domingo, 31 de julho de 2011

Bruxelas pede aos Estados-Membros que não parem de investir na Educação apesar da crise

Os sistemas de ensino dos países da União Europeia (UE) melhoraram na última década, mas só conseguiram atingir um dos cinco valores de referência fixados para 2010, relativo ao aumento de diplomados. Os dados constam de um relatório da Comissão Europeia sobre os novos progressos em matéria de educação e formação, publicado ontem [19-04-2011]. Por isso a UE lança um apelo aos Estados-Membros: que não deixem de investir na educação apesar da crise.

Foi cumprido o objectivo de aumentar o número de diplomados em matemática, ciências e tecnologia, que registou um aumento de 37% desde 2000 – tendo facilmente superado a meta dos 15%.

No entanto, os progressos foram “significativos, mas insuficientes”, no que toca à redução da taxa de abandono escolar, no aumento do número de alunos que concluem o ensino secundário, na melhoria das competências em leitura e no aumento da percentagem dos adultos que participam no ensino ou na formação.

Por isso, a estratégia de crescimento e emprego Europa 2020 retoma o objectivo de reduzir a taxa de abandono escolar para menos de 10%, bem como o de aumentar a percentagem de diplomados para pelo menos de 40%.

“A boa notícia é que os níveis de ensino na Europa aumentaram consideravelmente, declarou Androulla Vassiliou, Comissária responsável pelo pelouro da Educação, Cultura, Multilinguismo e Juventude. Comparativamente há dez anos atrás, mais jovens completam o ensino secundário e obtêm graduação do ensino superior.

Mas nem tudo são boas notícias avisa a Comissária: “O abandono escolar precoce continua a ser um problema que afecta um em cada sete jovens na União Europeia e um em cada cinco alunos ainda têm, aos 15 anos, fracas competências no domínio da leitura”. Assim, a educação e a formação mantêm-se entre os objectivos centrais da estratégia Europa 2020. “Precisamos de mais esforços dos Estados-Membros para alcançar os nossos objectivos comuns europeus”, conclui.

Investir em educação, apesar da crise

Não fazer cortes nos orçamentos para a educação, apesar das restrições que enfrentam devido à crise económica é um dos conselhos que a União Europeia dá aos Estados-Membros.

“O gasto com educação é um bom investimento para o emprego e o crescimento económico, que, a longo prazo, acaba por se pagar a si próprio. Todavia, em tempos de pressões orçamentais, também temos de velar por que os recursos sejam utilizados da forma mais eficiente possível”, acrescentou Androulla Vassiliou.

Em 2009, os Ministros da Educação da UE acordaram em cinco valores de referência no domínio da educação e da formação para atingir até 2020.

Começando pela redução da taxa de abandono precoce do ensino e da formação deve ser inferior a 10% (com base na taxa actual de 14,4%, esta redução significa pelo menos 1,7 milhões de abandonos escolares a menos).

O aumento da percentagem de pessoas com idades entre os 30 e os 34 anos que concluíram o ensino superior para, pelo menos 40% (com base na taxa actual de 32,3%, tal significaria um acréscimo de 2,6 milhões de diplomados).

Outro valor de referência será o atingir os 95% de crianças - entre os quatro anos e a idade de início do ensino primário obrigatório – a frequentar o ensino pré-escolar (situando-se actualmente nos 92,3%, alcançar esta meta significaria mais de 250 mil crianças no ensino).

Os Ministros da Educação dos Estados-membros, comprometeram-se ainda a reduzir a quota de jovens dos 15 anos com competências insuficientes em leitura, matemática e ciências para menos de 15% (dos valores actuais, próximos dos 20%, para essas três competências, alcançar este objectivo significaria menos 250 000 alunos com fraco aproveitamento).

E, por último, atingir uma média de pelo menos 15% dos adultos (grupo etário 25-64) a participar na aprendizagem ao longo da vida (a quota actual é de 9,3%. Sendo que alcançar esta meta significaria 15 milhões de adultos no ensino e na formação).

Redução do abandono escolar e aumento de diplomados são objectivos mais “realizáveis”

Embora seja muito cedo para projecções exactas, as tendências do passado sugerem que a maioria dos pontos de referência para 2020 “deverão ser atingidos se os Estados-Membros lhes continuarem a dar prioridade e investirem com eficiência na educação e na formação”, diz a União Europeia.

