quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
MT- Projeto proibe cobrança de rematrícula pelas universidades
Redação 24 Horas News
Se depender do vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), a cobrança de taxa de rematrícula pelas universidades será proibida em Mato Grosso por lei estadual. Após apresentar projeto em plenário, na sessão desta quinta-feira (09), o parlamentar observou que nesses casos a legislação federal não permite 13ª parcela ou outras subsequentes.
“Esse valor é considerado abusivo e o que já foi pago deve ser devolvido ou descontado das mensalidades posteriores, no mesmo ano ou nos anos seguintes. A Lei Federal 9.870/1999, que trata do valor total das anuidades escolares, permite que em caso de inadimplência as instituições de ensino recusem a renovação de matrícula. Entretanto, todos os alunos que já estudam nelas e estão com seus pagamentos em dia têm direito à rematrícula automática”, alertou o republicano.
Seu projeto de lei proíbe que as instituições de ensino superior cobrem “rematrícula” ou “matrícula por semestre, bimestre ou ano letivo”. No mesmo texto, o documento reforça que a cobrança pela matrícula do acadêmico só poderá ser feita uma vez no curso escolhido e terá validade para todo o período de sua duração. Também, que a cobrança de rematrícula será permitida no ato do pedido de “reabilitação” de curso, feito por acadêmico que tenha solicitado anteriormente seu “trancamento” por escrito.
Sobre o assunto, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que a taxa de matrícula garante ao aluno vaga na instituição escolar em que ele deseja estudar e que ela deve estar incluída no valor da semestralidade ou anuidade, conforme a periodicidade do curso. Ele também orienta a busca pelos Procons. O Idec é membro pleno da Consumers International e faz parte do Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor.
“Além de procurar restabelecer a justiça nesse caso, nosso projeto pretende fortalecer o equilíbrio ético e a repressão ao abuso do poder econômico nas relações de consumo em Mato Grosso”, disse Wagner Ramos. Como exemplo, ele citou trecho do Artigo 18 da Resolução nº 05 de 2011 da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), de Diamantina (MG).
Segundo o documento, rematrícula é a “oportunidade que o discente tem de solicitar sua volta ao curso depois de ter a matrícula cancelada por falta de renovação no prazo previsto pelo calendário acadêmico”. A UFVJM foi fundada em 30 de setembro de 1953 pelo então presidente Juscelino Kubitschek como Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina e federalizada em 17 de dezembro de 1960.
Merenda escolar é encontrada no lixo no Norte de Mato Grosso
Só Noticias
Diversos pacotes de macarrão da merenda escolar, da escola municipal Lizamara Aparecida Oliva de Almeida, localizada no Jardim Imperial, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) foram encontrados no lixo. Os pacotes foram colocados em sacos pretos e deixados na lixeira, provavelmente por funcionário da unidade escolar. Nas embalagens, constam que ainda não estavam vencidos e que o prazo terminaria em outubro de 2012. A fabricação do lote 30211 foi em outubro desse ano.
A quantidade exata descartada não foi confirmada. Alguns moradores teriam aberto os sacos e levados alguns pacotes ao verificarem que ainda não estavam vencidos. O caminhão coletor de lixo, que passou nesta segunda-feira (07) à noite, pelo bairro, acabou recolhendo os pacotes de macarrão e outros que estavam na lixeira.
Outro lado: A assessoria da prefeitura encaminhou nota, esclarecendo que "zeladoras realizaram, ontem (7), limpeza nas dependências da instituição, incluindo o depósito, momento em que encontraram 5 quilos de macarrão dentro do prazo de validade, porém, com “caruncho”. Como os alimentos para o ano letivo de 2012 seriam entregues no fim da tarde, as profissionais acondicionaram o mesmo em um saco para lixo, mesmo procedimento que estava sendo tomado com o restante do material descartado na escola. No momento de descartar os sacos plásticos com os demais materiais, os alimentos acabaram sendo levados para o lixeiro do lado de fora da escola".
A prefeitura admite, ao citar "o setor responsável pela distribuição da merenda escolar que não é o procedimento correto, pois deveria ter sido realizado o chamamento do setor para a substituição do material. O responsável pelo setor já visitou a escola para ouvir a diretora e todos os envolvidos no caso".
Diversos pacotes de macarrão da merenda escolar, da escola municipal Lizamara Aparecida Oliva de Almeida, localizada no Jardim Imperial, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá) foram encontrados no lixo. Os pacotes foram colocados em sacos pretos e deixados na lixeira, provavelmente por funcionário da unidade escolar. Nas embalagens, constam que ainda não estavam vencidos e que o prazo terminaria em outubro de 2012. A fabricação do lote 30211 foi em outubro desse ano.
A quantidade exata descartada não foi confirmada. Alguns moradores teriam aberto os sacos e levados alguns pacotes ao verificarem que ainda não estavam vencidos. O caminhão coletor de lixo, que passou nesta segunda-feira (07) à noite, pelo bairro, acabou recolhendo os pacotes de macarrão e outros que estavam na lixeira.
Outro lado: A assessoria da prefeitura encaminhou nota, esclarecendo que "zeladoras realizaram, ontem (7), limpeza nas dependências da instituição, incluindo o depósito, momento em que encontraram 5 quilos de macarrão dentro do prazo de validade, porém, com “caruncho”. Como os alimentos para o ano letivo de 2012 seriam entregues no fim da tarde, as profissionais acondicionaram o mesmo em um saco para lixo, mesmo procedimento que estava sendo tomado com o restante do material descartado na escola. No momento de descartar os sacos plásticos com os demais materiais, os alimentos acabaram sendo levados para o lixeiro do lado de fora da escola".
A prefeitura admite, ao citar "o setor responsável pela distribuição da merenda escolar que não é o procedimento correto, pois deveria ter sido realizado o chamamento do setor para a substituição do material. O responsável pelo setor já visitou a escola para ouvir a diretora e todos os envolvidos no caso".
MT- Matrícula deve respeitar idade mínima do estudante
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
Diante da inexistência de laudo ou documento que indique a capacidade de uma criança ser elevada à 1º série do ensino fundamental, a juíza em substituição legal do município de Alto Araguaia (415km a sul de Cuiabá), Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, negou mandado de segurança proposto pelo Ministério Público do Estado em favor de uma criança com 5 anos de idade.
O órgão ministerial pleiteava na Justiça a matrícula da criança no 1º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Onecídio Manoela de Rezende. Inicialmente, a diretoria da instituição de ensino havia negado o ingresso da estudante, pois a mesma completaria 6 anos de idade no dia 30 de junho de 2012, contrariando o art. 25, § 2º, da Resolução nº 002/09-CEE/MT, que exige que a criança complete 6 anos até o dia 30 de abril.
Nos argumentos, o MPE ressalta que a criança não cursou o ensino infantil devido à falta de pré-escola no estabelecimento, o que a levaria a ingressar de imediato no 1º ano do ensino fundamental, asseverando que o critério objetivo da idade seria extremamente rígido.
Para a magistrada, a Resolução CEE/MT não pode extrapolar no mundo fático a inovar na ordem jurídica, mas deve apenas secundariamente editar normatizações regulamentadoras em vista da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Alega ainda que nos autos não consta nenhum documento atestando que a menor estaria apta a estudar em uma série mais adiantada do que a recomendada.
“Potencialmente, há possibilidade de que uma liminar na direção ministerial possa trazer os efeitos nefastos de se colocar uma criança não alfabetizada ou pré-alfabetizada em nível escolar superior (no caso na 1º série do ensino fundamental), causando atraso para as demais crianças no mesmo nível que o impetrante pretende com a liminar dar ensejo à substituída acessar – a série indicada na vestibular”.
A juíza lembra que a matéria de educação topograficamente é regulada na Constituição da República Federativa do Brasil. Assim, a magistrada entende que a igualdade constitucional deve ser dada de acordo com a igualdade e desigualdade do caso concreto. “A meu ver, a invocação da igualdade aqui seria justamente avaliada, sob o enfoque da desigualdade da substituída e a falta de aptidão demonstrada cabalmente para elevar a um grau no nível escolar, nos termos do art. 208, V, da Carta Magna”.
Alega ainda que a não oferta na localidade de ensino deve inclusive ser averiguada pelo Ministério Público para se atribuir ao Poder Executivo e Legislativo eventuais responsabilidades, nos moldes da Constituição Federal. “Agora, a não oferta de ensino na localidade não pode render um acesso da criança a um nível mais elevado, por não haver documentos que direcionem sua capacidade para tanto”.
Conforme a juíza, acatar o pedido do MPE seria ignorar os objetivos traçados pela própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação, quando inexiste no feito laudo ou documento equivalente a indicar a capacidade da substituída a ter acesso à 1º série do ensino fundamental, “e tal detalhe poderia justamente na contramão do interesse ministerial, prejudicar os demais alunos pertencentes à 1º série do ensino fundamental”.
Na decisão judicial, a magistrada determina a notificação do MPE acerca dos fatos, bem como concede prazo de 10 dias para que o órgão ministerial preste as informações que julgar necessária (art. 7º, I, da Lei nº 12.016/2009).
Diante da inexistência de laudo ou documento que indique a capacidade de uma criança ser elevada à 1º série do ensino fundamental, a juíza em substituição legal do município de Alto Araguaia (415km a sul de Cuiabá), Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, negou mandado de segurança proposto pelo Ministério Público do Estado em favor de uma criança com 5 anos de idade.
O órgão ministerial pleiteava na Justiça a matrícula da criança no 1º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Onecídio Manoela de Rezende. Inicialmente, a diretoria da instituição de ensino havia negado o ingresso da estudante, pois a mesma completaria 6 anos de idade no dia 30 de junho de 2012, contrariando o art. 25, § 2º, da Resolução nº 002/09-CEE/MT, que exige que a criança complete 6 anos até o dia 30 de abril.
Nos argumentos, o MPE ressalta que a criança não cursou o ensino infantil devido à falta de pré-escola no estabelecimento, o que a levaria a ingressar de imediato no 1º ano do ensino fundamental, asseverando que o critério objetivo da idade seria extremamente rígido.
Para a magistrada, a Resolução CEE/MT não pode extrapolar no mundo fático a inovar na ordem jurídica, mas deve apenas secundariamente editar normatizações regulamentadoras em vista da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Alega ainda que nos autos não consta nenhum documento atestando que a menor estaria apta a estudar em uma série mais adiantada do que a recomendada.
“Potencialmente, há possibilidade de que uma liminar na direção ministerial possa trazer os efeitos nefastos de se colocar uma criança não alfabetizada ou pré-alfabetizada em nível escolar superior (no caso na 1º série do ensino fundamental), causando atraso para as demais crianças no mesmo nível que o impetrante pretende com a liminar dar ensejo à substituída acessar – a série indicada na vestibular”.
A juíza lembra que a matéria de educação topograficamente é regulada na Constituição da República Federativa do Brasil. Assim, a magistrada entende que a igualdade constitucional deve ser dada de acordo com a igualdade e desigualdade do caso concreto. “A meu ver, a invocação da igualdade aqui seria justamente avaliada, sob o enfoque da desigualdade da substituída e a falta de aptidão demonstrada cabalmente para elevar a um grau no nível escolar, nos termos do art. 208, V, da Carta Magna”.
Alega ainda que a não oferta na localidade de ensino deve inclusive ser averiguada pelo Ministério Público para se atribuir ao Poder Executivo e Legislativo eventuais responsabilidades, nos moldes da Constituição Federal. “Agora, a não oferta de ensino na localidade não pode render um acesso da criança a um nível mais elevado, por não haver documentos que direcionem sua capacidade para tanto”.
Conforme a juíza, acatar o pedido do MPE seria ignorar os objetivos traçados pela própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação, quando inexiste no feito laudo ou documento equivalente a indicar a capacidade da substituída a ter acesso à 1º série do ensino fundamental, “e tal detalhe poderia justamente na contramão do interesse ministerial, prejudicar os demais alunos pertencentes à 1º série do ensino fundamental”.
Na decisão judicial, a magistrada determina a notificação do MPE acerca dos fatos, bem como concede prazo de 10 dias para que o órgão ministerial preste as informações que julgar necessária (art. 7º, I, da Lei nº 12.016/2009).
MT- Greve completa 90 dias nas escolas técnicas estaduais
De Rondonópolis - Débora Siqueira
Foto: Gleyson Silva Os trabalhadores deixaram as funções em novembro e até hoje impasse permanece com governo estadual
A greve dos servidores efetivos das oito Escolas Técnicas Estaduais, subordinadas a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec), completou 90 dias ontem. Sem cumprir suas atividades funcionais desde novembro de 2011, os funcionários públicos alegam que ainda não foram procurados pelo Governo do Estado.
“A impressão que temos é que o Governo, devido ao recesso de fim de ano, ainda nem percebeu que a categoria está paralisada. A comunidade escolar, por sua vez, tem sofrido algumas consequências com o movimento grevista por conta da falta de professores de determinadas áreas de conhecimento e pela ineficiência de serviços administrativos devido à falta de servidores”, ressalta a professora Leila Aoyama.
Já para o servidor Gleyson Cezar Leme da Silva, o governo do estado trata com descaso a categoria da educação profissional. “É uma pena, já que é esta categoria que promove a qualificação profissional dos trabalhadores, que vão atender inclusive a demanda para a Copa do Mundo, que o Governo tanto prioriza”.
Para o presidente do sindicato da classe, Sinprotec, Valdivino de Souza Barbosa, a luta ganhou força por meio de uma ação do Ministério Público Estadual que pede a realização de um novo concurso público para atender as escolas. Mais de 60% dos servidores são contratados. O único concurso público foi realizado em 2004.
O presidente do sindicato disse que tentou negociar várias vezes com o governo, mas nunca obteve uma resposta positiva. Além de um novo PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) a categoria luta pela realização de um novo concurso público, pela implantação da gestão democrática nas escolas, um programa de qualificação profissional para técnicos e professores e um aumento nos investimentos nas escolas, garantido por lei.
A assessoria de imprensa da Secitec informou que a assessoria jurídica analisa junto a Procuradoria Geral do Estado (PGE) se a greve dos servidores é legal ou não. Uma das supostas irregularidades é de que receberam pequeno aumento há dois anos após fazerem greve. Para a assessoria jurídica, fazer paralisação em prazo inferior a dois anos não justificaria a ação dos servidores. Também se questiona a falta de manifestações. Os trabalhadores simplesmente não foram mais trabalhar.
Caso a greve seja considerada ilegal, a Secitec vai descontar os 90 dias de paralisação do salário dos servidores. A assessoria de imprensa da Secitec ainda disse que a SAD já informou não ter condições de conceder um novo aumento aos servidores das escolas técnicas estaduais.
As escolas estão localizadas nos municípios de Rondonópolis, Diamantino, Barra do Garças, Sinop, Poxoréu, Alta Floresta, Tangará da Serra e Lucas do Rio Verde.
Educação profissional ainda é pouco atraente no Brasil, diz pesquisa
G1
Uma das políticas centrais do governo de Dilma Rousseff, a educação profissional não tem interessado tanto aos jovens como se poderia esperar. A pesquisa "As razões da educação profissional: olhar da demanda", divulgada na quarta-feira (8) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Brasília, mostra que 77,5% dos entrevistados nunca frequentou um curso profissionalizante, seja de nível básico, médio ou tecnológico. A maioria deles por falta de interesse.
Segundo o estudo, entre 2004 e 2010, o número de pessoas com cursos profissionalizantes aumentou 77%. Ainda assim, o porcentual é baixo: apenas 23% dos jovens passaram por alguma formação, excluindo-se aí o ensino superior. "O grande problema é a falta de interesse. Talvez falte conhecimento por parte dos jovens. Hoje, quem faz um ensino médio profissionalizante tem um ganho salarial 14% maior do que quem fez apenas o ensino médio regular. Um jovem com uma graduação tecnológica de três anos recebe 24% mais do que alguém com três anos de bacharelado", afirmou o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Néri, responsável pela pesquisa.
A falta de interesse é apontada como razão principal para não buscar um curso profissional em todas as classes entrevistadas, e cresce na medida em que a renda também aumenta. Apenas nas classes D e E a falta de recursos surge como importante para mais de 20% dos entrevistados.
"Nesses casos, uma bolsa do tipo Programa Universidade para Todos (Prouni) pode ajudar. Mas o que a pesquisa mostra é que é preciso conquistar o jovem", afirmou Nery.
A pesquisa mantém o padrão de outro estudo sobre o ensino médio, que mostra o desinteresse como o principal motivo para que os jovens deixem a escola. O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação (Inep), revelou que 3,4 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não estudam nem trabalham. Dois terços deles por falta de vontade de frequentar a escola.
Uma das políticas centrais do governo de Dilma Rousseff, a educação profissional não tem interessado tanto aos jovens como se poderia esperar. A pesquisa "As razões da educação profissional: olhar da demanda", divulgada na quarta-feira (8) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Brasília, mostra que 77,5% dos entrevistados nunca frequentou um curso profissionalizante, seja de nível básico, médio ou tecnológico. A maioria deles por falta de interesse.
Segundo o estudo, entre 2004 e 2010, o número de pessoas com cursos profissionalizantes aumentou 77%. Ainda assim, o porcentual é baixo: apenas 23% dos jovens passaram por alguma formação, excluindo-se aí o ensino superior. "O grande problema é a falta de interesse. Talvez falte conhecimento por parte dos jovens. Hoje, quem faz um ensino médio profissionalizante tem um ganho salarial 14% maior do que quem fez apenas o ensino médio regular. Um jovem com uma graduação tecnológica de três anos recebe 24% mais do que alguém com três anos de bacharelado", afirmou o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcelo Néri, responsável pela pesquisa.
A falta de interesse é apontada como razão principal para não buscar um curso profissional em todas as classes entrevistadas, e cresce na medida em que a renda também aumenta. Apenas nas classes D e E a falta de recursos surge como importante para mais de 20% dos entrevistados.
"Nesses casos, uma bolsa do tipo Programa Universidade para Todos (Prouni) pode ajudar. Mas o que a pesquisa mostra é que é preciso conquistar o jovem", afirmou Nery.
A pesquisa mantém o padrão de outro estudo sobre o ensino médio, que mostra o desinteresse como o principal motivo para que os jovens deixem a escola. O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação (Inep), revelou que 3,4 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não estudam nem trabalham. Dois terços deles por falta de vontade de frequentar a escola.
Mercadante: escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica
Terra
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira que a velocidade tecnológica é muito maior do que a capacidade que a escola tem de processá-la. Apesar disso, segundo ele, a escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica.
Na semana passada, Mercadante anunciou que o Ministério da Educação (MEC) vai investir, este ano, cerca de R$ 150 milhões na compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo.
"Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor", disse Mercadante. Para isso, o MEC já formou mais de 300 mil professores em tecnologias da comunicação e informação, em cursos de 360 horas. Além disso, o serviço de internet banda larga foi instalado em 52 mil escolas públicas urbanas.
Com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas terão acesso, por meio dos tablets, a conteúdos educacionais colocados à disposição no Portal do Professor. São aproximadamente 15 mil aulas, criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC.
Além disso, o ministério oferece o Banco de Objetos Educacionais e o Domínio Público, que entre outras obras dispõe da coleção Educadores. Na Fundação Lemann, são traduzidas aulas de matemática, física, biologia e química elaboradas pelo professor indiano Salman Khan, responsável por desenvolver material pedagógico com abordagens inovadoras.
