telefone, desde seu escritório em Belo Horizonte:
Zero Hora – Por que a educação brasileira não avança como desejado?
Claudio de Moura Castro – Porque começa mal. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostra que menos da metade dos alunos chega à 4ª série funcionalmente alfabetizada. O problema, então, começa já no primeiro ano do Ensino Fundamental. Não adianta consertar o que vem depois. A grande reforma universitária no país seria reformar a 1ª série.
ZH – O que não funciona?
Moura Castro – Uma pesquisa publicada pela revista Veja mostra 80% de satisfação de pais, alunos e professores com a escola no Brasil. E, politicamente, tudo o que você precisa fazer para melhorar a educação é maldade: o aluno tem de se dedicar mais, a prova tem de ser mais difícil, o professor tem de trabalhar mais, tem de corrigir mais, o diretor tem de ser sargentão. Tudo isso tem custo. Por que o secretário de educação ou o diretor de escola vai queimar o capital político dele, se o próprio público não vê a educação como um problema?
ZH – Mas não há uma parcela importante da população que vê?
Moura Castro – Só os educados sabem que a educação não é boa. Como são muito poucos, acabam não contando. Fica difícil fazer algo que envolve custo se pouca gente acha que precisa. Essas pessoas acham que está bom porque a situação física na escola hoje é melhor, tem computador. Só que a sala de aula continua uma porcaria.
ZH – Por quê?
Moura Castro – Os professores, com honrosas exceções, são mal recrutados. Sentem-se desprezados, mal pagos, maltratados. Os alunos que entram para fazer pedagogia são os mais fracos. Olha os vestibulares, a pedagogia está na rabeira. Os professores não aprendem direito o conteúdo e não aprendem a dar aula durante o curso.
ZH – Aprendem o quê?
Moura Castro – Grandes teorias, Vygotsky, Piaget, que foi um cara que nunca falou de educação. Falou da psicogênese do conhecimento. O que interessa é como deve ensinar verbo irregular, como deve formular uma prova, como fazer um plano de aula. Os mais antigos dizem que antes aprendiam a dar aula. Hoje tem uma barreira, tem uma gosma ideológica fortíssima, uma grande resistência à mudança e uma recusa em ensinar aos professores aquilo que eles devem ensinar. Hoje não pode haver acusação pior do que chamar um professor de conteudista, de ter currículo a ensinar. Aí tem outro problema grave do professor, a resistência a uso de materiais estruturados.
ZH – O que são?
Moura Castro – São obras que entram no detalhe de como conduzir os assuntos de aula, passo a passo. É que há uma convicção de que esse tipo de material não pode, o professor é que tem de inventar a aula. E a minha estimativa é de que entre 2% e 3% dos professores têm competência para inventar aula. E, mesmo se tiverem, não têm tempo para isso.
ZH – Que saída o senhor vê para isso?
Moura Castro – Sou moderadamente otimista. A coisa mais importante que aconteceu nos últimos anos foi o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que existe escola por escola, município por município. E os diretores todos sabem o Ideb da sua escola. Eu fui na pior escola da pior periferia de Belo Horizonte, e a diretora lá sabia qual era o Ideb dela. Então, hoje você tem uma medida, uma espécie de GPS da educação.
ZH – Falta usar esses dados?
Moura Castro – Falta os pais aprenderem a apertar mais a escola: “Como é, esse Ideb de vocês não vai avançar?”. Os dados estão referenciados para permitir a comparação com outros países, então dizem quantos pontos tem de fazer para chegar a um nível de primeiro mundo.
ZH – Hoje há um pacto de mediocridade?
Moura Castro – É, é um pacto de mediocridade. Na verdade, nem é isso, porque acham que está bom.
Amizade Interior
Autor: Enildes Corrêa
Cada choque que temos nas nossas relações oferece uma oportunidade ímpar para olharmos para nós mesmos e investigarmos as raízes internas do mal-entendido externo. A desarmonia nos nossos relacionamentos pode estar refletindo uma parte nossa que não aceitamos e que está em desequilíbrio.
Ao invés de esperar e cobrar mudanças de comportamento da parte dos outros, seria bem mais inteligente e edificante se o ser humano colocasse essa energia a seu serviço, direcionando-a para dentro de si, à procura de se observar e se conhecer melhor. Conflitos intensos e perturbadores surgem quando um quer mudar o outro, sem antes olhar e investigar o próprio comportamento.
Temos que admitir que mal-entendidos podem ocorrer quando as pessoas têm um convívio mais estreito, principalmente, se levarmos em conta que a maioria das pessoas anda em descompasso consigo mesma e, consequentemente, com os outros. Além disso, precisamos entender que cada indivíduo tem sua natureza própria e única. Ninguém é igual, não somos cópias uns dos outros.
Num único dia, frequentemente, passamos por humores diferentes de acordo com os acontecimentos e as situações vivenciadas. E mais, não temos o poder de mudar o outro, seja este quem for: o filho, o cônjuge, o chefe, o pai, a mãe, o amigo etc. No máximo, podemos mudar a nós mesmos. E ainda assim, não mudamos a nossa natureza, mas apenas o nosso entendimento, o que possibilita transformar o nosso olhar e o nosso modo de agir. A natureza de cada expressão é dada pela Vida com um determinado propósito, que nós não sabemos qual é, mas nos cabe compreender e respeitar a unicidade de todo indivíduo. E o primeiro passo nessa direção é dentro de nós mesmos.
Se estivermos mais familiarizados e em paz conosco, a convivência familiar e social terá chances de ser mais harmônica, de fato, saudável e fraterna, uma vez que não projetaremos lá fora a nossa briga e confusão internas. Se a nossa visão está clara, torna-se mais fácil distinguir o que é conteúdo nosso e o que é do outro. Assim, tampouco vamos nos prestar a sermos depósitos do lixo emocional das pessoas com quem convivemos. Podemos escolher deixar o lixo que não nos pertence fora da nossa casa, sem que nos cause transtornos e distúrbios mais sérios, em nível físico, mental ou espiritual.
É bom ressaltar que, mesmo que o mundo lá fora nos rejeite, temos sempre a sagrada opção de nos aceitar e nos acolher com amor e confiança. E esse ombro amigo que oferecemos a nós mesmos opera verdadeiros milagres! Nessa guinada para dentro do espaço interior, guiados por um sentimento profundo de autoaceitação de qualquer face nossa, observando-nos silenciosamente, sem julgamentos, muitos condicionamentos, reações e amarras se dissolvem. Nesse simples passo, mudanças significativas acontecem naturalmente, sem esforço.
O combustível para qualquer transformação pessoal é a compreensão e o amor. Relacionarmo-nos de forma harmônica conosco e com as pessoas é uma arte que exige um exercício constante de boa vontade, entendimento e amizade, a curto, médio e longo prazo. Nem sempre é fácil, mas é possível, se não impusermos a nós e aos outros cobranças absurdas e mudanças bruscas e imediatas. As mudanças consistentes não acontecem da noite para o dia, nem pela imposição de quem quer que seja.
Que todos nós sejamos vitoriosos na conquista desta fortuna para as nossas vidas: a capacidade de sermos amigos sinceros de nós mesmos, amigos incondicionais, seja nos momentos de alegria ou tristeza, saúde ou doença, sucesso ou fracasso. Só então, saberemos o que é amizade de verdade, como também, o sentimento de unidade que nos irmana e nos liga a tudo e a todos no Universo.
Que possamos conviver conosco e com os outros com menos julgamentos, preconceitos, intolerância e mais afeto, respeito, paciência, compreensão e, sobretudo, muita compaixão pelos limites de cada um, pelas falhas que temos dificuldades em aceitar (dentro e fora). Isso é um pacto de paz, amizade e tolerância conosco e com as pessoas com quem a Existência nos faz conviver, seja por um momento, por um dia ou pela vida inteira.
Enildes Corrêa é administradora e terapeuta corporal Ayurveda. Prof. de Yoga. Ministra seminários vivenciais a organizações governamentais e privadas na área de Qualidade de Vida e Humanização da Convivência. Autora de Vida em Palavras - coletânea de crônicas.
MT participa da Semana da Saúde na Escola
As escolas da rede estadual de ensino de Mato Grosso participarão entre os dias 5 a 9 de março de atividades voltadas à promoção da saúde entre os alunos. Denominada “Semana da Saúde na Escola” o evento nacional promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e Saúde (MS), em parceria com as prefeituras e Secretarias Estaduais, terá como tema o combate a obesidade entre crianças e adolescentes.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) fará o lançamento da atividade na próxima semana, dentro do Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde. Conforme a coordenadora do PSE na Seduc, Mariza Lima de Souza, entre as ações desenvolvidas estão: a aferição de peso e altura dos alunos e cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) dos mesmos.
“Os pais também serão convidados a visitarem as Unidades de Saúde da Família que cobrem a região da escola dos filhos. Todas essas ações serão coordenadas pelos profissionais da saúde, com o apoio dos servidores das escolas”.
Cadastro
Mariza Souza informa que 81 municípios do Estado estão cadastrados no PSE. Eles recebem cerca de R$ 10 mil por ano do MS para financiamento de cada equipe de Saúde da Família que está cadastrada no Programa. “Para irem às escolas realizar as atividades da semana com saúde, cada equipe receberá um recurso extra de R$ 500”, disse.
Ela conta ainda que os demais municípios que não participam do PSE poderão realizar as ações da semana, com suporte financeiro disponibilizado pelas Unidades de Saúde da Família.
Programa
O Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo oferecer atenção integral de prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino básico público. Conforme informações do MEC, dois anos após o início do programa, em 2007, mais de 8,460 milhões de estudantes de 695 cidades brasileiras já tinham sido beneficiados pelas ações do programa.
O PSE é uma iniciativa do MEC e MS, por meio de financiamento e fornecimento de materiais e equipamentos para as escolas e equipes de saúde. O programa também trabalha para integrar as redes de serviços do setor educacional e do Sistema Único de Saúde (SUS) nos territórios, com o fortalecimento e sustentação da articulação entre as escolas públicas e as unidades básicas / unidades de saúde da família, por meio da realização de ações dirigidas aos alunos.
As ações do PSE dividem-se em quatro áreas: avaliação das condições de saúde, promoção da saúde e prevenção, educação permanente dos profissionais da área e monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) fará o lançamento da atividade na próxima semana, dentro do Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde. Conforme a coordenadora do PSE na Seduc, Mariza Lima de Souza, entre as ações desenvolvidas estão: a aferição de peso e altura dos alunos e cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) dos mesmos.
“Os pais também serão convidados a visitarem as Unidades de Saúde da Família que cobrem a região da escola dos filhos. Todas essas ações serão coordenadas pelos profissionais da saúde, com o apoio dos servidores das escolas”.
Cadastro
Mariza Souza informa que 81 municípios do Estado estão cadastrados no PSE. Eles recebem cerca de R$ 10 mil por ano do MS para financiamento de cada equipe de Saúde da Família que está cadastrada no Programa. “Para irem às escolas realizar as atividades da semana com saúde, cada equipe receberá um recurso extra de R$ 500”, disse.
Ela conta ainda que os demais municípios que não participam do PSE poderão realizar as ações da semana, com suporte financeiro disponibilizado pelas Unidades de Saúde da Família.
Programa
O Saúde na Escola (PSE) tem como objetivo oferecer atenção integral de prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens do ensino básico público. Conforme informações do MEC, dois anos após o início do programa, em 2007, mais de 8,460 milhões de estudantes de 695 cidades brasileiras já tinham sido beneficiados pelas ações do programa.
O PSE é uma iniciativa do MEC e MS, por meio de financiamento e fornecimento de materiais e equipamentos para as escolas e equipes de saúde. O programa também trabalha para integrar as redes de serviços do setor educacional e do Sistema Único de Saúde (SUS) nos territórios, com o fortalecimento e sustentação da articulação entre as escolas públicas e as unidades básicas / unidades de saúde da família, por meio da realização de ações dirigidas aos alunos.
As ações do PSE dividem-se em quatro áreas: avaliação das condições de saúde, promoção da saúde e prevenção, educação permanente dos profissionais da área e monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes.
DEPOIMENTOS- M auricio de Sousa: "Agradeço por ter recebido a Educação nas suas diversas formas"
O criador da Turma da Mônica conta que aprendeu as primeiras letras nas historinhas dos gibis
Mauricio de Sousa cresceu cercado por poetas, escritores, músicos e ilustradores Desde que nasci numa casa cheia de livros.
Desde que mamãe me ensinou as primeiras letras nas historinhas dos gibis.
Desde que encontrei professores conscientes do seu papel.
Desde que fui cercado por poetas, escritores, músicos e ilustradores.
Desde que me habituei a ler. E muito. De tudo.
Desde que pude viver do texto e da arte.
Agradeço por ter recebido a Educação nas suas diversas formas.
E agradeço mais, ainda, pela oportunidade de retribuir aos que chegam.
Mauricio de Sousa é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica" e membro da Academia Paulista de Letras. Sua primeira escola foi o externato São Franciso, ao lado da Faculdade, no centro de São Paulo. Trabalhou também como repórter policial no jornal Folha da Manhã, mas largou o jornalismo para se dedicar à sua verdadeira paixão: a arte.
Mauricio de Sousa cresceu cercado por poetas, escritores, músicos e ilustradores Desde que nasci numa casa cheia de livros.
Desde que mamãe me ensinou as primeiras letras nas historinhas dos gibis.
Desde que encontrei professores conscientes do seu papel.
Desde que fui cercado por poetas, escritores, músicos e ilustradores.
Desde que me habituei a ler. E muito. De tudo.
Desde que pude viver do texto e da arte.
Agradeço por ter recebido a Educação nas suas diversas formas.
E agradeço mais, ainda, pela oportunidade de retribuir aos que chegam.
Mauricio de Sousa é um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica" e membro da Academia Paulista de Letras. Sua primeira escola foi o externato São Franciso, ao lado da Faculdade, no centro de São Paulo. Trabalhou também como repórter policial no jornal Folha da Manhã, mas largou o jornalismo para se dedicar à sua verdadeira paixão: a arte.
Mato Grosso terá até 2016 para inclusão escolar
Estado conta com 50% dos estudantes com deficiência em escolas estaduais
G1
Uma normativa publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), estipula um prazo para que o governo realize a inserção escolar dos estudantes com necessidades especiais em Mato Grosso. O documento traça as diretrizes e metas da política educacional para as pessoas com deficiência, no estado. Nele está fixado prazo até 2016, para que todas as pessoas com deficiências recebam atendimento de escolarização nas unidades de ensino regulares.
Conforme a gerente de Educação Especial da secretaria de estado de Educação (Seduc), Nágila Zambonatto, atualmente Mato Grosso tem 50% dos estudantes com deficiência estudando em escolas estaduais. A outra metade frequenta aulas em instituições filantrópicas como Pestalozzi e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
"A normativa estabelece que a partir de 2016 as entidades filantrópicas façam apenas atendimentos específicos que não são educacionais, como fisioterapia, estimulação essencial, esportes, entre outros", relatou.