Entre os objectivos mais “realizáveis” destacam-se os que dizem respeito ao abandono escolar e ao número de diplomados.

Recorde-se que desde 2000, a participação global na educação tem aumentado, bem como os níveis de qualificação dos adultos. A proporção das crianças que participam no ensino pré-escolar aumentou também, segundo dados de Bruxelas.

Persistem ainda “importantes disparidades entre homens e mulheres, tanto no desempenho como na escolha das disciplinas”, lê-se no relatório. Por exemplo, as raparigas superam os rapazes em leitura e os rapazes constituem o maior contingente de abandonos escolares precoces. Entre os diplomados, os homens superam as mulheres nas disciplinas de matemática, ciências e tecnologia.

O relatório agora publicado abrange todos os Estados Membros da UE, mais a Croácia, a antiga República Jugoslava da Macedónia, a Islândia, a Turquia, a Noruega e o Liechtenstein, e contém quadros de síntese e estatísticas detalhadas que identificam os países com desempenho acima ou abaixo da média da UE e que estão a recuperar ou a atrasar-se em relação aos outros [ver quadros abaixo].

Após este ponto de situação, a UE espera que, nas próximas semanas, os Estados-Membros apresentem os seus programas nacionais de reforma à Comissão, no qual serão estabelecidas metas nacionais em matéria de abandono escolar precoce e de diplomados do ensino superior, especificando como pretendem atingir os seus objectivos.

Por seu lado, a Comissão apresentará brevemente algumas propostas de novos valores de referência que abarquem as áreas da empregabilidade e da mobilidade para fins de aprendizagem.


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Informação estatística

Educação pré-escolar

Valor de referência para 2020: Em 2020, pelo menos 95% das crianças entre os 4 anos e a idade de início da escolaridade obrigatória devem participar no ensino pré-escolar.

Tendências: A participação no pré-escolar aumentou em mais de 6 pontos percentuais desde 2000. França, Bélgica, Países Baixos, Itália e Espanha têm as taxas de participação mais altas.

Países da UE com melhor desempenho: Bélgica, França e Países Baixos


2000
2007
2008

EU 27
85.6
90.7
92.3

Belgium
99.1
99.7
99.5

Bulgaria
73.4
79.8
78.4

Czech Rep.
90.0
92.6
90.9

Denmark
95.7
92.7
91.8

Germany
82.6
94.5
95.6

Estonia
87.0
93.6
95.1

Ireland
74.6
71.7
72.0

Greece
69.3
68.2
:

Spain
100
98.1
99.0

France
100
100
100

Italy
100
99.3
98.8

Cyprus
64.7
84.7
88.5

Latvia
65.4
88.2
88.9

Lithuania
60.6
76.6
77.8

Luxembourg
94.7
93.9
94.3

Hungary
93.9
95.1
94.6

Malta
100
98.8
97.8

Netherlands
99.5
98.9
99.5

Austria
84.6
88.8
90.3

Poland
58.3
66.8
67.5

Portugal
78.9
86.7
87.0

Romania
67.6
81.8
82.8

Slovenia
85.2
89.2
90.4

Slovakia
76.1
79.4
79.1

Finland
55.2
69.8
70.9

Sweden
83.6
94.0
94.6

UK
100
90.7
97.3

Croatia
:
65.2
68.0

Iceland
91.8
95.4
96.2

MK*
17.4
26.1
28.5

Turkey
11.6
26.7
34.4

Liechtenstein
69.3
84.5
83.2

Norway
79.7
94.3
95.6


Fonte: Eurostat (IFT) Melhores desempenhos fracos desempenhos . b= quebra na série. p= dados provisórios. (01) = 2001. (02) = 2002.

*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia.

Alunos com fraco aproveitamento

Valor de referência para 2010/2020: Até 2010, a percentagem de alunos com fraco aproveitamento em leitura deve diminuir em 20% (17%). Em 2020, a percentagem de alunos com fraco aproveitamento em leitura, matemática e ciências deve ser inferior a 15%.

Tendências: Na União Europeia (dados comparáveis disponíveis para 18 países), o desempenho melhorou, passando de 21,3% de alunos com fraco desempenho em leitura em 2000 para 20,0% (raparigas: 13,3%, rapazes: 26,6%) em 2009.