Computador interativo
O MEC também ampliará a distribuição do computador interativo, equipamento que reúne projetor, microfone, DVD, lousa e acesso à internet. Unidades desse computador já foram distribuídas nas escolas de ensino médio. No segundo semestre, chegarão os tablets, em modelos de sete ou dez polegadas, coloridos, com bateria para até seis horas, peso abaixo de 700 g, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo e conteúdo pré-instalado, entre outras características.
Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo, elas permitirão ao professor trabalhar o conteúdo disponível em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.
Projeto-piloto
A entrega dos equipamentos digitais a professores e escolas integra o projeto Educação Digital - Política para Computadores Interativos e Tablets. Ele surgiu para oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas relativos ao uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.
Entre 2008 e 2011, o MEC criou o projeto-piloto Um Computador por Aluno (UCA), com a aquisição de computadores portáteis para estudantes da rede pública. Essa compra fez parte do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo Integrado), integrante da política nacional de tecnologia educacional do MEC, destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio, com a oferta de infraestrutura, capacitação e conteúdos educacionais.
De acordo com o MEC, em 2008 - em fase experimental - o projeto foi implementado em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Em uma segunda fase, foram adquiridos 150 mil computadores para estudantes de 380 escolas da rede pública. A infraestrutura de acesso à internet sem fio foi instalada à medida que os computadores eram entregues. Posteriormente, professores receberam capacitação para uso do equipamento e da tecnologia no processo pedagógico escolar. Os municípios e estados ficaram responsáveis por dar continuidade ao projeto.
Em 2010, numa terceira etapa, o projeto¿piloto evoluiu para o Programa Um Computador por Aluno (Prouca), com apoio do Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). A partir de então, estados e municípios puderam adquirir os equipamentos portáteis de empresa selecionada por edital. Ao todo, foram comprados 375 mil computadores por 372 municípios. A avaliação de equipes de pesquisadores de 27 instituições de ensino superior norteará a continuidade do programa.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira que a velocidade tecnológica é muito maior do que a capacidade que a escola tem de processá-la. Apesar disso, segundo ele, a escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica.
Na semana passada, Mercadante anunciou que o Ministério da Educação (MEC) vai investir, este ano, cerca de R$ 150 milhões na compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo.
"Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor", disse Mercadante. Para isso, o MEC já formou mais de 300 mil professores em tecnologias da comunicação e informação, em cursos de 360 horas. Além disso, o serviço de internet banda larga foi instalado em 52 mil escolas públicas urbanas.
Com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas terão acesso, por meio dos tablets, a conteúdos educacionais colocados à disposição no Portal do Professor. São aproximadamente 15 mil aulas, criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC.
Além disso, o ministério oferece o Banco de Objetos Educacionais e o Domínio Público, que entre outras obras dispõe da coleção Educadores. Na Fundação Lemann, são traduzidas aulas de matemática, física, biologia e química elaboradas pelo professor indiano Salman Khan, responsável por desenvolver material pedagógico com abordagens inovadoras.
Computador interativo
O MEC também ampliará a distribuição do computador interativo, equipamento que reúne projetor, microfone, DVD, lousa e acesso à internet. Unidades desse computador já foram distribuídas nas escolas de ensino médio. No segundo semestre, chegarão os tablets, em modelos de sete ou dez polegadas, coloridos, com bateria para até seis horas, peso abaixo de 700 g, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo e conteúdo pré-instalado, entre outras características.
Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo, elas permitirão ao professor trabalhar o conteúdo disponível em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.
Projeto-piloto
A entrega dos equipamentos digitais a professores e escolas integra o projeto Educação Digital - Política para Computadores Interativos e Tablets. Ele surgiu para oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas relativos ao uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.
Entre 2008 e 2011, o MEC criou o projeto-piloto Um Computador por Aluno (UCA), com a aquisição de computadores portáteis para estudantes da rede pública. Essa compra fez parte do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo Integrado), integrante da política nacional de tecnologia educacional do MEC, destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio, com a oferta de infraestrutura, capacitação e conteúdos educacionais.
De acordo com o MEC, em 2008 - em fase experimental - o projeto foi implementado em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Em uma segunda fase, foram adquiridos 150 mil computadores para estudantes de 380 escolas da rede pública. A infraestrutura de acesso à internet sem fio foi instalada à medida que os computadores eram entregues. Posteriormente, professores receberam capacitação para uso do equipamento e da tecnologia no processo pedagógico escolar. Os municípios e estados ficaram responsáveis por dar continuidade ao projeto.
Em 2010, numa terceira etapa, o projeto¿piloto evoluiu para o Programa Um Computador por Aluno (Prouca), com apoio do Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). A partir de então, estados e municípios puderam adquirir os equipamentos portáteis de empresa selecionada por edital. Ao todo, foram comprados 375 mil computadores por 372 municípios. A avaliação de equipes de pesquisadores de 27 instituições de ensino superior norteará a continuidade do programa.
UFMT está com inscrições abertas para mestrado em Direito Agroambiental
Da Assessoria/ OAB/MT
Estão abertas até o dia 17 de fevereiro inscrições para o mestrado em Direito Agroambiental que será ministrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e tem como objetivo formar profissionais capacitados para atuarem na investigação, pesquisa e ensino do Direito Agroambiental.
O curso, que tem duração mínima de 18 e máxima de 24 meses, é oferecido exclusivamente para candidatos com curso de graduação na área das Ciências Jurídicas, e requer dedicação integral dos alunos para o cumprimento da programação didática, que compreende aulas teóricas e práticas, seminários, desenvolvimento de pesquisas, elaboração de relatórios, exame de qualificação, elaboração e defesa de dissertação.
O pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 100 deverá ser efetuado por meio da Fundação Uniselva. Será necessário entrar no site da fundação (www.fundacaouniselva.org.br), preencher o requerimento de inscrição, gerar e imprimir o boleto eletrônico e efetivar o pagamento do boleto, anexando comprovante original de pagamento do boleto, no processo a ser protocolado no setor de Protocolo Central da UFMT até às 17h do dia 17/02/2012.
Somente serão aceitas inscrições mediante a entrega de fotocópia de todos os documentos (cópias autenticadas em cartório) no ato da matrícula. O pedido de inscrição deve ser protocolado no setor de Protocolo Central da UFMT, campus Cuiabá, e encaminhado à Secretaria do Mestrado, mediante a apresentação de vários documentos, os quais podem ser conferidos clicando no Edital nº. 02/PPGD/2011. http://www.ufmt.br/ufmt/site/userfiles/editais/60fcc0159fe358067cd95fea6212b014.pdf
Duas prefeituras de MT anunciam concursos para Educação
Da Redação - Laura Petraglia
Duas prefeituras de Mato Grosso abriram inscrições para concurso público com vistas à seleção de professores e instrutores. Esses concursos serão realizados em Campo Verde e Rondonópolis e contemplam profissionais dos níveis superior e médio.
A Prefeitura de Campo Verde (MT), distante 130 km da capital Cuiabá, está recebendo inscrições para o processo seletivo que oferece 99 vagas para o nível médio (instrutores) e superior (professores). Os interessados podem se inscrever na Central de Atendimento ao Candidato da Consulplan, que funciona na rua João Pessoa, nº 1.300, bairro Campo Real II, Campo Verde/MT, nos dias úteis, das 8h às 16h.
As inscrições seguem até o dia 16 de fevereiro. As provas estão previstas para o dia 18 de março de 2012 (domingo), com exames pela manhã e à tarde, aplicados em Campo Verde. Haverá ainda avaliação de títulos, somente para os cargos de Professor. As taxas de inscrição são de R$30 para o nível médio e R$50 para o nível superior. As remunerações são de R$702 para nível médio e entre 1.263,18 e R$1.658,50 para nível superior.
Em Rondonópolis, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) abriu inscrições para o processo Seletivo Simplificado da Educação. Os interessados devem se dirigir ao Centro de Atenção Integral a Criança (Caic), localizado no bairro Jardim Gramado, rua Belém, nº 1.401.
O horário de atendimento vai das 8:00 horas as 11:00 horas e das 14:00 horas às 18:00 horas, até o dia 10 de fevereiro. No último dia do prazo, dia 11, as inscrições serão feitas apenas das 8 às 11 horas.
No ato da inscrição deve ser apresentada a Ficha de Inscrição devidamente preenchida, sem rasuras ou alterações, e a cópia do RG e CPF. Os documentos exigidos devem ser entregues no momento da inscrição, e as fotocópias serão aceitas mediante conferência com o original ou cópia autenticada.
Para a seleção será aplicada prova escrita e teste prático – a prova será aplicada para todos os candidatos, enquanto o teste prático será usado para avaliar candidatos a motorista de Transporte Escolar. A contagem de tempo de experiência será tomada como critério para avaliação dos candidatos ao cargo de Docente da Educação Fundamental e Infantil.
A prova escrita será realizada no dia 17 de fevereiro e terá duração mínima de 3 horas. A secretária de Educação, Marilda Soares Rufino, salienta a importância do acompanhamento do candidato do edital que já está publicado no site da Prefeitura para evitar transtornos com a inscrição. “Os interessados devem estar munidos de todos os documentos e das informações necessárias para não haver problemas. No edital há todas as especificações”, explica.
Duas prefeituras de Mato Grosso abriram inscrições para concurso público com vistas à seleção de professores e instrutores. Esses concursos serão realizados em Campo Verde e Rondonópolis e contemplam profissionais dos níveis superior e médio.
A Prefeitura de Campo Verde (MT), distante 130 km da capital Cuiabá, está recebendo inscrições para o processo seletivo que oferece 99 vagas para o nível médio (instrutores) e superior (professores). Os interessados podem se inscrever na Central de Atendimento ao Candidato da Consulplan, que funciona na rua João Pessoa, nº 1.300, bairro Campo Real II, Campo Verde/MT, nos dias úteis, das 8h às 16h.
As inscrições seguem até o dia 16 de fevereiro. As provas estão previstas para o dia 18 de março de 2012 (domingo), com exames pela manhã e à tarde, aplicados em Campo Verde. Haverá ainda avaliação de títulos, somente para os cargos de Professor. As taxas de inscrição são de R$30 para o nível médio e R$50 para o nível superior. As remunerações são de R$702 para nível médio e entre 1.263,18 e R$1.658,50 para nível superior.
Em Rondonópolis, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) abriu inscrições para o processo Seletivo Simplificado da Educação. Os interessados devem se dirigir ao Centro de Atenção Integral a Criança (Caic), localizado no bairro Jardim Gramado, rua Belém, nº 1.401.
O horário de atendimento vai das 8:00 horas as 11:00 horas e das 14:00 horas às 18:00 horas, até o dia 10 de fevereiro. No último dia do prazo, dia 11, as inscrições serão feitas apenas das 8 às 11 horas.
No ato da inscrição deve ser apresentada a Ficha de Inscrição devidamente preenchida, sem rasuras ou alterações, e a cópia do RG e CPF. Os documentos exigidos devem ser entregues no momento da inscrição, e as fotocópias serão aceitas mediante conferência com o original ou cópia autenticada.
Para a seleção será aplicada prova escrita e teste prático – a prova será aplicada para todos os candidatos, enquanto o teste prático será usado para avaliar candidatos a motorista de Transporte Escolar. A contagem de tempo de experiência será tomada como critério para avaliação dos candidatos ao cargo de Docente da Educação Fundamental e Infantil.
A prova escrita será realizada no dia 17 de fevereiro e terá duração mínima de 3 horas. A secretária de Educação, Marilda Soares Rufino, salienta a importância do acompanhamento do candidato do edital que já está publicado no site da Prefeitura para evitar transtornos com a inscrição. “Os interessados devem estar munidos de todos os documentos e das informações necessárias para não haver problemas. No edital há todas as especificações”, explica.
“A régua, uma palmatória com cinco furos, parecia estar já a olhar para mim (…)”
Vitor Burity da Silva
Dividindo as suas recordações pelas diferentes épocas e locais onde passou a sua vida, o escritor Vitor Burity da Silva partilha os vários cenários, sensações e situações caricatas que povoaram o seu percurso escolar.
Eis as "Memórias de Passagem" de Vitor Burity da Silva
Craque? O que é isso?
(1967 - Nova Lisboa)
Mal abrira os olhos lá fora nem frio.
(nesta cidade a temperatura nunca desce dos vinte graus).
A minha mãe ia repetindo e eu ouvia-a.
(sempre foram rebeldes as crianças).
Passava um pouco de água pelo rosto a ver se os olhos se abriam de vez, como era mesmo preciso. Devagar, com uma mão e a seguir com a outra, a água escorria no lavatório, a torneira aberta, a minha mãe a ralhar comigo, lá de onde estava, se na cozinha, se na sala, não sei, continuava, para depois arrepiar caminho, a escola ficava a uns quatro quilómetros de casa, e quase sempre fazia-os a pé, e antes, o pequeno-almoço, um copo de leite e uma sandes, bastavam, na sacola mais uma sandes para o lanche, o Manuel lá fora esperava por mim, autocarros nem havia, qual quê, nem carro o meu pai tinha, coisas desse tempo, e foram tantas as vezes que percorri essa distância caminhando, o Manuel esperava por mim:
Menino Sandro, vamos embora?
E lá íamos, eu sentado no quadro de metal da bicicleta do Manuel, amigo e contínuo na repartição de agricultura e florestas, no bairro São João, onde o meu pai trabalhava, sentia-me bem, empoleirado naquele quadro de metal da bicicleta preta do amigo Manuel, e que paciência tinha ele comigo.
Antes de sairmos de casa, que era tambem no bairro São João, o quintal imenso, mais parecia uma vila com uma casa só, uma plantação imensa de café, árvores bastantes, o curral e a capoeira onde galinhas num barulho infernal, o porco andava por ali, solto pelo quintal, de um lado para o outro, comia sabão e tudo o que lhe aparecesse, e a estrada que começava em terra batida mais à frente, a principal, ainda o eco da sua voz, quantas vezes me chamou e tanto esperava:
Vamos menino, está a ficar tarde.
E lá fomos.
(1971 - Carmona)
Um dia chorei tanto. Ah, como não gostava nada de fazer os trabalhos de casa, sabia que iria enfrentar dificuldades, e, mal entrava na sala de aula, tentava fugir aos lugares da frente, quase sempre sem resultado:
Menino Sandro, venha ao quadro.
Hoje com setenta e tal anos ainda se recorda, e eu não esqueço. O meu lugar era sempre nas carteiras da frente, não por ser traquina, nem por estar menos atento às aulas, coitada da Isabel, vítima das minhas fisgadas de papel.
Trabalhos de casa!
Dizia a professora, Dona Teresa. Eu nunca fazia os trabalhos de casa. A régua, uma palmatória com cinco furos, parecia estar já a olhar para mim, esfregava as mãos, tremia, os colegas iam-se levantando em ordem, um a um, entregavam os trabalhos, a professora verificava, ralhava com uns, com outros não, até chegar a minha vez, como iria ser? Algumas vezes conseguia ainda fazê-los, mesmo à porta da sala de aulas, já com o sino de entrada a incomodar-me os ouvidos, a maior parte das vezes não, já contava com umas boas reguadas, olhava para as mãos ainda não vermelhas, ao intervalo de castigo para os fazer, sozinho na sala, pensava que já não iria jogar ao berlinde, tínhamos um campeonato e eu seria desclassificado por falta de comparência.
(1975 - Sintra)
Para trás os campeonatos de berlindes. O amor pela Anabela pequena como eu, as reguadas da professora Teresa, a régua Dona Maria dos cinco furos, nova cidade na minha vida, tudo diferente desde então, na mesma, os trabalhos de casa por fazer, saudades de tanta coisa, o meu sotaque diferente dos meus novos colegas, o frio que antes nunca senti, a chuva fria, tanto vento e já não havia o Manuel nem a bicicleta preta onde me sentava feliz no quadro de metal, o autocarro à hora certa, a professora de Francês que eu detestava. Sempre fui um aluno medíocre.
Nem o cocó de galinha nas mãos como fazíamos para que as reguadas não doessem, a voz rude da professora:
Patapuf et contant.
Não sei stôra, quero é ser craque da bola!
E ela:
Craque? O que é isso?
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
A ascensão da Língua Espanhola no Currículo do Ensino Médio das escolas brasileiras.
Regina Adler*
Aprendizagem do espanhol por meio do currículo escolar, possibilita ao estudante aprender e conhecer um mundo culturalmente vasto e que servem de contraponto à hegemonia do inglês na vida contemporânea, dando acesso a outros discursos, valores, culturas e diferentes formas de viver socialmente.
O espanhol, além de ter também uma grande utilidade do ponto de vista internacional, é uma das línguas estrangeiras mais hegemônicas na América Latina. Isso, por si só, já justificaria a sua aprendizagem: um contato com a diferença que está muito perto.
A Língua Espanhola apesar de apresentar aspectos favoráveis à sua implantação, no Estado de Mato Grosso, como a nossa fronteira comum com países de fala hispânica é de 16 mil quilômetros e em razão disso a existência, hoje do MERCOSUL que vêm intensificando o contato econômico e cultural entre os países do chamado cone sul, onde o conhecimento da língua espanhola tem sido requisitado para o trabalho.
Com a promulgação da Lei 11.161/2005 que tornou obrigatório o ensino de Língua Espanhola nas Escolas de Ensino Médio de todo o país, os Estados terão até 2010 para adequar as escolas de ensino médio da sua rede.
Para que as escolas possam se adequar então com a implantação da Língua Espanhola nesses cinco anos, segundo dados do Programa Nacional de Formação de Professores de Língua Espanhola (PRO-ESPANHOL/MEC) do Ministério da Educação, em parceria com os estados, estarão criando condições necessários tais como: possibilitar a formação inicial de professores, formação continuada, aquisição de material didático próprio, instalação de Centro de Recursos Didáticos de Espanhol (CRDE) de modo a fortalecer os estados para a implantação da Lei.
Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Educação – Seduc/MT, está consideravelmente numa posição bastante confortável, no que diz respeito á implantação da Língua Espanhola, têm apresentado excelentes resultados, fatos esses constatados no XII Congresso Brasileiro de Formação de Professores de Língua Espanhola em Cuiabá MT em 2007.
De todos os Estados presentes: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro entre outros, Mato Grosso está na vanguarda quanto às ações desenvolvidas e realizadas para a implantação da Língua Espanhola na Escola de Ensino Médio.
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grossos, por meio da Superintendência de Formação e o Centro de Recursos Didáticos de Espanhol do convênio Embaixada Espanha/Secretaria de Estado de Educação, realizou cursos de formação continuada para profissionais que atuam nessa disciplina, atendendo aproximadamente 210 escolas que oferecem essa disciplina no Ensino Médio, em 2008.
Professora de Língua Espanhola,Membro Fundadora da Associação Mato-grossense de Professores de Língua Espanhola, Coordenadora do Centro de Recurso Didático de Espanhol/Embaixada Espanha/ Seduc/MT.
Educação profissional é pouco atraente, aponta pesquisa
77,5% dos entrevistados nunca fez curso profissionalizante; a maioria, por falta de interesse
Lisandra Paraguassú, da Agência Estado
BRASÍLIA - Uma das políticas centrais do governo de Dilma Rousseff, a educação profissional não tem interessado tanto aos jovens como se poderia esperar. Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 77,5% dos entrevistados nunca frequentou algum curso profissionalizante, seja de nível básico, médio ou tecnológico. A maioria deles por falta de interesse.
