sábado, 1 de dezembro de 2012
Unicamp: Programa inspira proposta de cotas nas estaduais paulistas
Thaís Esmeraldo, estudante de Publicidade da Unifor (Universidade de Fortaleza) está com prova de proficiência para inglês marcada para o dia 8 de dezembro, em Brasília. Gastou dinheiro se preparando, possivelmente, em vão. Ela pretende, ainda - pois acredita na retificação do edital na Justiça -, estudar no Reino Unido no próximo ano. Para ela, “com pressão da Justiça Federal e da imprensa, o caso pode ser revertido”.
O movimento "Ciência com Fronteiras", em nota, explicou a importância dos cursos da área de Humanas serem mantidos no programa do governo federal: "Ninguém quer 'roubar' a vaga de ninguém e também é importante esclarecer que o fato de alguns cursarem faculdades exatas ou biológicas não os torna melhores que nós. Vocês podem revolucionar as descobertas na saúde, na robótica, na ecologia e tudo quanto é mais ciência, mas não se esqueçam: nós revolucionamos o pensamento e sem ele, nenhuma sociedade democrática se sustenta."
O outro lado
Em nota encaminhada à reportagem do iG, a assessoria de comunicação social da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) afirma que “os cursos não foram retirados, os editais anteriores faziam referência somente a áreas contempladas. Como houve uma série de dificuldades em saber quais cursos eram de fato considerados indústria criativa, principalmente junto aos parceiros internacionais, houve uma decisão do Comitê Executivo do CsF em delimitar os cursos para evitar futuros problemas. Desta forma, somente vão se inscrever estudantes que realmente poderão concorrer às bolsas.”
Para Jorge Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - um dos órgãos responsáveis pelo CsF -, a medida é "irreversível". "Cada chamada é um edital novo. Não teríamos a quem informar previamente."
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