A garantia do acesso à educação com qualidade social é uma das premissas do
Ceja. A coordenadora da unidade de ensino, Maria Aparecida Duarte, relata que o
Centro trabalha baseado em um processo de busca contínua. “O acesso deve ser
facilitado ao aluno e está aberto a qualquer pessoa”.
As salas foram criadas há dois anos e atendem separadamente homens e mulheres, seguindo a uma orientação da Comunidade Terapêutica. “Temos duas turmas do ensino fundamental que ao saírem da comunidade, poderão continuar os estudos na sede do Ceja Almira ou em uma outra unidade escolar”, destaca a professora. A estratégia tem demonstrado resultados interessantes, como as mínimas taxas de desistência.
O currículo é pautado por temas transversais que possibilitam o debate de temas ligados ao cotidiano desses homens e mulheres, como o preconceito, o mercado de trabalho, além da execução de uma série de oficinas pedagógicas (fabricação artesanal de sabonetes caseiros) que auxiliam no processo de reinserção social. “O que me motiva a estudar é a vontade de crescer”, relata Anderson Faria, 31 anos. Ele permaneceu afastado dos bancos escolares por 16 anos. Há dois meses ele veio de São Paulo e frequenta as aulas. “A classe é bem restrita e por isso o atendimento é quase individualizado. O professor consegue dar mais atenção a cada um de nós. Mais fácil para tirar dúvidas”.
Morador do bairro CPA III, Carlos José Milane, de 57 anos, optou por frequentar a turma na Comunidade Terapêutica e se sente integrado ao ambiente. “Não existe diferença no ensino. O que todos querem aqui é aprender mais. Há um respeito entre todos. Aqui o respeito é muito grande. Todo mundo para e ouve o que o colega tem a dizer. Essa possibilidade de estudar em um horário diferenciado é atraente. É um estímulo para retornar a estudar”.
Especialista em Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e psicopedagogia, o matemático Tiago Antunes da Silva, é um dos mentores da proposta de instalação da sala compartilhada e comemora as conquistas percebidas ao longo do processo. “Todos têm sonhos. Sonhar é para todos”.
Ele pontua que pelo estudo é possível que cada homem, cada mulher, se reconheça enquanto cidadão e cresça. “Ganha-se auto confiança. Conquista-se o prazer de viver, de sonhar em construir uma família, ter uma vida digna, prosperar, dormir e acordar. De ser um grande cidadão lá fora”.
Para o pastor Teodorico Barboza de Souza, diretor fundador da Comunidade Terapêutica Lar Cristão, a educação é fundamental no processo de ressocialização. “Aqui todos aqueles que possuem interesse podem se matricular. A educação, sem sombra de dúvidas, é parte fundamental do tratamento”.
O Centro de Educação Almira Amorim atende a cerca de 1,2 mil estudantes e está instalado na rua Luiz Geraldo da Silva, nº 898, no bairro CPA II.
Patrícia NevesAssessoria Seduc-MT
As salas foram criadas há dois anos e atendem separadamente homens e mulheres, seguindo a uma orientação da Comunidade Terapêutica. “Temos duas turmas do ensino fundamental que ao saírem da comunidade, poderão continuar os estudos na sede do Ceja Almira ou em uma outra unidade escolar”, destaca a professora. A estratégia tem demonstrado resultados interessantes, como as mínimas taxas de desistência.
O currículo é pautado por temas transversais que possibilitam o debate de temas ligados ao cotidiano desses homens e mulheres, como o preconceito, o mercado de trabalho, além da execução de uma série de oficinas pedagógicas (fabricação artesanal de sabonetes caseiros) que auxiliam no processo de reinserção social. “O que me motiva a estudar é a vontade de crescer”, relata Anderson Faria, 31 anos. Ele permaneceu afastado dos bancos escolares por 16 anos. Há dois meses ele veio de São Paulo e frequenta as aulas. “A classe é bem restrita e por isso o atendimento é quase individualizado. O professor consegue dar mais atenção a cada um de nós. Mais fácil para tirar dúvidas”.
Morador do bairro CPA III, Carlos José Milane, de 57 anos, optou por frequentar a turma na Comunidade Terapêutica e se sente integrado ao ambiente. “Não existe diferença no ensino. O que todos querem aqui é aprender mais. Há um respeito entre todos. Aqui o respeito é muito grande. Todo mundo para e ouve o que o colega tem a dizer. Essa possibilidade de estudar em um horário diferenciado é atraente. É um estímulo para retornar a estudar”.
Especialista em Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e psicopedagogia, o matemático Tiago Antunes da Silva, é um dos mentores da proposta de instalação da sala compartilhada e comemora as conquistas percebidas ao longo do processo. “Todos têm sonhos. Sonhar é para todos”.
Ele pontua que pelo estudo é possível que cada homem, cada mulher, se reconheça enquanto cidadão e cresça. “Ganha-se auto confiança. Conquista-se o prazer de viver, de sonhar em construir uma família, ter uma vida digna, prosperar, dormir e acordar. De ser um grande cidadão lá fora”.
Para o pastor Teodorico Barboza de Souza, diretor fundador da Comunidade Terapêutica Lar Cristão, a educação é fundamental no processo de ressocialização. “Aqui todos aqueles que possuem interesse podem se matricular. A educação, sem sombra de dúvidas, é parte fundamental do tratamento”.
O Centro de Educação Almira Amorim atende a cerca de 1,2 mil estudantes e está instalado na rua Luiz Geraldo da Silva, nº 898, no bairro CPA II.
Patrícia NevesAssessoria Seduc-MT
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