A pesquisa mostra que, entre 2004 e 2010, o número de pessoas com cursos profissionalizantes aumentou 77%. Ainda assim, o porcentual é baixo: 23% dos jovens apenas passaram por alguma formação, excluindo-se aí o ensino superior. "O grande problema é a falta de interesse. Talvez falte conhecimento por parte dos jovens. Hoje, quem faz um ensino médio profissionalizante tem um ganho salarial 14% maior do que quem fez apenas o ensino médio regular. Um jovem com uma graduação tecnológica de três anos recebe 24% mais do que alguém com três anos de bacharelado", afirma o economista da Fundação Getulio Vargas Marcelo Neri, responsável pela pesquisa.
A falta de interesse é apontada como razão principal para não buscar um curso profissional em todas as classes entrevistas, e cresce na medida em que a renda também aumenta. Apenas nas classes D e E a falta de recursos surge como importante para mais de 20% dos entrevistados. "Nesses casos, uma bolsa do tipo ProUni (Programa Universidade para Todos) pode ajudar. Mas o que a pesquisa mostra é que é preciso conquistar o jovem", afirmou Nery.
A pesquisa mantém o padrão de outro estudo sobre o ensino médio, que mostra a falta de interesse como o principal motivo para que os jovens deixem a escola. O levantamento, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostra que 3,4 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos não estudam nem trabalham. Dois terços deles por falta de interesse na escola.
Brasil tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola
Dado faz parte do relatório De Olho nas Metas 2011, divulgado pelo Todos Pela Educação
Adauri Antunes Barbosa
SÃO PAULO - O atraso escolar, causado principalmente pelo ingresso tardio no colégio, pela repetência e pelo abandono, é um problema que persiste no país e, segundo a ONG Todos Pela Educação, pode fazer com que o Brasil não atinja as metas de conclusão dos ensinos fundamental e médio, até 2022. A conclusão, que faz parte do relatório "De Olho nas Metas 2011", divulgado nesta terça-feira, não é a única que preocupa educadores. Segundo a entidade, 3,8 milhões de indivíduos de 4 a 17 anos ainda estão fora da escola. Baseado no censo de 2010, o estudo mostra que este número representa 8,5% da população nesta faixa etária. São Paulo é o estado com mais crianças e jovens a incluir no sistema de ensino: 607 mil. Na sequência estão Minas Gerais (363.981 crianças e jovens fora da escola) e Bahia (277.690).
Uma das metas traçadas pelo Todos Pela Educação estabelece que, até 2022, 98% de crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar na escola. Com este foco em mente, já foram estabelecidas metas intermediárias que, em 2010, não foram cumpridas por nenhuma das unidades da federação. De acordo com o relatório, o principal desafio dos estados está relacionado com a inclusão no sistema escolar das crianças na pré-escola e dos jovens no ensino médio. Os governos, segundo a ONG, não devem esquecer que o problema vai além da ampliação do número de vagas. O combate à evasão e ao atraso escolar deve estar nas agendas políticas para que a meta seja cumprida.
Menias leem e escrevem melhor do que os meninos
O estudo também leva em consideração dados da Prova ABC (avaliação brasileira do final do ciclo de alfabetização), realizada em 2011, que trouxe dados inéditos sobre a alfabetização das crianças brasileiras. Aplicado em todas as capitais brasileiras a 6 mil alunos do início do 4º ano (que concluíram com êxito o 3º ano) de escolas públicas e privadas, o teste avaliou o desempenho das crianças em matemática, leitura e escrita. Em média, apenas 56,1% atingiram o conhecimento esperado em leitura, 53,3% em escrita e 42,8% em matemática. No "De Olho nas Metas 2011", novos dados sobre a avaliação foram publicados, e eles apontam para uma diferença entre o aprendizado de meninos e meninas no início da vida escolar. Em escrita, a proporção de meninas com nível igual ou superior ao esperado foi 16,4 pontos percentuais maior que a dos meninos. A diferença em leitura foi de 9,4 pontos percentuais, favorável às meninas. Em matemática, não houve diferença estatística.
Um meta pelo menos foi atingida: a de fazer com que todo jovem brasileiro tenha concluído o ensino fundamental aos 16 anos. A meta de terminar e o ensino médio até os 19 anos foi superada. O resultado nacional foi de 63,4% no ensino fundamental enquanto a meta intermediária (para 2009) era 64,5% (dentro do intervalo de confiança que vai de 62,1% a 64,7%). No ensino médio o resultado foi de 50,2% para uma meta de 46,5%. No entanto, o TPE tem fortes indícios de que essa meta, que deveria ser atingida em 2022, não será cumprida. As previsões indicam uma taxa de conclusão (com até um ano de atraso) de 76,8% para o fundamental e 65,1% para o médio.
Ainda segundo o relatório, nenhuma região – nem o Brasil como um todo – atingiu a meta prevista para 2010 de 80% das crianças com aprendizado esperado até o final do 3º ano. No país, entre as três áreas avaliadas, a melhor situação foi a de leitura, na qual 56,1% dos alunos tiveram desempenho adequado para a etapa do ensino. Já em matemática, somente 42,8% dos estudantes demonstraram possuir as habilidades esperadas. O estudo completo está no site do Todos Pela Educação.
Adauri Antunes Barbosa
SÃO PAULO - O atraso escolar, causado principalmente pelo ingresso tardio no colégio, pela repetência e pelo abandono, é um problema que persiste no país e, segundo a ONG Todos Pela Educação, pode fazer com que o Brasil não atinja as metas de conclusão dos ensinos fundamental e médio, até 2022. A conclusão, que faz parte do relatório "De Olho nas Metas 2011", divulgado nesta terça-feira, não é a única que preocupa educadores. Segundo a entidade, 3,8 milhões de indivíduos de 4 a 17 anos ainda estão fora da escola. Baseado no censo de 2010, o estudo mostra que este número representa 8,5% da população nesta faixa etária. São Paulo é o estado com mais crianças e jovens a incluir no sistema de ensino: 607 mil. Na sequência estão Minas Gerais (363.981 crianças e jovens fora da escola) e Bahia (277.690).
Uma das metas traçadas pelo Todos Pela Educação estabelece que, até 2022, 98% de crianças e jovens de 4 a 17 anos deverão estar na escola. Com este foco em mente, já foram estabelecidas metas intermediárias que, em 2010, não foram cumpridas por nenhuma das unidades da federação. De acordo com o relatório, o principal desafio dos estados está relacionado com a inclusão no sistema escolar das crianças na pré-escola e dos jovens no ensino médio. Os governos, segundo a ONG, não devem esquecer que o problema vai além da ampliação do número de vagas. O combate à evasão e ao atraso escolar deve estar nas agendas políticas para que a meta seja cumprida.
Menias leem e escrevem melhor do que os meninos
O estudo também leva em consideração dados da Prova ABC (avaliação brasileira do final do ciclo de alfabetização), realizada em 2011, que trouxe dados inéditos sobre a alfabetização das crianças brasileiras. Aplicado em todas as capitais brasileiras a 6 mil alunos do início do 4º ano (que concluíram com êxito o 3º ano) de escolas públicas e privadas, o teste avaliou o desempenho das crianças em matemática, leitura e escrita. Em média, apenas 56,1% atingiram o conhecimento esperado em leitura, 53,3% em escrita e 42,8% em matemática. No "De Olho nas Metas 2011", novos dados sobre a avaliação foram publicados, e eles apontam para uma diferença entre o aprendizado de meninos e meninas no início da vida escolar. Em escrita, a proporção de meninas com nível igual ou superior ao esperado foi 16,4 pontos percentuais maior que a dos meninos. A diferença em leitura foi de 9,4 pontos percentuais, favorável às meninas. Em matemática, não houve diferença estatística.
Um meta pelo menos foi atingida: a de fazer com que todo jovem brasileiro tenha concluído o ensino fundamental aos 16 anos. A meta de terminar e o ensino médio até os 19 anos foi superada. O resultado nacional foi de 63,4% no ensino fundamental enquanto a meta intermediária (para 2009) era 64,5% (dentro do intervalo de confiança que vai de 62,1% a 64,7%). No ensino médio o resultado foi de 50,2% para uma meta de 46,5%. No entanto, o TPE tem fortes indícios de que essa meta, que deveria ser atingida em 2022, não será cumprida. As previsões indicam uma taxa de conclusão (com até um ano de atraso) de 76,8% para o fundamental e 65,1% para o médio.
Ainda segundo o relatório, nenhuma região – nem o Brasil como um todo – atingiu a meta prevista para 2010 de 80% das crianças com aprendizado esperado até o final do 3º ano. No país, entre as três áreas avaliadas, a melhor situação foi a de leitura, na qual 56,1% dos alunos tiveram desempenho adequado para a etapa do ensino. Já em matemática, somente 42,8% dos estudantes demonstraram possuir as habilidades esperadas. O estudo completo está no site do Todos Pela Educação.
Mercadante anuncia os novos secretários e presidente do Inep
Terça-feira, 07 de Fevereiro de 2012 - 0 comentário(s) - 17 Visualizações
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 7, os nomes dos novos secretários e do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Das seis secretarias do MEC, quatro têm mudança de comando.
O secretário de Educação Superior, o matemático Luiz Cláudio Costa, assume o Inep. Para o lugar dele foi convidado o engenheiro civil Amaro Henrique Pessoa Lins, que exerceu a função de reitor da Universidade Federal de Pernambuco por dois mandatos e também foi presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
A Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) será comandada por Arnóbio Marques de Almeida Júnior, mestre em educação na área de gestão e planejamento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-governador do Acre (2007 a 2010). Binho Marques, como é conhecido, foi secretário municipal de Educação de Rio Branco (1993-1996), secretário estadual de Educação do Acre (1999-2002) e vice-governador, acumulando as funções de secretário de Educação e secretário de Desenvolvimento Humano e Inclusão Social (2003-2006) daquele estado.
Integrante do Conselho Nacional de Educacão, César Callegari será o novo secretário de Educação Básica do Ministério da Educação. Especialista em sociologia e política, Callegari atuou como secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, secretário-adjunto da Secretaria da Cultura do estado de São Paulo e chefe de gabinete da Secretaria da Educação do estado. Também foi secretário municipal de Educação de Taboão da Serra (SP).
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) terá como responsável o pesquisador em ciência econômica Marco Antonio de Oliveira. Em 2011, Oliveira ocupou o cargo de secretário para a inclusão social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Durante o anúncio, o ministro Aloizio Mercadante destacou a permanência do secretário executivo Henrique Paim. “Ele tem vivência e experiência no ministério e tem dado uma grande contribuição para a política educacional do país”, afirmou.
Permanecem nos cargos o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Luís Fernando Massonetto, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Cláudia Dutra, os presidentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, José Carlos Dias de Freitas, e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, além do atual ocupante da Secretaria Executiva Adjunta, Francisco das Chagas Fernandes.
Terça-feira, 07 de Fevereiro de 2012 - 0 comentário(s) - 17 Visualizações
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira, 7, os nomes dos novos secretários e do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Das seis secretarias do MEC, quatro têm mudança de comando.
O secretário de Educação Superior, o matemático Luiz Cláudio Costa, assume o Inep. Para o lugar dele foi convidado o engenheiro civil Amaro Henrique Pessoa Lins, que exerceu a função de reitor da Universidade Federal de Pernambuco por dois mandatos e também foi presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
A Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase) será comandada por Arnóbio Marques de Almeida Júnior, mestre em educação na área de gestão e planejamento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-governador do Acre (2007 a 2010). Binho Marques, como é conhecido, foi secretário municipal de Educação de Rio Branco (1993-1996), secretário estadual de Educação do Acre (1999-2002) e vice-governador, acumulando as funções de secretário de Educação e secretário de Desenvolvimento Humano e Inclusão Social (2003-2006) daquele estado.
Integrante do Conselho Nacional de Educacão, César Callegari será o novo secretário de Educação Básica do Ministério da Educação. Especialista em sociologia e política, Callegari atuou como secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, secretário-adjunto da Secretaria da Cultura do estado de São Paulo e chefe de gabinete da Secretaria da Educação do estado. Também foi secretário municipal de Educação de Taboão da Serra (SP).
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) terá como responsável o pesquisador em ciência econômica Marco Antonio de Oliveira. Em 2011, Oliveira ocupou o cargo de secretário para a inclusão social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Durante o anúncio, o ministro Aloizio Mercadante destacou a permanência do secretário executivo Henrique Paim. “Ele tem vivência e experiência no ministério e tem dado uma grande contribuição para a política educacional do país”, afirmou.
Permanecem nos cargos o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Luís Fernando Massonetto, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Cláudia Dutra, os presidentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, José Carlos Dias de Freitas, e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, além do atual ocupante da Secretaria Executiva Adjunta, Francisco das Chagas Fernandes.
O primeiro dia de aula
RAONI RICCI
No dia anterior, por várias vezes, senti no olhar a ansiedade. Um abraço apertado antes de dormir revelou a preocupação do tão temido primeiro dia de aula. Não, não senti isso do meu filho Pedro, mas sim da minha mulher, Luciana. O primeiro dia de aula do nosso filho foi mais doloroso pra nós do que pra ele.
Acho que Luciana esperou por esse momento desde o dia em que trouxe Pedro ao mundo. Durante a semana, não havia novela ou série que lhe prendesse mais atenção do que hoje. Achei interessante a maneira como ela lidava com a situação. Preocupada com tudo e tentando adivinhar o futuro. Fizemos ou não a escolha certa? Ele vai se adaptar? Sentirá nossa falta? Esse era mesmo o momento dele ir à escola?
Que dúvida...
Pedro tem dois anos e seis meses e uma energia difícil de ser canalizada. O nosso guri é daquelas crianças de tirar o fôlego sabe, literalmente. Também pudera, criado em um tradicional quintal cuiabano, sob a sombra de uma mangueira, cercado de gente boa na casa de Seu José Daniel e Dona Branca, no Coxipó da Ponte, berço de Cuiabá.
Em casa é uma beleza. Não temos paredes, temos telas para que Pedro treine os seus dotes artísticos. Lençóis e toalhas não são mais do que capas, cabanas ou esconderijos na brincadeira de esconde-esconde. Tampas de panelas, nossa, instrumentos musicais das primeiras horas da manhã de domingo. No pé do ouvido sabe, com aquela ressaca.
Outro dia, meu pai me ligou cedo pedindo para levar Pedro para um aniversário de criança. Opa, mais que autorizado, vem buscar que horas?
No início da noite, seu Eduardo estava na porta de casa. Que felicidade. “Vamos passear com o vovô, aniversário, parabéns, brinquedos, doces...” Ótimo, foi tranquilo, o guri e o avô.
Aproveitei para ir ao Chorinho com a patroa, era um sábado, samba de mesa com a velha guarda. Lá pelas 22 horas, meu pai me liga. “Estou indo levar o Pedro já”. Estranhei, cedo, mas tudo bem.
Pedro voltou quase dormindo, não chegava nem perto da cara de cansaço do meu pai. Parecia que seu Eduardo tinha carpido um lote inteiro lá no CPA, mas o sorriso no rosto deu uma disfarçada.
No outro dia, encontrei com a amiga jornalista, Noelma, que me fez um comentário revelador: “Conheci seu filho. Pedro é muito agitado. Ele não para quieto. Seu pai passou a festa inteira correndo atrás dele, mas é lindo, né!”. Chorei de rir.
Historinha só pra descontrair e mostrar como Pedro está mesmo naquelas fases em que o mundo é pouco pra criançada. Não pense que não gostamos disso não, adoramos. Na difícil tarefa de educar e criar um filho, ver Pedro esbanjando saúde é divino.
Muitas crianças, pela necessidade dos pais, vão para as creches desde cedo, mas Pedro não. Quando ele nasceu, tomamos a decisão de que Luciana passaria um tempo cuidando dele, amamentando. Ela deixou a vida profissional de lado e se dedicou apenas a ser mãe. Pedro mamou até pouco mais de dois anos.
Mas, então, fizemos a escolha certa. Quando é a hora certa para colocar os filhos na escola?
Fizemos, sim!
A hora certa é a hora em que seu filho dá passos mais largos do que os normais. É quando o seu filho pega o livro e finge ler as palavras. Quando imita o desenho animado lendo letras em inglês, com sotaque americano e tudo. É quando senta em roda com os amiguinhos e tenta mostrar o machucado. É quando seu filho mostra nos olhos que a hora chegou e ele está pronto.
Pedro nos mostrou isso e foi. Chagamos no Colégio Brasilis. Montamos uma comissão. Eu, Luciana e meu pai. Pedro entrou de mãos dadas com a mãe. O pátio cheio de verde melhora o astral. Subiu as escadas de mãos dados. Eu fui atrás.
“Filho, papai e mamãe vão embora, você fica na escolinha, tá?!”
Ele olhou pra nós, me deu um beijo e entrou pra sala, sem fazer manha. Fui até janela e insisti. Filho, tchau?
“Tchau, papai”.
RAONI RICCI é pai de Pedro, jornalista e editor do site "O Cuiabano".
No dia anterior, por várias vezes, senti no olhar a ansiedade. Um abraço apertado antes de dormir revelou a preocupação do tão temido primeiro dia de aula. Não, não senti isso do meu filho Pedro, mas sim da minha mulher, Luciana. O primeiro dia de aula do nosso filho foi mais doloroso pra nós do que pra ele.
Acho que Luciana esperou por esse momento desde o dia em que trouxe Pedro ao mundo. Durante a semana, não havia novela ou série que lhe prendesse mais atenção do que hoje. Achei interessante a maneira como ela lidava com a situação. Preocupada com tudo e tentando adivinhar o futuro. Fizemos ou não a escolha certa? Ele vai se adaptar? Sentirá nossa falta? Esse era mesmo o momento dele ir à escola?
Que dúvida...
Pedro tem dois anos e seis meses e uma energia difícil de ser canalizada. O nosso guri é daquelas crianças de tirar o fôlego sabe, literalmente. Também pudera, criado em um tradicional quintal cuiabano, sob a sombra de uma mangueira, cercado de gente boa na casa de Seu José Daniel e Dona Branca, no Coxipó da Ponte, berço de Cuiabá.
Em casa é uma beleza. Não temos paredes, temos telas para que Pedro treine os seus dotes artísticos. Lençóis e toalhas não são mais do que capas, cabanas ou esconderijos na brincadeira de esconde-esconde. Tampas de panelas, nossa, instrumentos musicais das primeiras horas da manhã de domingo. No pé do ouvido sabe, com aquela ressaca.
Outro dia, meu pai me ligou cedo pedindo para levar Pedro para um aniversário de criança. Opa, mais que autorizado, vem buscar que horas?
No início da noite, seu Eduardo estava na porta de casa. Que felicidade. “Vamos passear com o vovô, aniversário, parabéns, brinquedos, doces...” Ótimo, foi tranquilo, o guri e o avô.
Aproveitei para ir ao Chorinho com a patroa, era um sábado, samba de mesa com a velha guarda. Lá pelas 22 horas, meu pai me liga. “Estou indo levar o Pedro já”. Estranhei, cedo, mas tudo bem.
Pedro voltou quase dormindo, não chegava nem perto da cara de cansaço do meu pai. Parecia que seu Eduardo tinha carpido um lote inteiro lá no CPA, mas o sorriso no rosto deu uma disfarçada.
