sábado, 23 de março de 2013

Repensando a Prática Pedagógica em 2013.


                                                                              Edson Luis Ismael do Carmo[1]
                                                              
Resumo: Mas  um ano letivo começa , é hora de planejarmos para termos um bom resultado no final deste, deixando de maximizar os problemas e filosofias negativas.
Palavras Chaves:  Incentivo, linguagem pedagógica e experiência.
No dia 4 de fevereiro do corrente ano, iniciam – se as aulas e então novamente, voltamos a trabalhar, hora de acertar os ponteiros e cultivar pensamentos que possam nos ajudar a planejar boas aulas e cativar nossos alunos.
Na sociedade contemporânea é visível o bombardeamento da era informativa, nós professores as vezes sentimos frustrações ao perceber que quase sempre não temos  resultados positivos em nossas aulas. Mas o que fazer de fato?
Não temos uma fórmula correta, mas devemos mediar  algumas situações do nosso dia- a- dia. Hoje os alunos vivem conectados ao facebook, no entanto seria uma boa oportunidade para surpreendê–los  mostrando  algo diferente no que diz respeito ao conhecimento de  forma clássica. Uma dinâmica por exemplo,  poderá com certeza surtir efeitos positivos. É obvio que nunca conseguiremos alcançar o nível de um computador, embora ele seja muito útil e composto de ferramentas que nem sempre são absorvidas pelos seus usuários.
Muitas vezes perdemos tanto tempo em procurar justificativas para nossos erros que nem temos tempo para planejar atividades diversificadas e interessantes para os alunos, pois as vezes é mais fácil falar que o quadro da sala tal é horrível, que a temperatura está insuportável, que a água está quente, que não temos computadores e por fim que os alunos estão cada vez mais indisciplinados.  Que isso não seja uma maneira de escondermos nossas fraquezas e levar este ano como aqueles que já se passaram, independente da situação, se é precária ou não, se está quente ou frio, os nossos alunos precisam do professor. Ao ouvir em qualquer lugar que a internet está ai e que tudo o que você fizer será insuficiente, desconsidere  esse fato, pois  na internet existe um universo de informações fragmentadas e as pessoas precisam de um professor para extrair aquilo que se precisa. Hoje mediar é a palavra e a atitude do nosso presente. Muitas vezes nas salas dos professores ouvimos colegas reclamarem que algumas atividades não tiveram sucesso, que os alunos não querem nada, etc., no entanto pouco se fala em leituras que envolvam o mundo pedagógico, infelizmente há colegas que influenciam a negatividade no ambiente escolar com o seu desinteresse e falta de iniciativa. Não podemos deixar esses por menores nos afetar, pois dentro da ótica escolar somos os maiores, não podemos deixar que a redundância e desinteresse destrua sonhos e horizontes de pessoas que precisam de nós. Ensinar é buscar, cativar pacientemente, transmitir com amor e sabedoria. Quantas foram  as vezes que pecamos, fomos negligentes e não tivemos a humildade de nos corrigir na hora que precisávamos? É importante salientar que existem os PCNs, e por mais que existam muitos comentários  e críticas sobre o mesmo, ainda é a melhor solução  para o amparo pedagógico. O que temos que aprender é saber “vender o peixe[2]”, existem muitas pessoas que não sabem fazer esse trabalho, o que significa que já se esqueceram da linguagem pedagógica.[3]
Seguem dez dicas para o sucesso de suas aulas em 2013
Sobre a relação professor – aluno segundo Maria Isabel da Cunha – do livro: “Repensando a Didática”
1-    Os limites do conceito relação professor – aluno se implicam na prática do processo pedagógico com o conteúdo e com a metodologia adotada.
2-    A relação professor –aluno no sistema formal é parte da educação e insubistituível na sua natureza.
3-    O aluno espera ser reconhecido como pessoa e valoriza no professor as qualidades que os ligam efetivamente.
4-    O compromisso político do professor não é atualmente um aspecto explícito na sua ação.
5-    Do professor se espera um papel que lhe é próprio. Ele tem muito mais poder para definir a relação entre os papéis.
6-    O comportamento do professor e dos alunos fazem  parte de uma expectativa baseada na ideologia definida pela sociedade.
7-    A escola retifica a classe social do aluno e suas expectativas e o convence a aceitar sua situação na sociedade.
8-    O ambiente institucional interfere no desempenho e nas relações  professor  - aluno.
9-    O professor é um ser contextualizado
10- Quanto mais o professor é próximo do aluno, mais influência ele tem sobre seu comportamento.

       Devemos  apresentar de forma clara e discursiva o que pretendemos alcançar, assim não haverá dúvidas e nem insucesso, os objetivos nascem de várias situações, facilitando a entrada para a boa aula que faz a diferença ; uma coisa que também não podemos esquecer em hipótese  alguma são os componentes básicos do planejamento de ensino, pois neles estão inseridos as metas e os valores mais amplos que procuramos atingir.
     O presente artigo tem por objetivo repensar a prática pedagógica no âmbito educacional e sem dúvida fazer um bom trabalho em 2013, tendo claro que,
como diz Paulo Renato Souza[4].

         “ O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades ampliam-se ainda mais no despertar do nosso milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos”.
  
Bibliografia

- BECKER,F. Espistemologia do professor, cotidiano da escola. Petropolis : Vozes,  1993.
- Gaotti,M.A escola cidadã. São Paulo: Contexto, 1990.
- GIUSTA, A.S. Concepção e aprendizagem e políticos pedagógicos. Educação em revista. Belo Horizonte,n,1,p.24-31,jul.1985.



[1] Licenciado em geografia pelo Univag  e pós graduado em Urbanização e Ordenamento do territorio , pela universidade de Lisboa Faculdade de Letras.
[2]  Expor seu ponto de vista, argumentar em seu próprio favor.

[3] Didática
[4] Ex. Ministro da Educação e Desporto


Nenhum comentário:

Postar um comentário