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A desconfiança acerca da segurança envolvida na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está levando estudantes da região do Vale do Rio São Francisco, na divisa entre Bahia, Pernambuco e Sergipe, a pressionar a reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) a adotar outra forma de seleção. Desde o ano passado, o Enem é a única forma de ingresso da instituição.
"Da forma como é feito, o Enem acaba nos prejudicando", reclama a estudante Priscila Ulysses Medeiros, de 18 anos, de Petrolina. "Foi o segundo ano consecutivo com problemas. Não dá para confiar em um exame assim para definir a entrada na universidade. Desanima. É horrível pensar em ter de fazer tudo de novo, até as coisas darem certo."
Na quarta-feira (10), estudantes do município, carregando cartazes, chegaram a promover uma passeata pelo centro de Petrolina, para tentar pressionar a Univasf. Um grupo foi recebido pelo prefeito, Júlio Lóssio (PMDB), que afirmou que marcaria uma reunião com o reitor da universidade, José Weber, para discutir a questão.
Segundo o pró-reitor de ensino da Univasf, Marcelo Ribeiro, a instituição defende o uso do Enem como processo seletivo por ele, em tese, promover mais "democracia" no acesso à universidade. Porém, ele admite que a aplicação das provas deveria receber mais atenção, para evitar problemas.
A ideia do Enem é muito boa, falta maior comprometimento, responsabilidade, competência administrativa e análise de erros para evitar repetições indevidas. Existe arrogância demais - “sucesso total e absoluto” – e falta humildade e vontade de acertar. Se nada mudar daqui para frente, continuarem procurando culpados ao invés de procurar acertar, o Enem será um imenso desastre. É uma pena!
Da Agência Estado
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Estudantes de Pernambuco pedem a volta do vestibular
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