Profissionais da Educação e estudantes participaram na manhã desta segunda (12), em frente à Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT), de uma vigília pela melhoria do setor e implantação imediata do piso salarial de R$ 1.312.
Com apitos, cartazes e nariz de palhaço o ato de protesto contou com a participação de quinhentas pessoas da Baixada Cuiabana. No período da tarde, a partir das 14h, os manifestantes fazem uma passeata nas principais vias da Avenida do CPA.
Durante o protesto, os manifestantes expuseram um dossiê contendo cartas de professores e alunos relatando o sucateamento das unidades escolares pertencentes ao Estado. Além disso, denúncias expondo a falta de estrutura das unidades escolares públicas serão feitas ao longo do dia.
De acordo com a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Helena Maria Bortolo, 98% das escolas estaduais de Cuiabá, paralisaram suas atividades em decorrência do manifesto.
Para Gilmar Soares, presidente do Sintep-MT, a manifestação demonstra o descontentamento da categoria com o Governo do Estado. “Caso não haja o reajuste no mês de setembro do piso salarial e garantia de hora atividade para os professores contratados, podemos paralisar as atividades já no começo de outubro.
A educadora Maria da Consolação, da escola Jupiara em Campo Verde (131 km ao sul da capital) há 28 anos, reclama da falta de compromisso com a educação nos últimos anos.
Um carta, escrita pela professora Margareth Shoms de Souza, da escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra de Sinop (500 km ao Norte) relata que, desde 2000, os educadores estão cobrando a implantação do sistema de escola ciclada que visa a formação humana e a promoção do aluno sem a retenção. Além disso, Souza denuncia a falta de estrutura e funcionários.
Regina Botelho - Da Redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário