Alunos pesquisadores da UNIC Tangará participarão da 63ª Reunião Anual da SBPC
Da Assessoria
As acadêmicas do 5º semestre, Keila Siqueira Vila Lopes e Miryeli Mello Ribeiro e o acadêmico egresso, Argeu de Paula, da Faculdade de Farmácia, da UNIC Tangará, desenvolveram uma pesquisa junto à comunidade indígena Paresí, com o tema: ‘Parasitoses na comunidade Indígena Paresí’, sob a supervisão e orientação da professora Msc Fabiana Aparecida da Silva.
Segundo a professora, Fabiana Aparecida da Silva, as parasitoses intestinais constituem um grave problema de saúde pública principalmente em regiões com precárias condições socioeconômicas.
“As comunidades indígenas figuram entre os principais grupos sociais vulneráveis às doenças infecto parasitárias. Geralmente, nestas comunidades, mesmo depois de adotadas medidas de prevenção, algumas doenças permanecem fora do controle por parte dos serviços de saúde, devido à alta taxa de transmissão favorecida por características socioculturais”, afirmou Argeu.
De acordo com os resultados obtidos, 86 moradores preencheram a ficha de identificação e receberam o kit para coletar a amostra de fezes. Entretanto, somente 26 moradores encaminharam as amostras para as análises laboratoriais. Isto representa que 30,2% participaram da coleta, onde 19 eram adultos e sete crianças. A idade dos participantes variou de quatro a 73 anos. Após a realização dos exames, 11 amostras apresentaram resultado negativo (42,30%) e 15 amostras apresentaram resultado positivo (57,69%).
“A maioria destes problemas se constata entres estes moradores indígenas devido à falta de saneamento básico nas aldeias. Pois os indígenas defecam próximo ao rio, onde crianças e adultos passam parte do dia em atividades recreativas. Como consequência, ingerem água potencialmente contaminada, disseminando os enteroparasitas no âmbito familiar”, relata Keila.
Devido a esta pesquisa os acadêmicos tiveram seus trabalhos aprovados para apresentação em forma de pôster, no maior evento científico do país, a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, que será realizada de 10 a 15 de julho, na Universidade Federal de Goiás – UFG, em Goiânia.
Para a professora Fabiana, a participação neste evento é de suma importância, pois divulgar a pesquisa é uma forma de socializar os resultados obtidos e assim contribuir para o desenvolvimento da ciência.
Segundo Miryeli, "Participar de um evento nacional, como o SBPC, realizado esse ano em Goiânia é de muita importância, visto que, atividades e congressos extracurriculares melhoram nosso desempenho acadêmico, além de ampliar nossos conhecimentos específicos e gerais relacionados à área da saúde. A universidade incentivou a alcançar nossos objetivos, desenvolver e apresentar temas, com o auxílio da professora orientadora que contribuiu diretamente para a eficácia do trabalho científico".
"A realização deste trabalho é relevante para a vida acadêmica, pois desperta o interesse à iniciação científica, assim possibilita o aluno desenvolver pesquisas e posteriormente publicá-las. Participar de eventos como o SBPC é fundamental para aquisição de novos conhecimentos e experiências. O incentivo da universidade e da professora orientadora foi o ponto primordial para a participação no evento", afirmou Keila Siqueira.
“Este encontro é referência no meio estudantil e a participação é uma forma de reconhecimento para que os alunos ampliem seus horizontes, compartilhem suas experiências com outros estudantes e incentivem o desenvolvimento de pesquisas ao mercado de trabalho”, concluiu Argeu.
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