terça-feira, 13 de novembro de 2012

Responsabilidade, necessidade, ética

Domingos Sávio Bruno


Todos os atos humanos têm uma dimensão universal. Se levasse em conta o bem-estar do próximo, bom seria. Mas não é assim sempre. A realidade atual é muito complexa, e ainda no plano material muito interligada. É necessária uma reflexão sobre o tema, um exame de consciência por “pessoas” cultas e inteligentes. E a disseminação dos resultados. As populações crescem demasiadamente e bem interligadas, não podendo deixar de considerar os interesses dos outros. Os “DEISTAS” reconhecem que a devoção a DEUS também deve ser complementada com a devoção ao bem estar de todos em sua volta e no geral.

Todavia, mesmo em nossos tempos, ainda existe quem negligencie tais conceitos. E quando se negligencia o bem estar dos outros, ignora-se a dimensão universal dos seus atos. Daí começa a sobreposição dos interesses particulares aos interesses dos outros. Chegando a ponto de se romper com a ética e a moral pelo efeito do bem estar particular.

Fazendo uma breve avaliação, a ética e a necessidade podem ter a mesma reação para vencer a disposição que se tem de negligenciar direitos e indigências alheias. Não distinguindo entre ATEU e o “DEISTA”. Para sobrepujar essa disposição de ignorar os direitos dos outros, é necessário lembrar-se de si próprio. E, que todos são iguais e possuem as mesmas necessidades. Há que se ter uma noção do limite da saciedade e da necessidade, respeitando os diretos dos outros.

Cultivar a noção de satisfação é importante para uma coexistência pacífica entre iguais, nessa dimensão universal dos atos humanos. A insatisfação promove a inveja, a cobiça, que nunca poderá ser saciada. Ao desejar o que é infinito a tolerância e a satisfação passam a não ter mais importância. Mas quando se busca o que for finito, corre-se risco de se contentar e nada mais buscar para satisfazê-lo e para o seu crescimento.

Todavia, a falta de satisfação é traduzida como ganância. Brotada da semente da inveja e da competitividade agressiva, que alimenta e sustenta uma cultura de excessivo materialismo, que no fim traz insatisfação universal, que prejudica a todos. As religiões são fontes de ajuda e de conforto ao homem, levando-o alcançar a felicidade. Nem todos a praticam. Então, há que se buscar uma forma de servir e orientar toda humanidade sem apelação religiosa, muito menos negligenciando o que é DIVINO. Porém sempre destacando a importância que se tem de se descobrir a verdadeira fé. Pois daí a noção de responsabilidade, necessidade, moral e ética brota naturalmente. E ainda, pessoas que possuem uma conduta ética positiva são mais satisfeitas e mais felizes, do que aqueles que desconsideram a ética e a moral.

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