terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Textos de pensadores compõem acervos distribuídos a escolas
Os professores das redes públicas da educação básica de estados e municípios, que lecionam nas áreas urbanas e rurais, vão encontrar nas suas escolas, no início do ano letivo, livros especialmente editados para eles. É a Coleção Educadores, que reúne 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. A coleção inclui ainda o Manifesto dos Educadores e um índice. No total, 63 livros.
A coleção, lançada em novembro de 2010, durante as comemorações dos 80 anos de criação do Ministério da Educação, vai também para as bibliotecas públicas do país e de universidades, para as faculdades de educação e para todas as secretarias estaduais e municipais de educação.
A distribuição das coleções é feita pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O cronograma prevê que a última postagem nos correios será feita na próxima segunda-feira, 31, para que as obras estejam nas escolas no início do período letivo.
As escolas receberão quantidades diferentes de livros, segundo a matrícula registrada no Censo Escolar. As 53,8 mil escolas com até 50 estudantes, receberão um acervo de 11 livros; as 30,9 mil com 51 a 200 matrículas, um acervo de 21 obras; as 26,5 mil escolas com 201 a 500 alunos, um acervo de 63 livros; e as 24,6 mil escolas com mais de 500 matrículas, dois acervos de 63 livros.
Coleção – A Coleção Educadores, que começou a ser organizada pelo MEC em 2006, integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas.
Manifestos – Faz parte da coleção a reedição de dois manifestos subscritos por expoentes da educação e da cultura do país e dirigidos à população e aos governos. Um é de 1932, subscrito por 24 personalidades, e o outro, de 1959, que teve a adesão de 161 educadores e intelectuais. Na apresentação da obra, o ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que os documentos “assinalam etapas importantes da luta e sinalizam caminhos de impressionante atualidade”.
Ionice Lorenzoni
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