Da Redação - Lucas Bólico
O cotidiano é violento na Escola Estadual Cesário Neto, onde um jovem de 16 anos foi assassinado por dois colegas e de 18 na última semana. De acordo com estudantes da instituição de ensino, que preferem não se identificar, não existe punição para os alunos ‘temidos’. “Quando tem briga, só mandam para casa e no outro dia eles já estão de volta”, revelou um estudante.
É a própria violência dos alunos que inibe punições mais severas, revela um colega do garoto assassinado. “As pessoas têm medo de dar suspensão ou fazer qualquer coisa com esses ‘caras’. Você imagina, eles mataram um colega aqui dentro da escola, você acha que os professores não vão ter medo deles?”, questiona.
Ao que tudo indica, e segundo aponta a polícia, foi justamente uma briga antiga, possivelmente nascida nos corredores da escola, que culminou na execução. O jovem assassinado, Gustavo Pacheco da Silva, já era investigado pelo envolvimento no assassinato de outro rapaz.
Em entrevista logo após o ocorrido, o assessor jurídico da Secretaria de Estado de Educação, Uirá Escobar, afirmou que o assassinato na escola não é isolado. Ele ainda argumenta que não é um retrato apenas da educação na escola ou no estado. “A violência é um problema de toda a sociedade”, defendeu.
domingo, 24 de julho de 2011
MT- Em escola onde houve assassinato, é comum intimidarem professores
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