HELIO NOTA 10
Um dos maiores problemas do ensino a distância (EAD) é a banda larga. É o que acha o professor João Carlos Teatini, diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (DED/Capes). Teatini e a professora Luisa Furlan Costa, diretora do Núcleo de Educação a Distância e Coordenadora do Programa Universidade Aberta do Brasil, palestraram em Brasília para a Frente Parlamentar em Defesa da Educação do Congresso Nacional, quando discutiram “As Ações da Educação à Distância no Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB)”.
O professor Teatini apontou os objetivos da Universidade Aberta. “Ampliar o acesso à educação superior pública, em especial nas regiões remotas do Brasil; induzir e fomentar a educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, promover a pesquisa e produção de inovações e a formação inicial e continuada de professores da educação básica”, destacou.
Atualmente a Universidade Aberta conta com 778 polos de apoio presencial ativos com bibliotecas, salas de tutoria, laboratórios de informática, internet, tutoria à distância e laboratórios didáticos. São mais de 42 mil alunos. A meta para 2014 é de mil polos e 600 mil alunos.
No entanto, o professor Teatini alerta que o principal gargalo do EAD é qualidade ruim da internet banda larga nos municípios, o que dificulta o trabalho nos polos presenciais. O professor afirma também que é necessário divulgar melhor a modalidade de ensino.
“Temos que divulgar mais a Universidade Aberta do Brasil e superar o preconceito que ainda existe no ensino a distância. É preciso que levemos esse debate para os municípios e estados”, salientou.
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