terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Atividades em demasia podem ser prejudiciais para as crianças



Por: Valeska Andrade

Assim como o sedentarismo e a ociosidade infantil, o demasiado acúmulo de atividades na infância, também é desaconselhável, pois tudo em excesso reflete negativamente no que deveria surtir um efeito positivo.

Para a psicopedagoga Luzia Melo, pais e educadores devem estar atentos à rotina sobrecarregada e questionar até que ponto a criança está preparada para assumir tantos compromissos.

Uma pesquisa realizada pela Isma-BR, representação brasileira da International Stress Management Association, revelou que oito em cada dez crianças têm manifestações psicossomáticas e apresentam problemas de saúde para os quais não há causa clínica determinável.

A pesquisa aponta agendas lotadas de atividades extras e cobrança por resultados como principais causas do mal. Tontura, vômito, dor de barriga, cefaleia e uma série de outros sintomas físicos comuns na infância podem ocultar problemas de relacionamento, insegurança, depressão e estresse.

A doutora em Psicologia Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, supervisionou o levantamento, realizado com 220 crianças, de sete a doze anos, em Porto Alegre e São Paulo. Segundo ela, as mudanças comportamentais incluem a agressividade, passividade, dificuldade de relacionamento, alterações no apetite, incluindo o aumento no consumo de doces, e choro sem motivo.

Fonte: Folha de Pernambuco (PE); Jornal da Tarde (SP)

Por isso mesmo defendo aqui a ideia de que criança não trabalha! As crianças que estão expostas, principalmente na mídia, estão sujeitas a todos esses sintomas, outros desconfortos e doenças. Não só as que estão trabalhando nas novelas, mas as que trabalham duro para ajudar os pais. Criança é para estudar, brincar, conviver com seus pares e fazer muita bagunça!

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