Melhores resultados da UE: Finlândia, Países Baixos e Estónia


2000
2006
2009

EU (18)
21.3
24.1
20.0

Belgium
19.0
19.4
17.7

Bulgaria
40.3
51.1
41.0

Czech Rep.
17.5
24.8
23.1

Denmark
17.9
16.0
15.2

Germany
22.6
20.0
18.5

Estonia
:
13.6
13.3

Ireland
11.0
12.1
17.2

Greece
24.4
27.7
21.3

Spain
16.3
25.7
19.6

France
15.2
21.7
19.8

Italy
18.9
26.4
21.0

Cyprus
:
:
:

Latvia
30.1
21.2
17.6

Lithuania
:
25.7
24.3

Luxembourg
(35.1)
22.9
26.0

Hungary
22.7
20.6
17.6

Malta
:
:
:

Netherlands
(9.5)
15.1
14.3

Austria
19.3
21.5
27.5

Poland
23.2
16.2
15.0

Portugal
26.3
24.9
17.6

Romania
41.3
53.5
40.4

Slovenia
:
16.5
21.2

Slovakia
:
27.8
22.3

Finland
7.0
4.8
8.1

Sweden
12.6
15.3
17.4

UK
(12.8)
19.0
18.4

Croatia
:
21.5
22.5

Iceland
14.5
20.5
16.8

Turkey
:
32.2
24.5

Liechtenstein
22.1
14.3
15.6

Norway
17.5
22.4
14.9


Fonte: OCDE (PISA) Melhores desempenhos fracos desempenhos ( ) = não comparáveis.

Chipre e Malta não participaram no estudo. Resultados UE: para 18 países com dados comparáveis.

*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia

Abandono escolar precoce

Valor de referência para 2010/2020 (também meta principal da UE2020): Entre 2010 e 2020, deve ser atingida uma taxa de abandono escolar precoce não superior a 10%.

Tendências: Na UE-27, a percentagem de abandono escolar precoce (população de 18-24) diminuiu de 17,6% em 2000 para 14,4% em 2009 (raparigas:. 12.5%. rapazes: 16.3%).

Melhores resultados da UE: Polónia, República Checa e Eslováquia


2000
2008
2009

EU 27
17.6
14.9
14.4

Belgium
13.8
12.0
11.1

Bulgaria
20.5 (01)
14.8
14.7

Czech Rep.
5.7 (02)
5.6
5.4

Denmark
11.7
11.5
10.6

Germany
14.6
11.8
11.1

Estonia
15.1
14.0
13.9

Ireland
14.6 (02)
11.3
11.3

Greece
18.2
14.8
14.5

Spain
29.1
31.9
31.2

France
13.3
11.9
12.3

Italy
25.1
19.7
19.2

Cyprus
18.5
13.7
11.7

Latvia
16.9(02)
15.5
13.9

Lithuania
16.5
7.4
8.7

Luxembourg
16.8
13.4
7.7

Hungary
13.9
11.7
11.2

Malta
54.2
39
36.8

Netherlands
15.4
11.4
10.9

Austria
10.2
10.1
8.7

Poland
7.4 (01)
5.0
5.3

Portugal
43.6
35.4
31.2

Romania
22.9
15.9
16.6

Slovenia
6.4 (01)
5.1u
5.3u

Slovakia
6.7 (02)
6.0
4.9

Finland
9.0
9.8
9.9

Sweden
7.3
12.2
10.7

UK
18.2
17.0
15.7

Croatia
8.0 (02)
3.7 u
3.9 u

Iceland
29.8
24.4
21.4

MK*
n/a
19.6
16.2

Turkey
59.3
45.5
44.3

Norway
12.9
17.0
17.6


Fonte: Eurostat (IFT) Melhores desempenhos fracos desempenhos. b = quebra na série. p = dados provisórios. u= dados não fiáveis ou incertos, (01) = 2001. (02)= 2002.

*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia

Nível de educação atingido pela população jovem

Valor de referência para 2010: Em 2010, pelo menos 85% dos jovens de 22 anos na UE devem ter concluído o terceiro ciclo do ensino secundário.