No outro dia, encontrei com a amiga jornalista, Noelma, que me fez um comentário revelador: “Conheci seu filho. Pedro é muito agitado. Ele não para quieto. Seu pai passou a festa inteira correndo atrás dele, mas é lindo, né!”. Chorei de rir.
Historinha só pra descontrair e mostrar como Pedro está mesmo naquelas fases em que o mundo é pouco pra criançada. Não pense que não gostamos disso não, adoramos. Na difícil tarefa de educar e criar um filho, ver Pedro esbanjando saúde é divino.
Muitas crianças, pela necessidade dos pais, vão para as creches desde cedo, mas Pedro não. Quando ele nasceu, tomamos a decisão de que Luciana passaria um tempo cuidando dele, amamentando. Ela deixou a vida profissional de lado e se dedicou apenas a ser mãe. Pedro mamou até pouco mais de dois anos.
Mas, então, fizemos a escolha certa. Quando é a hora certa para colocar os filhos na escola?
Fizemos, sim!
A hora certa é a hora em que seu filho dá passos mais largos do que os normais. É quando o seu filho pega o livro e finge ler as palavras. Quando imita o desenho animado lendo letras em inglês, com sotaque americano e tudo. É quando senta em roda com os amiguinhos e tenta mostrar o machucado. É quando seu filho mostra nos olhos que a hora chegou e ele está pronto.
Pedro nos mostrou isso e foi. Chagamos no Colégio Brasilis. Montamos uma comissão. Eu, Luciana e meu pai. Pedro entrou de mãos dadas com a mãe. O pátio cheio de verde melhora o astral. Subiu as escadas de mãos dados. Eu fui atrás.
“Filho, papai e mamãe vão embora, você fica na escolinha, tá?!”
Ele olhou pra nós, me deu um beijo e entrou pra sala, sem fazer manha. Fui até janela e insisti. Filho, tchau?
“Tchau, papai”.
RAONI RICCI é pai de Pedro, jornalista e editor do site "O Cuiabano".
Unemat anula inscrição de servidor em concurso público
Amir Montecchi desistiu do certame e está afastado da instituição; exame estava sob suspeita
Reprodução
Unemat afirmou que concurso da Cepromat segue o cronograma previsto; servidor está afastado
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Após denúncia feita exclusivamente pelo MidiaNews, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) informou, por meio de nota, que o técnico administrativo Amir Fonseca Montecchi Junior, não vai mais participar do concurso do Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat) – Edital 001/2011.
De acordo com a assessoria da Instituição, o servidor apresentou à Coordenadoria de Concursos e Vestibulares (Covest) um Termo de Desistência, solicitando o cancelamento de sua inscrição, a fim de não prejudicar o andamento do concurso.
Segundo a Unemat, a lista divulgada no dia 30 de janeiro trazia apenas a relação preliminar de candidatos que tiveram as inscrições deferidas. A lista definitiva deverá ser divulgada nesta semana.
A relação definitiva com os nomes dos candidatos que irão participar do concurso público deverá ser divulgada ainda nesta quarta-feira (8), e a inscrição do servidor deverá constar como indeferida.
A assessoria confirmou que Montecchi prestou serviços na construção e acompanhamento do sistema de inscrição, mas negou que sua participação daria a ele acesso a provas ou demais informações do concurso.
O servidor está afastado do cargo que ocupa na Diretoria Administrativa de Tecnologia da Informação, desde o dia 1º de fevereiro, quando entrou em férias. Em seguida, Montecchi deverá continuar ausente, gozando de licença médica.
Confira abaixo a íntegra da nota enviada pela Unemat:
“A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) vem a público manifestar-se em relação a notícias veiculadas, que apontam a existência de indícios de irregularidades no concurso público para o Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat), que está sendo realizado pela Diretoria de Concursos e Vestibulares da Unemat.
Tal denúncia aponta o deferimento da inscrição de servidor da Unemat que faz parte da organização do concurso público. Cabe ressaltar que a Unemat/Covest adotou as medidas necessárias para preservar os interesses dos candidatos inscritos, primando suas ações na transparência, moralidade e honestidade.
Na última terça-feira (30.01) a Unemat divulgou a relação PRELIMINAR dos candidatos inscritos ao concurso público para o Cepromat. Conforme previsto em edital, cabe recurso contra deferimento e indeferimento das inscrições no prazo de 48 horas, sendo aceito nesta quinta e sexta-feira (dias 02 e 03 de fevereiro).
Nessa lista preliminar consta o nome de Amir Fonseca Montecchi Junior, profissional técnico administrativo efetivo do quadro da Unemat. O servidor já apresentou à Coordenadoria de Concursos e Vestibulares (Covest) TERMO DE DESISTÊNCIA, solicitando cancelamento da sua inscrição de número 100991 ao concurso do Cepromat para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação. Os motivos dessa decisão são exclusivamente no intuito de não prejudicar o andamento dos trabalhos referentes ao citado concurso.
Na lista de candidatos DEFINITIVA que, conforme prevê o Edital será publicada nesta 4ª-feira (08.02), o referido candidato terá sua inscrição INDEFERIDA.
A Unemat esclarece que os serviços prestados pelo colaborador no referido concurso foram na construção e acompanhamento do sistema de inscrição, não tendo ele nenhum acesso a provas ou outras informações.
O servidor encontra-se afastado do cargo que ocupa na Unemat, desde 1º de fevereiro, em razão de férias e posteriormente gozará de licença médica.
Cabe ressaltar que a Unemat é referência na realização de concurso público no Estado de Mato Grosso e preza pela lisura e transparência na realização dos certames”.
Relembre o caso
Na última semana, a reportagem recebeu a denúncia de participação do servidor Amir Montechi, da Unemat, na realização do concurso público, bem como do deferimento de sua inscrição para concorrer a uma das vagas oferecidas pelo Cepromat.
De acordo com o extrato de empenho ao qual o MidiaNews teve acesso - clique aqui, ele recebeu, em dezembro de 2011, R$ 6,5 mil para prestação de serviços de coordenação tecnológica na 1ª etapa do concurso público do Cepromat.
O nome do técnico aparece na lista de candidatos com inscrição deferida, divulgada no dia 30 de janeiro no site da Unemat – clique aqui para acessar a lista.
Segundo consta no item 4.13 do próprio edital do concurso - clique aqui, publicado no dia 25 de novembro de 2011, caso participasse de alguma forma na realização do concurso, Amir Montecchi não poderia concorrer às vagas ofertadas.
“4.13 Estão impedidos de participar deste concurso público os integrantes da Comissão Especial do Concurso Público instituída pela Portaria Conjunta SAD/SEFAZ/CEPROMAT nº 038/2011, publicada no Diário Oficial do Estado em 05 de Agosto de 2011, e os funcionários da COVEST/UNEMAT, diretamente relacionados com as atividades de execução do concurso. Esta vedação também se estende aos seus cônjuges, conviventes, pais, irmãos e filhos”, diz o item do edital.
Candidatos que estão se preparando para a prova foram os primeiros a notarem a irregularidade. Em denúncias enviadas ao site, eles reclamam das facilidades que o técnico teria para ter acesso às provas do concurso e pediam pelo cancelamento do concurso, por acreditar que este estaria com “cartas marcadas”.
Datas
A divulgação dos locais de realização da prova (nome de cada estabelecimento, endereço e sala) será disponibilizada por meio de consulta individual, contendo nome, número do documento de identidade, data de nascimento, a partir do dia 16 de fevereiro.
A Prova objetiva será aplicada no dia 04 de março, somente na cidade de Cuiabá, e se necessário em Várzea Grande, com início às 13 horas (horário de Mato Grosso), tendo duração de quatro horas. O concurso também inclui como critério a Avaliação de Títulos (classificatória).
Concurso
O Cepromat está oferecendo 100 vagas para o cargo de Analista de Tecnologia de pessoal do Cepromat, sendo 90 em ampla concorrência e 10 para pessoas com necessidades especiais (PNEs)
Além disso, mais 200 vagas estão sendo oferecidas para preenchimento do cadastro de reserva. Destes, 180 são para ampla concorrência e 20 são para PNEs.
O salário oferecido é de R$ 4.529,57, para carga horária de 40h semanais.
O prazo de validade do concurso público é de 2 anos, contado a partir da data de homologação do concurso público, podendo ser prorrogado por igual período.
Reprodução
Unemat afirmou que concurso da Cepromat segue o cronograma previsto; servidor está afastado
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Após denúncia feita exclusivamente pelo MidiaNews, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) informou, por meio de nota, que o técnico administrativo Amir Fonseca Montecchi Junior, não vai mais participar do concurso do Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat) – Edital 001/2011.
De acordo com a assessoria da Instituição, o servidor apresentou à Coordenadoria de Concursos e Vestibulares (Covest) um Termo de Desistência, solicitando o cancelamento de sua inscrição, a fim de não prejudicar o andamento do concurso.
Segundo a Unemat, a lista divulgada no dia 30 de janeiro trazia apenas a relação preliminar de candidatos que tiveram as inscrições deferidas. A lista definitiva deverá ser divulgada nesta semana.
A relação definitiva com os nomes dos candidatos que irão participar do concurso público deverá ser divulgada ainda nesta quarta-feira (8), e a inscrição do servidor deverá constar como indeferida.
A assessoria confirmou que Montecchi prestou serviços na construção e acompanhamento do sistema de inscrição, mas negou que sua participação daria a ele acesso a provas ou demais informações do concurso.
O servidor está afastado do cargo que ocupa na Diretoria Administrativa de Tecnologia da Informação, desde o dia 1º de fevereiro, quando entrou em férias. Em seguida, Montecchi deverá continuar ausente, gozando de licença médica.
Confira abaixo a íntegra da nota enviada pela Unemat:
“A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) vem a público manifestar-se em relação a notícias veiculadas, que apontam a existência de indícios de irregularidades no concurso público para o Centro de Processamento de Dados do Estado de Mato Grosso (Cepromat), que está sendo realizado pela Diretoria de Concursos e Vestibulares da Unemat.
Tal denúncia aponta o deferimento da inscrição de servidor da Unemat que faz parte da organização do concurso público. Cabe ressaltar que a Unemat/Covest adotou as medidas necessárias para preservar os interesses dos candidatos inscritos, primando suas ações na transparência, moralidade e honestidade.
Na última terça-feira (30.01) a Unemat divulgou a relação PRELIMINAR dos candidatos inscritos ao concurso público para o Cepromat. Conforme previsto em edital, cabe recurso contra deferimento e indeferimento das inscrições no prazo de 48 horas, sendo aceito nesta quinta e sexta-feira (dias 02 e 03 de fevereiro).
Nessa lista preliminar consta o nome de Amir Fonseca Montecchi Junior, profissional técnico administrativo efetivo do quadro da Unemat. O servidor já apresentou à Coordenadoria de Concursos e Vestibulares (Covest) TERMO DE DESISTÊNCIA, solicitando cancelamento da sua inscrição de número 100991 ao concurso do Cepromat para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação. Os motivos dessa decisão são exclusivamente no intuito de não prejudicar o andamento dos trabalhos referentes ao citado concurso.
Na lista de candidatos DEFINITIVA que, conforme prevê o Edital será publicada nesta 4ª-feira (08.02), o referido candidato terá sua inscrição INDEFERIDA.
A Unemat esclarece que os serviços prestados pelo colaborador no referido concurso foram na construção e acompanhamento do sistema de inscrição, não tendo ele nenhum acesso a provas ou outras informações.
O servidor encontra-se afastado do cargo que ocupa na Unemat, desde 1º de fevereiro, em razão de férias e posteriormente gozará de licença médica.
Cabe ressaltar que a Unemat é referência na realização de concurso público no Estado de Mato Grosso e preza pela lisura e transparência na realização dos certames”.
Relembre o caso
Na última semana, a reportagem recebeu a denúncia de participação do servidor Amir Montechi, da Unemat, na realização do concurso público, bem como do deferimento de sua inscrição para concorrer a uma das vagas oferecidas pelo Cepromat.
De acordo com o extrato de empenho ao qual o MidiaNews teve acesso - clique aqui, ele recebeu, em dezembro de 2011, R$ 6,5 mil para prestação de serviços de coordenação tecnológica na 1ª etapa do concurso público do Cepromat.
O nome do técnico aparece na lista de candidatos com inscrição deferida, divulgada no dia 30 de janeiro no site da Unemat – clique aqui para acessar a lista.
Segundo consta no item 4.13 do próprio edital do concurso - clique aqui, publicado no dia 25 de novembro de 2011, caso participasse de alguma forma na realização do concurso, Amir Montecchi não poderia concorrer às vagas ofertadas.
“4.13 Estão impedidos de participar deste concurso público os integrantes da Comissão Especial do Concurso Público instituída pela Portaria Conjunta SAD/SEFAZ/CEPROMAT nº 038/2011, publicada no Diário Oficial do Estado em 05 de Agosto de 2011, e os funcionários da COVEST/UNEMAT, diretamente relacionados com as atividades de execução do concurso. Esta vedação também se estende aos seus cônjuges, conviventes, pais, irmãos e filhos”, diz o item do edital.
Candidatos que estão se preparando para a prova foram os primeiros a notarem a irregularidade. Em denúncias enviadas ao site, eles reclamam das facilidades que o técnico teria para ter acesso às provas do concurso e pediam pelo cancelamento do concurso, por acreditar que este estaria com “cartas marcadas”.
Datas
A divulgação dos locais de realização da prova (nome de cada estabelecimento, endereço e sala) será disponibilizada por meio de consulta individual, contendo nome, número do documento de identidade, data de nascimento, a partir do dia 16 de fevereiro.
A Prova objetiva será aplicada no dia 04 de março, somente na cidade de Cuiabá, e se necessário em Várzea Grande, com início às 13 horas (horário de Mato Grosso), tendo duração de quatro horas. O concurso também inclui como critério a Avaliação de Títulos (classificatória).
Concurso
O Cepromat está oferecendo 100 vagas para o cargo de Analista de Tecnologia de pessoal do Cepromat, sendo 90 em ampla concorrência e 10 para pessoas com necessidades especiais (PNEs)
Além disso, mais 200 vagas estão sendo oferecidas para preenchimento do cadastro de reserva. Destes, 180 são para ampla concorrência e 20 são para PNEs.
O salário oferecido é de R$ 4.529,57, para carga horária de 40h semanais.
O prazo de validade do concurso público é de 2 anos, contado a partir da data de homologação do concurso público, podendo ser prorrogado por igual período.
UFMT vai contratar professores temporários a partir do mês de março
De Brasília - Vinícius Tavares
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi autorizada a fazer a contratação temporária de 92 professores para o ano de 2012. A instituição recebeu o aval do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Ministério da Educação (MEC) para abrir processo seletivo a partir do mês de março.
De acordo com a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, os novos professores vão atuar nos 25 novos cursos que estão previstos para iniciar a partir do Programa de Reestruturação e do Plano de Expansão da universidade.
Ela explica que a autorização dada pelo governo federal foi uma forma de não prejudicar a UFMT, pois o Congresso Nacional não votou no ano passado um projeto de lei que previa a abertura de concurso público para a contratação dos professores.
"Seríamos muito prejudicados se não conseguíssemos contratar os professores para dar continuidade ao nosso programa de reestruturação e expansão da Universidade. Estamos articulados com o governo federal e principalmente com o novo ministro da educação (Aloísio Mercadante)", sustentou.
A contratação temporária terá validade até julho de 2012, podendo ser prorrogada por mais tempo aé que a universidade tenha condições de realizar concurso público. Segundo a reitora, os ministérios do Planejamento e da Educação também aprovaram o envio de recursos extraorçamentários para a contratação dos novos docentes.
Os professores a serem contratados vão atuar em cursos como Zootecnia, Saúde Coletiva, Estatística, Direito, no campi Araguaia, Engenharia de Alimentos, entre outros.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi autorizada a fazer a contratação temporária de 92 professores para o ano de 2012. A instituição recebeu o aval do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e do Ministério da Educação (MEC) para abrir processo seletivo a partir do mês de março.
De acordo com a reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, os novos professores vão atuar nos 25 novos cursos que estão previstos para iniciar a partir do Programa de Reestruturação e do Plano de Expansão da universidade.
Ela explica que a autorização dada pelo governo federal foi uma forma de não prejudicar a UFMT, pois o Congresso Nacional não votou no ano passado um projeto de lei que previa a abertura de concurso público para a contratação dos professores.
"Seríamos muito prejudicados se não conseguíssemos contratar os professores para dar continuidade ao nosso programa de reestruturação e expansão da Universidade. Estamos articulados com o governo federal e principalmente com o novo ministro da educação (Aloísio Mercadante)", sustentou.
A contratação temporária terá validade até julho de 2012, podendo ser prorrogada por mais tempo aé que a universidade tenha condições de realizar concurso público. Segundo a reitora, os ministérios do Planejamento e da Educação também aprovaram o envio de recursos extraorçamentários para a contratação dos novos docentes.
Os professores a serem contratados vão atuar em cursos como Zootecnia, Saúde Coletiva, Estatística, Direito, no campi Araguaia, Engenharia de Alimentos, entre outros.
Diretrizes de educação flexibilizam definição de grade do ensino médio
Pelo projeto, cada escola definiria seu currículo a partir da vocação regional.
Para entrar em vigor, diretrizes têm de ser homologadas pelo MEC.
Agencia Estado
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta quarta-feira (4), por unanimidade, as novas diretrizes do ensino médio, que devem trazer mudanças nas escolas brasileiras, públicas e privadas. As diretrizes - que precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor - pretendem conferir mais autonomia e flexibilidade às escolas na definição da grade curricular e permitir que os estudantes de ensino médio noturno tenham mais tempo para concluir os estudos.
saiba maisGoverno lança programa para expandir e financiar ensino técnico
Colocação rápida no mercado leva estudantes ao curso técnico
Entre os pontos defendidos pelo conselho está a montagem do projeto político-pedagógico a partir de quatro áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Cada escola escolheria a sua vocação, por meio do "diálogo" entre corpo docente, alunos, redes de ensino e as comunidades locais. Uma escola de uma região industrial, por exemplo, poderia enfocar a área de tecnologia, abrindo mais espaço às disciplinas de física e química, sem deixar de lado outras matérias, como língua portuguesa e história.
"O ensino médio tem de ser entendido como uma etapa final da educação básica, capaz de atender ao projeto de vida das pessoas", defende o conselheiro José Fernandes de Lima, relator das diretrizes. "Ele não é o trampolim para a universidade, pode preparar para a universidade, mas essa não é a sua única missão. Tem de preparar para a vida, servir para o mundo do trabalho e da cidadania; deve ter uma unidade, mas para que seja aplicado em todo o Brasil é preciso que seja flexível".
A definição das novas diretrizes surge uma semana após o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que visa a formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional de alunos do ensino médio, além de beneficiários do Bolsa-Família e reincidentes do seguro-desemprego. Enquanto isso, uma comissão especial na Câmara trata do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas para ser atingidas até 2020.
Para entrar em vigor, diretrizes têm de ser homologadas pelo MEC.
Agencia Estado
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta quarta-feira (4), por unanimidade, as novas diretrizes do ensino médio, que devem trazer mudanças nas escolas brasileiras, públicas e privadas. As diretrizes - que precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor - pretendem conferir mais autonomia e flexibilidade às escolas na definição da grade curricular e permitir que os estudantes de ensino médio noturno tenham mais tempo para concluir os estudos.
