sábado, 10 de dezembro de 2011

A educação fechada para balanço e planejamento para 2012

Eduardo Shinyashiki


Enquanto os alunos se preparam para aproveitar as sonhadas férias, os profissionais da área da Educação têm uma importante missão a cumprir: planejar o próximo ano letivo. Assim como acontece no mundo corporativo, os últimos dias do ano devem ser utilizados para se fazer um balanço geral do período, o que inclui avaliação de resultados e criação de saídas inovadoras para o futuro, especialmente para os problemas do cotidiano.

Mesmo não existindo fórmulas mágicas, há alternativas interessantes para quem vai se empenhar em traçar os próximos passos da carreira ou da instituição de ensino em que atua. E, ao contrário do muitos pensam, essa tarefa é mais simples do que parece e, quando efetuada com empenho e dedicação, gera resultados surpreendentes. Quer refletir sobre o tema? Então vamos conhecer as quatro perguntas-chave para um bom planejamento.

“Onde quero chegar?”

Quem já utilizou um GPS sabe que a primeira etapa para se traçar uma rota é determinar o lugar em que se quer chegar. Esse método pode ser replicado para diferentes áreas da nossa vida, inclusive para a determinação de estratégias. Por isso, discuta com seu grupo de trabalho quais são os sonhos e metas para 2012.

“Onde estou?”

Depois de sabermos o ponto de chegada é necessário ter clareza sobre onde estamos atualmente. Avalie quais foram os resultados alcançados por você, por seus alunos e pela instituição que representa, dando a mesma atenção às conquistas e ao que pode ser melhorado. Com um bom mapeamento podemos diminuir as chances de criarmos roteiros que desconsideram os pontos cegos, responsáveis, diversas vezes, por fazer com que erros do passado sejam repetidos desapercebidamente.

“Como chegar lá?“

No terceiro movimento já sabemos o nosso ponto de partida para os objetivos traçados. Então, agora é a hora de pensar os caminhos que vamos tomar. Será que é possível desenhar uma linha reta ou precisaremos de determinados desvios para alcançar nossas expectativas? Em outras palavras, veja se há condições para seguir em frente com os recursos existentes ou se é preciso dedicar tempo e energia na aquisição de novas ferramentas.

“Como estou evoluindo?”

Parâmetros para medir a evolução de suas ações são imprescindíveis. Com base nas suas necessidades e desejos para o próximo ano é possível criar indicadores customizados, que servirão de bússola dizendo quais adaptações serão oportunas no meio do caminho. O aumento da média dos alunos nos exames bimestrais, a diminuição do número de faltas e a quantidade de aprovados no vestibular são exemplos do que pode ser adotado.

Por último, vale dizer que é importante engajar o maior número de pessoas ao longo das quatro etapas. Isso porque a diversidade de opiniões e visões sobre uma mesma realidade traz a riqueza de detalhes necessária para que possamos aprender com nossas atitudes e, assim, dar passos firmes rumo à evolução.

Eduardo Shinyashiki edu@edushin.com.brConsultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser.

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