Reinaldo Domingos - reinaldo@disop.com.br
Educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP.
Educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP.
Diante de um cenário de consumismo desenfreado, população endividada ou
frustrada por não conseguir realizar seus sonhos, inserir a educação financeira
na vida de crianças e jovens tornou-se um dos principais desafios de pais e
escolas. Os pais têm papel fundamental no significado que os filhos atribuem ao
dinheiro e a forma como a família lida com os seus recursos financeiros pode
influenciar a maneira como a criança irá administrar os seus bens no futuro.
Muitos pais que não receberam orientação dessa natureza, além de também precisarem de uma “reeducação”, encontram dificuldade de transmitir esse tipo de conhecimento. Mas, agora, estão ganhando aliados na tarefa de educar os filhos financeiramente. É cada vez maior a preocupação de governos em vários países do mundo em tornar a população apta para tomar decisões de consumo de forma consciente e responsável.
Ao mesmo tempo, cobra-se de escolas a formação de alunos-cidadãos, autônomos, com visão crítica e capazes de idealizar e realizar projetos individuais e coletivos, assimilando, desde cedo, a importância do equilíbrio financeiro para o bem-estar individual e social. Isso significa que esse tema não é um modismo, e sim um novo desafio global, já que as economias têm sofrido rápidas mudanças e, em especial, em um país como o Brasil, que, nos últimos anos, passou por uma reconfiguração da distribuição de suas classes sociais.
Hoje, o país tem uma importante parcela da população com maior poder de compra, porém endividada.
Um dos caminhos para famílias e escolas educarem financeiramente seus filhos e alunos é se basearem nos pilares da Metodologia DSOP de Educação Financeira – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar. Isso se traduz em estimular as crianças e jovens a identificarem seus sonhos de curto, médio e longo prazos; ensiná-los a investigar quanto custam os seus sonhos e, junto com os pais – que devem saber a equação entre seu orçamento e gastos –, calcular quanto seria necessário reservar por semana, mês ou ano, seja da semanada, damesada ou do orçamento familiar, para que o sonho possa ser realizado.
As crianças são muito observadoras e, desde cedo, começam a perceber que o dinheiro tem uma força. A partir da percepção desse entendimento – que ocorre, normalmente, por volta dos três anos –, já deve ter início o processo de educação financeira. Frequentemente, elas veem os adultos entregarem dinheiro, cartões e cheques, em vários locais, em troca de mercadorias. Ou seja, observam que troca-se dinheiro por coisas que se quer ter. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias que estimulam o desejo de ter. São duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas.
O antídoto para os possíveis efeitos nocivos do estímulo ao consumo é envolver as crianças nas decisões familiares sobre os gastos, colocando os sonhos em primeiro lugar. Temos de mostrar que é preciso ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria.
Dessa forma, habitua-se a criança a acordos que não significam negação, mas sim negociação. Ela perceberá que é possível ter, porém, nem sempre no momento em que se quer. Essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de culpa de muitos pais, porque, nesse exercício, eles também aprendem a se reeducar financeiramente e deixam de ver o dinheiro – ou o poder de comprar – como uma válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida.
Muitos pais que não receberam orientação dessa natureza, além de também precisarem de uma “reeducação”, encontram dificuldade de transmitir esse tipo de conhecimento. Mas, agora, estão ganhando aliados na tarefa de educar os filhos financeiramente. É cada vez maior a preocupação de governos em vários países do mundo em tornar a população apta para tomar decisões de consumo de forma consciente e responsável.
Ao mesmo tempo, cobra-se de escolas a formação de alunos-cidadãos, autônomos, com visão crítica e capazes de idealizar e realizar projetos individuais e coletivos, assimilando, desde cedo, a importância do equilíbrio financeiro para o bem-estar individual e social. Isso significa que esse tema não é um modismo, e sim um novo desafio global, já que as economias têm sofrido rápidas mudanças e, em especial, em um país como o Brasil, que, nos últimos anos, passou por uma reconfiguração da distribuição de suas classes sociais.
Hoje, o país tem uma importante parcela da população com maior poder de compra, porém endividada.
Um dos caminhos para famílias e escolas educarem financeiramente seus filhos e alunos é se basearem nos pilares da Metodologia DSOP de Educação Financeira – Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar. Isso se traduz em estimular as crianças e jovens a identificarem seus sonhos de curto, médio e longo prazos; ensiná-los a investigar quanto custam os seus sonhos e, junto com os pais – que devem saber a equação entre seu orçamento e gastos –, calcular quanto seria necessário reservar por semana, mês ou ano, seja da semanada, damesada ou do orçamento familiar, para que o sonho possa ser realizado.
As crianças são muito observadoras e, desde cedo, começam a perceber que o dinheiro tem uma força. A partir da percepção desse entendimento – que ocorre, normalmente, por volta dos três anos –, já deve ter início o processo de educação financeira. Frequentemente, elas veem os adultos entregarem dinheiro, cartões e cheques, em vários locais, em troca de mercadorias. Ou seja, observam que troca-se dinheiro por coisas que se quer ter. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias que estimulam o desejo de ter. São duas forças importantes que movimentam a sociedade e, portanto, precisam ser bem compreendidas.
O antídoto para os possíveis efeitos nocivos do estímulo ao consumo é envolver as crianças nas decisões familiares sobre os gastos, colocando os sonhos em primeiro lugar. Temos de mostrar que é preciso ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria.
Dessa forma, habitua-se a criança a acordos que não significam negação, mas sim negociação. Ela perceberá que é possível ter, porém, nem sempre no momento em que se quer. Essa prática também ajuda a aliviar o sentimento de culpa de muitos pais, porque, nesse exercício, eles também aprendem a se reeducar financeiramente e deixam de ver o dinheiro – ou o poder de comprar – como uma válvula de escape para suprir lacunas em outros aspectos da vida.
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