Dados do novo Mapa da Violência mostram que o número de assassinatos de
crianças e adolescentes de 0 a 19 anos cresceu mais de cinco vezes e meia entre
1980 e 2013.
Especificamente entre os jovens de 16 e 17 anos o crescimento foi ainda maior: sete vezes. De acordo com os dados, 93% dos casos de assassinato são de meninos e rapazes. Oito de cada dez deles não terminaram o ensino fundamental (e 20% eram analfabetos funcionais). Para cada homicídio de um jovem branco houve três homicídios de jovens negros. Os resultados colocam o Brasil na terceira posição entre os países que mais matam jovens, atrás apenas do México e de El Salvador.
Os dados estão disponíveis na internet no site mapadaviolencia.org.br e foram apresentados pela primeira vez na CPI do Assassinato de Jovens no Senado Federal pelo sociólogo Júlio Jacobo, autor do estudo. O pesquisador, Júlio Jacobo, elabora o Mapa da Violência a partir de dados do IBGE, do SUS e da Organização Mundial da Saúde.
Segundo ele, para tentar solucionar o problema o Brasil trata apenas das consequências mas não das razões sociais. “O primeiro passo da cura: a consciência da enfermidade. Se a gente não é consciente sobre quais são os nossos problemas, nunca vamos solucioná-los.
Fonte: www.ebc.com.br
Especificamente entre os jovens de 16 e 17 anos o crescimento foi ainda maior: sete vezes. De acordo com os dados, 93% dos casos de assassinato são de meninos e rapazes. Oito de cada dez deles não terminaram o ensino fundamental (e 20% eram analfabetos funcionais). Para cada homicídio de um jovem branco houve três homicídios de jovens negros. Os resultados colocam o Brasil na terceira posição entre os países que mais matam jovens, atrás apenas do México e de El Salvador.
Os dados estão disponíveis na internet no site mapadaviolencia.org.br e foram apresentados pela primeira vez na CPI do Assassinato de Jovens no Senado Federal pelo sociólogo Júlio Jacobo, autor do estudo. O pesquisador, Júlio Jacobo, elabora o Mapa da Violência a partir de dados do IBGE, do SUS e da Organização Mundial da Saúde.
Segundo ele, para tentar solucionar o problema o Brasil trata apenas das consequências mas não das razões sociais. “O primeiro passo da cura: a consciência da enfermidade. Se a gente não é consciente sobre quais são os nossos problemas, nunca vamos solucioná-los.
Fonte: www.ebc.com.br
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