Tendências: Desde 2000, a conclusão do terceiro ciclo do ensino secundário na UE aumentou ligeiramente, de 76,6% de jovens com 20 a 24 anos de idade para 78,6 em 2009 (81,4% das raparigas 75,9% dos rapazes)

Melhores resultados da UE: Eslováquia, República Checa e Polónia


2000
2008
2009

EU 27
76.6
78.4
78.6

Belgium
81.7
82.2
83.3

Bulgaria
75.2
83.7
83.7

Czech Rep.
91.2
91.6
91.9

Denmark
72.0
71.0
70.1

Germany
74.7
74.1
73.7

Estonia
79.0
82.2
82.3

Ireland
82.6
87.7
87.0

Greece
79.2
82.1
82.2

Spain
66.0
60.0
59.9

France
81.6
83.4
83.6

Italy
69.4
76.5
76.3

Cyprus
79.0
85.1
87.4

Latvia
76.5
80.0
80.5

Lithuania
78.9
89.1
86.9

Luxembourg
77.5
72.8
76.8

Hungary
83.5
83.6
84.0

Malta
40.9
53.0
52.1

Netherlands
71.9
76.2
76.6

Austria
85.1
84.5
86.0

Poland
88.8
91.3
91.3

Portugal
43.2
54.3
55.5

Romania
76.1
78.3
78.3

Slovenia
88.0
90.2
89.4

Slovakia
94.8
92.3
93.3

Finland
87.7
86.2
85.1

Sweden
85.2
85.6
86.4

UK
76.7
78.2
79.3

Croatia
90.6 (02)
95.4
95.1

Iceland
46.1
53.6
53.6

MK*
n/a
79.7
81.9

Turkey
n/a
48.9
50.0

Norway
95.0
70.1b
69.7


Fonte: Eurostat (IFT) Melhores desempenhos fracos desempenhos . b= quebra na série. p= dados provisórios. (01) = 2001. (02)= 2002

*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia

Diplomados em matemática, ciências e tecnologia

Valor de referência para 2010: Até 2010, o número total de diplomados em matemática, ciência e tecnologia deverá ter aumentado 15%, enquanto o desequilíbrio entre os sexos deverá ter diminuído.

Tendências: O número de diplomados em matemática, ciência e tecnologia aumentou em 37.2% desde 2000, representando as raparigas entre 30,7% e 32,6% em 2008.

Melhores resultados da UE: Crescimento desde 2000: Portugal, Eslováquia e República Checa


growth 2000 - 2008
share of females

2000
2008

EU 27
37.2
30.7
32.6

Belgium
20.9
25.0
25.9

Bulgaria
21.8
45.6
37.0

Czech Rep.
141.3
27.0
30.1

Denmark
14.3
28.5
36.4

Germany
53.5
21.6
31.1

Estonia
57.1
35.7
42.1

Ireland
1.0
37.9
30.4

Greece
26.5*
:
41.9

Spain
14.8
31.5
30.2

France
5.4
30.8
28.2

Italy
62.9
36.6
38.4

Cyprus
58.3
31.0
37.4

Latvia
11.5*
31.4
32.2

Lithuania
36.4
35.9
33.5

Luxembourg
:
:
48.2

Hungary
18.9
22.6
25.7

Malta
33.9*
26.3
28.4

Netherlands
39.3
17.6
18.9

Austria
66.4
19.9
24.2

Poland
100.0
35.9
40.3

Portugal
193.2
41.9
34.1

Romania
89.1*
35.1
43.1

Slovenia
16.0
22.8
26.5

Slovakia
185.8
30.1
36.8

Finland
59.5
27.3
33.1

Sweden
13.3
32.1
33.4

UK
17.8
32.1
31.2

Croatia
81.7*
:
33.2

Iceland
39.9
37.9
n/a

MK*
68.0
41.6
42.8

Turkey
70.8
31.1
30.6

Liechtenstein
41.1*
:
25.8

Norway
11.0
26.8
29.6


Fonte: Eurostat (UOE). *= Crescimento cumulado extrapolado dos anos disponíveis.

*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia

Conclusão do Ensino Superior

Valor de referência para 2020 (também grande meta para UE 2020): Até 2020, a conclusão do ensino superior entre as pessoas dos 30 aos 34 anos de idade deve atingir pelo menos 40%.

