Izabela Andrade e Rubens de Souza
24 Horas News
Mesmo com os ânimos apaziguados, haverá novas manifestações
Em assembleia na Escola Estadual Presidente Médici, professores da rede estadual de ensino decidiram nesta segunda-feira (04) voltar às atividades após 30 dias de paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino público de Mato Grosso (Sintep) não teve como fugir a pressão do governo mesmo que na “nova” proposta não há nenhum item sinalizando melhoria aos contratados. A categoria acusa a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), sob comando da petista Rosa Neide Sandes, de promover o terrorismo e assédio moral.
Segundo o secretário de políticas educacionais do Sintep, Henrique Lopes, a categoria declinou para suspensão da greve até o mês de setembro, com a promessa de que o governo do Estado irá antecipar a implantação do piso de R$ 1.312,00 que estava previsto somente para dezembro.
Para Lopes o governo não conduziu as negociações de maneira democrática e tampouco transparente. Segundo ele, tudo foi feito para pressionar os servidores da educação e colocar fim a greve, “hoje, também discutimos sobre o assédio moral e terrorismo imposto pelo governo no interior das escolas. Não há compromisso com a educação. ”, pontuou.
Na avaliação dele, as escolas públicas em Mato Grosso estão à beira de um colapso e tal cenário fragiliza a própria Seduc.
Mesmo com os ânimos apaziguados, haverá novas manifestações, a próxima agendada para o dia 17 de agosto. Os professores irão fazer uma vigília na Assembleia Legislativa onde vão pedir para que os deputados façam pressão para que o governo pague o piso a partir de setembro. A outra vigília está programada para 12 de setembro, data em que o governo fecha a folha de pagamento dos servidores. Caso não seja confirmada a antecipação do piso de R$ 1.312,00 haverá uma nova greve.
“Queremos ver a disposição do governo em implantar a nova política salarial”, finalizou Henrique Lopes.
terça-feira, 5 de julho de 2011
MT- Terrorismo e assédio moral fazem servidores da educação suspenderem greve
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