sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Qual a carga horária ideal para o professor?

Valdeir Almeida
http://paineldoeducador.blogspot.com


Recentemente, publiquei um texto em que eu questionava a eficiência do professor 60 horas. Entretanto, há de se considerar também que existem docentes lecionando 40 horas semanais (ou menos), e não demonstram qualidade no trabalho em sala de aula.

Os mestres não-eficientes têm a mesma justificativa para não se esforçarem na elaboração de bons projetos: “Pra que me cansar à toa, se não sou bem remunerado?”. Ora, os alunos não devem ser prejudicados pelos baixos salários dos seus professores, mesmo que apenas a mínima parte de tais alunos se mostre interessada pela aula ministrada.

Afinal, consciência profissional independe de carga horária e cifras salariais.

Um comentário:

  1. Muita gente pensa assim, que o salário é motivador. Na verdade, o salário não é motivador e, sim, desmotivador.
    Eu explico:
    Se você recebe um bom aumento de salário, no primeiro mês ele lhe dá um nível de gratidão e recompensa que pode ser confundido com motivação. Daí pra frente, incorporado aos seus gastos, não mais motiva.
    Como diz o professor acima, "...se não sou bem remunerado?". Como salário não é agente motivador, ele nunca se considerará "bem remunerado", se as demais condições permanecerem sem mudança.
    Experimente, sem mudar o salário, mudar o ambiente de trabalho, o reconhecimento, o companheirismo e irá ver o "mal remunerado" até se esquecer disso e voltar a lutar com empenho. Sabe por que? Porque "condições de trabalho" é um agente altamente motivador, mas dificilmente é reconhecido como desmotivador - o salário chama mais atenção.

    Korumbah

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