terça-feira, 16 de novembro de 2010

Brigado com a gramática? Saiba como transformar texto monótono em sedutor da Livraria da Folha

Jornalistas aconselham uma dieta rica em substantivos e pobre em adjetivos no texto

A gramática é o esqueleto do texto, precisamente, a espinha dorsal. Sem ela, as palavras ficam desconjuntadas e dispersas. Em "Escrever Melhor", as jornalistas Arlete Salvador e Dad Squarisi comparam esqueleto e texto a engenheiro civil e prédio.

"É como se o engenheiro civil desprezasse os cálculos estruturais na construção de um prédio. A obra desmoronará cedo ou tarde. Com o texto ocorre o mesmo. Se não estiver bem escrito, falhará no momento em que atingir o alvo (o leitor). Ou seja, deixará de transmitir a mensagem", ressaltam.

As jornalistas citam o linguista norte-americano Noam Chomsky no que diz respeito ao conhecimento gramatical e à aplicação automática das regras. Ele defende que a combinação não garante bom texto.

"Uma frase, para ser considerada frase, precisa fazer sentido. Deve respeitar as normas da morfologia e da sintaxe e, ao mesmo tempo, comunicar a ideia. Sem isso, vira uivo."

Arlete e Dad afirmam que o editor deve prestar atenção a duas características do texto --gramaticidade e inteligibilidade. Segundo a dupla, não há como alguém escrever bem sem o conhecimento básico das normas da língua, ou seja, da gramática.

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