segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Na educação escolar é necessário que ocorra uma responsabilidade e compromisso com a discussão em relação às questões ambientais. A educação ambiental é um elo necessário na busca de uma sociedade ambientalmente sustentável e deve ser considerada um instrumento ou área de conhecimento que surgiu da necessidade de se discutir o modelo de desenvolvimento insustentável que a sociedade ocidental usava e ainda usa, e que se aumentou após a revolução industrial.
A problemática da questão ambiental envolve todos de uma forma global, perpassando várias matizes de importância, dependendo de grande informação, sensibilização,condição sócio-econômica e cultural, entre outros fatores envolvidos. O surgimento de movimentos político-sociais, em diferentes culturas e sociedades, provém da necessidade de mudanças, da quebra com modelos que não condizem mais com as aspirações ou necessidades das pessoas e do ambiente de um modo geral.
O que ainda impede o acontecimento efetivo da educação ambiental em nosso país? Pode ser a falta de conhecimento ou de interesses próprios do poder público? Além disso, qual é a expectativa real em relação a resoluções? Algumas dessas indagações não possuem respostas ou têm um cunho bastante subjetivo, contudo, algumas considerações serão feitas. O primeiro objetivo ambiental que o Brasil tem que cumprir é eliminar a pobreza, onde coincidentemente estão as condições ambientalmente piores.
Não existe pior poluição comparada à falta de dignidade que a extrema escassez de recursos materiais possam trazer ao indivíduo. É necessário produzir, entretanto, da forma mais racional possível, com propostas tecnológicas inovadoras e “limpas”. Neste sentido e procurando alcançar objetivos talvez incalculáveis, tamanha magnitude, a educação não só ambiental, mas de forma global e dignificante, na qual o indivíduo se respeite mais e passe a respeitar mais os elementos de seu “meio ambiente”, é imprescindível, urgente.
O grande problema da educação ambiental, e talvez o motivo de tantas críticas e contradições, está na forma como ela vem sendo feita. E assim também como muitos outros instrumentos que políticos ambientais assumem como caráter puramente técnico ou natural ao extremo.
“Dificilmente as soluções puramente técnicas possibilitarão a tomada de decisões efetivamente justas e racionais”. Por isso devem pensar como ser humano sensível, prático e concreto, sem delimitar poderes para que haja soluções dos problemas levantados na sociedade, onde todos trabalham por uma causa justa e comum.
Samira Borges de Oliveira, Professora, Graduada em história e Pedagogia,Especialista em Arte e Educação e Educação Ambiental,
Mestranda em Ciências da Educação.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Artigo - Políticas publicas na educação
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