quarta-feira, 6 de abril de 2011

Acadêmicas de Jornalismo

Acadêmicas de Jornalismo experimentam o prazer da profissão

Da assessoria

"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”. A receita é de Aristóteles, mas o professor Rui Matos, que ministra aulas de língua portuguesa para o primeiro semestre do curso de Jornalismo da Unic – Universidade de Cuiabá, a transformou num exercício prazeroso e desafiador.

Como técnica de prática jornalística e de emprego gramatical, os acadêmicos são estimulados a escrever artigos de opinião observando-se todos os critérios técnicos da escrita, das ideias e saberes. Segundo o professor, quando um aluno ainda quase calouro é premiado com um texto publicado na mídia impressa ou postado em site experimenta o primeiro prazer da profissão, “é uma sensação indescritível que o ajuda a exercitar o pensamento crítico e a praticar, desde já, os princípios que irão ajudá-lo no aprendizado das demais disciplinas, posteriormente”.

Em seu primeiro artigo, intitulado “Na forma da lei”, Jayne Ferrari passeia por um campo muitas vezes desconhecido para muitos jovens brasileiros. “Jayne é um dos orgulhos dessa turma. A clareza e a forma com a qual se expressa já indicam que será uma grande jornalista. Uma jovem de primeiro semestre que cobra e que sugere caminhos para a impunidade no Brasil fazendo de seu texto um coro para tantos outros que não têm a mesma oportunidade me enche de ânimo e me leva a um realinhamento de posturas”, diz o professor.

Com dois artigos postados na internet, Julia Graminho também desenha seus primeiros passos no jornalismo. Com os títulos “Já dizia Bob Marley” e “E como fica o futuro do país?”, a acadêmica caminha pelo campo do comportamento ao abordar questões relativas ao preconceito e aos efeitos futuros da falta de investimentos na educação de base. “Começamos com duas acadêmicas, mas a meta é fazer com que todos escrevam. Se precisar, vou pegar nas mãos e ensinar os primeiros passos para que sintam o peso da profissão e a necessidade de se sentirem jornalistas desde já. É aprender e fazer”, finaliza Rui Matos.

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