quinta-feira, 15 de novembro de 2012

5 coisas que os pais não deveriam dizer aos filhos


A intenção é boa, mas as consequências nem sempre são as esperadas

Por Andressa Dias

Quando um filho nasce, nasce também nos pais a responsabilidade pela educação dessa criança a fim de dar ao mundo um cidadão correto, honesto, educado e também ter um filho que tenha uma vida boa, tranquila e feliz. Entretanto, infelizmente, quando um filho nasce, os pais não recebem pelo correio um manual de como criar seus filhos.

Sendo assim, a educação da criança se dá por diversas formas e a maneira com o que os pais agem é um misto de intuição e conhecimento adquirido ao longo dos anos e por meio de leituras e relatos de outros pais. Porém, nesse processo, os pais podem acabar fazendo algumas coisas que julgam corretas, mas que podem ter um impacto negativo na educação dos filhos. Listamos aqui algumas frases que alguns pais costumam dizer com boas intenções, mas que tem um resultado negativo, confira.

1 – Você não sabe fazer nada mesmo!

Esse tipo de afirmativa pode ter um impacto muito ruim na autoestima do seu filho. Quando seus próprios pais o diminuem, dizendo que ele não tem talento ou não sabe fazer coisa alguma, isso acaba minando a imagem que o filho tem de si. Isso pode levar à duas consequências: uma boa, quando ele decide ser o melhor em tudo para provar que não é um inútil e outra ruim, quando ele aceita essa imagem de inútil e passa a agir como tal.

Como não é possível adivinhar qual será a consequência, o mais saudável é sempre reconhecer os feitos do seu filho e nunca colocar os defeitos em evidência. Jamais diga que seu filho “não sabe fazer nada”, porque isso, além de cruel é impossível de ser verdade.

2 – Vou embora sem você!

Uma das coisas que os pais precisam é que os filhos acreditem e confiem neles. Sendo assim, afirmar que você vai abandoná-lo é uma forma errônea de tentar convencer o seu filho de ir embora de algum local. Com o tempo ele vai perceber que isso é apenas uma estratégia para fazê-lo ir embora e vai acabar perdendo a confiança no que você diz. Portanto, combine com ele antecipadamente que vocês irão embora a hora que você disser e se você for usar alguma medida para discipliná-lo, prefira usar uma tática mais palpável, sem mentiras ou falsas ameaças.

3 – Peça desculpas agora!

O caminho para a educação de um filho não é força-lo a fazer tudo o que você acredita ser o certo. Na verdade, o ideal é sempre mostrar a ele bons exemplos e encorajá-lo a seguir estes exemplos. Em situações onde a criança faz algo que merece um pedido de desculpas, se o seu filho não fizer, faça-o por ele na tentativa de mostrar qual é o comportamento adequado no momento. Com o tempo, a criança aprende naturalmente qual é a função do pedido de desculpas e incorpora isso no seu dia a dia.

4 – Você não é mais um bebêzinho!

Às vezes pode parecer que seu filho de 8 anos está agindo como se tivesse apenas 3. Isso pode ser um indicador de que ele está passando por problemas e precisa de uma orientação, um guia dos pais para saber como agir naquele momento. Sendo assim, criticá-lo não vai adiantar nada. Uma criança de 8 ou 9 anos não vai entender o que é agir como tal idade. Sendo assim, na hora que você ficar brava porque seu filho está fazendo birra ou manha de criança de 3 anos, pare e respire fundo. Não reaja imediatamente. Pare e pense com calma sobre o que deve ser feito.

5 – Será que vou ter que repetir mil vezes?

É normal para uma criança esquecer algo mesmo que ela tenha que fazer isso todos os dias ou com grande frequência. Por isso, é importante ter muita paciência para repetir novamente sem se exaltar. Uma dica para ajudar a memória do seu filho é investir em jogos que desenvolvam essa habilidade e também criar estratégias divertidas para que ele se lembra de escovar os dentes, fazer a tarefa entre outros compromissos infantis. Lembre-se: se ele esquecer, repita novamente, talvez de uma maneira diferente, mas não desista e não perca a paciência. Muito menos faça o que ele deve fazer.



Nenhum comentário:

Postar um comentário