Palavra do Especialista
José Leopoldo Vieira - leopoldo@ciar.com.br
Diretor do Centro Internacional de Análise Relacional (Ciar) em Curitiba.
Diretor do Centro Internacional de Análise Relacional (Ciar) em Curitiba.
Abordar Psicomotricidade Relacional e socialização escolar como facilitadores
na aquisição de conhecimento nos instiga a refletir sobre a necessidade de
mudarmos o foco do discurso verbal, buscando através da ação, do movimento, uma
comunidade educacional aberta a uma demanda de relações, baseada em valores
humanos, nos quais os comportamentos afetivo-emocionais tornem-se indispensáveis
para a conquista de novas aquisições e conhecimentos essenciais ao bem-estar
pessoal e social.
Hoje vemos educadores, sejam eles professores, psicomotricistas, psicólogos, psicopedagogos ou outros profissionais que atuam na escola buscando especializar-se no sentido de entender e atender a demanda que as crianças trazem para o ambiente escolar.
Assim, temos testemunhado esforços destes profissionais no sentido de estimular o desejo para descobrir, para aprender e conhecer, substituindo a exclusão pela inclusão, a incapacidade pelas possibilidades, transformando o conceito de reeducação para o de educação em sua definição mais ampla.
A Psicomotricidade Relacional em consonância com o movimento atual na educação, trabalha no sentido de focar as possibilidades de saúde física, emocional e social das crianças, descentralizando o foco da doença, das dificuldades de aprendizagem, motoras ou sociais, sem, contudo, perdê-las de vista.
Podemos dizer que esta proposta está conquistando espaço e reconhecimento, rompendo barreiras, atendendo necessidades e despertando nas escolas, públicas e privadas, o desejo de oferecer a seus alunos e professores, mais do que conhecimento e informações baseados em programas engessados, mas sim, um diferencial baseado na escuta destes corpos em movimento, destes seres em transformação, aprendizes da beleza das relações, do desejo, da vida que é sua, mergulhados intrinsecamente numa comunicação autêntica e no encanto da descoberta e da aquisição de conhecimento.
A Psicomotricidade Relacional trás em sua proposta, a ousadia de responsabilizar além da família, também a escola e por consequência a sociedade, pela construção mais ou menos saudável da personalidade da criança e do jovem sendo este um dos aspectos do seu poder de transformação social.
Sua finalidade na escola é especialmente preventiva, atendendo a uma perspectiva pedagógica que visa potencializar o desenvolvimento emocional, a socialização e o desenvolvimento cognitivo global, com o objetivo final de auxiliar o indivíduo a viver com o outro e se realizar pessoal e socialmente.
Na escola, a Psicomotricidade Relacional proporciona reflexões, críticas, criação de grupos operativos que abordem de forma ampla e global as demandas da convivência em sociedade. Não perde de vista a intersecção com a pedagogia, na medida em que enfoca o eu do sujeito, os papéis socialmente definidos, as identificações, o imaginário. Isso mesmo, o imaginário, pois "o que está em jogo é o modo como os professores imaginam seu papel, e quais os discursos em torno desse papel que impedem o seu exercício eficaz, muito mais do que a verdade última daquele sujeito do consciente que habita o professor e o aluno".
Nesta dialética, a escola assume então seu lugar de formação de cidadãos, na medida em que passa a ser responsável por questões que possibilitam a formação de seres sintônicos consigo mesmo. Pessoas capazes de assumir um nível de conhecimento e de comunicação mais verdadeira, de atuar na sociedade com mais transparência, promovendo assim a transformação social.
Dessa forma a Psicomotricidade Relacional na escola se compromete a auxiliar o professor e o aluno na construção de conhecimentos baseados em valores necessários às conquistas cotidianas, pautando o seu trabalho numa transformação social, canalizando estes conhecimentos para ações que efetivem sonhos e direitos, investindo assim, em uma ação social mais saudável.
Fica aqui um convite: o de tentar não mais trabalhar na sintomatologia, forçando a criança ou adolescente a adequar-se a uma proposta que não reconhece, e sim o de tentarmos substituir o desprazer pelo prazer, o mal-estar pelo bem-estar, o medo pelo interesse; desculpabilizando sentimentos, para reativar e desenvolver competências e habilidades de comunicação, aprendizagem e socialização, atendendo ao principio de igualdade de oportunidades, para sob o objetivo geral da educação potencializar o exercício da cidadania.
