domingo, 21 de agosto de 2011

Uma ação de amor

A vida está em nós como a morte está na consciência de nosso medo! Para que sejamos justos com nossa realidade devemos ressaltar nossos medos e crer na jovialidade de emoções que surgem a cada momento em nossas vidas.

O ato principal em existir não esta na paranoia do receio em ver que tudo tem seu tempo, sua importância e, por fim, um estágio a ser descoberto.

Nossos olhos tentam enganar nossas emoções, tentam mascarar uma reação natural que somente a interlocução das palavras consegue definir o que sentimos.

Uma ação de amor conduz em nosso interior um prazer que representa a vida. Uma vida diferenciada! Pois ela coabita em outro ser, em uma estrutura que não é nossa. O compasso da ajuda nos leva a entender alguns mistérios que somente Deus consegue definir com exatidão.

Nosso nascimento não acontece no acaso, nossos encontros são estabelecidos por nossas necessidades e as várias necessidades contidas em outros que buscam nosso apoio. Em contrapartida, nosso “eu interior”, aprenderá a identificar que temos muito a compartilhar e aprender!

Em muitas ocasiões, na variação de nosso tempo existencial, creditamos impulsos para responsabilizar nossos poucos acertos. Não há realidade nessa explicação, pois o que devemos aceitar é que existe o tempo em que devemos aprimorar o ato de ouvir ao invés de receitarmos o uso de palavras que debatem e recriam dúvidas e incertezas sobre o que pensamos e deva ser nossa participação.

A juventude não deve ser vista como um estágio onde tudo é permissível. O tempo trás regras que entoarão em seu passar! O amor deve ser compartilhado pela solidariedade, pela ação, comunhão com a natureza e a liberdade em se saber que a saúde é um ato que se estabelece através dos movimentos iniciais no nascimento.

A mente, o corpo e a alma se unem para que nosso espírito consiga nos ensinar que a colheita que colheremos em nosso futuro esta presa a tudo que tenhamos inalado, sorvido, buscado e não entendido. A saúde contempla um corpo que se movimenta, que respeita suas emoções e cria uma barreira contra as emoções ruins. O vício de nossa vida moderna acentua um mal estar que agride nossa paz, afastando-nos de uma ação de amor que respeite nossa presença na vida.

Há um remédio natural em nosso corpo que não tomamos: credibilidade com o que realmente acreditamos! Os hospitais estão cheios de seres humanos que se deixam levar por angústias que destroem suas certezas e ramificam por todo corpo, doenças ocasionadas por decisões que não foram tomadas.
Antes que nosso corpo adoeça, antes que nossa mente minta para nossos sentimentos, dê um sentido prático para sua consciência! Ame sua origem, ame seu corpo e tenha menos tolerância quando o assunto seja: mal estar.
Se não encontrarmos um sorriso verdadeiro, um amor compartilhado e o apoio sobre nós mesmos estaremos caminhando em direção ao nosso próprio fim.


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Eder Roberto Diasederoamorsemprevence@bol.com.brEscritor, poeta, palestrante e autor do livro: O amor sempre vence... Editora Gente.

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