Ela conta ainda que em atendimento a normativa, as escolas deverão contar com serviços, apoios especializados e suporte tecnológico. As salas de recursos multifuncionais que já existem, por exemplo, terão de ser espalhadas para toda a rede, terá a necessidade de mais profissionais da área como intérpretes, instrutores de libras e auxiliares de regências que dão suporte aos estudantes com deficiência motora em sala de aula, entre outros.
Nágila Zambonatto citou que as escolas particulares também terão até 2016 para se estruturarem para prestarem o atendimento aos estudantes. A recusa dessas instituições em ofertarem o ensino às pessoas com deficiência poderá acarretar em perda do credenciamento por parte do CEE.
G1
Uma normativa publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), estipula um prazo para que o governo realize a inserção escolar dos estudantes com necessidades especiais em Mato Grosso. O documento traça as diretrizes e metas da política educacional para as pessoas com deficiência, no estado. Nele está fixado prazo até 2016, para que todas as pessoas com deficiências recebam atendimento de escolarização nas unidades de ensino regulares.
Conforme a gerente de Educação Especial da secretaria de estado de Educação (Seduc), Nágila Zambonatto, atualmente Mato Grosso tem 50% dos estudantes com deficiência estudando em escolas estaduais. A outra metade frequenta aulas em instituições filantrópicas como Pestalozzi e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
"A normativa estabelece que a partir de 2016 as entidades filantrópicas façam apenas atendimentos específicos que não são educacionais, como fisioterapia, estimulação essencial, esportes, entre outros", relatou.
Ela conta ainda que em atendimento a normativa, as escolas deverão contar com serviços, apoios especializados e suporte tecnológico. As salas de recursos multifuncionais que já existem, por exemplo, terão de ser espalhadas para toda a rede, terá a necessidade de mais profissionais da área como intérpretes, instrutores de libras e auxiliares de regências que dão suporte aos estudantes com deficiência motora em sala de aula, entre outros.
Nágila Zambonatto citou que as escolas particulares também terão até 2016 para se estruturarem para prestarem o atendimento aos estudantes. A recusa dessas instituições em ofertarem o ensino às pessoas com deficiência poderá acarretar em perda do credenciamento por parte do CEE.
O know-how do sucesso
Lair Ribeiro
O know-how do sucesso envolve cinco atributos: auto-estima, comunicação, metas, atitude e ambição.
Auto-estima
A primeira grande característica das pessoas que sabem viver e, portanto, são bem-sucedidas, é a elevada auto-estima. Se você não gosta de si mesmo, o mundo também não vai gostar. Nós vamos lidar longamente com este assunto no próximo capítulo.
Comunicação
Outro importante ingrediente para o sucesso é a comunicação. Essencial, tanto para o sucesso pessoal quanto profissional, a comunicação, infelizmente, não é ensinada nas escolas. Em geral, as pessoas são autodidatas em comunicação ou aprendem a comunicar-se por imitação ou osmose.
Na era da agricultura, mandava quem tinha terras. Na era industrial, mandava quem tinha dinheiro. Na era da informação, manda quem tem informação. Mas a informação, para ser válida, precisa ser comunicada.
Metas
Pessoas bem-sucedidas sabem o que querem. Elas têm metas e sabem a importância de sonhar. O segredo do sucesso é muito simples: sonhar de noite e trabalhar de dia. Se você só sonha, não resolve. Você tem que deixar a imaginação trabalhar. Todas as grandes invenções vieram da imaginação.
Há pessoas que sonham a vida inteira e nada acontece. Por que será? Porque, além de sonhar, elas têm de saber o que querem.
E como se transforma um sonho em meta? Estipulando uma data. (Para saber como transformar uma meta em realidade, esteja atento aos próximos artigos!)
Atitude
O mais importante para você ter sucesso na vida é a sua atitude. Napoleon Hill comprovou que, diante de um copo com água até a metade, pessoas bem-sucedidas tendem a dizer que o copo está meio cheio, e não meio vazio. Ou seja, elas vêem a parte positiva. Tudo na vida tem dois lados, e você vai ver que é possível melhorar a sua atitude.
Todos os milionários que Hill entrevistou trabalhavam bastante. Afinal, para ter sucesso é preciso trabalhar. Mas, os operários de fábricas também trabalham bastante...
Trabalho é uma característica importante do sucesso, mas sozinho não resolve.
Ambição
A última das características mais importantes entre as pessoas bem-sucedidas é a ambição.
Ambição e ganância não são a mesma coisa. Ambição é um direito do ser humano. Existe uma palavra japonesa, kaizen, que define bem o que é ambição: melhora contínua.
Hoje, melhor que ontem; amanhã, melhor que hoje.
Quem tem essa programação mental, faz a diferença.
Se o cérebro fosse um computador, ele seria hardware, ou seja, o equipamento; e as idéias seriam o software — o programa que vai comandar o equipamento. Ninguém nasce gênio. Naturalmente, algumas pessoas são mais habilidosas para certas coisas do que para outras, e isso pode representar uma vantagem na vida delas. Mas, mesmo as pessoas que vêm ao mundo com um potencial maior, se não tiverem uma boa “programação” podem acabar anulando essa vantagem.
Por falta de programação, muitas dessas pessoas acabam fazendo um aproveitamento medíocre de sua capacidade mental. Elas acabam se tornando menos “inteligentes” que outras, com menor potencial, mas que sabem aproveitar melhor a capacidade mental de que dispõem.
Qualquer que seja a sua capacidade mental, você pode faze-la trabalhar a seu favor.
O know-how do sucesso envolve cinco atributos: auto-estima, comunicação, metas, atitude e ambição.
Auto-estima
A primeira grande característica das pessoas que sabem viver e, portanto, são bem-sucedidas, é a elevada auto-estima. Se você não gosta de si mesmo, o mundo também não vai gostar. Nós vamos lidar longamente com este assunto no próximo capítulo.
Comunicação
Outro importante ingrediente para o sucesso é a comunicação. Essencial, tanto para o sucesso pessoal quanto profissional, a comunicação, infelizmente, não é ensinada nas escolas. Em geral, as pessoas são autodidatas em comunicação ou aprendem a comunicar-se por imitação ou osmose.
Na era da agricultura, mandava quem tinha terras. Na era industrial, mandava quem tinha dinheiro. Na era da informação, manda quem tem informação. Mas a informação, para ser válida, precisa ser comunicada.
Metas
Pessoas bem-sucedidas sabem o que querem. Elas têm metas e sabem a importância de sonhar. O segredo do sucesso é muito simples: sonhar de noite e trabalhar de dia. Se você só sonha, não resolve. Você tem que deixar a imaginação trabalhar. Todas as grandes invenções vieram da imaginação.
Há pessoas que sonham a vida inteira e nada acontece. Por que será? Porque, além de sonhar, elas têm de saber o que querem.
E como se transforma um sonho em meta? Estipulando uma data. (Para saber como transformar uma meta em realidade, esteja atento aos próximos artigos!)
Atitude
O mais importante para você ter sucesso na vida é a sua atitude. Napoleon Hill comprovou que, diante de um copo com água até a metade, pessoas bem-sucedidas tendem a dizer que o copo está meio cheio, e não meio vazio. Ou seja, elas vêem a parte positiva. Tudo na vida tem dois lados, e você vai ver que é possível melhorar a sua atitude.
Todos os milionários que Hill entrevistou trabalhavam bastante. Afinal, para ter sucesso é preciso trabalhar. Mas, os operários de fábricas também trabalham bastante...
Trabalho é uma característica importante do sucesso, mas sozinho não resolve.
Ambição
A última das características mais importantes entre as pessoas bem-sucedidas é a ambição.
Ambição e ganância não são a mesma coisa. Ambição é um direito do ser humano. Existe uma palavra japonesa, kaizen, que define bem o que é ambição: melhora contínua.
Hoje, melhor que ontem; amanhã, melhor que hoje.
Quem tem essa programação mental, faz a diferença.
Se o cérebro fosse um computador, ele seria hardware, ou seja, o equipamento; e as idéias seriam o software — o programa que vai comandar o equipamento. Ninguém nasce gênio. Naturalmente, algumas pessoas são mais habilidosas para certas coisas do que para outras, e isso pode representar uma vantagem na vida delas. Mas, mesmo as pessoas que vêm ao mundo com um potencial maior, se não tiverem uma boa “programação” podem acabar anulando essa vantagem.
Por falta de programação, muitas dessas pessoas acabam fazendo um aproveitamento medíocre de sua capacidade mental. Elas acabam se tornando menos “inteligentes” que outras, com menor potencial, mas que sabem aproveitar melhor a capacidade mental de que dispõem.
Qualquer que seja a sua capacidade mental, você pode faze-la trabalhar a seu favor.
SABER VIVER — Iniciando a Jornada
Lair Ribeiro
Como você está hoje? Conseguiu realizar todos os seus sonhos ou só alguns? (Será que você já desistiu de sonhar?)
Quantas coisas você deixou de fazer por achar que não daria certo?
Você está satisfeito com o que já conquistou na vida ou quer mais? Afinal, o que falta para você ter a vida que sempre quis?
Talvez você não saiba o que falta, e por isso mesmo começou a ler este artigo.
Ótimo! Então, vamos iniciar a jornada pessoal para saber viver.
Quem sabe viver, tem sucesso e é feliz.
Vamos trabalhar com exemplos. Carlos, vizinho de Cláudio, comenta:
— O Cláudio é que sabe viver... Anda todo elegante, só vive viajando... Já deve conhecer o mundo inteiro!
Mas Cláudio, comissário de bordo, não gosta nada de passar a vida nas nuvens. Ele queria, mesmo, é passar a vida nas ondas. E lá com os botões de seu terno, ele pensa: ¬
— Toninho, o surfista, é que sabe viver...
E sabe mesmo. Ele conseguiu o que queria. Mas não é só o Toninho que sabe viver.
Saber viver tem um sentido diferente para cada pessoa. Para uns, saber viver é ter carro novo; para outros, é ser promovido no emprego; para outros, ainda, é ter fama, dinheiro e assim por diante.
Mas voltando ao surfista do nosso exemplo, caso você não saiba, ele é um sucesso! Tem uma coleção de medalhas conquistadas na ondas do Hawai, ganha muito dinheiro com a sua grife de roupas esportivas, mora de frente para o mar... Enfim, ele conseguiu tudo o que sempre quis!
É. A vida é assim: quem sabe viver, vai atrás de seus sonhos. E quando os alcance, ganha o sucesso, como recompensa! Felicidade é outra história!
Uma coisa é uma coisa. Outra coisa... Bem, outra coisa pode ser outra coisa, ou pode ser a mesma coisa. Sucesso é sucesso e felicidade é felicidade. São coisas diferentes, você concorda? Mas podem ser a mesma coisa. Veja bem: Sucesso é conseguir o que se quer. Felicidade é querer o que se conseguiu.
Felicidade é um estado de espírito.
Um milionário, que mora em um apartamento de cobertura e tem três carros importados na garagem pode estar profundamente infeliz e insatisfeito. Ele pode ter acabado de ter uma briga feia com os filhos, pode estar se separando da esposa com a qual vivia há mais de trinta anos... Enfim, muita coisa pode tornar infeliz a vida de uma pessoa bem-sucedida financeiramente. Por outro lado, um pescador que tem um barraco na vila e consegue trazer do mar um peixe por dia, pode viver muito feliz.
No caso do Toninho, o surfista, ele tem sucesso e é feliz, pois conseguiu o que queria e quer tudo o que consegue da vida.
Felicidade não depende do que você tem, mas da forma como você aceita as coisas que consegue na vida.
Se você só quer sombra e água fresca e a vida lhe dá um peixe por dia, ótimo! Você pode ser feliz. Mas se você quer mais do que isso e a vida tem lhe dado só um peixe por dia, você também pode ser feliz. E bem-sucedido. Basta querer o que está conseguindo da vida e aprender como tornar esse peixe rentável.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Dica de Filme
Num sábado de dezembro, de manhã, eu estava andando por uma rua em Pinheiros, São Paulo, procurando DVD virgem para comprar. A calçada estava tão congestionada quanto a rua. De uma das inúmeras lojas de decoração saiu um casal estiloso, bem moderno. Saiu e parou no meio da calçada. Seria o equivalente a sair de uma das transversais da Paulista e estacionar atravessado na pista para consultar o GPS.
Eu desviei pela esquerda, um senhor que vinha do outro lado desviou pela direita no exato instante em que o homem virou e esbarrou nesse senhor. O senhor não falou nada, mas o homem apressou-se a gritar, misturando desculpas com palavrões, como se o senhor tivesse reclamado. O casal veio na minha direção, logo atrás de mim, comentando o rápido incidente: "tem gente que anda na rua sem prestar atenção em nada!".
Como eu fiz parte do incidente e tenho uma visão totalmente oposta a deles sobre a causa e o desfecho dele, fiquei refletindo sobre isso. Por coincidência eu estava em São Paulo coordenando um encontro sobre relacionamentos - e todo encontro humano é um relacionamento, mesmo os esbarrões na rua. O ponto de vista de cada um é talvez a maior fonte de apego que temos. O meu ponto de vista é o certo, todos os outros estão errados. Essa parece ser a atitude mais comum que as pessoas levam para um relacionamento. Como o meu ponto de vista é o certo, o outro precisa mudar seu caminho, porque eu vou seguir no meu. E, se num gesto de imensa benevolência, eu mudar o meu caminho, o outro vai ficar me devendo!
Ajustes cotidianos
Quantas vezes ouvimos ou lemos nos murais das redes sociais "Eu não mudo por ninguém!", escrito com muito orgulho. Ninguém precisa (nem deve) ser o Zelig, o personagem do clássico filme de Woody Allen que mudava o comportamento e a aparência para se adaptar ao seu interlocutor, fosse qual fosse. Mas em qualquer relacionamento é preciso que façamos ajustes, nem que seja em detalhes triviais, como dormir mais cedo do que está habituado porque o parceiro trabalho muito cedo, dar uma chance para os filmes que ela gosta, dormir com uma luzinha da casa acesa porque ela tem medo do escuro total que você adora.
E as concessões maiores, que envolvem decisões sobre onde morar, como lidar com o dinheiro, o que fazer nas férias, são mais difíceis ainda de conciliar. São geralmente onde o meu ponto de vista deve prevalecer, senão eu serei um fraco. E assim começam as grandes discussões...
Olhando além do próprio umbigo
Desapego é uma palavra meio gasta, e tem sido usada até para significar o seu oposto! Saber o momento de abrir mão do próprio ponto de vista para aceitar o outro não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria.
Enxergar o mundo pelos olhos de outra pessoa requer sair de dentro do próprio umbigo e se doar por um instante para a possibilidade que o outro nos apresenta. Para isso é preciso interesse verdadeiro no outro. Não interesse sexual ou financeiro, mas interesse naquilo que o outro representa na sua vida ou que possa representar. Interesse no mundo do outro.