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Colocação rápida no mercado leva estudantes ao curso técnico
Entre os pontos defendidos pelo conselho está a montagem do projeto político-pedagógico a partir de quatro áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Cada escola escolheria a sua vocação, por meio do "diálogo" entre corpo docente, alunos, redes de ensino e as comunidades locais. Uma escola de uma região industrial, por exemplo, poderia enfocar a área de tecnologia, abrindo mais espaço às disciplinas de física e química, sem deixar de lado outras matérias, como língua portuguesa e história.
"O ensino médio tem de ser entendido como uma etapa final da educação básica, capaz de atender ao projeto de vida das pessoas", defende o conselheiro José Fernandes de Lima, relator das diretrizes. "Ele não é o trampolim para a universidade, pode preparar para a universidade, mas essa não é a sua única missão. Tem de preparar para a vida, servir para o mundo do trabalho e da cidadania; deve ter uma unidade, mas para que seja aplicado em todo o Brasil é preciso que seja flexível".
A definição das novas diretrizes surge uma semana após o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que visa a formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional de alunos do ensino médio, além de beneficiários do Bolsa-Família e reincidentes do seguro-desemprego. Enquanto isso, uma comissão especial na Câmara trata do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas para ser atingidas até 2020.
MEC publica resolução com diretrizes curriculares para o ensino médio
Resolução flexibiliza duração do ensino médio no período noturno.
Colégios terão que rever seus projetos pedagógicos, diz especialista.
Do G1, em São Paulo
O Ministério da Educação publicou, na edição desta terça-feira (31) do "Diário Oficial da União", a resolução que define as diretrizes curriculares para o ensino médio nas escolas públicas e particulares. A resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) conclui um processo de discussão sobre a nova realidade dos estudantes de nível médio no país, e foi homologada pelo então ministro da Educação Fernando Haddad em seu último dia no cargo, na segunda-feira (23).
O texto, que substitui diretrizes em vigor desde 1998, contém 23 artigos relacionados à organização curricular, às formas de oferta de ensino, ao projeto político-pedagógico das escolas e aos sistemas de ensino.
A resolução havia sido aprovada em maio pelo CNE e enviada ao ministro para homologação. Porém, entidades da sociedade civil pediram a revisão de um dos dispostivos, que permitia que até 20% da carga horária fosse cumprida à distância sem a presença obrigatória de professores.
Quatro áreas de conhecimento
Com a revisão, no segundo semestre de 2011, e, finalmente, a homologação, na semana passada, o ensino médio agora incorpora a divisão das matérias por áreas do conhecimento. Em linguagens estão as aulas de língua português, língua materna (para populações indígenas), língua estrangeira moderna, arte (incluindo cênicas, plásticas e musical) e educação física.
A segunda área do conhecimento é matemática, a terceira é ciências da natureza, que inclui biologia, física e química. Por fim, as ciências humanas englobam as matérias de história, geografia, filosofia e sociologia.
Além disso, as diretrizes exigem que as escolas ofereçam obrigatoriamente o ensino de língua espanhola, ainda que seus alunos possam optar por não cursar a matéria.
Outros conteúdos de ensino foram incluídos no documento, segundo o qual devem ser transmitidos aos estudantes de forma transversal. Entre eles estão ensinamentos sobre a valroização do idoso, tenha a "sustentabilidade ambiental como meta universal" e considere "os estudantes e os professores como sujeitos históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e singularidade".
A resolução ainda define que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve, progressivamente, compor o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), assumindo as funções de avaliação sistêmica para subsidiar as políticas públicas para a educação básica; servir para dar certificado de conclusão do ensino médio; servir de acesso para as universidades e outras instituições de ensino superior.
Carga horária flexível
Entre as novidades que traz a resolução estão a flexibilização da duração máxima do ensino médio regular noturno. De acordo com o texto, as escolas que oferecem essa modalidade aos alunos devem "atender, com qualidade, a sua singularidade, especificando uma organização curricular e metodológica diferenciada, e pode, para garantir a permanência e o sucesso destes estudantes".
A carga horária do turno noturno, de acordo com as diretrizes, é a mesma que a do diurno: 2.400 horas, cumpridas em no mínimo três anos. Um adendo na resolução, porém, permite "ampliar a duração do curso para mais de três anos, com menor carga horária diária e anual".
Além disso, as diretrizes foram atualizadas para incentivar a adoção das novas tecnologias na metodologia de ensino.
Adaptação
Segundo Dalila Andrade Oliveira, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), "a tendência é que as escolas comecem a partir de agora a se adequar, porque o currículo é um processo, não é um instante". Ela afirma que o fato de que a resolução tenha sido publicada um dia após o início do ano letivo pesa negativamente para o planejamento. "Mas não pode esperar até 2013."
Na opinião da especialista, a resolução publicada hoje representa um avanço nas políticas públicas de educação do governo. "Entre 91 e 96 tivemos um aumento de matrículas no ensino médio da ordem de 120%, isso quer dizer que nossa população começou a concluir o ensino fundamental. Na primeira década do século XXI, houve maior número de ingressantes e concluintes do ensino médio."
Além disso, durante as discussões sobre as novas diretrizes - também feitas com o ensino infantil, o fundamental e, atualmente, com o ensino profissionalizante e técnico de nível médio -, entrou em vigor a emenda constitucional 59, de 2009, que agora torna obrigatória a oferta de ensino a todos os adolescentes de 14 a 17 anos. Os estados terão até 2016 para incorporar essa parcela da população, que, idealmente, estará cursando o ensino médio.
Isso provoca, segundo ela, uma demanda por um ensino médio mais flexível e que garanta a permanência de novos setores da população que, desde a última década, estão finalmente chegando à última etapa da educação básica.
"São jovens e adultos que estão chegando ao ensino médio, a população indígena, quilombola, do campo", disse Dalila, que também é professora de políticas públicas de educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O efeito que a educação tem em pessoas com origem mais pobre é muito maior que nos alunos de classe média"
Dalila Andrade Oliveira,
presidente da Anped
Dalila explica que a maioria das pessoas que estuda à noite trabalha em período integral e, geralmente, são adultos que estão fora da idade escolar ideal. "Até meados nos anos 90, tínhamos maior matrícula no noturno do que de dia. Hoje o período diurno já ultrapassa o noturno de forma significativa, mas o ideal é que, no futuro, o Brasil não tenha necessidade de ter turno noturno de oferta para a educação básica."
Segundo ela, porém, essa flexibilização não representa necessariamente a facilitação do conteúdo. "Esperamos que os conteúdos sejam preservados, mas com metodologias de aprendizagem e ensino mais adequadas à condição desses alunos. O efeito que a educação tem em pessoas com origem mais pobre é muito maior que nos alunos de classe média."
Colégios terão que rever seus projetos pedagógicos, diz especialista.
Do G1, em São Paulo
O Ministério da Educação publicou, na edição desta terça-feira (31) do "Diário Oficial da União", a resolução que define as diretrizes curriculares para o ensino médio nas escolas públicas e particulares. A resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) conclui um processo de discussão sobre a nova realidade dos estudantes de nível médio no país, e foi homologada pelo então ministro da Educação Fernando Haddad em seu último dia no cargo, na segunda-feira (23).
O texto, que substitui diretrizes em vigor desde 1998, contém 23 artigos relacionados à organização curricular, às formas de oferta de ensino, ao projeto político-pedagógico das escolas e aos sistemas de ensino.
A resolução havia sido aprovada em maio pelo CNE e enviada ao ministro para homologação. Porém, entidades da sociedade civil pediram a revisão de um dos dispostivos, que permitia que até 20% da carga horária fosse cumprida à distância sem a presença obrigatória de professores.
Quatro áreas de conhecimento
Com a revisão, no segundo semestre de 2011, e, finalmente, a homologação, na semana passada, o ensino médio agora incorpora a divisão das matérias por áreas do conhecimento. Em linguagens estão as aulas de língua português, língua materna (para populações indígenas), língua estrangeira moderna, arte (incluindo cênicas, plásticas e musical) e educação física.
A segunda área do conhecimento é matemática, a terceira é ciências da natureza, que inclui biologia, física e química. Por fim, as ciências humanas englobam as matérias de história, geografia, filosofia e sociologia.
Além disso, as diretrizes exigem que as escolas ofereçam obrigatoriamente o ensino de língua espanhola, ainda que seus alunos possam optar por não cursar a matéria.
Outros conteúdos de ensino foram incluídos no documento, segundo o qual devem ser transmitidos aos estudantes de forma transversal. Entre eles estão ensinamentos sobre a valroização do idoso, tenha a "sustentabilidade ambiental como meta universal" e considere "os estudantes e os professores como sujeitos históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e singularidade".
A resolução ainda define que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve, progressivamente, compor o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), assumindo as funções de avaliação sistêmica para subsidiar as políticas públicas para a educação básica; servir para dar certificado de conclusão do ensino médio; servir de acesso para as universidades e outras instituições de ensino superior.
Carga horária flexível
Entre as novidades que traz a resolução estão a flexibilização da duração máxima do ensino médio regular noturno. De acordo com o texto, as escolas que oferecem essa modalidade aos alunos devem "atender, com qualidade, a sua singularidade, especificando uma organização curricular e metodológica diferenciada, e pode, para garantir a permanência e o sucesso destes estudantes".
A carga horária do turno noturno, de acordo com as diretrizes, é a mesma que a do diurno: 2.400 horas, cumpridas em no mínimo três anos. Um adendo na resolução, porém, permite "ampliar a duração do curso para mais de três anos, com menor carga horária diária e anual".
Além disso, as diretrizes foram atualizadas para incentivar a adoção das novas tecnologias na metodologia de ensino.
Adaptação
Segundo Dalila Andrade Oliveira, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), "a tendência é que as escolas comecem a partir de agora a se adequar, porque o currículo é um processo, não é um instante". Ela afirma que o fato de que a resolução tenha sido publicada um dia após o início do ano letivo pesa negativamente para o planejamento. "Mas não pode esperar até 2013."
Na opinião da especialista, a resolução publicada hoje representa um avanço nas políticas públicas de educação do governo. "Entre 91 e 96 tivemos um aumento de matrículas no ensino médio da ordem de 120%, isso quer dizer que nossa população começou a concluir o ensino fundamental. Na primeira década do século XXI, houve maior número de ingressantes e concluintes do ensino médio."
Além disso, durante as discussões sobre as novas diretrizes - também feitas com o ensino infantil, o fundamental e, atualmente, com o ensino profissionalizante e técnico de nível médio -, entrou em vigor a emenda constitucional 59, de 2009, que agora torna obrigatória a oferta de ensino a todos os adolescentes de 14 a 17 anos. Os estados terão até 2016 para incorporar essa parcela da população, que, idealmente, estará cursando o ensino médio.
Isso provoca, segundo ela, uma demanda por um ensino médio mais flexível e que garanta a permanência de novos setores da população que, desde a última década, estão finalmente chegando à última etapa da educação básica.
"São jovens e adultos que estão chegando ao ensino médio, a população indígena, quilombola, do campo", disse Dalila, que também é professora de políticas públicas de educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O efeito que a educação tem em pessoas com origem mais pobre é muito maior que nos alunos de classe média"
Dalila Andrade Oliveira,
presidente da Anped
Dalila explica que a maioria das pessoas que estuda à noite trabalha em período integral e, geralmente, são adultos que estão fora da idade escolar ideal. "Até meados nos anos 90, tínhamos maior matrícula no noturno do que de dia. Hoje o período diurno já ultrapassa o noturno de forma significativa, mas o ideal é que, no futuro, o Brasil não tenha necessidade de ter turno noturno de oferta para a educação básica."
Segundo ela, porém, essa flexibilização não representa necessariamente a facilitação do conteúdo. "Esperamos que os conteúdos sejam preservados, mas com metodologias de aprendizagem e ensino mais adequadas à condição desses alunos. O efeito que a educação tem em pessoas com origem mais pobre é muito maior que nos alunos de classe média."
EDUCAÇÃO COM LIBERDADE?
Por: » JOSÉ MAURÍCIO BRÊDA – bacharel em Economia
Quando vejo e ouço o som fora dos limites suportáveis ao ouvido humano, instalado em carros, lembro 30 anos passados e penso: esses cidadãos, que hoje usam desse expediente, devem ser exatamente aqueles garotos que acompanhavam seus pais à praia e outros locais de diversão quando eu e minha família afastávamo-nos do local, fazendo valer a máxima de que os incomodados se mudam. E essa sequência de má educação continuará como um legado, pernicioso, a desassossegar-nos. Só não “vê” quem não tem “ouvidos”. Infelizmente, é dessa forma que assistimos a como nosso povo está mal educado. O dia a dia só comprova. Estava eu em supermercado da Gruta de Lourdes e, à minha frente, duas jovens senhoras e uma garota com seus dez anos. Enquanto uma, tratada por ela como tia, passava as poucas compras pelo caixa, a outra, mãe, postada atrás, fazia cortina para que a menina furtasse um reles saco de batata frita. Como o caixa era em frente aos sanitários, a aprendiz foi até lá e já voltou saboreando seu furto, para gáudio de sua mãe. Parecia que não existia mais alguém em volta, assistindo à tão degradante cena. Lembrei-me do texto publicado no gaúcho Jornal de Novo Hamburgo, de um promotor aposentado. Relata um incidente, igualmente em supermercado, onde um garoto impulsionava o carrinho de compras nas pernas do cidadão que estava à sua frente. Pacientemente, olhou para o garoto e demonstrou não estar gostando. Mas o pestinha continuava a jogar o carrinho em suas pernas. Esperou uma atitude da mãe, mas não vislumbrou repreensão da parte dela. Não suportando mais os esbarrões, resolveu dirigir-se à genitora, educadamente, pedindo sua interferência. Qual não foi sua surpresa quando a mãezinha disse-lhe que “meu filho ainda é pequeno e eu estou criando ele com liberdade”. Para os que ouviram tal excentricidade foi um choque. Como disse o articulista, esperavam que o agredido puxasse as orelhas do garoto, mesmo sabendo que a mãe o merecia mais. Porém, o mais inusitado estava por vir. Sendo fim de ano, diz o promotor, um senhor que estava no fim da fila assistindo a tudo resolveu ser o Papai Noel. Tirando da embalagem um ovo, dirigiu-se à “educada” mãe e, encostando-o em sua cabeça, esmagou-o. Com o cabelo encharcado de clara e gema, esta perguntou “o que estava pensando o senhor”. A resposta foi um primor: “Eu também fui educado com liberdade!”. Lembro Pitágoras: “Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens”.
Quando vejo e ouço o som fora dos limites suportáveis ao ouvido humano, instalado em carros, lembro 30 anos passados e penso: esses cidadãos, que hoje usam desse expediente, devem ser exatamente aqueles garotos que acompanhavam seus pais à praia e outros locais de diversão quando eu e minha família afastávamo-nos do local, fazendo valer a máxima de que os incomodados se mudam. E essa sequência de má educação continuará como um legado, pernicioso, a desassossegar-nos. Só não “vê” quem não tem “ouvidos”. Infelizmente, é dessa forma que assistimos a como nosso povo está mal educado. O dia a dia só comprova. Estava eu em supermercado da Gruta de Lourdes e, à minha frente, duas jovens senhoras e uma garota com seus dez anos. Enquanto uma, tratada por ela como tia, passava as poucas compras pelo caixa, a outra, mãe, postada atrás, fazia cortina para que a menina furtasse um reles saco de batata frita. Como o caixa era em frente aos sanitários, a aprendiz foi até lá e já voltou saboreando seu furto, para gáudio de sua mãe. Parecia que não existia mais alguém em volta, assistindo à tão degradante cena. Lembrei-me do texto publicado no gaúcho Jornal de Novo Hamburgo, de um promotor aposentado. Relata um incidente, igualmente em supermercado, onde um garoto impulsionava o carrinho de compras nas pernas do cidadão que estava à sua frente. Pacientemente, olhou para o garoto e demonstrou não estar gostando. Mas o pestinha continuava a jogar o carrinho em suas pernas. Esperou uma atitude da mãe, mas não vislumbrou repreensão da parte dela. Não suportando mais os esbarrões, resolveu dirigir-se à genitora, educadamente, pedindo sua interferência. Qual não foi sua surpresa quando a mãezinha disse-lhe que “meu filho ainda é pequeno e eu estou criando ele com liberdade”. Para os que ouviram tal excentricidade foi um choque. Como disse o articulista, esperavam que o agredido puxasse as orelhas do garoto, mesmo sabendo que a mãe o merecia mais. Porém, o mais inusitado estava por vir. Sendo fim de ano, diz o promotor, um senhor que estava no fim da fila assistindo a tudo resolveu ser o Papai Noel. Tirando da embalagem um ovo, dirigiu-se à “educada” mãe e, encostando-o em sua cabeça, esmagou-o. Com o cabelo encharcado de clara e gema, esta perguntou “o que estava pensando o senhor”. A resposta foi um primor: “Eu também fui educado com liberdade!”. Lembro Pitágoras: “Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens”.
MT- Mutum tem 3,5 mil alunos na rede municipal e aulas iniciam com tranquilidade
Fonte: Só Notícias/Bianca C. Zancanaro
As aulas da rede municipal de Nova Mutum iniciaram com cerca de 3,5 mil estudantes. Por meio da assessoria a secretária de Educação e Cultura, léria Franco, disse que o primeiro dia letivo foi tranquilo. "O ano de 2012 começa normalmente na rede pública. A exceção e a escola Carlos Drummond de Andrade, que devido a reformas, terá atraso de uma semana para início das aulas. Mas isso não prejudicará os estudantes já que há uma folga prevista no calendário".
A secretária lembra, ainda, que toda a semana passada foi de preparação para os trabalhadores da educação. "O ano letivo começa hoje, mas diretores, professores e trabalhadores da educação em geral, iniciaram antes, suas atividades, porque temos de estar com tudo organizado para recebermos os estudantes e a semana pedagógica serve para isso, para que ajustemos o planejamento do primeiro semestre letivo", frisa.
Para Cléria, a semana pedagógica superou as expectativas com o envolvimento de todos os profissionais. "Momentos como esses permitem que passemos a todos os trabalhadores as informações acerca das novas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação e também do Ministério da Educação", observa.
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Aguinaldo Garrido, comentou sobre os prazos para conclusão e aprovação do Plano Municipal de Educação. "O município iniciou um processo de melhoramento da educação e, desde de 2009 vem trabalhando no sentido da implantação gradual das várias etapas. Tudo isso culminará com a aprovação do Plano Municipal de Educação que não é uma proposta de governo, mas sim um plano de Estado com validade para dez anos", frisa.
Aguinaldo Garrido lembra que o plano é uma construção democrática resultante da participação de toda a sociedade. "É importante que a sociedade incorpore esse plano porque ele é mais uma etapa do processo iniciado com a implantação da gestão democrática e que passou também pela implantação da descentralização financeira, o que comprova o compromisso com a democratização dos processos da educação, o que se traduz na melhora da educação e cujos avanços, como a antecipação da meta do IDEB de 2016, em seis anos vem comprovar isso", diz.
O Plano Municipal de Educação de Nova Mutum está em fase final de elaboração. Sua aprovação e implantação deve se consolidar até o final deste ano. Segundo Aguinaldo, essa morosidade com que está sendo construído levou em consideração mudança na data da Conferência Nacional da Educação. "Com isso, Nova Mutum já introduz no seu plano as novas propostas aprovadas na Conferência, evitando com isso mudanças tão logo o plano fosse aprovado, o que teria ocorrido se o prazo de conclusão tivesse sido cumprido", observa.
