Gabriele
Schimanoski
Lenine Martins
Acontece que existe uma determinação judicial para a realização do concurso, recorrentes de demandas deixadas por governos anteriores e que o Estado poderia ter recorrido, mas não o fez. “Nós poderíamos tem entrado com recurso, já que vem de outras gestões, entretanto, não o fizemos. Estamos trabalhando e inclusive montamos uma força tarefa, uma comissão para a realização do concurso”, explica.
A comissão que o secretário se refere é formada por técnicos da Seduc, da Secretaria de Gestão e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep), que juntos estão se desdobrando para encontrar meios de trabalhar respeitando os limites de prudência da lei de responsabilidade fiscal. De acordo com Permínio, hoje a Seduc conta com 38 mil servidores, desse total quase 20 mil são professores, sendo 11 mil contratados, ou seja, menos de 50% são efetivos.
“É preciso melhorar o percentual de profissionais efetivos na rede, o ideal em qualquer estado ou município seria ter mais de 85% de professores efetivos e nós estamos longe disso, mas fazendo gestão e qualificando gastos será possível mudar esse quadro”, ressalta.
Segundo o gestor, o estudo realizado pela comissão está em estagio inicial e deve ser concluído até o final de setembro, mas já prevê de 1500 a 2000 vagas a serem ofertadas. Ainda segundo Permínio, após o término do estudo começa o processo para a contratação da empresa que será responsável pelo concurso. “Aos poucos vamos melhorar esses números. É meta do governo dar continuidade nos concursos, realizando ao menos um por ano”, finaliza.
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