Quando só o meu ponto de vista tem valor, o resultado é igual ao que presenciei na rua, um esbarrão! Olhe pra sua vida e veja se você está vivendo uma série de esbarrões. Se estiver, pense se em cada esbarrão, poderia ter tido alguma mudança de rumo. Talvez você confirme que os esbarrões eram necessários quando aconteceram. Talvez você se dê conta de que a sua visão tem sido somente a partir do seu umbigo. Está na hora então de se desapegar um pouco do seu umbigo!
Para continuar refletindo sobre o tema
Filme Zelig, escrito e dirigido por Woody Allen, lançado em 1983
Já sabe o seu número para 2012? Descubra agora no seu Mapa do Ano.
Sobre o autor
Médico Homeopata, Terapeuta Biográfico, co- fundador do DAO Terapias. Faz atendimentos individuais, para casais e grupos em Nova Friburgo. Saiba mais »
A Pedagogia do Movimento Sem-Terra: uma análise da prática educativa em um assentamento rural
Introdução
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) possui uma proposta educativa baseada na participação, no trabalho e em pressupostos advindos de premissas marxistas para a educação, propondo uma educação voltada para a transformação social e para a possibilidade de libertação e emancipação dos sujeitos educativos que estão inseridos no processo de construção do conhecimento.
Esta pesquisa pretende analisar a forma pela qual a ideologia, ou visão social de mundo, de determinada sociedade, tem influência direta sobre suas práticas educativas, apoiada nos conceitos de reprodução social e transformação. Para tanto, o presente trabalho se utiliza de um recorte social, explorando sua inserção na sociedade e suas diretrizes pedagógicas: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. O contexto social analisado é o Assentamento Oziel Alves Pereira, localizado no município de Governador Valadares. O assentamento, criado desde 1996, se destaca social e politicamente, tratando-se da participação social e da formação de militantes Sem-Terra. O assentamento, que possui um expressivo núcleo de formação e oferece cursos para militantes de toda a América Latina, possui uma escola onde as crianças assentadas são conduzidas a uma prática escolar em concordância com a Pedagogia do MST.
Como procedimentos metodológicos, para a efetivação da pesquisa, foram utilizados dois eixos metodológicos: a observação participante e a entrevista. Ao longo da discussão proposta por esta pesquisa percebem-se as nuances da prática escolar observada, que se caracteriza por metodologias em favor da promoção da cidadania e da emancipação social.
Descrição dos Objetivos
Na presente pesquisa, busca-se analisar a forma como a visão social de mundo do movimento em questão, que aqui será chamada de ideologia, direciona suas práticas educativas e posturas pedagógicas. Também se procura analisar as nuances da prática educativa nas escolas do MST, e sua postura pedagógica frente a fatores como currículo, avaliação e metodologias de ensino.
Desenvolvimento
A formação dos sujeitos educativos através da Pedagogia do Movimento Sem-Terra
Considerando que as crianças sem-terra, chamadas pelos próprios integrantes do movimento como sem-terrinhas, têm uma experiência cotidiana diferenciada de outras crianças, e de que a “luta” pela terra pode estar permeada no processo educativo, o MST desenvolve sua educação em torno de uma pedagogia própria, vivida pelas crianças do assentamento investigado:
Lá é bom demais, lá a gente aprende a lutar, aprende as coisas que serve prá gente viver na terra e aqui a gente é livre dos dinheiro da cidade ( menina, 9 anos).
Vinculado a um projeto político de transformação social, o MST se apóia na proposta gramsciniana de trabalho industrial como princípio educativo, quando este último trata da consciência crítica e da crítica do senso comum, a partir de uma Filosofia da Práxis, e às propostas de escola aliada ao trabalho e ao exercício de práticas produtivas. Outra fonte de apoio do movimento no que tange às propostas pedagógicas de transformação da sociedade é a teoria de Paulo Freire, que, apesar de não ter se dedicado exatamente aos movimentos sociais como principal foco de sua intervenção pedagógica, é considerado pelo movimento como um estimulador do diálogo e do processo de produção do ser humano como sujeito e da potencialidade educativa da condição de oprimido e do esforço de inverter tal situação. Em sua Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire expressa, sobre a realidade de opressão e necessidade da libertação da classe menos favorecida:
A pedagogia do Oprimido, como pedagogia humanista e libertadora, terá dois momentos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão desvelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se na práxis, com a sua transformação; o segundo, em que, transformada a realidade opressora, esta pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens e processo de permanente libertação (FREIRE, 1981, p.44).
Diante de tal perspectiva de transformação social e da constituição do MST como movimento social de princípio educativo, onde a coletividade produz uma referência de sentido na ação, estrutura ou sujeito que constitui o cotidiano, o movimento enumera alguns processos pedagógicos básicos, que, segundo Caldart (2000) podem ser traduzidos por expressões, como luta, organização, coletividade, terra, trabalho e produção, cultura e história. O depoimento da professora abaixo demonstra tal preocupação com o caráter transformador da realidade que é atribuído à educação no MST:
Mesmo eu tendo a dificuldade de trabalhar com tantas crianças e cada uma de uma idade diferente, eu fico todo dia tentando me lembrar dos cursos de formação que a gente já fez. Eles sempre falam que o mais importante é pegar o tema que a gente ta trabalhando e ligar isso com a terra, com a realidade aqui do assentamento. Então eu não esqueço nunca dessas duas coisas: que nós somos sem-terra e que tudo que eu falo na sala de aula tem que ter a ver com a nossa vida aqui (Professora, cerca de 40 anos).
Segundo Caldart (2000) partindo da idéia de uma pedagogia da luta social e buscando transformar a própria realidade da pedagogia e promovendo o aprendizado da postura política e cultural, chega-se a um segundo propósito, à pedagogia em torno da organização coletiva, que engloba a discussão acerca da coletividade, a partir do momento em que se faz do ambiente um local de produção de uma identidade coletiva processada através de cada sujeito. Uma das professoras entrevistadas afirmou sua prática pedagógica “é um trabalho que desenvolve várias questões nas crianças: o contato com a terra, os frutos, a sucata e também elas aprendem que tudo nós fazemos cooperando, sendo companheiros”
Menezes Neto (2003) defende que a educação não pode ser desvinculada do processo mais amplo de relações sociais e políticas. Nessa perspectiva, o MST, no que diz respeito à sua intencionalidade pedagógica, concebe a escola como parte da concepção de sua própria pedagogia, à medida que, insistentemente, é chamada à vincular-se à sua organicidade, e realizar tarefas específicas no processo de formação dos Sem-Terra. Através de metodologias que o movimento considera como “libertadoras”, como a Pedagogia de Projetos, a Aprendizagem Significativa e a Avaliação Formativa e Processual, tal postura pedagógica se afirma construtora de uma nova realidade e capaz de “gerar” novos direcionamentos para o próprio movimento e para a realidade social cotidiana de seus sujeitos. Uma das professoras entrevistadas faz uma importante colocação sobre a possibilidade de transformação social através da Pedagogia do MST:
Eu tenho uma missão, sabe? De levar prá essas crianças uma consciência que aqui é precioso prá nós e que a terra é nossa grande oportunidade de transformar o mundo que a gente vive. A gente aprende isso na nossa pedagogia (Professora, cerca de 40 anos).
A mesma professora ainda relata sobre sua atuação frente à consciência crítica das crianças enquanto integrante do MST e da sociedade na qual está inserido, desenvolvendo atitudes de cooperação e trabalho:
A gente tenta é… trabalhar de forma… levando em conta essa ideologia e uma das coisas que a gente mais preza assim na escola é a questão do trabalho coletivo, a não competição, sabe? Da cooperação, a gente tenta, assim, tirar esse negócio do aluno ser melhor, a escola sempre prepara prá isso, prá o aluno ser o melhor, né? Essa é uma das ideologias do movimento que, na prática a gente tenta trabalhar (Professora, cerca de 40 anos).
Trata-se de, conforme denomina Bezerra Neto (1999) de uma concepção eclética de ensino, latente e ativa quanto à movimentação social, política e cultural do MST, e de uma interligação desses fatores ao universo infantil, a fim de tornar temas como cooperação, trabalho e participação social, uma tônica na vida escolar das crianças assentadas.
Conclusão
A educação, bem como todos os aspectos que envolvem a intervenção e as relações sociais, pode ser considerada um processo em movimento, por sua dinamicidade e contato com as experiências humanas, aliadas ao processo histórico-cultural da realidade social na qual intervém.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra encontra na educação um processo mais do que informacional, mas uma oportunidade de manter suas relações fixas de acordo com sua visão social de mundo, sua opção ideológica, conforme observou-se nos relatos dos assentados entrevistados, referentes ao Assentamento Oziel Alves Pereira. A fim de promover uma educação favorável à continuidade da reflexão acerca da busca por uma vida socialista, o movimento estudado alia a seu projeto educativo as experiências de seus sujeitos com as relações de trabalho cotidianas e com a realidade cultural, social e econômica de seus integrantes. Nesse sentido, os sem-terrinhas, crianças moradoras dos assentamentos e acampamentos, recebem uma educação pautada na Pedagogia da terra ou Pedagogia do MST.
Referências Bibliográficas
BEZERRA NETO, Luiz. Sem-Terra Aprende e Ensina: estudo sobre as práticas educativas do Movimento dos Trabalhadores Rurais. Campinas: Autores Associados: 1999.
CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem-Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
MENEZES NETO, Antonio Julio de. Além da Terra: cooperativismo e trabalho na Educação do MST. Rio de Janeiro: Quartet, 2003.
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Como pensam alguns mandões
No mundo do trabalho não é fácil a relação entre quem manda e quem é mandado. Há tensão, desconfiança, provocação, os dois lados achando que estão certos, agindo com arrogância e resistência. Ignorando soluções do tipo “ganha-ganha”, a harmonia é quebrada, a motivação sufocada e a produtividade vai ladeira abaixo...
Sem querer fazer apologia de certos mandões, vale a pena saber como pensam e agem. Claro, espera-se que eles, lá em cima, no Olimpo, tomem a iniciativa e tentem entender a cabeça da turma do andar de baixo.
Isso facilita as coisas e melhora o clima organizacional, promovendo o alinhamento das ações e o atingimento dos objetivos organizacionais.
O pensador corporativo Ilie Gilbert faz colocações curiosas, mostrando como deve ser o comportamento dos subordinados na ótica de alguns “líderes”:
1. Uma dificuldade que o líder terá com os subordinados não é convencê-los a suportá-lo como líder, mas fazê-los suportarem-se entre si.
2. A crise de liderança é causada pela escassez de subordinados competentes. Isso obriga o líder a fazer coisas que são do subordinado, perdendo tempo na sua determinação de ser um bom líder.
3. Proteger o líder não significa isolá-lo. Subordinados eficientes são aqueles que facilitam os contatos do líder, não aqueles que o mantém escondido, agindo como seguranças.
4. O líder deve evitar o desgaste. Medidas impopulares precisam ser delegadas aos subordinados, que ao ficarem desgastados, serão inevitavelmente substituídos.
5. O líder que organiza a sua própria equipe é, invariavelmente, acusado de pretender implantar uma oligarquia.
6. As dificuldades do líder vêm dos subordinados que depois de dizerem “sim”, começam a dizer “sim, mas”. Os que dizem “sim, mas” causam mais problemas do que aqueles que dizem apenas “não”.
7. O líder não tem culpa se não pode ver tudo, o tempo todo. Isto é tarefa de subordinados competentes.
8. Ao fazer o subordinado agir com liderança e desenvoltura, o líder corre o risco de se deparar com atitudes audaciosas e de enfrentamento. Pulso firme recolocará o subordinado no devido lugar. Mas Gilbert é “justo”, reservou petardos para os mandachuvas. Aí vão algumas pérolas:
9. O líder nunca é neutro, constrói ou destrói. Não tendo capacidade para construir, ele simplesmente destrói o que outros construíram, justificando isso como “algo que já deveria ter sido feito há muito tempo”.
10. Para chegar em cima, o líder precisa prometer coisas que nunca poderá fazer. Para se manter em cima, precisará fazer coisas que nunca poderia ter prometido. Vai ter que se virar!
11. Os subordinados são o que são. Tente modificá-los, mas cuidado ao pensar em substituí-los. Em muitos casos, são os subordinados que, agindo como sabotadores [e cumplicidade], promovem a destituição do líder.
Cruel. Mas o fascinante, instigante, irresistível mundo corporativo, tem a sua porção lúgubre. É possível, contudo, mudá-lo, melhorá-lo. Com disposição e boa vontade de todo mundo, de quem manda e de quem é mandado.
Em outro artigo abordaremos o comportamento dos líderes sob a ótica dos subordinados. Por enquanto, boa sorte a todos nós!
--------------------------------------------------------------------------------
Teo Pereira Neto
teodoro@opet.com.br
Diretor de Comunicação do Instituto Opet e Cidadania.
Sem querer fazer apologia de certos mandões, vale a pena saber como pensam e agem. Claro, espera-se que eles, lá em cima, no Olimpo, tomem a iniciativa e tentem entender a cabeça da turma do andar de baixo.
Isso facilita as coisas e melhora o clima organizacional, promovendo o alinhamento das ações e o atingimento dos objetivos organizacionais.
O pensador corporativo Ilie Gilbert faz colocações curiosas, mostrando como deve ser o comportamento dos subordinados na ótica de alguns “líderes”:
1. Uma dificuldade que o líder terá com os subordinados não é convencê-los a suportá-lo como líder, mas fazê-los suportarem-se entre si.
2. A crise de liderança é causada pela escassez de subordinados competentes. Isso obriga o líder a fazer coisas que são do subordinado, perdendo tempo na sua determinação de ser um bom líder.
3. Proteger o líder não significa isolá-lo. Subordinados eficientes são aqueles que facilitam os contatos do líder, não aqueles que o mantém escondido, agindo como seguranças.
4. O líder deve evitar o desgaste. Medidas impopulares precisam ser delegadas aos subordinados, que ao ficarem desgastados, serão inevitavelmente substituídos.
5. O líder que organiza a sua própria equipe é, invariavelmente, acusado de pretender implantar uma oligarquia.
6. As dificuldades do líder vêm dos subordinados que depois de dizerem “sim”, começam a dizer “sim, mas”. Os que dizem “sim, mas” causam mais problemas do que aqueles que dizem apenas “não”.
7. O líder não tem culpa se não pode ver tudo, o tempo todo. Isto é tarefa de subordinados competentes.
8. Ao fazer o subordinado agir com liderança e desenvoltura, o líder corre o risco de se deparar com atitudes audaciosas e de enfrentamento. Pulso firme recolocará o subordinado no devido lugar. Mas Gilbert é “justo”, reservou petardos para os mandachuvas. Aí vão algumas pérolas:
9. O líder nunca é neutro, constrói ou destrói. Não tendo capacidade para construir, ele simplesmente destrói o que outros construíram, justificando isso como “algo que já deveria ter sido feito há muito tempo”.
10. Para chegar em cima, o líder precisa prometer coisas que nunca poderá fazer. Para se manter em cima, precisará fazer coisas que nunca poderia ter prometido. Vai ter que se virar!
11. Os subordinados são o que são. Tente modificá-los, mas cuidado ao pensar em substituí-los. Em muitos casos, são os subordinados que, agindo como sabotadores [e cumplicidade], promovem a destituição do líder.
