Por: Valeska Andrade
A partir de 2012, as escolas de aldeias indígenas dos Vales do Araguaia e Tocantins (em Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins) dão um salto de qualidade. Elas começam a receber os primeiros professores graduados em Licenciatura Intercultural Indígena pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
A novidade atingirá meninos e meninas das etnias Apinajé, Canela, Carajá, Javaé, Krahô, Tapirapé, Tapuia, Xambioá e Xerente. As escolas nas aldeias têm estatuto diferente das demais. Devem ser municipais, bilíngues e com calendário diferenciado.
Os professores, de preferência, devem ser indígenas e da própria aldeia. Com o crescimento populacional e o aumento de alunos nas salas de aula até a fase adulta, tornou-se necessário formar professores para o ensino médio.
Na maioria dos colégios indígenas, contrariando orientação do Ministério da Educação, o ensino da 5ª a 8ª séries está sob responsabilidade de educadores não-indígenas. Atualmente, de acordo com o governo federal, a educação das aldeias vive o desafio de formar pelo menos quatro mil professores até 2012.
Notícia para se comemorar!
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário