quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Coleção Educadores: obras reúnem grandes pensadores do Brasil e exterior

Até o final de janeiro de 2011 as escolas públicas da educação básica e as bibliotecas de universidades, de faculdades de educação e públicas irão receber do Ministério da Educação a Coleção Educadores. As obras reúnem informações sobre 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. Ao todo serão distribuídos 185 mil conjuntos da coleção.

O Ministério da Educação vai distribuir, entre dezembro deste ano e janeiro de 2011, a Coleção Educadores. Nela estarão reunidos 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. Serão distribuídos 185 mil conjuntos da coleção em escolas públicas da educação básica, em bibliotecas de universidades, de faculdades de educação e públicas.

O lançamento faz parte das atividades de comemoração dos 80 anos de criação do MEC, celebrado no dia 14 de novembro, e integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume tem, em média, 150 páginas e traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos e cronologia. Além disso, a obra inclui, ainda, a bibliografia do autor e das obras sobre ele.

Uma

Na apresentação, Haddad explica que a coleção surgiu da necessidade de pôr à disposição dos professores brasileiros obras de qualidade para mostrar o que pensaram e fizeram alguns dos principais expoentes da história educacional e do pensamento pedagógico nacional e internacional. Divulgar e democratizar conhecimentos na área são objetivos da iniciativa do MEC. Uma comissão técnica, instituída pelo MEC foi responsável pela identificação e escolha dos educadores que compõe a coleção.

A publicação é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a Fundaj, órgão vinculado ao MEC, e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A distribuição ficará sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Para ajudar a divulgar o lançamento da coleção, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, promoverá um ciclo de webconferências sobre cada um dos 61 autores.

A Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC vai apresentar, na TV Escola, diversos documentários sobre esses educadores e o Centro de Memória da Educação e Cultura no Brasil, que funciona no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, também organizará seminários sobre os autores.

Sobre a Coleção Educadores

Os 61 volumes que constituem a Coleção Educadores representam a evolução do pensamento nacional e internacional nos últimos 300 anos. Vai de Jan Amos Comenius, professor, cientista e escritor tcheco, a Valnir Chagas, cearense, bacharel em direito e licenciado em pedagogia, autor de vários livros. Entre eles, Didática Especial de Línguas Modernas.

O conjunto também compõe blocos do pensamento. Entre as mulheres pioneiras da educação brasileira, a coleção traz Nísia Floresta, Armanda Álvaro Alberto, Cecília Meireles e Bertha Lutz. Na sociologia da educação aparecem Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Gilberto Freyre. Na educação artística, Heitor Villa-Lobos e Humberto Mauro. Em filosofia da educação, George Hegel, Antonio Gramsci, José Ortega y Gasset.

A escola psicológica é representada na coleção por autores como Sigmund Freud, Jean Piaget, Carl Rogers e Helena Antipoff. Já o pensamento religioso aparece com o padre Manoel da Nóbrega, José Joaquim de Azeredo Coutinho e Alceu Amaroso Lima.

O bloco de contribuição estrangeira é representado por Maria Montessori (Itália), Jean-Jacques Rousseau (Suíça), Johann Pestalozzi (Suíça) e Edouard Claparede (Suíça). Entre os latino-americanos, a coleção traz José Pedro Varela (Uruguai), José Marti (Cuba) Domingo Sarmiento (Argentina) e Andrés Bello (Chile).

Com informações do MEC

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