Cruel. Mas o fascinante, instigante, irresistível mundo corporativo, tem a sua porção lúgubre. É possível, contudo, mudá-lo, melhorá-lo. Com disposição e boa vontade de todo mundo, de quem manda e de quem é mandado.
Em outro artigo abordaremos o comportamento dos líderes sob a ótica dos subordinados. Por enquanto, boa sorte a todos nós!
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Teo Pereira Neto
teodoro@opet.com.br
Diretor de Comunicação do Instituto Opet e Cidadania.
Aprender com um outro modo de ser
Entrevista publicada na edição nº 415, abril de 2011.
Este é um mundo de diferentes e é importante compreender e respeitar as pessoas, os grupos e os povos que são diferentes de nós. É o que afirma Roberto Antonio Liebgott: “Os brasileiros não são iguais aos japoneses, aos chineses ou aos alemães. No Brasil temos povos Kaingang, Ticuna, Mayoruna, Kaiowá, Xokleng... que têm direito de serem eles mesmos. Cada povo vai construindo o seu modo de ser, e o Estado tem que assegurar para os indígenas o seu espaço”.
Roberto Antonio Liebgott,
vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
Endereço eletrônico: cimisul-equipe-poa@uol.com.br
Mundo Jovem: Como está a realidade indígena brasileira?
Roberto Antonio Liebgott: No Brasil, conforme dados divulgados pela Funai, há pelo menos 242 povos diferentes. Existem 70 grupos de povos ainda em situação de isolamento e risco, que não estabeleceram nenhum tipo de contato com a sociedade. Temos também povos que mantêm suas tradições, embora estejam em contato permanente com a sociedade. Existem alguns grupos, principalmente na região Nordeste e alguns no Sudeste, que passaram a reivindicar a sua identidade étnica nos últimos 30, 40 anos. São os grupos ressurgidos ou resistentes. São aqueles grupos que se autoafirmam como indígenas e lutam por seus direitos, mas antes viviam em comunidades, em núcleos e não se afirmavam como indígenas.
Há uma diversidade étnica extraordinária, importante, riquíssima, mas numericamente são grupos bem reduzidos. Temos povos com 70 pessoas, com 300 pessoas. Existem grupos em situação de isolamento e risco, principalmente em Rondônia, no Acre e no Pará, que correm risco de extermínio pelo avanço das grandes fazendas, das grandes plantações de soja. São grupos que viviam isolados e que fogem o tempo inteiro desse avanço capitalista sobre eles. E temos povos, como os Guarani-Kaiowá, que são 40 mil pessoas; os Ticuna, no Amazonas, que são mais de 60 mil pessoas.
Mundo Jovem: Há quantos indígenas no Brasil?
Roberto Antonio Liebgott: Pelo censo de 2000, eram 736 mil indígenas no país. Agora estamos na expectativa dos dados do censo recentemente concluído, que incluiu questões específicas para este levantamento populacional indígena, inclusive dos que vivem nas aldeias e nas cidades.
A população indígena está aumentando consideravelmente. Nos anos 1970, havia um programa do governo brasileiro para a integração dos índios paulatinamente à sociedade brasileira.
Esse plano estabelecia o fim dos índios no Brasil pela integração. Naquela época eram em torno de 150 a 200 mil indígenas identificados. Em 1990 já se calculava em torno de 500 mil indígenas. E hoje se estima em mais de um milhão de indígenas no Brasil.
Mundo Jovem: E quanto às terras indígenas?
Roberto Antonio Liebgott: Pelos dados do CIMI, hoje, são pelo menos 988 terras indígenas. E dessas, 323 estão regularizadas, ou seja, demarcadas para usufruto exclusivo dos índios. As terras restantes aguardam os procedimentos de demarcação a serem concluídos ou iniciados. São em torno de 170 áreas que precisam iniciar os estudos para a demarcação.
A nossa Constituição estabelece que os índios têm direito de se organizarem de acordo com suas culturas, seus costumes, suas crenças e tradições. E dá a eles também o direito ao exercício de sua cidadania política dentro da sua própria cultura.
Mundo Jovem: Que paralelo podemos traçar entre a cultura indígena e a branca, ocidental?
Roberto Antonio Liebgott: Cada povo é um mundo cultural próprio: sua língua, suas crenças, suas tradições, leis internas, organização política interna. São absolutamente diferentes do nosso modo de relacionamento com o direito, com a organização política dentro do país, e cada um tem sua própria organização.
Porém, por fazerem parte do Brasil, eles têm que conhecer o seu modo de ser, sua organização, e ao mesmo tempo conhecer e dominar a nossa organização social, política e jurídica. Isso, às vezes, gera situações conflitivas, principalmente entre aqueles que estabelecem menos relações com a nossa sociedade. E o nosso modelo jurídico não entende as normas que eles têm. Embora a Constituição brasileira reconheça que eles têm direito de se autoafirmar e de conduzir a sua vida a partir da sua lógica e da sua organização interna social, política e até jurídica. E nós, que somos dominantes, temos dificuldade de entender o modo de ser deles. Nós vivemos num apartamento, por exemplo, mas os indígenas não conseguem viver num apartamento. E nós não entendemos por que precisam de tanta terra para viver. Temos uma lógica eminentemente capitalista, de tentar tirar das coisas o máximo possível de valor econômico. E eles têm outra visão.
Mundo Jovem: Ainda há preconceito e violência contra os povos indígenas?
Roberto Antonio Liebgott: São várias as formas de violência. Existe a violência direta, que é quando se estabelece o conflito pela terra, por exemplo. Há, nesse caso, um confronto direto entre um povo, um grupo que está reivindicando terra e outros grupos que tentam negar a eles esses direitos. E esse conflito que poderia ser só ideológico vai se intensificando e chegando à violência física. Existem outras violências decorrentes dessas diferenças, como a discriminação, o desprezo, a não aceitação de que esses grupos não se enquadrem no nosso modelo de sociedade. E isso existe em todo o Brasil.
Mundo Jovem: Por parte dos indígenas também há situações de desconfiança e medo acerca das relações com a sociedade?
Roberto Antonio Liebgott: A desconfiança permeia as relações. Temos a experiência de vários grupos que desconfiam sistematicamente das nossas intenções, porque as relações que foram estabelecidas com eles sempre são para extrair deles alguma coisa, obter vantagens com relação a eles. Desconfiam até de pesquisadores porque ao longo da história eles sempre foram explorados, tanto no seu meio ambiente, nas suas terras, quanto nos seus conhecimentos, suas culturas e seus saberes.
Os Guaranis, na beira das estradas, estão lá acampados vendendo o seu produto, mas têm uma profunda resistência à nossa cultura. Eles mantêm a sua língua, a sua religião, os seus costumes, mesmo estando em nosso meio. É lógico que todas as culturas são dinâmicas. Elas vão se adaptando, se reconstruindo, se redefinindo para possibilitar a convivência.
Mundo Jovem: Como a cultura indígena pode conviver com a nossa?
Roberto Antonio Liebgott: A nossa cultura e as nossas leis são hegemônicas. Dentro dessa hegemonia temos que deixar frestas para que esses grupos possam se expressar. Eles nunca serão iguais a nós e temos que entender isso. Por sermos hegemônicos, tentamos impor o nosso modo de ser sobre o modo de ser dos outros. Mas lutamos muito para que as relações sejam de respeito para com o outro. As universidades hoje estão trabalhando muito com o étnico, com o diferente, nessa linha do respeito.
Mundo Jovem: Como os povos indígenas se organizam em âmbito nacional?
Roberto Antonio Liebgott: Na década de 1970 aconteceram as grandes assembleias indígenas no Brasil inteiro. Foi quando se estruturou a mobilização indígena no Brasil. Depois, nos anos 1980, surgiu a União das Nações Indígenas (UNI), que passou a articular os indígenas em âmbito nacional. A partir daí foram criadas pelo menos umas 300 organizações indígenas (regionais, locais e nacionais), todas com objetivo de congregar as lutas indígenas pela garantia dos direitos que já estavam estabelecidos na Constituição Federal. O movimento indígena tende a se fortalecer para cobrar do poder público as políticas a que eles têm direito.
Mundo Jovem: A educação indígena é diferente?
Roberto Antonio Liebgott: Em termos de princípios, o Estado deve respeitar o modo de ser de cada povo. E a escola indígena tem que ser respeitada. Mas o nosso modelo educacional acaba passando por cima do modo de ser de cada povo.
Há povos que têm sua própria escola adaptada. A escola indígena assimilou aspectos da nossa educação. O povo Tapirapé tem escola há muitos anos, tem formação de professores. Na Raposa Serra do Sol (Roraima) todas as escolas indígenas são administradas pelos próprios professores indígenas. Eles montam seus currículos, adaptados a seu modo de ser. Em algumas escolas os anciãos têm um papel importante porque eles são os historiadores: ensinam na própria escola como foi no passado, como eram as lutas, e vão conduzindo a criança a entender sua própria história.
Nesse sentido, a língua é essencial para que se tenha uma escola indígena mesmo. A luta dos mais velhos é para que as crianças desenvolvam a linguagem indígena desde pequenos e depois aprendam o português na escola. Esse é um processo que vem se intensificando em todos os lugares do Brasil.
Mundo Jovem: Como a escola dos não indígenas pode trabalhar a temática indígena sem reforçar o preconceito?
Roberto Antonio Liebgott: São várias etapas que precisariam ser iniciadas. Tentar mudar no currículo das escolas o conteúdo da nossa história, inserindo a história dos povos indígenas. Isso ajudaria. E fazer um trabalho com os professores, porque são eles que levam o debate para dentro da sala de aula. Se eles não forem preparados, vão levar somente aquilo que aprenderam, enquanto que poderiam tratar do assunto como culturas, um modo de ser diferente etc.
Se ficarmos apagando o indígena da nossa história, o índio continuará parecendo uma fantasia. Mas os índios não são fantasia, eles são parte da nossa cidadania.
Roberto Antonio Liebgott: No Brasil, conforme dados divulgados pela Funai, há pelo menos 242 povos diferentes. Existem 70 grupos de povos ainda em situação de isolamento e risco, que não estabeleceram nenhum tipo de contato com a sociedade. Temos também povos que mantêm suas tradições, embora estejam em contato permanente com a sociedade. Existem alguns grupos, principalmente na região Nordeste e alguns no Sudeste, que passaram a reivindicar a sua identidade étnica nos últimos 30, 40 anos. São os grupos ressurgidos ou resistentes. São aqueles grupos que se autoafirmam como indígenas e lutam por seus direitos, mas antes viviam em comunidades, em núcleos e não se afirmavam como indígenas.
Há uma diversidade étnica extraordinária, importante, riquíssima, mas numericamente são grupos bem reduzidos. Temos povos com 70 pessoas, com 300 pessoas. Existem grupos em situação de isolamento e risco, principalmente em Rondônia, no Acre e no Pará, que correm risco de extermínio pelo avanço das grandes fazendas, das grandes plantações de soja. São grupos que viviam isolados e que fogem o tempo inteiro desse avanço capitalista sobre eles. E temos povos, como os Guarani-Kaiowá, que são 40 mil pessoas; os Ticuna, no Amazonas, que são mais de 60 mil pessoas.
Mundo Jovem: Há quantos indígenas no Brasil?
Roberto Antonio Liebgott: Pelo censo de 2000, eram 736 mil indígenas no país. Agora estamos na expectativa dos dados do censo recentemente concluído, que incluiu questões específicas para este levantamento populacional indígena, inclusive dos que vivem nas aldeias e nas cidades.
A população indígena está aumentando consideravelmente. Nos anos 1970, havia um programa do governo brasileiro para a integração dos índios paulatinamente à sociedade brasileira.
Esse plano estabelecia o fim dos índios no Brasil pela integração. Naquela época eram em torno de 150 a 200 mil indígenas identificados. Em 1990 já se calculava em torno de 500 mil indígenas. E hoje se estima em mais de um milhão de indígenas no Brasil.
Mundo Jovem: E quanto às terras indígenas?
Roberto Antonio Liebgott: Pelos dados do CIMI, hoje, são pelo menos 988 terras indígenas. E dessas, 323 estão regularizadas, ou seja, demarcadas para usufruto exclusivo dos índios. As terras restantes aguardam os procedimentos de demarcação a serem concluídos ou iniciados. São em torno de 170 áreas que precisam iniciar os estudos para a demarcação.
A nossa Constituição estabelece que os índios têm direito de se organizarem de acordo com suas culturas, seus costumes, suas crenças e tradições. E dá a eles também o direito ao exercício de sua cidadania política dentro da sua própria cultura.
Mundo Jovem: Que paralelo podemos traçar entre a cultura indígena e a branca, ocidental?
Roberto Antonio Liebgott: Cada povo é um mundo cultural próprio: sua língua, suas crenças, suas tradições, leis internas, organização política interna. São absolutamente diferentes do nosso modo de relacionamento com o direito, com a organização política dentro do país, e cada um tem sua própria organização.
Porém, por fazerem parte do Brasil, eles têm que conhecer o seu modo de ser, sua organização, e ao mesmo tempo conhecer e dominar a nossa organização social, política e jurídica. Isso, às vezes, gera situações conflitivas, principalmente entre aqueles que estabelecem menos relações com a nossa sociedade. E o nosso modelo jurídico não entende as normas que eles têm. Embora a Constituição brasileira reconheça que eles têm direito de se autoafirmar e de conduzir a sua vida a partir da sua lógica e da sua organização interna social, política e até jurídica. E nós, que somos dominantes, temos dificuldade de entender o modo de ser deles. Nós vivemos num apartamento, por exemplo, mas os indígenas não conseguem viver num apartamento. E nós não entendemos por que precisam de tanta terra para viver. Temos uma lógica eminentemente capitalista, de tentar tirar das coisas o máximo possível de valor econômico. E eles têm outra visão.
Mundo Jovem: Ainda há preconceito e violência contra os povos indígenas?
Roberto Antonio Liebgott: São várias as formas de violência. Existe a violência direta, que é quando se estabelece o conflito pela terra, por exemplo. Há, nesse caso, um confronto direto entre um povo, um grupo que está reivindicando terra e outros grupos que tentam negar a eles esses direitos. E esse conflito que poderia ser só ideológico vai se intensificando e chegando à violência física. Existem outras violências decorrentes dessas diferenças, como a discriminação, o desprezo, a não aceitação de que esses grupos não se enquadrem no nosso modelo de sociedade. E isso existe em todo o Brasil.
Mundo Jovem: Por parte dos indígenas também há situações de desconfiança e medo acerca das relações com a sociedade?
Roberto Antonio Liebgott: A desconfiança permeia as relações. Temos a experiência de vários grupos que desconfiam sistematicamente das nossas intenções, porque as relações que foram estabelecidas com eles sempre são para extrair deles alguma coisa, obter vantagens com relação a eles. Desconfiam até de pesquisadores porque ao longo da história eles sempre foram explorados, tanto no seu meio ambiente, nas suas terras, quanto nos seus conhecimentos, suas culturas e seus saberes.
