As oportunidades e os riscos a que estão expostos crianças e adolescentes que desejam ser jogadores profissionais de futebol são o foco da publicação “A Infância entra em campo –riscos e oportunidades para crianças e adolescentes no futebol”, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).
O estudo realizado na Bahia com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que nem sempre os ambientes destinados à prática esportiva se constituem espaços seguros, onde os direitos da infância e da adolescência são respeitados.
Segundo a pesquisa, meninos e meninas que frequentam centros de formação de atletas para o futebol, como clubes e escolinhas privadas de futebol, são expostos a riscos como profissionalização precoce, exploração e abuso sexual e afastamento do ensino regular.
Também estão expostos à discriminação racial e de gênero e a riscos em relação a sua integridade física por conta de prática esportiva de alto impacto. Podem ainda ser afastados de suas famílias, o que facilita, dessa forma, a ação de aliciadores.
A publicação é uma iniciativa do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca/BA), do UNICEF e da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Secopa/Bahia).
A iniciativa contou com o apoio da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP).
Fonte: Jornal de Brasília
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