A crise econômica
mundial, que afetou de início os Estados Unidos e agora instalou-se na Europa
com marolas perigosas para o Sudeste Asiático e América Latina, é a principal
causa do desemprego crescente, principalmente entre os jovens europeus.
Em alguns países do velho
continente como Espanha, Itália e Grécia, a população enfrenta índices de
desemprego bastante indigestos. Apesar de estarem numa situação mais
confortável, em termos de oferta de vagas e desempenho da economia, os jovens
brasileiros continuam amargando níveis históricos de desemprego.
A falta de formação profissional adequada e a educação deficiente são os grandes males. Sem o treinamento prático promovido pelo estágio e com a carência de cursos de qualificação e especialização, eles não conseguem espaço no mercado de trabalho. A desocupação é um dos graves problemas sociais, pois muitos, que deveriam estar estudando ou exercendo atividades profissionais, ficam nas ruas, correndo o risco de serem cooptados por maus elementos, facilitando assim o contato com as drogas e outros delitos. Por isso são de comemorar os índices de efetivação de quem consegue fazer um estágio. Segundo recente pesquisa da Hay Group, 86% das empresas admitem que podem efetivar seus estagiários antes mesmo do término do contrato. Isso ocorre porque as empresas estão cada vez mais preocupadas com a formação qualificada de sua mão de obra. Esse dado confirma pesquisa, realizada pelo instituto TNSInterScience, que revela que 64% dos estagiários do CIEE são efetivados. Ao que tudo indica, as empresas já descobriram que não é boa política formar o estagiário, treiná-lo dentro da sua cultura e necessidades, e deixar que, como profissional, leve os conhecimentos adquiridos para a concorrência.
Outro fator que aproxima os jovens do mercado de trabalho é a formação nas escolas técnicas. Nove de dez alunos dos cursos técnicos públicos em São Paulo já saem com uma colocação no mercado. Nas faculdades de tecnologia (Fatecs), os índices de empregabilidade chegam a surpreendentes 92%. Nas escolas técnicas (Etecs), destinadas a alunos que terminaram o ensino fundamental, a porcentagem é de 79%. Importante lembrar que os estudantes das Fatecs e Etecs também podem aperfeiçoar seus conhecimentos práticos no estágio, aproximando-se da oportunidade de um bom emprego.
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
A falta de formação profissional adequada e a educação deficiente são os grandes males. Sem o treinamento prático promovido pelo estágio e com a carência de cursos de qualificação e especialização, eles não conseguem espaço no mercado de trabalho. A desocupação é um dos graves problemas sociais, pois muitos, que deveriam estar estudando ou exercendo atividades profissionais, ficam nas ruas, correndo o risco de serem cooptados por maus elementos, facilitando assim o contato com as drogas e outros delitos. Por isso são de comemorar os índices de efetivação de quem consegue fazer um estágio. Segundo recente pesquisa da Hay Group, 86% das empresas admitem que podem efetivar seus estagiários antes mesmo do término do contrato. Isso ocorre porque as empresas estão cada vez mais preocupadas com a formação qualificada de sua mão de obra. Esse dado confirma pesquisa, realizada pelo instituto TNSInterScience, que revela que 64% dos estagiários do CIEE são efetivados. Ao que tudo indica, as empresas já descobriram que não é boa política formar o estagiário, treiná-lo dentro da sua cultura e necessidades, e deixar que, como profissional, leve os conhecimentos adquiridos para a concorrência.
Outro fator que aproxima os jovens do mercado de trabalho é a formação nas escolas técnicas. Nove de dez alunos dos cursos técnicos públicos em São Paulo já saem com uma colocação no mercado. Nas faculdades de tecnologia (Fatecs), os índices de empregabilidade chegam a surpreendentes 92%. Nas escolas técnicas (Etecs), destinadas a alunos que terminaram o ensino fundamental, a porcentagem é de 79%. Importante lembrar que os estudantes das Fatecs e Etecs também podem aperfeiçoar seus conhecimentos práticos no estágio, aproximando-se da oportunidade de um bom emprego.
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
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