Os Guaranis, na beira das estradas, estão lá acampados vendendo o seu produto, mas têm uma profunda resistência à nossa cultura. Eles mantêm a sua língua, a sua religião, os seus costumes, mesmo estando em nosso meio. É lógico que todas as culturas são dinâmicas. Elas vão se adaptando, se reconstruindo, se redefinindo para possibilitar a convivência.
Mundo Jovem: Como a cultura indígena pode conviver com a nossa?
Roberto Antonio Liebgott: A nossa cultura e as nossas leis são hegemônicas. Dentro dessa hegemonia temos que deixar frestas para que esses grupos possam se expressar. Eles nunca serão iguais a nós e temos que entender isso. Por sermos hegemônicos, tentamos impor o nosso modo de ser sobre o modo de ser dos outros. Mas lutamos muito para que as relações sejam de respeito para com o outro. As universidades hoje estão trabalhando muito com o étnico, com o diferente, nessa linha do respeito.
Mundo Jovem: Como os povos indígenas se organizam em âmbito nacional?
Roberto Antonio Liebgott: Na década de 1970 aconteceram as grandes assembleias indígenas no Brasil inteiro. Foi quando se estruturou a mobilização indígena no Brasil. Depois, nos anos 1980, surgiu a União das Nações Indígenas (UNI), que passou a articular os indígenas em âmbito nacional. A partir daí foram criadas pelo menos umas 300 organizações indígenas (regionais, locais e nacionais), todas com objetivo de congregar as lutas indígenas pela garantia dos direitos que já estavam estabelecidos na Constituição Federal. O movimento indígena tende a se fortalecer para cobrar do poder público as políticas a que eles têm direito.
Mundo Jovem: A educação indígena é diferente?
Roberto Antonio Liebgott: Em termos de princípios, o Estado deve respeitar o modo de ser de cada povo. E a escola indígena tem que ser respeitada. Mas o nosso modelo educacional acaba passando por cima do modo de ser de cada povo.
Há povos que têm sua própria escola adaptada. A escola indígena assimilou aspectos da nossa educação. O povo Tapirapé tem escola há muitos anos, tem formação de professores. Na Raposa Serra do Sol (Roraima) todas as escolas indígenas são administradas pelos próprios professores indígenas. Eles montam seus currículos, adaptados a seu modo de ser. Em algumas escolas os anciãos têm um papel importante porque eles são os historiadores: ensinam na própria escola como foi no passado, como eram as lutas, e vão conduzindo a criança a entender sua própria história.
Nesse sentido, a língua é essencial para que se tenha uma escola indígena mesmo. A luta dos mais velhos é para que as crianças desenvolvam a linguagem indígena desde pequenos e depois aprendam o português na escola. Esse é um processo que vem se intensificando em todos os lugares do Brasil.
Mundo Jovem: Como a escola dos não indígenas pode trabalhar a temática indígena sem reforçar o preconceito?
Roberto Antonio Liebgott: São várias etapas que precisariam ser iniciadas. Tentar mudar no currículo das escolas o conteúdo da nossa história, inserindo a história dos povos indígenas. Isso ajudaria. E fazer um trabalho com os professores, porque são eles que levam o debate para dentro da sala de aula. Se eles não forem preparados, vão levar somente aquilo que aprenderam, enquanto que poderiam tratar do assunto como culturas, um modo de ser diferente etc.
Se ficarmos apagando o indígena da nossa história, o índio continuará parecendo uma fantasia. Mas os índios não são fantasia, eles são parte da nossa cidadania.
“Nós não somos contra o progresso”
Em geral a sociedade acha que nós somos contra o progresso quando reclamamos, quando pedimos, quando reivindicamos, ou quando somos contra a construção de hidrelétricas, barragens, hidrovias ou rodovias. Não é que nós somos contra o progresso, pelo contrário, nós sabemos da necessidade de ter progresso. Porém nós acreditamos que tem que ser pensado um novo modo de se fazer o progresso. Não só no Brasil, mas no mundo todo. Sem agredir a vida, sem agredir a natureza, o meio ambiente. Até porque nós também progredimos, porém do nosso jeito.
Os povos indígenas sempre viveram o progresso, mas o progresso de uma maneira completamente diferente. Por exemplo, para nós, a terra é sagrada. Ela não pode ser tratada como uma mercadoria. E para muitos não índios a terra é usada apenas para o comércio. Então essas coisas que a sociedade, por não conhecer nossa verdadeira história, não entende e pensa que somos contra o progresso. Nós queremos, sim, o crescimento do Brasil e que toda a população brasileira, indígena ou não, possa viver, ter emprego, ter moradia e viver dignamente como qualquer ser humano, como qualquer cidadão.
A nossa economia se baseia na necessidade de sobreviver. Por exemplo, ainda se vive muito da pesca, da caça, dos artesanatos, porque mantemos a cultura de buscar o suficiente para a nossa sobrevivência no dia a dia. Nós não temos ainda aquele hábito de acumular, acumular, acumular sempre. Nós sempre pensamos no hoje, porque nós acreditamos que amanhã haverá providência.
Isso é uma coisa nossa muito diferente. Talvez falte, por parte de nós povos indígenas, levar esse conhecimento para a sociedade não indígena, para que vocês realmente conheçam mais sobre nós, porque somos povos diferentes. Eu tenho um jeito de uma cultura, o meu marido tem uma outra cultura. Nós conseguimos conviver em harmonia, porém cada um de acordo com a sua cultura.
Os povos indígenas sempre viveram o progresso, mas o progresso de uma maneira completamente diferente. Por exemplo, para nós, a terra é sagrada. Ela não pode ser tratada como uma mercadoria. E para muitos não índios a terra é usada apenas para o comércio. Então essas coisas que a sociedade, por não conhecer nossa verdadeira história, não entende e pensa que somos contra o progresso. Nós queremos, sim, o crescimento do Brasil e que toda a população brasileira, indígena ou não, possa viver, ter emprego, ter moradia e viver dignamente como qualquer ser humano, como qualquer cidadão.
A nossa economia se baseia na necessidade de sobreviver. Por exemplo, ainda se vive muito da pesca, da caça, dos artesanatos, porque mantemos a cultura de buscar o suficiente para a nossa sobrevivência no dia a dia. Nós não temos ainda aquele hábito de acumular, acumular, acumular sempre. Nós sempre pensamos no hoje, porque nós acreditamos que amanhã haverá providência.
Isso é uma coisa nossa muito diferente. Talvez falte, por parte de nós povos indígenas, levar esse conhecimento para a sociedade não indígena, para que vocês realmente conheçam mais sobre nós, porque somos povos diferentes. Eu tenho um jeito de uma cultura, o meu marido tem uma outra cultura. Nós conseguimos conviver em harmonia, porém cada um de acordo com a sua cultura.
Eva Kanoé,
da etnia Kanoé, professora, representa
a Coordenação da União dos Povos Indígenas de Rondônia.
da etnia Kanoé, professora, representa
a Coordenação da União dos Povos Indígenas de Rondônia.
MT- Projeto proíbe cobrança de rematrícula pelas universidades
Deputado fala em repressão ao abuso do poder econômico nas relações de consumo
Widson Maradona
Deputado Wagner Ramo vê ilegalidade na cobrança de rematrícula nas instituições de ensino superior
DA ASSESSORIA
Se depender do vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), a cobrança de taxa de rematrícula pelas universidades será proibida em Mato Grosso por lei estadual. Após apresentar projeto em plenário, na sessão desta quinta-feira (09), o parlamentar observou que nesses casos a legislação federal não permite 13ª parcela ou outras subsequentes.
"Esse valor é considerado abusivo e o que já foi pago deve ser devolvido ou descontado das mensalidades posteriores, no mesmo ano ou nos anos seguintes. A Lei Federal 9.870/1999, que trata do valor total das anuidades escolares, permite que em caso de inadimplência as instituições de ensino recusem a renovação de matrícula. Entretanto, todos os alunos que já estudam nelas e estão com seus pagamentos em dia têm direito à rematrícula automática", alertou o republicano.
Seu projeto de lei proíbe que as instituições de ensino superior cobrem "rematrícula" ou "matrícula por semestre, bimestre ou ano letivo". No mesmo texto, o documento reforça que a cobrança pela matrícula do acadêmico só poderá ser feita uma vez no curso escolhido e terá validade para todo o período de sua duração.
Também, que a cobrança de rematrícula será permitida no ato do pedido de "reabilitação" de curso, feito por acadêmico que tenha solicitado anteriormente seu "trancamento" por escrito.
Sobre o assunto, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que a taxa de matrícula garante ao aluno vaga na instituição escolar em que ele deseja estudar e que ela deve estar incluída no valor da semestralidade ou anuidade, conforme a periodicidade do curso.
Ele também orienta a busca pelos Procons. O Idec é membro pleno da Consumers International e faz parte do Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor.
"Além de procurar restabelecer a justiça nesse caso, nosso projeto pretende fortalecer o equilíbrio ético e a repressão ao abuso do poder econômico nas relações de consumo em Mato Grosso", disse Wagner Ramos. Como exemplo, ele citou trecho do Artigo 18 da Resolução nº 05 de 2011 da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), de Diamantina (MG).
Segundo o documento, rematrícula é a "oportunidade que o discente tem de solicitar sua volta ao curso depois de ter a matrícula cancelada por falta de renovação no prazo previsto pelo calendário acadêmico".
A UFVJM foi fundada em 30 de setembro de 1953 pelo então presidente Juscelino Kubitschek como Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina e federalizada em 17 de dezembro de 1960.
Widson Maradona
Deputado Wagner Ramo vê ilegalidade na cobrança de rematrícula nas instituições de ensino superior
DA ASSESSORIA
Se depender do vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), a cobrança de taxa de rematrícula pelas universidades será proibida em Mato Grosso por lei estadual. Após apresentar projeto em plenário, na sessão desta quinta-feira (09), o parlamentar observou que nesses casos a legislação federal não permite 13ª parcela ou outras subsequentes.
"Esse valor é considerado abusivo e o que já foi pago deve ser devolvido ou descontado das mensalidades posteriores, no mesmo ano ou nos anos seguintes. A Lei Federal 9.870/1999, que trata do valor total das anuidades escolares, permite que em caso de inadimplência as instituições de ensino recusem a renovação de matrícula. Entretanto, todos os alunos que já estudam nelas e estão com seus pagamentos em dia têm direito à rematrícula automática", alertou o republicano.
Seu projeto de lei proíbe que as instituições de ensino superior cobrem "rematrícula" ou "matrícula por semestre, bimestre ou ano letivo". No mesmo texto, o documento reforça que a cobrança pela matrícula do acadêmico só poderá ser feita uma vez no curso escolhido e terá validade para todo o período de sua duração.
Também, que a cobrança de rematrícula será permitida no ato do pedido de "reabilitação" de curso, feito por acadêmico que tenha solicitado anteriormente seu "trancamento" por escrito.
Sobre o assunto, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que a taxa de matrícula garante ao aluno vaga na instituição escolar em que ele deseja estudar e que ela deve estar incluída no valor da semestralidade ou anuidade, conforme a periodicidade do curso.
Ele também orienta a busca pelos Procons. O Idec é membro pleno da Consumers International e faz parte do Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor.
"Além de procurar restabelecer a justiça nesse caso, nosso projeto pretende fortalecer o equilíbrio ético e a repressão ao abuso do poder econômico nas relações de consumo em Mato Grosso", disse Wagner Ramos. Como exemplo, ele citou trecho do Artigo 18 da Resolução nº 05 de 2011 da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), de Diamantina (MG).
Segundo o documento, rematrícula é a "oportunidade que o discente tem de solicitar sua volta ao curso depois de ter a matrícula cancelada por falta de renovação no prazo previsto pelo calendário acadêmico".
A UFVJM foi fundada em 30 de setembro de 1953 pelo então presidente Juscelino Kubitschek como Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina e federalizada em 17 de dezembro de 1960.
FOGO AMIGO
Sem destino
DA REDAÇÃO midianews
Exonerado do Ministério da Educação, onde ocupava o pomposo cargo de secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, o ex-deputado federal Carlos Abicalil, segundo as informações, não se conforma com o fato de ter que deixar Brasília. Por isso, ele estaria se pegando com todos os santos, na tentativa de descolar uma vaga na Casa Civil do Palácio do Planalto.
Caso dê em nada as tentativas de permanecer na Corte, Abicalil teria um, digamos, "Plano B": usar sua influência (ou o que ainda resta dela) na cúpula do PT de Mato Grosso para conseguir uma "boquinha" no Governo do Estado. O partido, que é aliado do governador Silval Barbosa (PMDB), comanda a Secretaria de Educação, sob o suplente de deputado federal Ságuas Moraes. Em último caso, Abicalil pode voltar a dar aulas...
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
MT- Falta de professores, carteiras e transporte escolar atrasam início das aulas
Sinézio Alcântara
de Cáceres
Cerca de 5 mil e quinhentos alunos, equivalente a 50% das matriculas da rede pública estadual, em Cáceres, não voltaram às aulas no dia 6 de fevereiro, data prevista no calendário da Secretaria de Estado de Educação. A falta de professores, carteiras e transporte escolar, atrasaram o início do ano letivo em oito das 17 escolas estaduais no município. Em algumas unidades escolares, como por exemplo, a União e Força, São Luiz e CEOM, escolas tradicionais da cidade, onde existem cerca de duas mil matriculas, faltam professores e, principalmente, carteiras para a metade dos alunos.
A situação é ainda mais complicada nas escolas João Florentino e Mário Duílio Neto, localizadas no distrito do Caramujo, onde existem cerca de 600 alunos matriculados. Por falta de transporte escolar, a previsão é de que, somente, no dia 5 de março, as aulas serão iniciadas. Apesar da falta de estrutura da maioria dos estabelecimentos, a Superintendência de Educação, determinou o início, imediato, das aulas. Ontem, a previsão era de que as escolas Rodrigues Fontes e Demétrio Costa Pereira, dariam início no ano letivo, mesmo em situação precária.
Assessor Pedagógico, Cícero Elivaldo Gonçalves, confirmou o atraso do início do ano letivo no município. Admitiu a carência de professores para a maioria dos estabelecimentos educacionais, bem como a falta de transporte escolar para os alunos das escolas do distrito do Caramujo. Porém, justificou que, a falta de professores está sendo contornada com o “fechamento do quadro de atribuição (contratação), principalmente, de profissionais para o ensino médio e profissionalizante”.
No que se refere à falta de carteiras, Gonçalves disse que a previsão é de que a Secretaria de Estado de Educação, envie para as escolas de Cáceres, no mês de abril, 1.200 unidades. E, enquanto isso revelou, a Assessoria Pedagógica, firmou um acordo com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) na qual a IFMT e Unemat se comprometeram a cooperar cedendo 200 e 300 carteiras, respectivamente, para as escolas mais necessitadas. Mesmo, assim segundo ele, o número de assentos ainda não será suficiente.
Cícero Gonçalves explica que, a falta de transporte escolar para os alunos das escolas do distrito do Caramujo, será resolvida no final do mês de fevereiro, quando o município fará a licitação do serviço. “Existe um Termo de Cooperação Técnica, no qual o município ficou incumbido de bancar o transporte escolas dos alunos dessas escolas. A informação que temos é de que, somente no final do mês de fevereiro será realizada essa licitação. Portanto, a previsão é de que, as aulas no distrito só comecem no início de março”.