Tendências: A conclusão do ensino superior entre as pessoas dos 30 aos 34 anos de idade aumentou de 22,4% em 2000 para 32,3 % (raparigas: 35,7%, rapazes 28,9%) em 2009, portanto, cerca de 10 pontos percentuais.

Melhores resultados da UE: Irlanda, Dinamarca e Luxemburgo


2000
2008
2009

EU 27
22.4
31.1
32.3

Belgium
35.2
42.9
42.0

Bulgaria
19.5
27.1
27.9

Czech Rep.
13.7
15.4
17.5

Denmark
32.1
46.3
48.1

Germany
25.7
27.7
29.4

Estonia
30.8
34.1
35.9

Ireland
27.5
46.1
49.0

Greece
25.4
25.6
26.5

Spain
29.2
39.8
39.4

France
27.4
41.3
43.3

Italy
11.6
19.2
19.0

Cyprus
31.1
47.1
44.7

Latvia
18.6
27.0
30.1

Lithuania
42.6
39.9
40.6

Luxembourg
21.2
39.8
46.6p p p

Hungary
14.8
22.4
23.9

Malta
7.4
21.0p
21.1p

Netherlands
26.5
40.2
40.5

Austria
:
22.2
23.5

Poland
12.5
29.7
32.8

Portugal
11.3
21.6
21.1

Romania
8.9
16.0
16.8

Slovenia
18.5
30.9
31.6

Slovakia
10.6
15.8
17.6

Finland
40.3
45.7
45.9

Sweden
31.8
42.0p
43.9p

UK
29.0
39.7
41.5

Croatia
16.2(02)
18.5u
20.5u

Iceland
32.6
38.3
41.8

MK*
:
12.4
14.3

Turkey
:
13.0
14.7

Norway
37.3
46.2
47.0


Fonte: Eurostat (UOE), (02) = 2002.

*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia

Participação de adultos na aprendizagem ao longo da vida

Valor de referência para 2010/2020: O nível médio da UE de participação da população em idade activa na aprendizagem ao longo da vida deve atingir pelo menos 12,5% em 2010 e 15% em 2020.

Tendências: A nível da UE, a participação aumentou de 7,1% em 2000 para 9,3% em 2009 (na população dos 25 aos 64; homens 8,5%. mulheres: 10,2%). Uma parte considerável deste aumento deveu-se, no entanto, a quebras nas séries cronológicas por volta de 2003. Desde 2005, a participação decresceu ligeiramente.

Melhores resultados da UE: Dinamarca, Suécia, e Finlândia


2005
2008
2009

EU 25
9.8
9.5
9.3 p

Belgium
8.3
6.8
6.8

Bulgaria
1.3
1.4
1.4

Czech Rep.
5.6
7.8 p
6.8

Denmark
27.4
30.2
31.6

Germany
7.7
7.9
7.8

Estonia
5.9
9.8 p
10.5

Ireland
7.4
7.1
6.3

Greece
1.9
2.9
3.3

Spain
10.5
10.4
10.4

France
7.1
7.3
6.0

Italy
5.8
6.3
6.0

Cyprus
5.9
8.5
7.8

Latvia
7.9
6.8
5.3

Lithuania
6.0
4.9
4.5

Luxembourg
8.5
8.5
13.4 p

Hungary
3.9
3.1
2.7

Malta
5.3
6.2
5.8 p

Netherlands
15.9
17.0
17.0

Austria
12.9
13.2
13.8

Poland
4.9
4.7
4.7

Portugal
4.1
5.3 p
6.5

Romania
1.6
1.5
1.5

Slovenia
15.3
13.9
14.6

Slovakia
4.6
3.3
2.8

Finland
22.5
23.1
22.1

Sweden
17.4 p
22.2 b
22.2 p

UK
27.6
19.9 b
20.1

Croatia
2.1
2.2
2.3

Iceland
25.7
25.1
25.1

MK*
:
2.5
3.3

Turkey
1.9
1.8
2.3

Norway
17.8
19.3
18.1


Fonte: Eurostat (IFT) Melhores desempenhos fracos desempenhos . b= quebra na série. p= dados provisórios.
*MK = antiga República Jugoslava da Macedónia

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