quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A mágica do saber

José Ventura Filho

De volta às aulas, deparo-me com as melhores lembranças do meu tempo de criança que hoje cristaliza todo o meu jeito de ser, vindo dos ensinamentos obtidos dos livros didáticos e das aulas ministradas por notáveis professores que desprendiam toda dedicação...

Lembro-me do cheiro dos livros, gizes, lousa, lanches, jogos, brincadeiras, cartilhas; dos cadernos de lição, de desenho e de caligrafias, todos em brochuras; das expectativas em torno dos novos professores e colegas de classe...

Não esqueço, também, dos livros padronizados com temas atualizados, abordando assunto geral, de divulgação técnica e científica, servindo de ano para ano, do ensino infantil ao universitário, onde as despesas diminuíam sensivelmente... O que atualmente não os vejo...

Era um mundo mágico onde o processo de conhecimento e de criatividade caminhavam juntos com a nossa própria realidade...

Existiam suas falhas e enormes eram as migalhas de aplicação dos recursos públicos para com as instituições em nível do ensino básico, fundamental e médio, mesmo com os esforços dos pais do alunado e dos dirigentes daqueles estabelecimentos educacionais...

Hoje, com Programas Governamentais e o uso da mídia, não vislumbro otimismo quanto ao desenvolvimento na área educacional, bem como na política ora desenvolvida na questão da remuneração e qualificação dos professores. Há um espaço a ser desejado e preenchido...

É necessário trazer às salas de aulas, além dos livros didáticos, maiores investimentos no campo profissional e científico e nos materiais acessíveis às informações para que possam atingir com rapidez um processo de aprendizagem mais globalizado, sistematizado e eficaz, a fim de afastar o nosso país de um ensino estagnado.

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