As aulas da rede municipal de Nova Mutum iniciaram com cerca de 3,5 mil estudantes. Por meio da assessoria a secretária de Educação e Cultura, léria Franco, disse que o primeiro dia letivo foi tranquilo. "O ano de 2012 começa normalmente na rede pública. A exceção e a escola Carlos Drummond de Andrade, que devido a reformas, terá atraso de uma semana para início das aulas. Mas isso não prejudicará os estudantes já que há uma folga prevista no calendário".
A secretária lembra, ainda, que toda a semana passada foi de preparação para os trabalhadores da educação. "O ano letivo começa hoje, mas diretores, professores e trabalhadores da educação em geral, iniciaram antes, suas atividades, porque temos de estar com tudo organizado para recebermos os estudantes e a semana pedagógica serve para isso, para que ajustemos o planejamento do primeiro semestre letivo", frisa.
Para Cléria, a semana pedagógica superou as expectativas com o envolvimento de todos os profissionais. "Momentos como esses permitem que passemos a todos os trabalhadores as informações acerca das novas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação e também do Ministério da Educação", observa.
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Aguinaldo Garrido, comentou sobre os prazos para conclusão e aprovação do Plano Municipal de Educação. "O município iniciou um processo de melhoramento da educação e, desde de 2009 vem trabalhando no sentido da implantação gradual das várias etapas. Tudo isso culminará com a aprovação do Plano Municipal de Educação que não é uma proposta de governo, mas sim um plano de Estado com validade para dez anos", frisa.
Aguinaldo Garrido lembra que o plano é uma construção democrática resultante da participação de toda a sociedade. "É importante que a sociedade incorpore esse plano porque ele é mais uma etapa do processo iniciado com a implantação da gestão democrática e que passou também pela implantação da descentralização financeira, o que comprova o compromisso com a democratização dos processos da educação, o que se traduz na melhora da educação e cujos avanços, como a antecipação da meta do IDEB de 2016, em seis anos vem comprovar isso", diz.
O Plano Municipal de Educação de Nova Mutum está em fase final de elaboração. Sua aprovação e implantação deve se consolidar até o final deste ano. Segundo Aguinaldo, essa morosidade com que está sendo construído levou em consideração mudança na data da Conferência Nacional da Educação. "Com isso, Nova Mutum já introduz no seu plano as novas propostas aprovadas na Conferência, evitando com isso mudanças tão logo o plano fosse aprovado, o que teria ocorrido se o prazo de conclusão tivesse sido cumprido", observa.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Veja a lista dos principais prêmios em Educação do Brasil
Há diferentes premiações nas quais podem participar alunos, educadores e gestores
Carolina Vilaverde
Da Redação do Todos Pela Educação
As premiações na área de Educação podem ser importantes instrumentos de mobilização de alunos, docentes e gestores escolares. Além disso, cumprem outro papel: o de valorizar os bons profissionais e reconhecer aqueles que se dedicaram. Por isso, o Todos Pela Educação fez uma lista das principais premiações do País.
Se você conhece outros prêmios, deixe seu comentário.
EDUCADORES
Professores do Brasil
O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e de instituições parceiras, que busca reconhecer a contribuição dos docentes da rede pública para a melhoria da qualidade da Educação Básica.
O concurso seleciona as melhores e mais criativas experiências pedagógicas desenvolvidas pelos professores da rede pública de ensino e que tenham êxito no enfrentamento de situações-problema. O objetivo é resgatar e valorizar o papel dos professores como agentes fundamentais no processo de formação das novas gerações.
Prêmio Victor Civita Educador Nota 10
Criado em 1998 com o objetivo de identificar docentes que adotam boas práticas em sala de aula, o Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 pretende valorizar os bons educadores e disseminar em todo o Brasil a profissionalização da carreira docente.
A cada edição, mais de 4 mil professores, diretores escolares e coordenadores pedagógicos inscrevem seus trabalhos, em diferentes áreas de conhecimento. Uma comissão selecionadora, composta pro profissionais renomados em didática do ensino, analisa os trabalhos recebidos e escolhe dez Professores Nota 10 e um Gestor Nota 10.
Prêmio Viva Leitura
O Prêmio Viva Leitura, criado em 2005, é uma iniciativa do MEC, do Ministério da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) para estimular e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no País.
Ele faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e pretende colaborar para democratizar o acesso à literatura, para fomentar a formação cidadã e para apoiar a criação e a produção literária.
Prêmio Arte na Escola Cidadã
O Prêmio Arte na Escola Cidadã pretende reconhecer e evidenciar experiências educativas de qualidade no ensino da arte. Desde 2000, ele premia e documenta boas práticas de professores dessa disciplina no Ensino Infantil, Fundamental, Médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em todo o País.
A premiação é uma iniciativa do Instituto Arte na Escola, organização social fundada em 1989, que tem como objetivos incentivar e qualificar o ensino da arte por meio da formação continuada de docentes da Educação Básica.
Prêmio Microsoft Educadores Inovadores
Com o objetivo de reconhecer os melhores projetos educacionais que utilizam a tecnologia para melhorar a qualidade do ensino, foi criado o Prêmio Microsoft Educadores Inovadores.
O concurso já recebeu mais de 2 mil projetos de todas as regiões do País e pretende incentivar o desenvolvimento de ações de incorporação das tecnologias em atividades que melhorem o desempenho escolar dos estudantes.
GESTORES
Prêmio Gestão Escolar
Desde 1998, o Prêmio Gestão Escolar seleciona experiências bem-sucedidas na gestão de escolas públicas brasileiras. Após as inscrições, comitês estaduais avaliam as escolas inscritas e escolhem as representantes de cada estado. Depois da seleção estadual, são escolhidas seis escolas que concorrem ao título de “Escola Referência Brasil”.
Podem participar da premiação quaisquer instituições de ensino de Educação Básica das redes públicas estaduais e municipais de todo o Brasil.
Prêmio Escola Voluntária
Realizado uma vez por ano, o Prêmio Escola Voluntária tem por objetivo divulgar, incentivar e premiar instituições de ensino responsáveis por projetos que estimulem o trabalho voluntário entre os alunos.
O voluntariado deve ser em prol de uma comunidade com a participação de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ou de qualquer série do Ensino Médio.
ONGs
Prêmio Itaú Unicef
O Prêmio Itaú Unicef reconhece e estimula o trabalho de ONGs, que contribuem para a Educação integral de alunos brasileiros, em articulação com as políticas públicas de ensino e assistência social. É uma iniciativa da Fundação Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que acontece a cada dois anos, desde 1995.
Podem ser inscritos projetos socioeducativos, de atendimento direto a crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 18 anos, planejados e executados por organizações não governamentais, sem fins lucrativos, constituídas e com sede no território nacional.
ALUNOS
Diversas premiações são voltadas ao incentivo dos estudantes. A maior parte delas tem a forma de olimpíadas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é um exemplo e, em 2011, teve mais de 18,7 milhões de alunos inscritos em 44.691 escolas. Veja abaixo a lista das olimpíadas e premiações:
Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB)
Olimpíada Brasileira de Física (OBF)
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep)
Olimpíada Brasileira de Química (OBQ)
Olimpíada de Geografia - Viagem do Conhecimento
Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro
Olimpíada Nacional em História do Brasil
Prêmio Ciências no Ensino Médio
Carolina Vilaverde
Da Redação do Todos Pela Educação
As premiações na área de Educação podem ser importantes instrumentos de mobilização de alunos, docentes e gestores escolares. Além disso, cumprem outro papel: o de valorizar os bons profissionais e reconhecer aqueles que se dedicaram. Por isso, o Todos Pela Educação fez uma lista das principais premiações do País.
Se você conhece outros prêmios, deixe seu comentário.
EDUCADORES
Professores do Brasil
O Prêmio Professores do Brasil é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e de instituições parceiras, que busca reconhecer a contribuição dos docentes da rede pública para a melhoria da qualidade da Educação Básica.
O concurso seleciona as melhores e mais criativas experiências pedagógicas desenvolvidas pelos professores da rede pública de ensino e que tenham êxito no enfrentamento de situações-problema. O objetivo é resgatar e valorizar o papel dos professores como agentes fundamentais no processo de formação das novas gerações.
Prêmio Victor Civita Educador Nota 10
Criado em 1998 com o objetivo de identificar docentes que adotam boas práticas em sala de aula, o Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 pretende valorizar os bons educadores e disseminar em todo o Brasil a profissionalização da carreira docente.
A cada edição, mais de 4 mil professores, diretores escolares e coordenadores pedagógicos inscrevem seus trabalhos, em diferentes áreas de conhecimento. Uma comissão selecionadora, composta pro profissionais renomados em didática do ensino, analisa os trabalhos recebidos e escolhe dez Professores Nota 10 e um Gestor Nota 10.
Prêmio Viva Leitura
O Prêmio Viva Leitura, criado em 2005, é uma iniciativa do MEC, do Ministério da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) para estimular e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura no País.
Ele faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e pretende colaborar para democratizar o acesso à literatura, para fomentar a formação cidadã e para apoiar a criação e a produção literária.
Prêmio Arte na Escola Cidadã
O Prêmio Arte na Escola Cidadã pretende reconhecer e evidenciar experiências educativas de qualidade no ensino da arte. Desde 2000, ele premia e documenta boas práticas de professores dessa disciplina no Ensino Infantil, Fundamental, Médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em todo o País.
A premiação é uma iniciativa do Instituto Arte na Escola, organização social fundada em 1989, que tem como objetivos incentivar e qualificar o ensino da arte por meio da formação continuada de docentes da Educação Básica.
Prêmio Microsoft Educadores Inovadores
Com o objetivo de reconhecer os melhores projetos educacionais que utilizam a tecnologia para melhorar a qualidade do ensino, foi criado o Prêmio Microsoft Educadores Inovadores.
O concurso já recebeu mais de 2 mil projetos de todas as regiões do País e pretende incentivar o desenvolvimento de ações de incorporação das tecnologias em atividades que melhorem o desempenho escolar dos estudantes.
GESTORES
Prêmio Gestão Escolar
Desde 1998, o Prêmio Gestão Escolar seleciona experiências bem-sucedidas na gestão de escolas públicas brasileiras. Após as inscrições, comitês estaduais avaliam as escolas inscritas e escolhem as representantes de cada estado. Depois da seleção estadual, são escolhidas seis escolas que concorrem ao título de “Escola Referência Brasil”.
Podem participar da premiação quaisquer instituições de ensino de Educação Básica das redes públicas estaduais e municipais de todo o Brasil.
Prêmio Escola Voluntária
Realizado uma vez por ano, o Prêmio Escola Voluntária tem por objetivo divulgar, incentivar e premiar instituições de ensino responsáveis por projetos que estimulem o trabalho voluntário entre os alunos.
O voluntariado deve ser em prol de uma comunidade com a participação de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ou de qualquer série do Ensino Médio.
ONGs
Prêmio Itaú Unicef
O Prêmio Itaú Unicef reconhece e estimula o trabalho de ONGs, que contribuem para a Educação integral de alunos brasileiros, em articulação com as políticas públicas de ensino e assistência social. É uma iniciativa da Fundação Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que acontece a cada dois anos, desde 1995.
Podem ser inscritos projetos socioeducativos, de atendimento direto a crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 18 anos, planejados e executados por organizações não governamentais, sem fins lucrativos, constituídas e com sede no território nacional.
ALUNOS
Diversas premiações são voltadas ao incentivo dos estudantes. A maior parte delas tem a forma de olimpíadas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é um exemplo e, em 2011, teve mais de 18,7 milhões de alunos inscritos em 44.691 escolas. Veja abaixo a lista das olimpíadas e premiações:
Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB)
Olimpíada Brasileira de Física (OBF)
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep)
Olimpíada Brasileira de Química (OBQ)
Olimpíada de Geografia - Viagem do Conhecimento
Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro
Olimpíada Nacional em História do Brasil
Prêmio Ciências no Ensino Médio
Conheça o perfil do novo ministro da Educação
Aloizio Mercadante comandava a pasta de Ciência e Tecnologia
José Cruz/ABr
Da Redação do Todos Pela Educação*
O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assume o cargo com grandes desafios pela frente. Em sua gestão, ele deverá aprovar o novo Plano Nacional de Educação e gerenciar questões polêmicas como a logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, também precisará melhorar a formação dos professores e valorizar a carreira docente. Você conhece a biografia de Aloizio Mercadante?
Nascido em 13 de maio de 1954, em Santos (SP), Aloizio Mercadante Oliva é formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e é mestre e doutor em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O novo ministro também é professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Unicamp.
Vida política
Mercadante participou da elaboração dos programas de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi coordenador nas eleições presidenciais de 1989 e 2002.
Em 1990, assumiu seu primeiro mandato como deputado federal. Em 1996, foi candidato a vice-prefeito de São Paulo. Em 1999, voltou à Câmara dos Deputados, onde participou de comissões na área econômica. Presidiu a Comissão de Economia, Indústria e Comércio (1999), foi líder da Bancada do PT (2000) e membro das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Finanças e Tributação (2001).
Eleito para o Senado em 2002, Mercadante foi líder do governo, até junho de 2006, quando foi candidato do PT ao governo de São Paulo. Em 2008, presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e foi eleito presidente da Representação Brasileira no parlamento do Mercosul. Em 2009, foi líder da bancada do PT no Senado Federal e líder do governo.
Mercadante foi candidato ao governo do Estado de São Paulo em duas ocasiões, em 2006 e 2010. Nesta última campanha, prometeu acabar com a “aprovação automática” na rede estadual, caso fosse eleito.
“O que acontece é que você finge que não reprovou, mas a vida reprova”, afirmou a respeito do sistema de ciclos, durante entrevista para o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo. A progressão continuada provoca polêmicas mesmo entre educadores. Os defensores da progressão afirmam que ela não foi implantada corretamente na rede de São Paulo.
Perguntas e Respostas: O que é progressão continuada?
Na época, o candidato também se pronunciou sobre o pagamento de bônus para professores: “Não sou contra bônus por desempenho, mas não adianta se não tiver carreira”, disse.
No primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff, foi nomeado ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Uma de suas ações à frente do ministério foi o lançamento do programa Ciência sem Fronteiras, que promete conceder 100 mil bolsas de estudos nas principais universidades do exterior para estudantes brasileiros.
* Com informações do MCTI e do Portal Senadores, do Senado Federal
José Cruz/ABr
Da Redação do Todos Pela Educação*
O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assume o cargo com grandes desafios pela frente. Em sua gestão, ele deverá aprovar o novo Plano Nacional de Educação e gerenciar questões polêmicas como a logística do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, também precisará melhorar a formação dos professores e valorizar a carreira docente. Você conhece a biografia de Aloizio Mercadante?
Nascido em 13 de maio de 1954, em Santos (SP), Aloizio Mercadante Oliva é formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e é mestre e doutor em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O novo ministro também é professor licenciado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e na Unicamp.
Vida política
Mercadante participou da elaboração dos programas de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi coordenador nas eleições presidenciais de 1989 e 2002.
Em 1990, assumiu seu primeiro mandato como deputado federal. Em 1996, foi candidato a vice-prefeito de São Paulo. Em 1999, voltou à Câmara dos Deputados, onde participou de comissões na área econômica. Presidiu a Comissão de Economia, Indústria e Comércio (1999), foi líder da Bancada do PT (2000) e membro das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Finanças e Tributação (2001).
Eleito para o Senado em 2002, Mercadante foi líder do governo, até junho de 2006, quando foi candidato do PT ao governo de São Paulo. Em 2008, presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e foi eleito presidente da Representação Brasileira no parlamento do Mercosul. Em 2009, foi líder da bancada do PT no Senado Federal e líder do governo.
Mercadante foi candidato ao governo do Estado de São Paulo em duas ocasiões, em 2006 e 2010. Nesta última campanha, prometeu acabar com a “aprovação automática” na rede estadual, caso fosse eleito.
“O que acontece é que você finge que não reprovou, mas a vida reprova”, afirmou a respeito do sistema de ciclos, durante entrevista para o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo. A progressão continuada provoca polêmicas mesmo entre educadores. Os defensores da progressão afirmam que ela não foi implantada corretamente na rede de São Paulo.
Perguntas e Respostas: O que é progressão continuada?
Na época, o candidato também se pronunciou sobre o pagamento de bônus para professores: “Não sou contra bônus por desempenho, mas não adianta se não tiver carreira”, disse.
No primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff, foi nomeado ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Uma de suas ações à frente do ministério foi o lançamento do programa Ciência sem Fronteiras, que promete conceder 100 mil bolsas de estudos nas principais universidades do exterior para estudantes brasileiros.
* Com informações do MCTI e do Portal Senadores, do Senado Federal
Pronatec é a maior reforma da educação profissional já feita no Brasil, diz Dilma
Paula Laboissière
Da Agência Brasil/Em Brasília
A presidente Dilma Rousseff disse hoje (24) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) é a maior reforma da educação profissional já feita no Brasil. O projeto, que vai oferecer bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional, foi aprovado na última terça-feira (18) pelo Senado.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que serão R$ 24 bilhões em investimentos até 2014. A expectativa do governo é que sejam criados 8 milhões de vagas em cursos de formação técnica e profissional.
“Vão ser 5,6 milhões de vagas para cursos de curta duração, destinados à qualificação profissional de trabalhadores. E mais 2,4 milhões de vagas para cursos técnicos, voltados para os estudantes do ensino médio, com duração de pelo menos um ano”, explicou.
Segundo Dilma, estão sendo construídas 208 novas unidades de institutos federais de Educação Profissional – 35 delas devem ser entregues ainda este ano. Uma parceria com o Sistema S prevê a ampliação da oferta de cursos profissionalizantes gratuitos para 630 mil vagas também em 2011.
“Além disso, investimos R$ 1,7 bilhão na construção de 176 escolas técnicas estaduais e também na reforma, ampliação e compra de equipamentos de outras 543 unidades. O Pronatec vai financiar cursos técnicos em escolas privadas de educação profissional, como se faz hoje com o ensino superior, por meio do Fies, o Fundo de Financiamento Estudantil”, disse a presidente.
Os investimentos de empresas em educação profissional, ainda de acordo com a presidenta, não serão mais tributados por meio do Pronatec. O governo pretende garantir que 30% dos recursos destinados à ampliação da oferta de educação profissional e tecnológica sejam aplicados nas regiões Norte e Nordeste e que 5% das vagas sejam destinadas a pessoas com deficiência. Além disso, 1,1 milhão de vagas serão reservadas para beneficiários do programa Brasil sem Miséria.
Ao final do programa, Dilma comentou a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último fim de semana. Segundo ela, 4 milhões de estudantes fizeram as provas, utilizadas como critério para a distribuição de 150 mil vagas do Programa Universidade para Todos (ProUni).
“A aplicação da prova é um esforço de grandes dimensões que ocorreu este ano em 1.602 cidades de todo o país. E mobilizou 400 mil profissionais, entre professores, policiais, funcionários dos Correios e fiscais. Tudo isso nos ajuda a democratizar o acesso à universidade”, concluiu.
