A
psicóloga da Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME), Ivone Ricci
Boaventura, ministrou hoje (14-03), na escola estadual Liceu Cuiabano, uma
palestra no sobre o bullying e seus impactos dentro do ambiente escolar e na
vida emocional e psicológica dos estudantes, no “I Seminário sobre Bullying na
escola: desafios para educadores”.
O evento foi realizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), em parceria com a Câmara de Educação Básica (CEB), Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), Secretarias Municipais de Educação de Cuiabá e Várzea Grande e Conselhos Municipais de Educação de Cuiabá e Várzea Grande.
Direcionado aos gestores de escolas municipais e estaduais da Baixada Cuiabana, o seminário abordou temas como “O papel do gestor público no combate ao bullying na escola” e “A arte como resgate de valores humanos”, além da construção de uma Agenda de Compromisso da Escola para 2011.
A definição do termo, segundo a psicóloga Ivone Ricci, tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Sem uma tradução em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação e humilhação. “Esse comportamento só se caracteriza como tal se for repetidos e constantes”, explicou.
“O bullying não foi criado na escola. Ele é reflexo dos valores negativos cultivados pela sociedade, como o individualismo e o desrespeito às diferenças. As mesmas relações de poder que existem no meio social, que são as propulsoras do bullying, acabam desaguando no ambiente escolar. Ou seja, a escola reproduz esses valores”, afirmou.
Durante sua exposição, Ivone citou personalidades que passaram pelo trauma durante a época de estudante, como a tenista Fernando Meligeni e a apresentadora Ana Hickmann. “Esse tipo de agressão podem chegar a consequências extremas, como homicídio e suicídio, que podemos ver em vários exemplos na mídia”.
Na avaliação da palestrante, para reverter essa situação, é necessário que se construa uma sociedade mais igualitária, solidária e de respeito à diversidade. “Para isso, temos que contar com o papel do adulto na vida das crianças e adolescentes, que é a responsabilidade de educar, estabelecer limites. A mídia também é uma grande aliada nesse processo”.
Para o presidente do Conselho Estadual de Educação, Geraldo Grossi, a superação dessa condição nas escolas depende do aprofundamento das discussões sobre o tema com os educadores. “Minha experiência como professor revela que não estamos preparados para lidar com bullying, que provoca tantos danos de ordem física, mas fundamentalmente moral na formação da personalidade dessas crianças e adolescentes. Somos co-responsáveis em buscar soluções dentro do espaço escolar”, concluiu.
Mais informações:
(65) 3645-6578
Fonte: Giovania Teixeira Duarte-Assessoria-SME
O evento foi realizado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), em parceria com a Câmara de Educação Básica (CEB), Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), Secretarias Municipais de Educação de Cuiabá e Várzea Grande e Conselhos Municipais de Educação de Cuiabá e Várzea Grande.
Direcionado aos gestores de escolas municipais e estaduais da Baixada Cuiabana, o seminário abordou temas como “O papel do gestor público no combate ao bullying na escola” e “A arte como resgate de valores humanos”, além da construção de uma Agenda de Compromisso da Escola para 2011.
A definição do termo, segundo a psicóloga Ivone Ricci, tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Sem uma tradução em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação e humilhação. “Esse comportamento só se caracteriza como tal se for repetidos e constantes”, explicou.
“O bullying não foi criado na escola. Ele é reflexo dos valores negativos cultivados pela sociedade, como o individualismo e o desrespeito às diferenças. As mesmas relações de poder que existem no meio social, que são as propulsoras do bullying, acabam desaguando no ambiente escolar. Ou seja, a escola reproduz esses valores”, afirmou.
Durante sua exposição, Ivone citou personalidades que passaram pelo trauma durante a época de estudante, como a tenista Fernando Meligeni e a apresentadora Ana Hickmann. “Esse tipo de agressão podem chegar a consequências extremas, como homicídio e suicídio, que podemos ver em vários exemplos na mídia”.
Na avaliação da palestrante, para reverter essa situação, é necessário que se construa uma sociedade mais igualitária, solidária e de respeito à diversidade. “Para isso, temos que contar com o papel do adulto na vida das crianças e adolescentes, que é a responsabilidade de educar, estabelecer limites. A mídia também é uma grande aliada nesse processo”.
Para o presidente do Conselho Estadual de Educação, Geraldo Grossi, a superação dessa condição nas escolas depende do aprofundamento das discussões sobre o tema com os educadores. “Minha experiência como professor revela que não estamos preparados para lidar com bullying, que provoca tantos danos de ordem física, mas fundamentalmente moral na formação da personalidade dessas crianças e adolescentes. Somos co-responsáveis em buscar soluções dentro do espaço escolar”, concluiu.
Mais informações:
(65) 3645-6578
Fonte: Giovania Teixeira Duarte-Assessoria-SME
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