NAYARA ARAÚJO
O governador Silval Barbosa (PMDB) juntamente com os secretários de Educação Ságuas Moraes (PT) e Administração, Francisco Faiad (PMDB), decidiram recusar a proposta apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep), em reunião na tarde dessa quarta-feira (25).
Eles irão reapresentar nessa quinta (26) a mesma proposta da semana passada, que já foi, inclusive, recusada pela categoria.
Os servidores da Educação de Mato Grosso, que há mais de um mês deflagraram greve reivindicando melhores condições de trabalho e aumento salarial, levaram uma contraproposta ao Governo do Estado, que previa poder de compra a partir de 2013, e não em 2015, como o governo havia defendido. Fora isso, o Sintep também requereu a revisão da política relacionada à hora-atividade dos professores.
O mesmo pronunciamento foi feito por Francisco Faiad, que descartou a possibilidade de atender à demanda da categoria.
“Não tem como dar aumento este ano. Nós já demos 8% em 2013, o que representa 2% acima da inflação. Vamos manter aquela proposta para os próximos dez anos e vamos encaminhá-la amanhã, demonstrando que o Governo do Estado está fazendo algo inovador", afirma o secretário.
"Não existe paradigma em nenhum outro Estado da Nação entre o que estamos fazendo, pois está acima daquilo que a própria União prevê de piso para os professores para os próximos anos”, defendeu.
“Este ano o Governo não tem condições de dar aumento para servidor de nenhuma categoria porque já concedemos para atender a inflação do ano passado que foi de 6.17, valor acima do que estava previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA), que era de 4,6”, diz.
Ele ainda observou que além dos 6,17% ofertado para os professores com quase 2% de ganho real. O Sintep, que já recusou na semana passada a proposta do governo, que prevê dobro no poder de compra em dez anos, planeja ato público amanhã (26), às 15h.
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