Além da falta de professores, carteiras e transporte escolar, o assessor não descarta problemas menores como a precariedade das instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias de vários estabelecimentos. “Infelizmente esses problemas são antigos e ainda não foram resolvidos. As escolas não receberam recursos para esses reparos. Creio que esses problemas não irão atrapalhar o reinício das aulas”.
de Cáceres
Cerca de 5 mil e quinhentos alunos, equivalente a 50% das matriculas da rede pública estadual, em Cáceres, não voltaram às aulas no dia 6 de fevereiro, data prevista no calendário da Secretaria de Estado de Educação. A falta de professores, carteiras e transporte escolar, atrasaram o início do ano letivo em oito das 17 escolas estaduais no município. Em algumas unidades escolares, como por exemplo, a União e Força, São Luiz e CEOM, escolas tradicionais da cidade, onde existem cerca de duas mil matriculas, faltam professores e, principalmente, carteiras para a metade dos alunos.
A situação é ainda mais complicada nas escolas João Florentino e Mário Duílio Neto, localizadas no distrito do Caramujo, onde existem cerca de 600 alunos matriculados. Por falta de transporte escolar, a previsão é de que, somente, no dia 5 de março, as aulas serão iniciadas. Apesar da falta de estrutura da maioria dos estabelecimentos, a Superintendência de Educação, determinou o início, imediato, das aulas. Ontem, a previsão era de que as escolas Rodrigues Fontes e Demétrio Costa Pereira, dariam início no ano letivo, mesmo em situação precária.
Assessor Pedagógico, Cícero Elivaldo Gonçalves, confirmou o atraso do início do ano letivo no município. Admitiu a carência de professores para a maioria dos estabelecimentos educacionais, bem como a falta de transporte escolar para os alunos das escolas do distrito do Caramujo. Porém, justificou que, a falta de professores está sendo contornada com o “fechamento do quadro de atribuição (contratação), principalmente, de profissionais para o ensino médio e profissionalizante”.
No que se refere à falta de carteiras, Gonçalves disse que a previsão é de que a Secretaria de Estado de Educação, envie para as escolas de Cáceres, no mês de abril, 1.200 unidades. E, enquanto isso revelou, a Assessoria Pedagógica, firmou um acordo com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) na qual a IFMT e Unemat se comprometeram a cooperar cedendo 200 e 300 carteiras, respectivamente, para as escolas mais necessitadas. Mesmo, assim segundo ele, o número de assentos ainda não será suficiente.
Cícero Gonçalves explica que, a falta de transporte escolar para os alunos das escolas do distrito do Caramujo, será resolvida no final do mês de fevereiro, quando o município fará a licitação do serviço. “Existe um Termo de Cooperação Técnica, no qual o município ficou incumbido de bancar o transporte escolas dos alunos dessas escolas. A informação que temos é de que, somente no final do mês de fevereiro será realizada essa licitação. Portanto, a previsão é de que, as aulas no distrito só comecem no início de março”.
Além da falta de professores, carteiras e transporte escolar, o assessor não descarta problemas menores como a precariedade das instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias de vários estabelecimentos. “Infelizmente esses problemas são antigos e ainda não foram resolvidos. As escolas não receberam recursos para esses reparos. Creio que esses problemas não irão atrapalhar o reinício das aulas”.
MT- Coordenadores de creche tomam posse nesta sexta
Tomam posse nesta sexta-feira (10-02), às 15h, na Faculdades Evangélicas Integradas Cantares de Salomão (FEICS), os aprovados para coordenador Pedagógico de 20 creches e sete polos da rede Municipal de Ensino de Cuiabá. A rede de ensino da capital possui hoje 50 creches que atendem cerca de 5,3 mil alunos.
Os novos coordenadores assumirão o cargo por dois anos e têm como atribuição a coordenação e elaboração da proposta pedagógica da unidade de ensino, organização e apoio às ações pedagógicas e acompanhamento e avaliação do processo de ensino/aprendizagem.
Para concorrer à função os candidatos deveriam obedecer a critérios como ser efetivo no quadro dos Profissionais da Educação Básica do Município, no cargo de Técnico em Desenvolvimento Infantil (TDI), licenciado em Pedagogia com habilitação em Educação Infantil ou licenciado em Pedagogia com especialização em Educação Infantil, ter cumprido período de estágio probatório na rede e ter disponibilidade de 40 horas nos sistema municipal de ensino.
A seleção foi composta por três etapas, sendo a primeira prova escrita de conhecimentos teórico-prático, seguida de entrevista e análise de títulos dos candidatos.
Parceria
Por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Pró-Formar, que é um consórcio composto de sete entidades federais de ensino, entre elas a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), 190 TDIs já foram licenciadas em Pedagogia para a Educação Infantil.
A formação é promovida na modalidade à distância, e está em acordo com o Plano Nacional de Educação de 2001, que prevê que todos os profissionais que atuam nessa modalidade de ensino tenham curso superior na área.
No trabalho conjunto, a SME se responsabiliza por toda a estrutura material e humana do curso e, o consórcio, por meio do Núcleo de Educação Aberta e a Distância (NEAD) da UFMT, pela produção do material didático-pedagógico e formação das orientadoras acadêmicas.
Atualmente 25 técnicos participam da qualificação, com formaturas previstas para fevereiro de julho de 2012.
Giovania Teixeira Duarte – SME
Governo do Piauí quer copiar programa ‘MT Preparatório’
Da Assessoria/Secitec-MT
Servidores da área técnica da Secretaria Estadual de Educação do Piauí estiveram nesta manhã de quarta-feira (08) na sede da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec), conhecendo o estúdio e a metodologia do programa ‘MT Preparatório’. Informados sobre o bom resultado que a ação educacional de Mato Grosso vem alcançando nos últimos meses, os três gestores vieram conferir in loco como é o funcionamento do programa estadual que atende simultaneamente os 141 municípios mato-grossenses.
De dentro do estúdio televisivo montado na sede da Secitec, os servidores Conceição Marreiros, Lourdes Lopes e Valdir Soares assistiram à aula que o professor de geografia Maurício Siqueira ministrava aos 23 mil alunos espalhados nos 198 pontos receptores de imagens em tempo real. “Passamos pela Bahia e pelo Amazonas onde há ações educacionais similares como o que vemos aqui em Mato Grosso, e com base nessas nossas visitas podemos dizer que a interatividade que o programa MT Preparatório dispõe é encantadora. O quadro que o educador utiliza nas aulas é de uma qualidade imensa, o que enriquece as aulas”, comenta Conceição Marreiros, se referindo ao ‘Smart Board’. Nesse quadro interativo tecnológico o professor, através de monitor de TV de 52 polegadas, escreve notas, faz desenhos, abre fotos ou vídeos, e devido a uma série de sensores que mapeiam alterações na superfície da tela, interage com conteúdo multimídia.
Os servidores da Secretaria Estadual de Educação do Piauí conheceram a tecnologia televisiva ‘TriCaster’, que permite a utilização do Chroma Key, onde através de um fundo verde, o educador insere imagens, vídeos, animações 2D e 3D, recursos esses que melhor contextualizam o conteúdo aos alunos.
O baixo índice de professores qualificados e o grande número de municípios distantes da capital Teresina são alguns dos motivos que levam o governo do Piauí a instalar nos próximos meses a mesma tecnologia adotada pelo Executivo de Mato Grosso. “Diferente do que ocorre aqui, onde são oferecidas aulas preparatórias para exames seletivos, nosso Estado quer utilizar a mediação tecnológica na escolarização do Ensino Médio e na educação de Jovens e Adultos, onde há sérios problemas”, comenta Lourdes Lopes.
O Piauí tem um dos piores índices da educação básica brasileira. O Estado está entre os quatro piores colocados. A metade dos alunos chega ao 5º ano sem saber ler e escrever. “E em contrapartida temos a segunda melhor escola particular no Brasil, o vencedor de 2011 do quadro soletrando do programa Caldeirão do Hulk é do nosso Estado e na última edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, quatro estudantes de Cocal dos Alves conquistaram medalha de ouro. Um desempenho que superou o de 11 estados brasileiros”, explica Valdir Soares.
“Assim como a maioria do outros estados, temos bons e ruins resultados educacionais. Queremos com programas como o MT Preparatório, melhorar o ensino público do Piauí”, finaliza Conceição Marreiros.
Servidores da área técnica da Secretaria Estadual de Educação do Piauí estiveram nesta manhã de quarta-feira (08) na sede da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec), conhecendo o estúdio e a metodologia do programa ‘MT Preparatório’. Informados sobre o bom resultado que a ação educacional de Mato Grosso vem alcançando nos últimos meses, os três gestores vieram conferir in loco como é o funcionamento do programa estadual que atende simultaneamente os 141 municípios mato-grossenses.
De dentro do estúdio televisivo montado na sede da Secitec, os servidores Conceição Marreiros, Lourdes Lopes e Valdir Soares assistiram à aula que o professor de geografia Maurício Siqueira ministrava aos 23 mil alunos espalhados nos 198 pontos receptores de imagens em tempo real. “Passamos pela Bahia e pelo Amazonas onde há ações educacionais similares como o que vemos aqui em Mato Grosso, e com base nessas nossas visitas podemos dizer que a interatividade que o programa MT Preparatório dispõe é encantadora. O quadro que o educador utiliza nas aulas é de uma qualidade imensa, o que enriquece as aulas”, comenta Conceição Marreiros, se referindo ao ‘Smart Board’. Nesse quadro interativo tecnológico o professor, através de monitor de TV de 52 polegadas, escreve notas, faz desenhos, abre fotos ou vídeos, e devido a uma série de sensores que mapeiam alterações na superfície da tela, interage com conteúdo multimídia.
Os servidores da Secretaria Estadual de Educação do Piauí conheceram a tecnologia televisiva ‘TriCaster’, que permite a utilização do Chroma Key, onde através de um fundo verde, o educador insere imagens, vídeos, animações 2D e 3D, recursos esses que melhor contextualizam o conteúdo aos alunos.
O baixo índice de professores qualificados e o grande número de municípios distantes da capital Teresina são alguns dos motivos que levam o governo do Piauí a instalar nos próximos meses a mesma tecnologia adotada pelo Executivo de Mato Grosso. “Diferente do que ocorre aqui, onde são oferecidas aulas preparatórias para exames seletivos, nosso Estado quer utilizar a mediação tecnológica na escolarização do Ensino Médio e na educação de Jovens e Adultos, onde há sérios problemas”, comenta Lourdes Lopes.
O Piauí tem um dos piores índices da educação básica brasileira. O Estado está entre os quatro piores colocados. A metade dos alunos chega ao 5º ano sem saber ler e escrever. “E em contrapartida temos a segunda melhor escola particular no Brasil, o vencedor de 2011 do quadro soletrando do programa Caldeirão do Hulk é do nosso Estado e na última edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, quatro estudantes de Cocal dos Alves conquistaram medalha de ouro. Um desempenho que superou o de 11 estados brasileiros”, explica Valdir Soares.
“Assim como a maioria do outros estados, temos bons e ruins resultados educacionais. Queremos com programas como o MT Preparatório, melhorar o ensino público do Piauí”, finaliza Conceição Marreiros.
Educação sobe menos, e inflação em SP desacelera em fevereiro, diz Fipe
G1
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, desacelerou para 0,42% na primeira prévia de fevereiro, contra taxa de 0,66% no fechamento de janeiro, segundo divulgou, nesta quinta-feira (9), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na comparação com a primeira quadrissemana de janeiro, o IPC também teve forte desaceleração, já que o índice apresentou inflação de 0,75% naquela prévia.
O segmento educação manteve índice alto, mas já em queda no comparativo semanal. Caiu de 6,42% em janeiro para 5,46% na primeira prévia deste mês - novamente foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para a inflação.
O grupo habitação iniciou o mês de fevereiro em alta. A inflação subiu para 0,37%, ante 0,31% no encerramento de janeiro. Já o grupo alimentação apresentou grande desaceleração. Em janeiro, terminou com 0,50% e agora, na primeira leitura do novo mês, registrou deflação de 0,34% - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação no período.
Transportes também registrou recuo. Saiu de uma variação de 0,31% em janeiro para 0,14% neste primeiro levantamento de fevereiro. Despesas pessoais apresentou nova desaceleração. Após inflação de 0,87% no fim de janeiro, baixou para 0,79% na primeira prévia do mês.
Saúde registrou aceleração. Avançou para 0,51% nesta primeira quadrissemana, ante 0,40% em janeiro. O segmento vestuário recuou para 0,48% no atual levantamento, de 0,60% no fechamento de janeiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, desacelerou para 0,42% na primeira prévia de fevereiro, contra taxa de 0,66% no fechamento de janeiro, segundo divulgou, nesta quinta-feira (9), a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na comparação com a primeira quadrissemana de janeiro, o IPC também teve forte desaceleração, já que o índice apresentou inflação de 0,75% naquela prévia.
O segmento educação manteve índice alto, mas já em queda no comparativo semanal. Caiu de 6,42% em janeiro para 5,46% na primeira prévia deste mês - novamente foi o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para a inflação.
O grupo habitação iniciou o mês de fevereiro em alta. A inflação subiu para 0,37%, ante 0,31% no encerramento de janeiro. Já o grupo alimentação apresentou grande desaceleração. Em janeiro, terminou com 0,50% e agora, na primeira leitura do novo mês, registrou deflação de 0,34% - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação no período.
Transportes também registrou recuo. Saiu de uma variação de 0,31% em janeiro para 0,14% neste primeiro levantamento de fevereiro. Despesas pessoais apresentou nova desaceleração. Após inflação de 0,87% no fim de janeiro, baixou para 0,79% na primeira prévia do mês.
Saúde registrou aceleração. Avançou para 0,51% nesta primeira quadrissemana, ante 0,40% em janeiro. O segmento vestuário recuou para 0,48% no atual levantamento, de 0,60% no fechamento de janeiro.
Poder, estado e nação!
Marcos Schneider
Na medida em que a Democracia se impõe e avança em novos modelos, talvez hoje mais do que nunca, uma nova Geopolítica pode se firmar na contemporaneidade, a começar pelo fato de que a ideia de Território (espaço físico delimitado, de construção da relação sociedade e meio ambiente) pode e deve ser utilizado a serviço da Democracia de uma Nação seja ela, por intermédio de uma luta pela manutenção dos direitos e valores de cidadania de grupos sociais diversos que foram por inúmeras razões, discriminados, ignorados, excluídos no decorrer de sua história ou no avanço de uma democracia consolidada e a serviço do desenvolvimento sociopopulacional.
Os conflitos e contradições que afetam esses grupos, entre si e com os demais, quase sempre têm uma relação direta com um determinado Território por meio da qual, cada indivíduo ou um grupo social o administra e o representa. Somando tudo isso, não podemos ignorar as repercussões que tais escolhas e ações ocorridas em “determinados territórios” provocam na cena mundial, principalmente no ponto de vista social, econômico e ambiental (consequências de um Mundo Globalizado).
