Cerca de trezentos profissionais da Educação de todo o estado realizaram na tarde desta segunda (12), uma marcha pelas principais ruas do Centro Político Administrativo, reivindicando melhorias no segmento em Mato Grosso.
Entre as principais exigências dos profissionais estão à implantação imediata do piso salarial de R$ 1.312 e o pagamento da hora atividade para os professores interinos. “Ao todo, temos aqui nesse dia de protestos, alunos e profissionais vindos de 12 caravanas de várias cidades. Nossa principal meta é de que seja implantado já o piso salarial”, argumenta a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Vânia Miranda.
A diretora regional do Sintep de Cáceres, Lúcia Gonçalves afirma que o Governo de Mato Grosso tem tratado os profissionais da Educação, com total descaso. “Este é o momento de protestarmos pacificamente a fim de conquistar melhorias na área. No dia de hoje reafirmamos a nossa luta para que seja implantado o piso de R$ 1.312,” desabafa Gonçalves.
Durante a marcha também foi colocado em pauta, a questão das condições precárias de infraestrutura encontradas em muitas instituições de ensino público do Estado. De acordo com relatos de professores e alunos muitas escolas estão com equipamentos sucateados, salas de aula sem refrigeração, carteiras, mesas e materiais danificados, entre outros problemas.
“Se estamos realizando este dia de protestos é porque estamos descontentes com as condições de trabalho que estão nos sendo impostas, muito menos com nossos salários. Iremos continuar os protestos até que o Silval (Barbosa, governador do Estado) tome consciência de que precisa olhar com mais carinho para a Educação em Mato Grosso”, desabafou Ricardo de Assis, professor há 23 anos em Poconé.
Assis ainda finalizou dizendo que os trabalhadores “não querem fazer uma Educação de ‘faz de conta’, mas sim, proporcionar aos alunos qualidade”.
Camila Ribeiro – especial para co Circuito Mato Grosso
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