Educação - Pesquisa avaliou a reação de 161 adolescentes com ansiedade e fobia social
Educação - Projeto de Lei vai garantir isenção de Imposto de Renda para professor
Sai em março edital para 12 mil bolsas em engenharia
Redação 24 Horas News
Deve sair no próximo mês o edital para a oferta de 12 mil bolsas de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A iniciativa faz parte do programa Pró-Engenharia e se destina a estudantes de graduação, alunos do ensino médio (iniciação científica júnior) e a professores orientadores.
De acordo com o CNPq, o projeto vai consumir investimento de R$ 24 milhões. As bolsas serão ofertadas em todo o País, mas com preferência para instituições das Regiões Norte e Nordeste.
A intenção do conselho é aumentar o interesse dos estudantes do ensino médio pelas engenharias, diminuir a evasão do curso nas universidades e melhorar a formação de futuros profissionais na área. O País tem déficit de profissionais na área. O governo quer aumentar o número de engenheiros em 60% até 2014.
Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o País registrada um déficit anula de 20 mil engenheiros. De acordo, com o diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo, faltam no mercado de trabalho especialmente engenheiros civis, de minas, de petróleo e gás, navais e de computação.
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que apenas 35% dos engenheiros formados estão trabalhando na área. Na opinião do diretor, não é possível remanejar esses profissionais, "é mais fácil pegar novos engenheiros". Por isso, o CNPq incluiu os alunos do ensino médio no programa. "É para que os estudantes trabalhem com professores universitários, despertem interesse, brilhem os olhos e digam 'é isso que eu quero'", completa Melo.
Deve sair no próximo mês o edital para a oferta de 12 mil bolsas de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A iniciativa faz parte do programa Pró-Engenharia e se destina a estudantes de graduação, alunos do ensino médio (iniciação científica júnior) e a professores orientadores.
De acordo com o CNPq, o projeto vai consumir investimento de R$ 24 milhões. As bolsas serão ofertadas em todo o País, mas com preferência para instituições das Regiões Norte e Nordeste.
A intenção do conselho é aumentar o interesse dos estudantes do ensino médio pelas engenharias, diminuir a evasão do curso nas universidades e melhorar a formação de futuros profissionais na área. O País tem déficit de profissionais na área. O governo quer aumentar o número de engenheiros em 60% até 2014.
Segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o País registrada um déficit anula de 20 mil engenheiros. De acordo, com o diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Guilherme Sales Melo, faltam no mercado de trabalho especialmente engenheiros civis, de minas, de petróleo e gás, navais e de computação.
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que apenas 35% dos engenheiros formados estão trabalhando na área. Na opinião do diretor, não é possível remanejar esses profissionais, "é mais fácil pegar novos engenheiros". Por isso, o CNPq incluiu os alunos do ensino médio no programa. "É para que os estudantes trabalhem com professores universitários, despertem interesse, brilhem os olhos e digam 'é isso que eu quero'", completa Melo.
Revista americana indica USP para estudantes
R7
O site da revista Foreign Policy publicou essa semana uma lista de nove universidades boas e baratas para quem não conseguiu realizar o sonho de estudar no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ou em Harvard, as duas mais bem conceituadas universidades dos Estados Unidos.
O curioso da lista é que as universidades estão divididas de acordo com o perfil dos alunos. Para a revista, a USP (Universidade de São Paulo) é espaço para ‘jocks’, gíria americana para alunos que têm boas habilidades sociais, mas não são muito inteligentes.
O texto publicado no site aponta a maior universidade brasileira como uma pequena cidade dentro de outra com mais de 20 milhões de habitantes.
O texto ainda fala da estrutura do campus paulista: “exibe quatro hospitais e quatro museus e recebe meio milhão de visitantes por ano. Seus 86 mil alunos são mais bem conhecidos por sua pesquisa qualificada - 45% de toda a pesquisa publicada no Brasil - e, fiéis às suas raízes sul-americanas, pela paixão pelo futebol e um time bem-sucedido desse esporte. A USP está localizada numa cidade que inventou sua própria forma do belo jogo, o futebol de salão, disputa de ritmo mais intenso jogada com uma bola menor, para aprimorar habilidades técnicas."
Entre as instituições citadas na lista, estão também a Universidade de Hong Kong, no Japão, tida como espaço para ‘gênios’, o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, como ambiente de ‘geeks’ – a gíria é usada para descrever jovens antenados em videogames e tecnologias – e a Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, perfeita para ‘acadêmicos multidisciplinares’.
O site da revista Foreign Policy publicou essa semana uma lista de nove universidades boas e baratas para quem não conseguiu realizar o sonho de estudar no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ou em Harvard, as duas mais bem conceituadas universidades dos Estados Unidos.
O curioso da lista é que as universidades estão divididas de acordo com o perfil dos alunos. Para a revista, a USP (Universidade de São Paulo) é espaço para ‘jocks’, gíria americana para alunos que têm boas habilidades sociais, mas não são muito inteligentes.
O texto publicado no site aponta a maior universidade brasileira como uma pequena cidade dentro de outra com mais de 20 milhões de habitantes.
O texto ainda fala da estrutura do campus paulista: “exibe quatro hospitais e quatro museus e recebe meio milhão de visitantes por ano. Seus 86 mil alunos são mais bem conhecidos por sua pesquisa qualificada - 45% de toda a pesquisa publicada no Brasil - e, fiéis às suas raízes sul-americanas, pela paixão pelo futebol e um time bem-sucedido desse esporte. A USP está localizada numa cidade que inventou sua própria forma do belo jogo, o futebol de salão, disputa de ritmo mais intenso jogada com uma bola menor, para aprimorar habilidades técnicas."
Entre as instituições citadas na lista, estão também a Universidade de Hong Kong, no Japão, tida como espaço para ‘gênios’, o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, como ambiente de ‘geeks’ – a gíria é usada para descrever jovens antenados em videogames e tecnologias – e a Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, perfeita para ‘acadêmicos multidisciplinares’.
MT- Oficinas oferecem acesso a literatura
Secom-MT
A Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT), em parceria com o ponto de cultura Espaço Vitória, realiza no Pavilhão das Artes três oficinas de Literatura no mês de fevereiro. A poetisa Luciene Carvalho ministra duas oficinas de poesia, juntamente com o seu grupo denominado “Tribo de Quintais”, que pretende trabalhar a poesia agregada ao teatro e à dança. O escritor Vinícius Masutti ministrará a oficina de poesia, cujo tema é “Poetas Nossos”, na qual apresentará alguns dos poetas mato-grossenses ao público interessado em poesia.
A proposta de Luciene Carvalho, poetisa reconhecida e renomada no estado de Mato Grosso, é realizar oficinas que unem literatura a outros elementos cênicos que ela considera fundamentais: o teatro e a dança. A escritora informa que o objetivo da união das três linguagens artísticas é instigar o público a liberar a vocação artística existente, com um foco no equilíbrio interno de cada um.
“Quem está fora vai entrar e quem está dentro vai sair”. É assim que Luciene Carvalho resume o resultado da sua oficina. A escritora complementa a sua afirmação ao dizer que “muita gente não tem um olhar por dentro, pro universo interno de si. Outras tomam muito tempo percorrendo o seu mundo interno, mas não se veiculam, não se externam. As oficinas têm um foco na produção do indivíduo, do sujeito. Para trazer a pessoa para fora nós usamos a dança. Para levar para dentro usamos a construção poética. Dessa forma encontramos a possibilidade cênica teatral. Mas é uma construção literária, poética”, afirma.
O trabalho realizado em parceria com o dançarino e percussionista Raul Lázaro e a atriz Jeniffer Reis, integrantes da “Tribo de Quintais”, grupo do qual Luciene também é integrante, pretende externalizar as emoções dos participantes, provocando a sensibilidade artística de escritor existente em cada um. “Por que não se pode sonhar ser escritor?” Luciene é categórica ao afirmar que “sim, pode se sonhar ser escritor”. A poetisa vive da arte de escrever há mais de dez anos.
“Poetas Nossos” é o tema da oficina de Vinícius Masutti. O escritor de apenas 22 anos pretende apresentar alguns dos poetas mato-grossenses através de uma discussão que aborde um escritor por vez. Manoel de Barros, Rubens de Mendonça, Agenor Ferreira Leão, Antônio Sodré e José de Mesquita, fundador da Academia Mato-grossense de Letras, serão os poetas estudados na primeira oficina realizada no Pavilhão das Artes.
Vinícius baseia a oficina em pesquisas feitas por ele, já publicadas em 2011, sobre os poetas estudados. “A intenção é divulgar os poetas dessa terra, os poetas de Mato Grosso, que escreveram aqui e que estão sumidos, desconhecidos por algum motivo. Eu fiz um trabalho de garimpo poético sobre os poetas daqui. Ao todo eu escrevi sobre 9 poetas. Mas senti necessidade de fazer algo que pudesse chamar mais gente para conhecê-los. Tem muita gente boa que ninguém conhece. A intenção da oficina é de provocar uma discussão. Não é uma aula, não tem professor, só tem aluno”, afirma Vinícius Masutti.
O objetivo de Vinícius e da SEC-MT é realizar, em março, outra oficina que aborde os poetas que não serão estudados em fevereiro. Ao final será realizado um Sarau Literário aberto aos
participantes da oficina e ao público em geral. No Sarau as obras dos artistas mato-grossenses serão apresentadas, junto à produção dos alunos, em declamações poéticas, fazendo uma grande festa da poesia, conforme Masutti.
Além de divulgar os artistas regionais, a proposta da oficina é também formar um público que goste de poesia e incentivar a produção literária dos participantes. Para Vinícius, demonstrar o trabalho dos poetas mato-grossenses ao público participante é uma forma de estimulá-lo a produzir literatura. “A poesia não se ensina, se estimula. Conhecer os poetas é um estímulo a criar mais poesia. O intuito não é a criação, mas naturalmente eu acho que isso acontece, porque eles vão conhecer os textos e vão se sentir próximos do lirismo de cada um e isso estimula a cabeça da pessoa a criar. O que for produzido pelos participantes vai para esse Sarau Final, junto com a poesia dos antigos poetas”, afirma Vinícius Masutti.
A respeito do Pavilhão das Artes, Luciene e Vinícius possuem opiniões pessoais. Vinícius afirma que “O Pavilhão das Artes é um dos poucos lugares que oferecem cultura gratuita e de boa qualidade. A Biblioteca Estevão de Mendonça fica no mesmo espaço. Está tudo aqui, então tem que ser aqui a discussão”.
Luciene afirma “o Pavilhão das Artes é o trabalho de continuação de ação artística que eu sempre sonhei. Eu tenho muita esperança e espero estar nesse trânsito. O trabalho que une Luciene Carvalho e Magna (coordenadora do Pavilhão), tem a intenção de transformar o Pavilhão das Artes num endereço, numa referência artística de uma geração”.
As oficinas acontecem no Pavilhão das Artes, espaço localizado no Palácio da Instrução, centro de Cuiabá. As inscrições continuam abertas e os interessados podem se inscrever pelo telefone (65) 3613-9230, pelo site www.pavilhaodasartes.com ou pessoalmente no Pavilhão das Artes. Os cursos são gratuitos e possuem certificado com carga horária de 20 horas/aula, cada um.
A Secretaria de Estado de Cultura (SEC-MT), em parceria com o ponto de cultura Espaço Vitória, realiza no Pavilhão das Artes três oficinas de Literatura no mês de fevereiro. A poetisa Luciene Carvalho ministra duas oficinas de poesia, juntamente com o seu grupo denominado “Tribo de Quintais”, que pretende trabalhar a poesia agregada ao teatro e à dança. O escritor Vinícius Masutti ministrará a oficina de poesia, cujo tema é “Poetas Nossos”, na qual apresentará alguns dos poetas mato-grossenses ao público interessado em poesia.
A proposta de Luciene Carvalho, poetisa reconhecida e renomada no estado de Mato Grosso, é realizar oficinas que unem literatura a outros elementos cênicos que ela considera fundamentais: o teatro e a dança. A escritora informa que o objetivo da união das três linguagens artísticas é instigar o público a liberar a vocação artística existente, com um foco no equilíbrio interno de cada um.
“Quem está fora vai entrar e quem está dentro vai sair”. É assim que Luciene Carvalho resume o resultado da sua oficina. A escritora complementa a sua afirmação ao dizer que “muita gente não tem um olhar por dentro, pro universo interno de si. Outras tomam muito tempo percorrendo o seu mundo interno, mas não se veiculam, não se externam. As oficinas têm um foco na produção do indivíduo, do sujeito. Para trazer a pessoa para fora nós usamos a dança. Para levar para dentro usamos a construção poética. Dessa forma encontramos a possibilidade cênica teatral. Mas é uma construção literária, poética”, afirma.
O trabalho realizado em parceria com o dançarino e percussionista Raul Lázaro e a atriz Jeniffer Reis, integrantes da “Tribo de Quintais”, grupo do qual Luciene também é integrante, pretende externalizar as emoções dos participantes, provocando a sensibilidade artística de escritor existente em cada um. “Por que não se pode sonhar ser escritor?” Luciene é categórica ao afirmar que “sim, pode se sonhar ser escritor”. A poetisa vive da arte de escrever há mais de dez anos.
“Poetas Nossos” é o tema da oficina de Vinícius Masutti. O escritor de apenas 22 anos pretende apresentar alguns dos poetas mato-grossenses através de uma discussão que aborde um escritor por vez. Manoel de Barros, Rubens de Mendonça, Agenor Ferreira Leão, Antônio Sodré e José de Mesquita, fundador da Academia Mato-grossense de Letras, serão os poetas estudados na primeira oficina realizada no Pavilhão das Artes.
Vinícius baseia a oficina em pesquisas feitas por ele, já publicadas em 2011, sobre os poetas estudados. “A intenção é divulgar os poetas dessa terra, os poetas de Mato Grosso, que escreveram aqui e que estão sumidos, desconhecidos por algum motivo. Eu fiz um trabalho de garimpo poético sobre os poetas daqui. Ao todo eu escrevi sobre 9 poetas. Mas senti necessidade de fazer algo que pudesse chamar mais gente para conhecê-los. Tem muita gente boa que ninguém conhece. A intenção da oficina é de provocar uma discussão. Não é uma aula, não tem professor, só tem aluno”, afirma Vinícius Masutti.
O objetivo de Vinícius e da SEC-MT é realizar, em março, outra oficina que aborde os poetas que não serão estudados em fevereiro. Ao final será realizado um Sarau Literário aberto aos
participantes da oficina e ao público em geral. No Sarau as obras dos artistas mato-grossenses serão apresentadas, junto à produção dos alunos, em declamações poéticas, fazendo uma grande festa da poesia, conforme Masutti.
Além de divulgar os artistas regionais, a proposta da oficina é também formar um público que goste de poesia e incentivar a produção literária dos participantes. Para Vinícius, demonstrar o trabalho dos poetas mato-grossenses ao público participante é uma forma de estimulá-lo a produzir literatura. “A poesia não se ensina, se estimula. Conhecer os poetas é um estímulo a criar mais poesia. O intuito não é a criação, mas naturalmente eu acho que isso acontece, porque eles vão conhecer os textos e vão se sentir próximos do lirismo de cada um e isso estimula a cabeça da pessoa a criar. O que for produzido pelos participantes vai para esse Sarau Final, junto com a poesia dos antigos poetas”, afirma Vinícius Masutti.
A respeito do Pavilhão das Artes, Luciene e Vinícius possuem opiniões pessoais. Vinícius afirma que “O Pavilhão das Artes é um dos poucos lugares que oferecem cultura gratuita e de boa qualidade. A Biblioteca Estevão de Mendonça fica no mesmo espaço. Está tudo aqui, então tem que ser aqui a discussão”.
Luciene afirma “o Pavilhão das Artes é o trabalho de continuação de ação artística que eu sempre sonhei. Eu tenho muita esperança e espero estar nesse trânsito. O trabalho que une Luciene Carvalho e Magna (coordenadora do Pavilhão), tem a intenção de transformar o Pavilhão das Artes num endereço, numa referência artística de uma geração”.
As oficinas acontecem no Pavilhão das Artes, espaço localizado no Palácio da Instrução, centro de Cuiabá. As inscrições continuam abertas e os interessados podem se inscrever pelo telefone (65) 3613-9230, pelo site www.pavilhaodasartes.com ou pessoalmente no Pavilhão das Artes. Os cursos são gratuitos e possuem certificado com carga horária de 20 horas/aula, cada um.
MT- SEC inicia informática básica para idosos
Da Assessoria/ SEC-MT
A Secretaria de Estado de Cultura, através da Biblioteca Publica Estevão de Mendonça, com o objetivo de possibilitar o aprendizado na área de informática, está realizando curso básico para iniciantes, priorizando alunos idosos, para que possam ter acesso à informação e aprender a usar as ferramentas oferecidas pela internet.
O curso começou na quarta-feira (01/02) e irá terminar no dia 04 de abril, acontece na sala de Tele Centro no Palácio da Instrução, com vinte inscritos. Os participantes receberam gratuitamente apostilas e estão divididos em turmas, sendo a primeira das 14h30 às 16h e a segunda das 16h as 17h30.
A iniciativa tem a parceria da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego, Cidadania e Social (Setas) pelo programa Mato Grosso - Ação Digital, que já vem oportunizando o acesso às pessoas que buscam a informação de forma gratuita e de qualidade.
As aulas que estão sendo acompanhadas por dois técnicos de informática e um estagiário de rede de computadores tem como conteúdo programático o aprendizado na área de software e hardware, sistema operacional Windows, processador de texto Word e internet.
Cadastro Reserva
A atual turma foi formada através de um cadastro reserva que ainda conta com mais de 60 nomes. Segundo o Secretario de Estado de Cultura, João Antônio Malheiros, uma nova etapa deve se iniciar em abril, proporcionando a oportunidade de mais pessoas aperfeiçoarem na temática.
A Secretaria de Estado de Cultura, através da Biblioteca Publica Estevão de Mendonça, com o objetivo de possibilitar o aprendizado na área de informática, está realizando curso básico para iniciantes, priorizando alunos idosos, para que possam ter acesso à informação e aprender a usar as ferramentas oferecidas pela internet.
O curso começou na quarta-feira (01/02) e irá terminar no dia 04 de abril, acontece na sala de Tele Centro no Palácio da Instrução, com vinte inscritos. Os participantes receberam gratuitamente apostilas e estão divididos em turmas, sendo a primeira das 14h30 às 16h e a segunda das 16h as 17h30.
A iniciativa tem a parceria da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego, Cidadania e Social (Setas) pelo programa Mato Grosso - Ação Digital, que já vem oportunizando o acesso às pessoas que buscam a informação de forma gratuita e de qualidade.
As aulas que estão sendo acompanhadas por dois técnicos de informática e um estagiário de rede de computadores tem como conteúdo programático o aprendizado na área de software e hardware, sistema operacional Windows, processador de texto Word e internet.
Cadastro Reserva
A atual turma foi formada através de um cadastro reserva que ainda conta com mais de 60 nomes. Segundo o Secretario de Estado de Cultura, João Antônio Malheiros, uma nova etapa deve se iniciar em abril, proporcionando a oportunidade de mais pessoas aperfeiçoarem na temática.
Ano letivo em MT começa com falta de professores e reclamações de interinos
Jonas Jozino
Da Redação
Confusão, empurra-empurra, nervosismo, ansiedade, esperança e frustração total. Foi assim a presença de professores interinos na Assessoria Pedagógica da Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso, local para onde os professores foram mandados para a escolha de aulas na rede estadual com escolas em Cuiabá e Várzea Grande.