Exercer a cidadania é, sobretudo, atuar politicamente, resgatando os debates em praça pública, na sua representação eleitoral, etc., vendo-se a si mesmo e ao próximo como seres humanos indivisos, livres, iguais, éticos e moralistas para os quais a ideia de território faz sentido na medida em que os leva a refletir sobre a sua fragilidade e potencialidade.
Fica claro que o seu grande desafio é construir uma convivência sadia e democrática no planeta, onde a complexidade dos diversos territórios e suas nacionalidades podem ser respeitadas por essa Nova Geopolítica, que se compromete e valoriza ações políticas, raciais, ambientais, etc., no conjunto do tecido social, ameaçado pela banalização da violência e pela progressão de atos terroristas na arena mundial, assim como pelo desrespeito às condições ambientais e morais sociais, o que ilustra perfeitamente a arrogância humana no reduzir o nosso planeta a um objeto de exploração.
Rever a arrogância humana também requer a compreensão de que o Território e a idéia que se fazem dele, deve estar a serviço da construção de uma convivência democrática na Terra, o que demanda o resgate do caráter político da ação humana.
É nessa perspectiva, uma outra Geopolítica ganha sentido na contemporaneidade.
- Artigo inspirado em publicações de Milton Santos.
Marcos Schneider
mschneider@sanepar.com.br
Geógrafo, especialista em Geoprocessamento e Geografia Ambiental e professor de Geografia da Rede Pública Estadual de Ensino do Paraná.
Na medida em que a Democracia se impõe e avança em novos modelos, talvez hoje mais do que nunca, uma nova Geopolítica pode se firmar na contemporaneidade, a começar pelo fato de que a ideia de Território (espaço físico delimitado, de construção da relação sociedade e meio ambiente) pode e deve ser utilizado a serviço da Democracia de uma Nação seja ela, por intermédio de uma luta pela manutenção dos direitos e valores de cidadania de grupos sociais diversos que foram por inúmeras razões, discriminados, ignorados, excluídos no decorrer de sua história ou no avanço de uma democracia consolidada e a serviço do desenvolvimento sociopopulacional.
Os conflitos e contradições que afetam esses grupos, entre si e com os demais, quase sempre têm uma relação direta com um determinado Território por meio da qual, cada indivíduo ou um grupo social o administra e o representa. Somando tudo isso, não podemos ignorar as repercussões que tais escolhas e ações ocorridas em “determinados territórios” provocam na cena mundial, principalmente no ponto de vista social, econômico e ambiental (consequências de um Mundo Globalizado).
Exercer a cidadania é, sobretudo, atuar politicamente, resgatando os debates em praça pública, na sua representação eleitoral, etc., vendo-se a si mesmo e ao próximo como seres humanos indivisos, livres, iguais, éticos e moralistas para os quais a ideia de território faz sentido na medida em que os leva a refletir sobre a sua fragilidade e potencialidade.
Fica claro que o seu grande desafio é construir uma convivência sadia e democrática no planeta, onde a complexidade dos diversos territórios e suas nacionalidades podem ser respeitadas por essa Nova Geopolítica, que se compromete e valoriza ações políticas, raciais, ambientais, etc., no conjunto do tecido social, ameaçado pela banalização da violência e pela progressão de atos terroristas na arena mundial, assim como pelo desrespeito às condições ambientais e morais sociais, o que ilustra perfeitamente a arrogância humana no reduzir o nosso planeta a um objeto de exploração.
Rever a arrogância humana também requer a compreensão de que o Território e a idéia que se fazem dele, deve estar a serviço da construção de uma convivência democrática na Terra, o que demanda o resgate do caráter político da ação humana.
É nessa perspectiva, uma outra Geopolítica ganha sentido na contemporaneidade.
- Artigo inspirado em publicações de Milton Santos.
Marcos Schneider
mschneider@sanepar.com.br
Geógrafo, especialista em Geoprocessamento e Geografia Ambiental e professor de Geografia da Rede Pública Estadual de Ensino do Paraná.
Consciência ecológica - o Planeta Terra agradece
Diante de tantas notícias sobre escândalos políticos, invasões de hackers, estupros, violências de todas as espécies, abandono de crianças, assaltos, drogas... falar sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas pode parecer inoportuno, mas o que poucas pessoas sabem é que a situação é alarmante e relembrar que podemos ajudar a amenizar a situação fazendo nossa parte, é sempre bom.
Nos últimos anos, com muita evidência, estamos vivenciando a fúria da natureza provocada pela ação inconsequente do ser humano. O aumento da poluição, a devastação da natureza, o tráfico e venda ilegal de animais silvestres, a exploração dos recursos naturais de maneira desordenada e tantas outras situações, veem causando um impacto terrível no meio ambiente e a resposta da natureza a tudo isso é rápida e assustadora: aquecimento global e mudanças climáticas.
Em cada catástrofe natural que presenciamos, seja ela terremoto, tsunami, ciclone, furação, tornado, inundação, vulcão, seca, poluição, nevascas, podemos perceber a destruição do planeta Terra e a resposta da natureza à ação do homem.
Somos corresponsáveis pela criação e devemos preservar e resgatar o planeta Terra. Não somos capazes de mudar tudo, mas com atitudes simples relacionadas ao nosso dia a dia, podemos colaborar para que o processo de aquecimento global e as mudanças climáticas sejam amenizados.
Atitudes que fazem a diferença e diante das quais o Planeta Terra agradece:
• Plante árvores - elas tiram o CO2 do ar e liberam oxigênio.
• Recicle o lixo - quando não é reciclado o lixo acaba em um aterro, gerando metano e CO2 além disso, produtos reciclados requerem menos energia para serem produzidos.
• Evite queimadas - a queima lança CO2 e hidrocarbonetos para a atmosfera.
• Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes - as lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente.
• Feche a torneira enquanto escova os dentes - a cada 5 minutos que deixamos a torneira aberta, consumimos em torno de 12 litros de água.
• Agilize seu banho - a cada 15 minutos, gastamos em média 135 litros de água com o chuveiro ligado.
• Evite usar sacolas plásticas - o plástico demora mais ou menos 450 anos para se decompor. Uma boa opção é usar sacolas retornáveis.
Ainda há tempo de revertermos esta situação e estas são apenas algumas atitudes que ajudam a preservar o meio ambiente. As mudanças simples de comportamento contribuem e podem diminuir consideravelmente os impactos ambientais. Cuidar e respeitar a água, o oxigênio, a fauna e a flora que constituem sua substância primeira e fundamental, é o único caminho para um futuro melhor.
O Planeta Terra agradece!
--------------------------------------------------------------------------------
Rosemary de Ross
rose.ross@brturbo.com.br
Formada em Letras (Funesp). Cursou Teologia para Leigos. É escritora e autora dos livros: "Mensagens e orações para diversas situações do dia a dia" e '"Uma mensagem por dia, o ano todo", da Paulinas Editora.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
MT- Seduc cancela pregão de freezers para aderir à ata de Manaus pagando a mais
Seduc cancela pregão de freezers para aderir à ata de Manaus pagando a mais
Além de pagar valores acima do mercado, secretaria compra equipamentos de empresa investigada pelo Ministério Público do Amazonas; fornecedor é suspeito de participar de pregão fraudulento na Capital do Amazonas
JORGE ESTEVÃO
A Secretaria de Educação (Seduc) de Mato Grosso cancelou uma licitação para aquisição de 549 freezers, em 2011, e aderiu a uma ata de registro de preços de uma empresa de Manaus (AM), para 500 unidades, fazendo opção pelo preço mais caro.
Na primeira compra feita por meio de adesão à ata 068/2010, a Seduc chegou a pagar R$ 2.892,24 por um freezer de 500 litros, quando o convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estipulava o preço máximo de R$ 1.792,24. Nesta primeira compra, foram 22 unidades, no valor total de R$ 63.639,28. Já na segunda compra, de mais 477 unidades, a Seduc pagou à mesma empresa, referente à mesma ata, o valor estipulado pelo FNDE, ou seja, R$ 1.792,24.
Extratos dos contratos publicados pela Seduc no Diário Oficial mostram as direrenças de preço praticadas na compra dos mesmos produtos da mesma empresa na mesma ata
A Seduc nega que tenha havido qualquer irregularidade, mas confirma a adesão a ata de registro de preços em favor da empresa Cartuzinho Comércio LTDA. Contudo, documento entregue pela própria Seduc mostra as diferenças nos preços praticados. Veja aqui.
Mesmo aderindo à ata, até agora os equipamentos não foram entregues.
A Seduc, depois de cancelar a primeira licitação, cuja empresa forneceria freezers por preços inferiores a R$ 1,5 mil por unidade, partiu em busca de pregões em vários estados, o que é um procedimento legal.
No dia 15 de fevereiro de 2011, a Seduc realizou adesão à ata de registro de preços 068/2010, da Secretaria de Administração de Manaus, cujo item 12 aponta 500 freezers de 500 litros cada, da marca Eletrolux, ao preço de R$ 1.792,24 a unidade. O valor total da aquisição chega a R$ 896.120,00.
No preço de mercado, pesquisado por HiperNoticias em grandes empresas varejistas no Brasil, o valor unitário máximo encontrado para o equipamento com especificação de 546 litros foi a R$ 1.664,10. A diferença entre a aquisição da Seduc junto à empresa Cartuzinho e empresas varejistas chega a R$ 64.070 por unidade, considerando a compra de uma única peça.
Considerada individualmente, a diferença não é alta, mas poderia ser significativa levando-se em conta que na compra no atacado ou diretamente dos fabricantes os preços costumam ser reduzidos.
Entretanto, mesmo considerando o preço de varejo, a diferença daria, por exemplo, para comprar outros 35 freezers para colocar em escolas da rede estadual de ensino em Mato Grosso.
A Seduc justifica que as empresas varejistas não participaram do pregão promovido pela Secretaria de Administração. Ou seja, a secretaria admite que houve uma primeira licitação.
Outro detalhe que chama a atenção é o fato da empresa amazonense Cartuzinho LTDA atuar em Manaus no “comércio varejista de artigos de papelaria”, conforme consta no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), obtido pelo HiperNoticias. Isso remete ao fato de que a Cartuzinho atua como intermediária, o que, logicamente, encarece o produto a ser obtido por órgãos oficiais. Mesmo assim, a Seduc aderiu à ata de registro de preços.
A certidão obtida pelo HiperNoticias é do dia 26 de janeiro de 2010.
Portanto, não há alteração contratual da Cartuzinho para fornecer equipamentos frigoríficos, como freezers, por exemplo, o que pode representar uma ilegalidade.
Em relação à atividade da Cartuzinho, o secretário de Educação, Ságuas Moraes, disse que não há problema nenhum em uma empresa fornecer freezers e atuar em ramo de papelaria. “O que importa é que a nota fiscal é emitida diretamente pelo fabricante”, alegou Moraes, afirmando que se a Seduc fizer licitação de veículos e uma concessionária em Cuiabá vencer a licitação, a nota fiscal sai em nome da montadora.
DENÚNCIA
A empresa, que atua no ramo de papelaria em Manaus, também é alvo de investigação por parte do Ministério Público do Amazonas (MPE/AM). Em 16 de janeiro de 2011, o jornal “A Critica” publicou um reportagem a respeito de denúncia formulada no MPE feita por representantes do Sindicato das Empresas Funerárias daquele Estado.
Reprodução
Reprodução de partes do procedimento do Ministério Público do Amazonas contra a empresa Cartuzinho
Segundo a reportagem, o sindicato entrou com representação contra a Prefeitura de Manaus e acusa a Comissão Municipal de Licitação de acatar documentação irregular em pregão de registro de preços e favorecer duas empresas, uma que atua no ramo de distribuição de bebidas e outra, a Cartuzinho, no comércio de papelaria. Essa licitação era para fornecer urnas funerárias para o Município. Leia aqui
As empresas funerárias de Manaus cobraram da Comissão de Licitação a atividade das duas outras que participaram de licitação que, na época, constavam como fornecedora de bebidas e material para papelaria e não o objeto do pregão.
No dia 24 de fevereiro, o MPE/AM, por meio da 13ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção do Patrimônio Público, resolve instaurar inquérito civil contra a Cartuzinho e a outra empresa. Esta decisão consta no livro de Registro de Inquéritos Civis da promotoria.
Na justificativa para instaurar o inquérito, o Ministério Público do Amazonas afirma que o pregoeiro não autorizou aos participantes a análise dos documentos apresentados no credenciamento. Também não aceitou a sugestão do dono de uma funerária em verificar se a empresa Cartuzinho tinha em seu estabelecimento os objetos da licitação.
CONTRADIÇÃO
A Seduc fez duas atas de adesão à compra de freezers publicadas no Diário Oficial do Estado nos dias 9 de agosto de 2011 e outro em 29 de novembro do mesmo ano. Na primeira, assinada pela então secretária Rosa Neide Sandes, adquiriu 35 equipamentos e declara, nesta mesma publicação, adesão à ata de registro junto à Secretaria de Administração de Manaus. Porém, não declara a origem dos recursos, se do Estado ou da União.
Quase dois três meses depois (21/112011), a Seduc publica outro extrato de contrato no Diário Oficial, desta vez adquirindo 477 freezers, ao invés de 500.
Agora, o valor dos equipamentos sobe para R$ 918.527,76.
A diferença também aumenta em relação ao mesmo produto oferecido em lojas de eletrodomésticos. A Seduc economizaria R$ 86.471,76.
Outra situação duvidosa aponta para os extratos. No primeiro, publicado no dia 9 de agosto de 2011, consta o pregão de número 068/2010, sem citação do órgão emissor dos recursos. Depois, no publicado em 21/11/2011, já aparece o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) como a fonte pagadora. O número do pregão aparece como 068/2010/2011.
O primeiro extrato de adesão é assinado pela então secretária de Educação Rosa Neide Sandes. O segundo leva assinatura de Ságuas Moraes, que voltou à comandar a Seduc no dia 4 de novembro de 2011. Dezesseis dias depois, Moraes autoriza a segunda adesão à ata da Secretaria de Administração de Manaus.
FALTA DE ZELO
Se por um lado não houve atenção à economia de mais de R$ 86 mil, a Seduc também não observou que a Cartuzinho já era investigada pelo MPE/AM. A secretaria teria, como princípio de moralidade pública, ter rejeitado a adesão da ata, já que a empresa fornecedora dos freezers era alvo de denúncia.
Sobre essa situação, o secretario Ságuas Moraes diz que a empresa apresentou toda documentação e não havia ação transitada em julgado contra a Cartuzinho. Porém, se não há ilegalidade, o princípio de moralidade deveria ter sido observado.
Em licitação, se uma empresa é excluída por ter contra si um processo não julgado, a prejudicada recorre e o Estado é obrigado a incluí-la sob a pena de ser processado. Porém, a Cartuzinho não participou de licitação e sim de uma ata de registro de preço da Prefeitura de Manaus, ao qual a Seduc aderiu de “carona”.
