Motivando a aprendizagem
Claudia Correa
Aprender é adquirir novas atitudes. Tudo que fazemos tem um objetivo ou um motivo. Motivo é tudo que nos move para determinado fim, ou seja, motivo é a força interior que leva o homem a agir.
Na escola tradicional, os alunos prestavam a atenção, estudavam, só para sabe, pra ter cultura, decorando tudo. Já na escola nova ou renovada a motivação é o que passa a ser o centro do processo de aprendizagem.
Motivação é algo que levam os alunos a agirem por vontade própria; ela inflama a imaginação, excita e põe em evidência as fontes de energia intelectual, inspira o aluno a ter vontade de agir, de progredir. Em suma, motivar é despertar o interesse e o esforço do aluno. É fazer o estudante “desejar” aprender aquilo que ele precisa aprender.
Para a didática renovada a motivação é fundamentalmente importante porque:
Aprendizagem exige esforço;
Esforço exige interesse;
Interesse é um estado emocional, um desejo, uma atração do indivíduo para com o objeto de aprendizagem.
Motivação é a soma do motivo com o incentivo. Incentivo é o processo externo que vai despertar o “motivo” no indivíduo. Incentivo é ação de fora para dentro. Motivo é a reação, neste caso, de dentro para fora.
Para uma aprendizagem eficaz
As condições gerais da aprendizagem são as seguintes:
O professor e sua capacidade,sua personalidade e seu conhecimento da matéria.
A nutrição, a saúde e a capacidade mental do aluno.
A vida emocional da criança, pois ela, quando está livre de grandes problemas de ordem efetiva, social e econômica, mais livre está para aprendizagem.
O ajuste do aluno ao nível de sua turma.
O uso de métodos modernos de ensino, adequados ao nível da turma e assunto abordado dentro do currículo escolar, isto é, as instalações os equipamentos, sala de aulas adequadas, boa iluminação, ventilação, limpeza, mobiliário etc.
O planejamento e a motivação das aulas, utilizando recursos materiais e humanos, métodos e técnicas adequados, bem como afixação e a verificação da aprendizagem
As fontes de motivações podem ser classificadas em:
Fontes intrínsecas- São fontes internas, que brotam do próprio sujeito. O professor poderá utilizar-se de dos instintos como motivos. Exemplos: aplicando jogos, o professor está-se utilizando do instinto lúdico do ser humano, agrupando os alunos para o trabalho em grupo.
Fontes extrínsecas- Situa-se fora do sujeito. A personalidade do professor constitui uma motivação extrínseca, suas atitudes devem ser construtivas e estimulantes no campo físico, moral, intelectual e profissional. Há uma grande e profunda transparência emocional entre o professor e a matéria. Os alunos gostam mais de certas matérias porque são relacionadas por determinados professores. Transfere seu sentimento do professor do professor pela matéria. O professor que dá prazer e satisfação em suas aulas constitui uma fonte de motivação extrínseca, temos a influência do meio ambiente, do momento em que determinado assunto está sendo abordado e do próprio objeto em si.
Fonte: ZÓBOLI, Graziella. Práticas de Ensino.
Claudia Correa
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