Centenas de professores estiveram logo cedo na assessoria estadual, instalada no bairro do Porto. Depois de muita espera, reclamações e um calor infernal foram obrigados a deixar o local sem nenhuma perspectiva de trabalho, enquanto que as escolas, que retomaram as aulas nesta segunda-feira estão com poucos professores em suas salas de aulas.
Um professora interina, incrédula com o atendimento dos assessores pedagógicos, em telefonema ao portal de notícias “24 Horas News” disse que a desorganização da Seduc é intensa. “Ninguém sabia dar nenhuma explicação para nós que fomos mandados até o local para escolhermos escolas para trabalhar”, disse indignada após ter sido informada eu os professores deveriam ir para suas casas e aguardar a chamada por telefone.
Ela lembrou que a normativa da Seduc não indicava que os professores interinos deveriam ser lotados na Assessoria Pedagógica, ao contrário de anos anteriores quando eram lotadas na própria escola. “A normativa é clara e determinou que nós, professores interinos, fizéssemos a contagem de pontos na escola. Ora, sendo assim deveríamos resolver nossos problemas na própria escola”, disse.
Um diretor, de um estabelecimento de ensino de Cuiabá, procurado pelo Portal e que pediu para não ter seu nome identificado saiu em apoio ao professores interinos e criticou a forma como a Seduc está agindo. “Este pessoal em vez de facilitar só complica. Estão obrigando que o professor só poderá ser contratado na escola se ele puder pegar um mínimo de 15 horas/aulas. Ora isso é desumano. Nem todas as matérias ministradas contam com 15 aulas semanais. Não dá para entender o que estão querendo. Estamos iniciando o ano letivo com poucos professores”, disparou.
Uma outra professora disse que nem mesmo a Assessoria Pedagógica se preparou para receber os grande número de professores interinos de Cuiabá e Várzea Grande. Tanto que uma das assessoras pedagógicas disse que estava aguardando informações da Seduc e do secretário Ságuas Moraes para saber o que será feito com os interinos e como serão preenchidas as aulas em aberto em todas as escolas. “É ano eleitoral. Este governo está fazendo isso para favorecer seus afilhados políticos”, disparou uma professora, reclamando que o governo não está preocupado com a qualidade do ensino em Mato Grosso.
Na assessoria, depois de muita confusão a informação era de que todos os professores serão colocados em listão e que só após este procedimento serão chamados. O problema é que estes interinos contaram pontos nas escolas em que trabalhavam e eles temem como será a contagem a ser feita pela assessoria e quanto tempo isso vai levar, em virtude do grande número de interinos.
Sem professores para a maioria das matérias, as escolas neste início de ano letivo foram orientados a iniciar as aulas com “jogos lúdicos”
Da Redação
Confusão, empurra-empurra, nervosismo, ansiedade, esperança e frustração total. Foi assim a presença de professores interinos na Assessoria Pedagógica da Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso, local para onde os professores foram mandados para a escolha de aulas na rede estadual com escolas em Cuiabá e Várzea Grande.
Centenas de professores estiveram logo cedo na assessoria estadual, instalada no bairro do Porto. Depois de muita espera, reclamações e um calor infernal foram obrigados a deixar o local sem nenhuma perspectiva de trabalho, enquanto que as escolas, que retomaram as aulas nesta segunda-feira estão com poucos professores em suas salas de aulas.
Um professora interina, incrédula com o atendimento dos assessores pedagógicos, em telefonema ao portal de notícias “24 Horas News” disse que a desorganização da Seduc é intensa. “Ninguém sabia dar nenhuma explicação para nós que fomos mandados até o local para escolhermos escolas para trabalhar”, disse indignada após ter sido informada eu os professores deveriam ir para suas casas e aguardar a chamada por telefone.
Ela lembrou que a normativa da Seduc não indicava que os professores interinos deveriam ser lotados na Assessoria Pedagógica, ao contrário de anos anteriores quando eram lotadas na própria escola. “A normativa é clara e determinou que nós, professores interinos, fizéssemos a contagem de pontos na escola. Ora, sendo assim deveríamos resolver nossos problemas na própria escola”, disse.
Um diretor, de um estabelecimento de ensino de Cuiabá, procurado pelo Portal e que pediu para não ter seu nome identificado saiu em apoio ao professores interinos e criticou a forma como a Seduc está agindo. “Este pessoal em vez de facilitar só complica. Estão obrigando que o professor só poderá ser contratado na escola se ele puder pegar um mínimo de 15 horas/aulas. Ora isso é desumano. Nem todas as matérias ministradas contam com 15 aulas semanais. Não dá para entender o que estão querendo. Estamos iniciando o ano letivo com poucos professores”, disparou.
Uma outra professora disse que nem mesmo a Assessoria Pedagógica se preparou para receber os grande número de professores interinos de Cuiabá e Várzea Grande. Tanto que uma das assessoras pedagógicas disse que estava aguardando informações da Seduc e do secretário Ságuas Moraes para saber o que será feito com os interinos e como serão preenchidas as aulas em aberto em todas as escolas. “É ano eleitoral. Este governo está fazendo isso para favorecer seus afilhados políticos”, disparou uma professora, reclamando que o governo não está preocupado com a qualidade do ensino em Mato Grosso.
Na assessoria, depois de muita confusão a informação era de que todos os professores serão colocados em listão e que só após este procedimento serão chamados. O problema é que estes interinos contaram pontos nas escolas em que trabalhavam e eles temem como será a contagem a ser feita pela assessoria e quanto tempo isso vai levar, em virtude do grande número de interinos.
Sem professores para a maioria das matérias, as escolas neste início de ano letivo foram orientados a iniciar as aulas com “jogos lúdicos”
MT- Cáceres abre hoje o programa "volta às aulas sem dengue"
Jornal Oeste
Dentro do plano de combate à Dengue, coordenado pelo prefeito Túlio Fontes, a prefeitura de Cáceres, através da Secretaria de Saúde e da Vigilância em Saúde, realiza a partir de hoje, 6, a campanha "Volta às aulas sem Dengue".
Conforme a secretária de Saúde, Arlene Alcântara, agentes e demais profissionais, estarão em todas as escolas do municipio, ministrando palestra aos profissionais da educação, alunos e pais.
Ela explica que a ação atende a uma orientação do ministério da Saúde e será estendida as escolas estaduais e particulares.
Além desta ação, a prefeitura também fará campanhas no encontro de oração Água Viva e no Carnaval.
Também foram reforçadas as ações em pontos estratégicos como borracharias, oficinas e ferros velhos.
Outra estratégia lançada é a divulgação semanal de focos detecatados, como forma de alerta a população.
A concientização da população através das crianças, é uma das estratégias que ajudou a zerar os casos graves de dengue em Cáceres. Em 2011 foram apenas 182 casos notificados.
"A Dengue é fruto da um problema cultural, que a gente só conseguirá combater conscientizando a futura geração", explica o prefeito Túlio Fontes que acompanha as ações de perto.
Dentro do plano de combate à Dengue, coordenado pelo prefeito Túlio Fontes, a prefeitura de Cáceres, através da Secretaria de Saúde e da Vigilância em Saúde, realiza a partir de hoje, 6, a campanha "Volta às aulas sem Dengue".
Conforme a secretária de Saúde, Arlene Alcântara, agentes e demais profissionais, estarão em todas as escolas do municipio, ministrando palestra aos profissionais da educação, alunos e pais.
Ela explica que a ação atende a uma orientação do ministério da Saúde e será estendida as escolas estaduais e particulares.
Além desta ação, a prefeitura também fará campanhas no encontro de oração Água Viva e no Carnaval.
Também foram reforçadas as ações em pontos estratégicos como borracharias, oficinas e ferros velhos.
Outra estratégia lançada é a divulgação semanal de focos detecatados, como forma de alerta a população.
A concientização da população através das crianças, é uma das estratégias que ajudou a zerar os casos graves de dengue em Cáceres. Em 2011 foram apenas 182 casos notificados.
"A Dengue é fruto da um problema cultural, que a gente só conseguirá combater conscientizando a futura geração", explica o prefeito Túlio Fontes que acompanha as ações de perto.
Bolsas serão distribuídas para graduação-sanduíche nos EUA e na Europa
O programa Ciência sem Fronteiras recebeu 36.172 inscrições de candidatos que desejam estudar em instituições de ensino superior dos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Alemanha ou França. A seleção de estudantes é para cursos de graduação-sanduíche que começam no segundo semestre deste ano. Eles concorrem a cerca de 10 mil bolsas.
Os dados são da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação que coordena as chamadas públicas do programa, em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O governo federal lançou cinco editais em dezembro de 2011 e as inscrições foram encerradas em 31 de janeiro. Entre os países objeto dessas chamadas públicas, os mais procurados pelos estudantes brasileiros foram os Estados Unidos, com 9.440 inscrições, e Reino Unido, com 4.928 concorrentes.
De acordo com o diretor de relações internacionais da Capes, Márcio de Castro Silva Filho, os selecionados vão ingressar nos cursos em setembro. Neste momento, explica, a Coordenação analisa as fichas de inscrição para verificar se os candidatos prestaram todas as informações solicitadas. Assim que concluir esse trabalho, a Capes envia as relações de estudantes para cada instituição de ensino superior brasileira que participou das chamadas públicas de dezembro do ano passado.
Cotado para assumir presidência do Inep enfrenta oposição interna
Luiz Cláudio Costa é alvo de críticas por parte de servidores do órgão, que encaram troca como questão política
Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Cotado para assumir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, enfrenta resistência no órgão. Ontem, ele se reuniu com a atual presidente, Malvina Tuttman, para discutir a transição, apesar de o MEC não confirmar sua ida para o órgão e dizer que o martelo ainda não foi batido.
Filiado ao PT e homem de confiança do ex-ministro Fernando Haddad, Costa é alvo de críticas por parte de servidores do Inep, que encaram a troca de comando como uma questão política: sai uma educadora de perfil técnico, entra um petista especializado em engenharia agrícola.
O cargo de presidente do Inep é um dos mais vulneráveis de Brasília: esta é a quarta mudança pelo quarto ano consecutivo. Malvina é vista no Inep como uma presidente que lutou a favor do instituto e cobrou o consórcio Cespe/Cesgranrio quanto à aplicação do Enem.
Malvina não presidia o Inep em outubro de 2010, quando questões do pré-teste vazaram de um colégio de Fortaleza. Tem mestrado e doutorado na área de educação, com destaque para as áreas de planejamento e avaliação educacional.
Costa, por sua vez, tem graduação em matemática e mestrado em meteorologia agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), instituição da qual já foi reitor.Também é mestre em meteorologia agrícola pela UFV e possui Ph.D. na mesma área pela Universidade de Reading, na Inglaterra. É professor do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. Entre suas áreas de atuação estão agrometeorologia, engenharia de água e solo e impactos de mudanças climáticas na agricultura.
À frente do Inep, a realidade será outra: deverá tratar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outras avaliações, como o Censo Escolar, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).
"Quanto mais se trocam os presidentes, mais o Inep fica distante de retomar a função primordial de produzir dados sobre educação, refletir sobre eles e torná-los públicos com transparência. O Inep devia ser o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) da educação e gozar da mesma autonomia, mas está muito distante disso", critica o coordenador-geral da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara.
Mercadante aguarda aval da Casa Civil para anunciar mudanças no MEC
Ainda devem sair da pasta dois secretários; Casa Civil pode vetar nomes de substitutos
Estadão.edu, com Agência Brasil
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira, 6, que aguarda uma posição da Casa Civil para anunciar a nova equipe da pasta. “Os nomes já foram escolhidos. Estamos aguardando a formalização da Casa Civil”, afirmou.
O ministro não quis adiantar que mudanças que serão feitas. Desde que assumiu a pasta, no fim de janeiro, Mercadante já demitiu a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, e a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda.
Também devem sair Eliezer Pacheco (Educação Profissional e Tecnológica) e Carlos Augusto Abicalil (Articulação com os Sistemas de Ensino). A Casa Civil pode vetar os nomes dos substitutos indicados por Mercadante.
Perguntado sobre o novo nome para o Inep, o ministro preferiu não comentar. O órgão é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cotado para assumir o cargo, o atual secretário de Educação Superior do ministério, Luiz Cláudio Costa, enfrenta resistência no instituto, conforme o Estado mostrou na semana passada.
Mercadante participou hoje da cerimônia de posse dos reitores do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida, e do Instituto Federal Catarinense, Francisco José Montório Sobral.
Estudantes em MT gravam briga e disponibilizam no You
José Lúcio Junqueira
de Alta Floresta
As imagens registradas pela câmera de um celular mostram alunos de uma das
escolas estadual de Alta Floresta, no Norte de Mato Grosso, promovendo um
quebra-quebra. A 50 metros da escola, os adolescentes se divertem gritando,
pulando e formando uma verdadeira a pancadaria.
Os estudantes apareceram brigando no You Tube um dos vídeos chegar até mais
3.000 acessos. De acordo com a diretora da Escola Rui Barbosa, Vilma Dias, foi
um surpresa desagradável para escola, até porque o mesmo envolve o nome das
escolas, aconteceram em um ambiente ‘neutro’ a ambas as instituições.
"É lamentável nós como educadores e que moramos numa sociedade e que hoje,
agente vê esse fato, assim leva-nos a pensar em coisas piores, nós fizemos uma
reunião com os pais das duas alunas lá na escola, onde tudo ficou esclarecido”,
afirmou.
Uma das adolescentes envolvida na briga tem 13 anos. Segundo ela não tem
nenhuma participação na divulgação do vídeo. “Eu não sabia de nada, na hora nem
sabia que iria brigar com ela, na saída da escola ela me empurrou e eu fiquei...
sem palavras” - afirma a adolescente.
Apesar de parecer raro esse não é um caso isolado, outro vídeo publicado na
internet mostra cena de violência entre estudantes da maior escola publica
situada no centro de Alta Floresta. Alguns dos adolescentes alegaram que estavam
no local apenas para assistir à briga. Um adolescentes de 15 anos ouvido pelo
site Nativa News afirmou que a briga na escola envolvia apenas dois garotos
de Alta Floresta
As imagens registradas pela câmera de um celular mostram alunos de uma das
escolas estadual de Alta Floresta, no Norte de Mato Grosso, promovendo um
quebra-quebra. A 50 metros da escola, os adolescentes se divertem gritando,
pulando e formando uma verdadeira a pancadaria.
Os estudantes apareceram brigando no You Tube um dos vídeos chegar até mais
3.000 acessos. De acordo com a diretora da Escola Rui Barbosa, Vilma Dias, foi
um surpresa desagradável para escola, até porque o mesmo envolve o nome das
escolas, aconteceram em um ambiente ‘neutro’ a ambas as instituições.
"É lamentável nós como educadores e que moramos numa sociedade e que hoje,
agente vê esse fato, assim leva-nos a pensar em coisas piores, nós fizemos uma
reunião com os pais das duas alunas lá na escola, onde tudo ficou esclarecido”,
afirmou.
Uma das adolescentes envolvida na briga tem 13 anos. Segundo ela não tem
nenhuma participação na divulgação do vídeo. “Eu não sabia de nada, na hora nem
sabia que iria brigar com ela, na saída da escola ela me empurrou e eu fiquei...
sem palavras” - afirma a adolescente.
Apesar de parecer raro esse não é um caso isolado, outro vídeo publicado na
internet mostra cena de violência entre estudantes da maior escola publica
situada no centro de Alta Floresta. Alguns dos adolescentes alegaram que estavam
no local apenas para assistir à briga. Um adolescentes de 15 anos ouvido pelo
site Nativa News afirmou que a briga na escola envolvia apenas dois garotos
RJ: 14% dos alunos da rede pública não leram nenhum livro em 5 anos
Publicado no Blog do Corumbá Guimarães
RIO – Dados divulgados pela Secretaria estadual de Educação do Rio mostram que os estudantes do ensino médio da rede pública não leem muito. Conforme antecipou a coluna Ancelmo Gois desta quarta-feira, a pesquisa feita com 4 mil alunos mostra que 14% não leram nenhum livro nos últimos cinco anos. Outros 11% leram apenas um, e 26% somente dois ou três, ou seja, 51% dos alunos leram de 0 até 3 livros nos últimos 5 anos. Já 49% leram de 4 a mais de 20 livros.
A diretora executiva do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, considera o resultado alarmante. Para ela, a leitura do texto literário no ensino médio é, sem dúvida, muito importante para o aluno nesta fase de formação.
- Isso é sofrível. Como esses estudantes cumpriram essa etapa da vida acadêmica sem ler um livro sequer? A literatura faz parte do ensino médio. Esse tipo de aluno nunca vai conseguir passar no Enem, por exemplo. É somente por meio da leitura que descobrimos as múltiplas faces da linguagem – diz.
Para Priscila, a qualidade do ensino nessas escolas tem que ser melhor avaliada e mais bem monitorada.
Comentário:
Com isso, e por isso, o nosso governo, ao invés de investir fortemente no ensino básico, cria as cotas. O que são cotas? É a forma de criar vaga para quem não tem competência – não interessa o motivo – para entrar na faculdade no lugar de outros mais competentes – também não importa o motivo. E daí, o teste da OAB é muito difícil! O índice de repetência e desistência nas faculdades aumenta a cada ano (sabiam?) por falta de base para entender as matérias básicas universitárias. Não dá para criar atalhos se a nossa base está deteriorada! Vamos importar mão de obra administrativa daqui a 15 anos? Sabe o que acontece com um prédio em que a base é fraca? Pois é, desaba…
Corumbá
RIO – Dados divulgados pela Secretaria estadual de Educação do Rio mostram que os estudantes do ensino médio da rede pública não leem muito. Conforme antecipou a coluna Ancelmo Gois desta quarta-feira, a pesquisa feita com 4 mil alunos mostra que 14% não leram nenhum livro nos últimos cinco anos. Outros 11% leram apenas um, e 26% somente dois ou três, ou seja, 51% dos alunos leram de 0 até 3 livros nos últimos 5 anos. Já 49% leram de 4 a mais de 20 livros.
A diretora executiva do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, considera o resultado alarmante. Para ela, a leitura do texto literário no ensino médio é, sem dúvida, muito importante para o aluno nesta fase de formação.
- Isso é sofrível. Como esses estudantes cumpriram essa etapa da vida acadêmica sem ler um livro sequer? A literatura faz parte do ensino médio. Esse tipo de aluno nunca vai conseguir passar no Enem, por exemplo. É somente por meio da leitura que descobrimos as múltiplas faces da linguagem – diz.
Para Priscila, a qualidade do ensino nessas escolas tem que ser melhor avaliada e mais bem monitorada.
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Com isso, e por isso, o nosso governo, ao invés de investir fortemente no ensino básico, cria as cotas. O que são cotas? É a forma de criar vaga para quem não tem competência – não interessa o motivo – para entrar na faculdade no lugar de outros mais competentes – também não importa o motivo. E daí, o teste da OAB é muito difícil! O índice de repetência e desistência nas faculdades aumenta a cada ano (sabiam?) por falta de base para entender as matérias básicas universitárias. Não dá para criar atalhos se a nossa base está deteriorada! Vamos importar mão de obra administrativa daqui a 15 anos? Sabe o que acontece com um prédio em que a base é fraca? Pois é, desaba…
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