terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A energia do Amor


A energia de maior frequência do universo em que vivemos é o amor. Ao emanarmos amor vibramos em alta frequência. Isso significa dizer que numa escala de zero a dez se vibramos amor a nossa nota é dez!

Estudos científicos provaram que pensamentos e emoções são energias físicas que têm grande impacto no desempenho dos sistemas biológicos, físicos, emocionais e espirituais. O amor é uma das formas de energia à qual a mente humana responde mais rapidamente quando estimulada. Ele é tão poderoso que até mesmo curas são praticadas usando apenas a energia do amor.

Criamos com a nossa consciência, e independente do tipo de energia que emitimos, seja ela negativa ou positiva, recebemos de volta exatamente os mesmos correspondentes vibracionais, influenciando, dessa forma, o universo dentro e fora de nós.

Em 1991, uma organização americana, chamada HeartMath, interessada em explorar o poder das emoções sobre o corpo humano e o impacto que estas têm no mundo em que vivemos, realizou a seguinte experiência: eles isolaram o DNA humano em um copo de béquer e fizeram uma série de testes envolvendo cinco pessoas treinadas em aplicar um tipo de emoção conhecida como Emoção Coerente. A técnica consiste em se fazer silêncio com a mente, focalizar o consciente no coração e enviar emoções positivas, ou seja, energia do amor.

Os resultados foram surpreendentes e inegáveis: Sem que houvesse nenhum contato físico dos participantes com as amostras de DNA, estes foram capazes de influenciar e alterar as moléculas de DNA do béquer. Portanto, ficou provado que as emoções humanas são capazes, até mesmo, de alterar o DNA da célula.

Ora, de certa forma, as ciências só vêm a comprovar fatos que nem sempre soubemos como explicar. Por exemplo, como é possível o ser humano ser capaz de erguer um automóvel sozinho, usando apenas as duas mãos, para salvar a vida de um ente querido? Entre outras justificativas, sabemos que nesses momentos um complexo mecanismo do sistema endócrino, conhecido como "luta ou fuga", prepara o indivíduo para ação liberando na corrente sanguínea hormônios poderosos capazes de nos dar os poderes de: "Shazam!". No entanto, sabemos que a energia capaz de desencadear a série de reações químicas e hormonais associadas a essa força descomunal é a energia do amor! Não é incrível?!

Mas a energia do amor não está presente somente entre os seres humanos. Quem já não ouviu falar de estórias de pessoas que foram salvas pelo amor e carinho dos animais? Ou casos incríveis como o do leopardo que, por defesa, após matar uma fêmea do macaco babuíno, adota e protege o macaquinho babuíno nascido no instante em que a mãe foi morta?

Exemplos como esses comovem e nos fazem pensar: Estaríamos nós fazendo bom uso do poder que a natureza nos deu? Seríamos capazes de influenciar nossas mentes a viver com mais frequência sob a emoção do amor?

Aparentemente, segundo estudos feitos pelo Professor Semir Zeki na Universidade UCL, amor e ódio partilham do mesmo circuito cerebral. A única diferença entre os dois é que partes do cérebro relacionadas ao raciocínio não são desligadas sob a emoção de ódio, enquanto o julgamento é severamente afetado pelo amor. Se amor e ódio dividem o mesmo circuito cerebral e o raciocínio lógico não é desligado sob o efeito do ódio, acredito que aí resida o livre arbítrio e a chance de nos movimentarmos, conscientes, em direção a energia do amor.

É claro que nem sempre é tão simples assim, pois às vezes nos vemos diante de desafios tão intensos e complexos, que estes turvam a nossa visão e raciocínio. No entanto, só para partilhar mais um pedacinho de ciência, segundo Jill Botle Taylor, neuroanatomista afiliada à Universidade Escola de Medicina de Indiana, embora existam alguns programas emocionais que podem ser acionados automaticamente - por exemplo, a raiva - estes, uma vez detonados, os componentes químicos liberados pelo cérebro, provocando uma resposta fisiológica, levam menos de 90 segundos para percorrer a corrente sanguínea e serem completamente eliminados do sistema. A relevância desse fato é que após 90 segundos continuar sentindo raiva é uma questão de escolha. O que quero dizer com isso?

Bem, se algo o aborrecer, respire fundo e espere apenas 90 segundos, pois durante esse tempo você estará sob o efeito de componentes químicos que foram lançados na corrente sanguínea. Daí em diante, as chances de conseguir usar o bom senso e a razão, dissipar o sentimento da raiva ou do ódio e retornar à energia do amor são bem maiores. Pois lembrem, além da energia do amor ser a vibração nota dez, ela constrói, transforma, cura e nos faz enxergar o mundo com óculos cor-de-rosa. Nos tempos de hoje acredito que esse seja o sentimento e a energia que mais precisamos: o Amor!
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Rosanne Martins
rosannemartins@aol.com
Escritora e palestrante motivacional.

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