Janaiara Soares
Especial para o 24 Horas News
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A greve dos professores da rede municipal de Cuiabá continua. Mesmo com a
decisão da justiça proferida pelo desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho,
o Sintep Cuiabá decidiu pela manutenção do movimento paredista e sua assessoria
juridica vai ingressar com agravo de instrumento para impedir o pagamento da
multa de R$ 5 mil reais por dia de greve.
Na quinta-feira à tarde atendendo a um pedido de liminar da Prefeitura
Municipal de Cuiabá, o desembargador decretou a ilegalidade da greve e deu prazo
de 72 horas para que os profissionais da Educação retornem ao trabalho, além de
aplicação de multa de R$ 5 mil por dia de greve.
Segundo o presidente do Sintep, Subsede de Cuiabá, João Custódio da Silva a
categoria continua na luta e não vai desistir até conseguir o aumento salarial
de 10,9%. “Continuamos firme e forte com a paralisação e a mobilização nas
instituições continua” , ressaltou Custódio.
De acordo com o Sintep, Cuiabá conta atualmente com 84 escolas e 48
creches. São mais de 50 mil estudantes da rede municipal de ensino e 7,6 mil
servidores entre professores e técnicos. O presidente João Custódio informou que
70% das escolas confirmaram a paralisação e esperam mais uma negociação com o
prefeito Mauro Mendes.
“É um direito do prefeito pedir o fim da greve na justiça e é um direito
nosso também recorrer essa decisão, continuamos com a paralisação até uma nova
negociação”, alegou o sindicalista.
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