Edson Luis Ismael do Carmo[1]
Resumo: Mas um
ano letivo começa , é hora de planejarmos para termos um bom resultado
no final deste, deixando de maximizar os problemas e filosofias
negativas.
Palavras Chaves: Incentivo, linguagem pedagógica e experiência.
No
dia 4 de fevereiro do corrente ano, iniciam – se as aulas e então
novamente, voltamos a trabalhar, hora de acertar os ponteiros e cultivar
pensamentos que possam nos ajudar a planejar boas aulas e cativar
nossos alunos.
Na
sociedade contemporânea é visível o bombardeamento da era informativa,
nós professores as vezes sentimos frustrações ao perceber que quase
sempre não temos resultados positivos em nossas aulas. Mas o que fazer de fato?
Não temos uma fórmula correta, mas devemos mediar algumas
situações do nosso dia- a- dia. Hoje os alunos vivem conectados ao
facebook, no entanto seria uma boa oportunidade para surpreendê–los mostrando algo diferente no que diz respeito ao conhecimento de forma clássica. Uma dinâmica por exemplo, poderá
com certeza surtir efeitos positivos. É obvio que nunca conseguiremos
alcançar o nível de um computador, embora ele seja muito útil e composto
de ferramentas que nem sempre são absorvidas pelos seus usuários.
Muitas
vezes perdemos tanto tempo em procurar justificativas para nossos erros
que nem temos tempo para planejar atividades diversificadas e
interessantes para os alunos, pois as vezes é mais fácil falar que o
quadro da sala tal é horrível, que a temperatura está insuportável, que a
água está quente, que não temos computadores e por fim que os alunos
estão cada vez mais indisciplinados. Que
isso não seja uma maneira de escondermos nossas fraquezas e levar este
ano como aqueles que já se passaram, independente da situação, se é
precária ou não, se está quente ou frio, os nossos alunos precisam do
professor. Ao ouvir em qualquer lugar que a internet está ai e que tudo o
que você fizer será insuficiente, desconsidere esse fato, pois na
internet existe um universo de informações fragmentadas e as pessoas
precisam de um professor para extrair aquilo que se precisa. Hoje mediar
é a palavra e a atitude do nosso presente. Muitas vezes nas salas dos
professores ouvimos colegas reclamarem que algumas atividades não
tiveram sucesso, que os alunos não querem nada, etc., no entanto pouco
se fala em leituras que envolvam o mundo pedagógico, infelizmente há
colegas que influenciam a negatividade no ambiente escolar com o seu
desinteresse e falta de iniciativa. Não podemos deixar esses por menores
nos afetar, pois dentro da ótica escolar somos os maiores, não podemos
deixar que a redundância e desinteresse destrua sonhos e horizontes de
pessoas que precisam de nós. Ensinar é buscar, cativar pacientemente,
transmitir com amor e sabedoria. Quantas foram as
vezes que pecamos, fomos negligentes e não tivemos a humildade de nos
corrigir na hora que precisávamos? É importante salientar que existem os
PCNs, e por mais que existam muitos comentários e críticas sobre o mesmo, ainda é a melhor solução para o amparo pedagógico. O que temos que aprender é saber “vender o peixe[2]”, existem muitas pessoas que não sabem fazer esse trabalho, o que significa que já se esqueceram da linguagem pedagógica.[3]
Seguem dez dicas para o sucesso de suas aulas em 2013
Sobre a relação professor – aluno segundo Maria Isabel da Cunha – do livro: “Repensando a Didática”
1- Os
limites do conceito relação professor – aluno se implicam na prática do
processo pedagógico com o conteúdo e com a metodologia adotada.
2- A relação professor –aluno no sistema formal é parte da educação e insubistituível na sua natureza.
3- O aluno espera ser reconhecido como pessoa e valoriza no professor as qualidades que os ligam efetivamente.
4- O compromisso político do professor não é atualmente um aspecto explícito na sua ação.
5- Do professor se espera um papel que lhe é próprio. Ele tem muito mais poder para definir a relação entre os papéis.
6- O comportamento do professor e dos alunos fazem parte de uma expectativa baseada na ideologia definida pela sociedade.
7- A escola retifica a classe social do aluno e suas expectativas e o convence a aceitar sua situação na sociedade.
8- O ambiente institucional interfere no desempenho e nas relações professor - aluno.
9- O professor é um ser contextualizado
10- Quanto mais o professor é próximo do aluno, mais influência ele tem sobre seu comportamento.
Devemos apresentar
de forma clara e discursiva o que pretendemos alcançar, assim não
haverá dúvidas e nem insucesso, os objetivos nascem de várias situações,
facilitando a entrada para a boa aula que faz a diferença ; uma coisa
que também não podemos esquecer em hipótese alguma
são os componentes básicos do planejamento de ensino, pois neles estão
inseridos as metas e os valores mais amplos que procuramos atingir.
O
presente artigo tem por objetivo repensar a prática pedagógica no
âmbito educacional e sem dúvida fazer um bom trabalho em 2013, tendo
claro que,
como diz Paulo Renato Souza[4].
“
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das
sociedades ampliam-se ainda mais no despertar do nosso milênio e aponta
para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de
cidadãos”.
Bibliografia
- BECKER,F. Espistemologia do professor, cotidiano da escola. Petropolis : Vozes, 1993.
- Gaotti,M.A escola cidadã. São Paulo: Contexto, 1990.
- GIUSTA, A.S. Concepção e aprendizagem e políticos pedagógicos. Educação em revista. Belo Horizonte,n,1,p.24-31,jul.1985.
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