domingo, 20 de novembro de 2011

Marketing de alimentos infantis desrespeita lei de incentivo ao aleitamento

Por: Valeska Andrade

Já no primeiro mês de vida, quando deveriam só mamar no peito, 17,8% das crianças brasileiras provam outros tipos de leite e alimentos. Na avaliação de Rosana De Divitiis, coordenadora da International Baby Food Action Network (Ibfan Brasil), entidade pró-aleitamento, o que faz os pais darem esses alimentos aos bebês é a propaganda maliciosa das empresas. “A indústria não tem como competir com leite materno de forma honesta”, diz.

Em parceria com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a Ibfan faz uma checagem anual para ver se empresas estão cumprindo a lei que restringe a divulgação de leites, fórmulas, alimentos de transição, chupetas e mamadeiras. Na pesquisa deste ano, as entidades acharam 95 irregularidades em produtos de 76 empresas.

Problemas – Os maiores problemas observados são os rótulos dos produtos e a forma como são expostos nos pontos de venda. A legislação obriga os fabricantes a incluir alertas sobre a importância da amamentação e proíbe promoções ou sugestões de semelhança com o leite materno. Nos mercados, esses itens não podem receber destaque.

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