Por tudo o que foi exposto, costumamos dizer que a psicomotricidade relacional toca a globalidade do SER, garantindo a preservação de sua saúde global redimensionando seus valores dentro de um processo de comunicação autêntico, tornando o mais criativo, participativo e democrático, capaz de compartilhar interesses pelo seu ambiente social e suscetível ao aproveitamento dos estímulos que o rodeiam, permitindo-lhe uma maior disponibilidade e autonomia diante das atividades inerentes aos valores do homem, de sua vida relacional, facilitando a afirmação.
Hoje vemos educadores, sejam eles professores, psicomotricistas, psicólogos, psicopedagogos ou outros profissionais que atuam na escola buscando especializar-se no sentido de entender e atender a demanda que as crianças trazem para o ambiente escolar.
Assim, temos testemunhado esforços destes profissionais no sentido de estimular o desejo para descobrir, para aprender e conhecer, substituindo a exclusão pela inclusão, a incapacidade pelas possibilidades, transformando o conceito de reeducação para o de educação em sua definição mais ampla.
A Psicomotricidade Relacional em consonância com o movimento atual na educação, trabalha no sentido de focar as possibilidades de saúde física, emocional e social das crianças, descentralizando o foco da doença, das dificuldades de aprendizagem, motoras ou sociais, sem, contudo, perdê-las de vista.
Podemos dizer que esta proposta está conquistando espaço e reconhecimento, rompendo barreiras, atendendo necessidades e despertando nas escolas, públicas e privadas, o desejo de oferecer a seus alunos e professores, mais do que conhecimento e informações baseados em programas engessados, mas sim, um diferencial baseado na escuta destes corpos em movimento, destes seres em transformação, aprendizes da beleza das relações, do desejo, da vida que é sua, mergulhados intrinsecamente numa comunicação autêntica e no encanto da descoberta e da aquisição de conhecimento.
A Psicomotricidade Relacional trás em sua proposta, a ousadia de responsabilizar além da família, também a escola e por consequência a sociedade, pela construção mais ou menos saudável da personalidade da criança e do jovem sendo este um dos aspectos do seu poder de transformação social.
Sua finalidade na escola é especialmente preventiva, atendendo a uma perspectiva pedagógica que visa potencializar o desenvolvimento emocional, a socialização e o desenvolvimento cognitivo global, com o objetivo final de auxiliar o indivíduo a viver com o outro e se realizar pessoal e socialmente.
Na escola, a Psicomotricidade Relacional proporciona reflexões, críticas, criação de grupos operativos que abordem de forma ampla e global as demandas da convivência em sociedade. Não perde de vista a intersecção com a pedagogia, na medida em que enfoca o eu do sujeito, os papéis socialmente definidos, as identificações, o imaginário. Isso mesmo, o imaginário, pois "o que está em jogo é o modo como os professores imaginam seu papel, e quais os discursos em torno desse papel que impedem o seu exercício eficaz, muito mais do que a verdade última daquele sujeito do consciente que habita o professor e o aluno".
Nesta dialética, a escola assume então seu lugar de formação de cidadãos, na medida em que passa a ser responsável por questões que possibilitam a formação de seres sintônicos consigo mesmo. Pessoas capazes de assumir um nível de conhecimento e de comunicação mais verdadeira, de atuar na sociedade com mais transparência, promovendo assim a transformação social.
Dessa forma a Psicomotricidade Relacional na escola se compromete a auxiliar o professor e o aluno na construção de conhecimentos baseados em valores necessários às conquistas cotidianas, pautando o seu trabalho numa transformação social, canalizando estes conhecimentos para ações que efetivem sonhos e direitos, investindo assim, em uma ação social mais saudável.
Fica aqui um convite: o de tentar não mais trabalhar na sintomatologia, forçando a criança ou adolescente a adequar-se a uma proposta que não reconhece, e sim o de tentarmos substituir o desprazer pelo prazer, o mal-estar pelo bem-estar, o medo pelo interesse; desculpabilizando sentimentos, para reativar e desenvolver competências e habilidades de comunicação, aprendizagem e socialização, atendendo ao principio de igualdade de oportunidades, para sob o objetivo geral da educação potencializar o exercício da cidadania.
Por tudo o que foi exposto, costumamos dizer que a psicomotricidade relacional toca a globalidade do SER, garantindo a preservação de sua saúde global redimensionando seus valores dentro de um processo de comunicação autêntico, tornando o mais criativo, participativo e democrático, capaz de compartilhar interesses pelo seu ambiente social e suscetível ao aproveitamento dos estímulos que o rodeiam, permitindo-lhe uma maior disponibilidade e autonomia diante das atividades inerentes aos valores do homem, de sua vida relacional, facilitando a afirmação.
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