Colaboradora com passe livre no BLOG: Simônica Capistrano
Em uma dessas noites silenciosas e tranqüilas você pode descobrir o quanto cresceu nos últimos meses, semanas, dias… e o quanto você amadureceu. Um processo difícil e contínuo, que exige muito mais de si que dos outros.
Entre um livro e outro, uma revista de economia e política, um caderno com folhas em branco e fone nos ouvidos você pode descobrir o quanto você mudou, o quanto você passou a depender pouco dos outros.
Você passa a não esperar mais telefonemas animados de uma amiga de reggae em plena sexta-feira, a voz suave de um ex-namorado te convidando para sair ou de um affair* atual, nem mesmo de um ente familiar. Nada disso mais importa.
Chega uma hora que você aprende a ser só, e mais nenhuma lágrima de solidão, melancolia passam a fazer parte da sua rotina. Você se torna dura, inflexível, mas sensata. Firme e persistente. Começa a pensar na carreira, no futuro e a olhar dentro do seu próprio eu. Não se trata de egoísmo, mas sim de encarar o mundo sob outro prisma: o de que as pessoas que você mencionou acima, neste momento estão pensando nelas mesmas e fazendo o que as fazem felizes, enquanto VOCÊ, só aprendeu o mesmo, porém preferiu o silêncio ao invés das palavras. Ai que você nota o quanto VOCÊ MUDOU!!!
*Expressão inglesa usada para designar uma pessoa com a qual não se tem uma relação estável. O mesmo que ficante (gíria popular), paquera.
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