Passados exatos 78 dias a contar da publicação do último extrato (21/11/2010), os 512 freezers adquiridos pela Seduc não foram entregues, o que pode ser objeto de cancelamento de contrato.
DEMORA
O secretário Ságuas Moraes explica que a Cartuzinho já foi notificada a respeito da demora. “Se ela (empresa) não apresentar os equipamentos até a data do vencimento do contrato (21 de fevereiro) a compra será cancelada”.
A respeito de uma possível condenação da Cartuzinho, o secretário informou que se na data da entrega dos freezers a empresa não apresentar novamente toda documentação, o contrato será cancelado.
Além de pagar valores acima do mercado, secretaria compra equipamentos de empresa investigada pelo Ministério Público do Amazonas; fornecedor é suspeito de participar de pregão fraudulento na Capital do Amazonas
JORGE ESTEVÃO
A Secretaria de Educação (Seduc) de Mato Grosso cancelou uma licitação para aquisição de 549 freezers, em 2011, e aderiu a uma ata de registro de preços de uma empresa de Manaus (AM), para 500 unidades, fazendo opção pelo preço mais caro.
Na primeira compra feita por meio de adesão à ata 068/2010, a Seduc chegou a pagar R$ 2.892,24 por um freezer de 500 litros, quando o convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estipulava o preço máximo de R$ 1.792,24. Nesta primeira compra, foram 22 unidades, no valor total de R$ 63.639,28. Já na segunda compra, de mais 477 unidades, a Seduc pagou à mesma empresa, referente à mesma ata, o valor estipulado pelo FNDE, ou seja, R$ 1.792,24.
Extratos dos contratos publicados pela Seduc no Diário Oficial mostram as direrenças de preço praticadas na compra dos mesmos produtos da mesma empresa na mesma ata
A Seduc nega que tenha havido qualquer irregularidade, mas confirma a adesão a ata de registro de preços em favor da empresa Cartuzinho Comércio LTDA. Contudo, documento entregue pela própria Seduc mostra as diferenças nos preços praticados. Veja aqui.
Mesmo aderindo à ata, até agora os equipamentos não foram entregues.
A Seduc, depois de cancelar a primeira licitação, cuja empresa forneceria freezers por preços inferiores a R$ 1,5 mil por unidade, partiu em busca de pregões em vários estados, o que é um procedimento legal.
No dia 15 de fevereiro de 2011, a Seduc realizou adesão à ata de registro de preços 068/2010, da Secretaria de Administração de Manaus, cujo item 12 aponta 500 freezers de 500 litros cada, da marca Eletrolux, ao preço de R$ 1.792,24 a unidade. O valor total da aquisição chega a R$ 896.120,00.
No preço de mercado, pesquisado por HiperNoticias em grandes empresas varejistas no Brasil, o valor unitário máximo encontrado para o equipamento com especificação de 546 litros foi a R$ 1.664,10. A diferença entre a aquisição da Seduc junto à empresa Cartuzinho e empresas varejistas chega a R$ 64.070 por unidade, considerando a compra de uma única peça.
Considerada individualmente, a diferença não é alta, mas poderia ser significativa levando-se em conta que na compra no atacado ou diretamente dos fabricantes os preços costumam ser reduzidos.
Entretanto, mesmo considerando o preço de varejo, a diferença daria, por exemplo, para comprar outros 35 freezers para colocar em escolas da rede estadual de ensino em Mato Grosso.
A Seduc justifica que as empresas varejistas não participaram do pregão promovido pela Secretaria de Administração. Ou seja, a secretaria admite que houve uma primeira licitação.
Outro detalhe que chama a atenção é o fato da empresa amazonense Cartuzinho LTDA atuar em Manaus no “comércio varejista de artigos de papelaria”, conforme consta no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), obtido pelo HiperNoticias. Isso remete ao fato de que a Cartuzinho atua como intermediária, o que, logicamente, encarece o produto a ser obtido por órgãos oficiais. Mesmo assim, a Seduc aderiu à ata de registro de preços.
A certidão obtida pelo HiperNoticias é do dia 26 de janeiro de 2010.
Portanto, não há alteração contratual da Cartuzinho para fornecer equipamentos frigoríficos, como freezers, por exemplo, o que pode representar uma ilegalidade.
Em relação à atividade da Cartuzinho, o secretário de Educação, Ságuas Moraes, disse que não há problema nenhum em uma empresa fornecer freezers e atuar em ramo de papelaria. “O que importa é que a nota fiscal é emitida diretamente pelo fabricante”, alegou Moraes, afirmando que se a Seduc fizer licitação de veículos e uma concessionária em Cuiabá vencer a licitação, a nota fiscal sai em nome da montadora.
DENÚNCIA
A empresa, que atua no ramo de papelaria em Manaus, também é alvo de investigação por parte do Ministério Público do Amazonas (MPE/AM). Em 16 de janeiro de 2011, o jornal “A Critica” publicou um reportagem a respeito de denúncia formulada no MPE feita por representantes do Sindicato das Empresas Funerárias daquele Estado.
Reprodução
Reprodução de partes do procedimento do Ministério Público do Amazonas contra a empresa Cartuzinho
Segundo a reportagem, o sindicato entrou com representação contra a Prefeitura de Manaus e acusa a Comissão Municipal de Licitação de acatar documentação irregular em pregão de registro de preços e favorecer duas empresas, uma que atua no ramo de distribuição de bebidas e outra, a Cartuzinho, no comércio de papelaria. Essa licitação era para fornecer urnas funerárias para o Município. Leia aqui
As empresas funerárias de Manaus cobraram da Comissão de Licitação a atividade das duas outras que participaram de licitação que, na época, constavam como fornecedora de bebidas e material para papelaria e não o objeto do pregão.
No dia 24 de fevereiro, o MPE/AM, por meio da 13ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção do Patrimônio Público, resolve instaurar inquérito civil contra a Cartuzinho e a outra empresa. Esta decisão consta no livro de Registro de Inquéritos Civis da promotoria.
Na justificativa para instaurar o inquérito, o Ministério Público do Amazonas afirma que o pregoeiro não autorizou aos participantes a análise dos documentos apresentados no credenciamento. Também não aceitou a sugestão do dono de uma funerária em verificar se a empresa Cartuzinho tinha em seu estabelecimento os objetos da licitação.
CONTRADIÇÃO
A Seduc fez duas atas de adesão à compra de freezers publicadas no Diário Oficial do Estado nos dias 9 de agosto de 2011 e outro em 29 de novembro do mesmo ano. Na primeira, assinada pela então secretária Rosa Neide Sandes, adquiriu 35 equipamentos e declara, nesta mesma publicação, adesão à ata de registro junto à Secretaria de Administração de Manaus. Porém, não declara a origem dos recursos, se do Estado ou da União.
Quase dois três meses depois (21/112011), a Seduc publica outro extrato de contrato no Diário Oficial, desta vez adquirindo 477 freezers, ao invés de 500.
Agora, o valor dos equipamentos sobe para R$ 918.527,76.
A diferença também aumenta em relação ao mesmo produto oferecido em lojas de eletrodomésticos. A Seduc economizaria R$ 86.471,76.
Outra situação duvidosa aponta para os extratos. No primeiro, publicado no dia 9 de agosto de 2011, consta o pregão de número 068/2010, sem citação do órgão emissor dos recursos. Depois, no publicado em 21/11/2011, já aparece o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) como a fonte pagadora. O número do pregão aparece como 068/2010/2011.
O primeiro extrato de adesão é assinado pela então secretária de Educação Rosa Neide Sandes. O segundo leva assinatura de Ságuas Moraes, que voltou à comandar a Seduc no dia 4 de novembro de 2011. Dezesseis dias depois, Moraes autoriza a segunda adesão à ata da Secretaria de Administração de Manaus.
FALTA DE ZELO
Se por um lado não houve atenção à economia de mais de R$ 86 mil, a Seduc também não observou que a Cartuzinho já era investigada pelo MPE/AM. A secretaria teria, como princípio de moralidade pública, ter rejeitado a adesão da ata, já que a empresa fornecedora dos freezers era alvo de denúncia.
Sobre essa situação, o secretario Ságuas Moraes diz que a empresa apresentou toda documentação e não havia ação transitada em julgado contra a Cartuzinho. Porém, se não há ilegalidade, o princípio de moralidade deveria ter sido observado.
Em licitação, se uma empresa é excluída por ter contra si um processo não julgado, a prejudicada recorre e o Estado é obrigado a incluí-la sob a pena de ser processado. Porém, a Cartuzinho não participou de licitação e sim de uma ata de registro de preço da Prefeitura de Manaus, ao qual a Seduc aderiu de “carona”.
Passados exatos 78 dias a contar da publicação do último extrato (21/11/2010), os 512 freezers adquiridos pela Seduc não foram entregues, o que pode ser objeto de cancelamento de contrato.
DEMORA
O secretário Ságuas Moraes explica que a Cartuzinho já foi notificada a respeito da demora. “Se ela (empresa) não apresentar os equipamentos até a data do vencimento do contrato (21 de fevereiro) a compra será cancelada”.
A respeito de uma possível condenação da Cartuzinho, o secretário informou que se na data da entrega dos freezers a empresa não apresentar novamente toda documentação, o contrato será cancelado.
Abicalil é exonerado do MEC e tem o futuro incerto
Glaucia Colognesi
O ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) agora também é ex-secretário de Articulação dos Sistemas de Ensino do Ministério da Educação (MEC). Ele foi exonerado pelo novo ministro Aloísio Mercadante (PT) e está com futuro incerto. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União que circulou nesta quinta (9).
Dias atrás, o secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes (PT), revelou que Abicalil poderia assumir um cargo na Casa Civil do Governo Dilma Rousseff (PT) ou ocupar uma vaga na própria Presidência da República. Segundo Ságuas, haveria um desejo ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), de levar o matogrossense para trabalhar ao seu lado desde quando ele ingressou no MEC. Contudo, ainda nada foi confirmado e oficializado pelo governo federal.
No ano passado Abicalil foi cotado até para substituir o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, mas a possibilidade foi enterrada depois que reportagem da Revista Veja, publicada em junho, revelou o envolvimento dele num escândalo. Abicalil foi acusado de ser um dos responsáveis pelo Dossiê dos Aloprados para prejudicar candidaturas tucanas em 2006.
O último escândalo envolvendo o nome de Abicalil pode ser um entrave para que ele arrume outra "boquinha" no staff do governo federal. Se isso realmente acontecer, as suas únicas opções serão recorrer ao governador Silval Barbosa (PMDB) e pedir um "emprego" ou cair no ostracismo político e voltar às salas de aula.
O problema é que Abicalil já não leciona desde a década de 1990. Na época, ele deu aulas em escola de ensino médio e fundamental em Barra do Garças. O ex-deputado, que já foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), não foi encontrado para falar sobre o assunto.
MT- Fórum debate formação inicial continuada dos profissionais da educação
Redação 24 Horas News
A apresentação da política e das diretrizes nacionais de Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação, bem como a atualização das demandas por implantação de mais pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em Mato Grosso foram temas da 15º reunião do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado.
A atividade realizada nesta quinta-feira (09.02) na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) contou com a presença da diretoria de Articulação dos Sistemas de Ensino (DASE) do Ministério da Educação (MEC), Flávia Nogueira, que fez uma breve apresentação das propostas de formação para 2012. Ela informou que o Programa de Desenvolvimento da Escola (PDE) Interativo instituído pelo MEC, será utilizado este ano como reforço das ações de formação continuada.
A partir do PDE Interativo as escolas apresentarão ao Fórum Estadual e às instituições formadoras as suas demandas de cursos formativos. O Plano servirá como instrumento de planejamento plurianual (de quatro anos) para as unidades de ensino e elas deverão utilizá-lo em parceria com o Plano de Ações Articuladas (PAR).
Conforme explica a Secretária Adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Fátima Resende, o PDE Interativo juntamente com o PAR serão dois dos principais instrumentos do processo de formação. “Por meio do PDE as escolas apresentarão as suas necessidades formativas. E o financiamento dos cursos será garantido com os recursos previstos no PAR”.
Sobre a solicitação de aumento dos pólos da UAB, a superintendente de Formação da Seduc, Ema Marta Cintra relatou que há a perspectiva de que o MEC autorize a criação de mais 13 unidades no Estado. “Encaminhamos para o Ministério o pedido de aprovação dos novos pólos. Essa foi uma demanda aprovada na última reunião do fórum e ainda estamos aguardando a resposta”, contou.
Ao final da reunião, representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) (duas instituições formadoras) fizeram um balanço dos cursos de formação inicial (1º licenciatura) e continuada (2º licenciatura) que já estão sendo ofertados. Também houve debate e aprovação do calendário de reuniões ordinárias do Fórum para o primeiro semestre.
Além de Flávia Nogueira, Fátima Resende e Ema Marta, a 15º reunião contou a presença da assessora Especial da Seduc e presidente do Fórum Estadual de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida e de 22 membros que compõe o colegiado do Fórum de Formação.
A apresentação da política e das diretrizes nacionais de Formação Inicial e Continuada dos profissionais da educação, bem como a atualização das demandas por implantação de mais pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em Mato Grosso foram temas da 15º reunião do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado.
A atividade realizada nesta quinta-feira (09.02) na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) contou com a presença da diretoria de Articulação dos Sistemas de Ensino (DASE) do Ministério da Educação (MEC), Flávia Nogueira, que fez uma breve apresentação das propostas de formação para 2012. Ela informou que o Programa de Desenvolvimento da Escola (PDE) Interativo instituído pelo MEC, será utilizado este ano como reforço das ações de formação continuada.
A partir do PDE Interativo as escolas apresentarão ao Fórum Estadual e às instituições formadoras as suas demandas de cursos formativos. O Plano servirá como instrumento de planejamento plurianual (de quatro anos) para as unidades de ensino e elas deverão utilizá-lo em parceria com o Plano de Ações Articuladas (PAR).
Conforme explica a Secretária Adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Fátima Resende, o PDE Interativo juntamente com o PAR serão dois dos principais instrumentos do processo de formação. “Por meio do PDE as escolas apresentarão as suas necessidades formativas. E o financiamento dos cursos será garantido com os recursos previstos no PAR”.
Sobre a solicitação de aumento dos pólos da UAB, a superintendente de Formação da Seduc, Ema Marta Cintra relatou que há a perspectiva de que o MEC autorize a criação de mais 13 unidades no Estado. “Encaminhamos para o Ministério o pedido de aprovação dos novos pólos. Essa foi uma demanda aprovada na última reunião do fórum e ainda estamos aguardando a resposta”, contou.
Ao final da reunião, representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) (duas instituições formadoras) fizeram um balanço dos cursos de formação inicial (1º licenciatura) e continuada (2º licenciatura) que já estão sendo ofertados. Também houve debate e aprovação do calendário de reuniões ordinárias do Fórum para o primeiro semestre.
Além de Flávia Nogueira, Fátima Resende e Ema Marta, a 15º reunião contou a presença da assessora Especial da Seduc e presidente do Fórum Estadual de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida e de 22 membros que compõe o colegiado do Fórum de Formação.
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