Censo aponta atraso em escolas do Brasil
Por: Valeska Andrade
Dados do Censo Escolar 2010 sobre as taxas de distorção idade-série revelam que um em cada cinco estudantes brasileiros do ensino fundamental está atrasado na escola. No ensino médio, pelo menos três em cada dez alunos também estão nessa situação.
Pela legislação que organiza a oferta do ensino no País, a criança deve ingressar aos 6 anos no 1° ano do ensino fundamental e concluir a etapa aos 14.
Já na faixa etária dos 15 aos 17 anos, o jovem deve estar matriculado no ensino médio.
De 2008 a 2010, o percentual de alunos fora da série adequada para a idade registrou leve alta. Em 2008, a taxa era 22,1% no ensino fundamental, passou para 23,3% em 2009 e para 23,6% em 2010.
No ensino médio, o percentual era de 33,7% em 2008, foi para 34,4% no ano seguinte e chegou a 34,5% no ano passado.
“É melhor prevenir do que internar”
Por: Valeska Andrade
Renato Pedrosa, delegado adjunto da Terre des hommes no Brasil, organização que atua em favor dos direitos das crianças e adolescentes em todo o mundo, afirma que investir em medidas alternativas à privação de liberdade e em políticas públicas preventivas é mais eficaz e pedagógico para jovens em conflito com a lei.
“Estima-se que 60 mil adolescentes cumprem medidas socioeducativas no Brasil. Destes, cerca de 70% reincidem.
Acredito que a melhor forma para combater as deficiências do sistema seja investir na prevenção da violência e promoção de uma cultura de paz que vai proporcionar o desenvolvimento harmonioso da personalidade para crianças e adolescentes, permitindo que cresçam num ambiente familiar em clima de felicidade e amor, conforme prevê a Convenção Internacional dos Direitos da Criança”, conclui.
Fonte: A Gazeta – (MT)
Venda de jogos eletrônicos no Brasil é questionada
Por: Valeska Andrade
A comercialização de jogos eletrônicos considerados “ofensivos” pode estar com os dias contados no Brasil.
Um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) propõe que fabricação, importação, distribuição, manutenção em depósito e comercialização de jogos de videogame “ofensivos aos costumes ou às tradições dos povos” sejam enquadradas como crime na lei nº 7.716, que trata de crimes de preconceito.
Em 2009, o projeto passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal e no parecer para a aprovação da medida, é citada uma pesquisa que afirma: “os videogames mudam as funções cerebrais e insensibilizam os jovens diante da vida”.
O parecer diz ainda que “embora sejam classificados pelo Ministério da Justiça, alguns jogos desprezam o comportamento correto das crianças e ensinam palavrões”.
Fonte: Folha de S. Paulo (SP)
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