quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Curso técnico é mais valorizado no mercado de trabalho
G1
O profissional especializado em nível técnico é mais valorizado nos setores industriais em função das capacidades desenvolvidas em dois âmbitos fundamentais: o teórico e o prático.
De acordo com Márcio Guerra, gerente-executivo da Unidade de Estudos e Prospectiva da CNI (Confederação Nacional da Indústria), existem carreiras em que a educação técnica é a porta de entrada para o mercado de trabalho:
“Em algumas áreas existe a demanda, mas as empresas não encontram profissionais qualificados. Por exemplo, no segmento da construção civil, edificações ou estrutural, os jovens não têm interesse porque imaginam que o trabalho é braçal e muito duro. No entanto, muitos técnicos atuam na supervisão de equipes”, explica.
A empregabilidade do profissional com formação técnica seguida da graduação, se comparada com aquele que tem somente o ensino superior, é muito maior, já que ele adquire uma compreensão mais apurada dos processos em função da experiência prática e da capacidade de execução.
Os jovens, com 17 ou 18 anos, assim que concluem o curso técnico, também podem conquistar um salário inicial alto, variando de acordo com a área e o estado de atuação. Por exemplo, o valor é de R$ 1.400 para telecomunicações, no Distrito Federal, e R$ 2.100 para técnico em controle de produção, em Pernambuco. Com 10 anos de carreira em telecomunicações, por exemplo, o trabalhador pode chegar a um salário de 5.300 reais.
Ainda segundo o gerente-executivo da CNI, o estudante do ensino técnico é constantemente observado pelas empresas. A Olimpíada do Conhecimento promovida pelo SENAI é a vitrine perfeita para esses jovens. Este ano, durante a 7° edição, 638 estudantes estarão competindo em 54 modalidades, durante os dias 12 e 18 de novembro, em São Paulo.
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