Os “embaralhamentos” usados
em sistemas criptográficos para proporcionar maior segurança em transações na
internet podem não ser tão seguros quanto se imaginava. É o que mostra um modelo
matemático desenvolvido por um grupo de cientistas do Instituto de Física de São
Carlos (IFSC) da USP e da Universidade de Gent, da Bélgica. Sistemas
criptográficos considerados seguros, não devem apresentar nenhum tipo de padrão,
ou seja, não devem dar nenhum tipo de pista sobre a informação “embaralhada” ou
a forma como o processo foi feito.
Entretanto, o método conseguiu identificar padrões em dados criptografados por algoritmos criptográficos atuais que são utilizados em transações comerciais na internet e mesmo em bancos. O trabalho foi publicado na revista Communications in Nonlinear Science and Numerical Simulation. A criptografia embaralha letras, números e símbolos para codificar uma comunicação e torná-la segura. Ela é utilizada em toda a comunicação digital que exija sigilo, seja entre bancos ou em transações que realizamos frequentemente na internet.
Na prática, quando um usuário digita os dados de seu cartão de crédito, numa transação comercial via internet, as informações são “embaralhadas” de maneira que seja impossível retornar ao dado original sem o conhecimento da senha. “Em princípio, não deveria ter nenhum tipo de informação ou padrão nas mensagens criptografadas”, descreve o professor Odemir Bruno, do Grupo de Computação Interdisciplinar do IFSC. Contudo, a nova metodologia conseguiu detectar alguns padrões.
Entretanto, o método conseguiu identificar padrões em dados criptografados por algoritmos criptográficos atuais que são utilizados em transações comerciais na internet e mesmo em bancos. O trabalho foi publicado na revista Communications in Nonlinear Science and Numerical Simulation. A criptografia embaralha letras, números e símbolos para codificar uma comunicação e torná-la segura. Ela é utilizada em toda a comunicação digital que exija sigilo, seja entre bancos ou em transações que realizamos frequentemente na internet.
Na prática, quando um usuário digita os dados de seu cartão de crédito, numa transação comercial via internet, as informações são “embaralhadas” de maneira que seja impossível retornar ao dado original sem o conhecimento da senha. “Em princípio, não deveria ter nenhum tipo de informação ou padrão nas mensagens criptografadas”, descreve o professor Odemir Bruno, do Grupo de Computação Interdisciplinar do IFSC. Contudo, a nova metodologia conseguiu detectar alguns padrões.
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