segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A fala não anula as obras: a importância das velhas raposas para a política de MT

Iza Aparecida Saliés
21/09/2010 20:23

Quando ouvi e vi um candidato falando que precisava esconder determinados políticos antigos, pois não interessava porque eles podiam queimar o político que pleiteia um cargo da majoritária no Estado. Fiquei pasma, com o desprezo que fazem com as pessoas sem ao menos saber o que elas fizeram pelo Estado.

Estou indignada, quero registrar o meu descontentamento pelo fato ocorrido no tempo político que critica os velhos políticos do Estado, essas pessoas que querem ocupar espaço político, antes de mais nada precisa conhecer história de Mato Grosso para não falar bobagem.

A velha estratégia política de não falar dos antigos políticos que fizeram e faz a política do estado parece ser uma metodologia em desuso, parece que não está funcionando. Essa modalidade foi utilizada nos pronunciamentos de alguns políticos que pensam estar abafando e na realidade estão descontextualizados em demasia. E mas, não respeitam as pessoas que contribuíram com a história política de Mato Grosso.

Ao saber que queriam esconder Carlos Bezerra, político que criou o MDB/PMDB no estado, partido de oposição, na época, tinha que conquistar correligionários escondidos, nas madrugadas, a esquerda representava perigo constante à sociedade brasileira. Não podemos negar o seu feito pelo estado , suas trajetória política não pode de forma alguma ser desconsiderada, ajudou a manter a oposição de forma contundente e assumida de modo que com o tempo muitos foram agregando ao partido, até que convencidos pela sua retórica e admirados pela sua postura política.

Os articuladores da chamada política de bastidores, tentou, mas não conseguiu neutralizar os feitos políticos que o PMDB realizou no estado. Seja Bezerra ou Silval, o partido está consolidado numa perspectiva de Gestão de Estado, preparado para administrar o país com seriedade, postura democrática, participativa, respeitando os avanços sociais,econômicos e políticos do país.

Não é justo que algumas pessoas pretendem desqualificar a ação política e tentar apagar da nossa história homens que lutaram e defenderam Mato Grosso no cenário nacional e internacional. Hoje Mato Grosso está em bom estado de desenvolvimento, pois, no passado, foi preparado para receber o progresso e ficar em boas condições para servir os novos migrantes, e possibilitar aos mesmos, usufruir os benefícios que eles proporcionaram para todos, mato-grossenses ou não.

No governo de Carlos Bezerra, o Estado deu início ao processo democrático na educação, fez eleição de diretores, fez eleição para chefias na Secretaria de Educação, foi pautado numa Gestão Educacional com relevantes projetos e programas que melhoraram a qualidade do ensino.

Fazer política, ou seja, fazer propaganda na TV não quer dizer que o candidato pode falar o que pensa e que não sabe, não tem fundamentação, não conhece a história de Mato Grosso.

Um lembrete para os políticos: estudam a história de Mato Grosso.

Parece fácil buscar fundamentação para suas argumentações com base na exposição negativa das pessoas, isto porque o passado político de alguns pode incomodar a ascensão ao poder político, não é?

Não são todos os eleitores, mas, uma pequena parcela, sabe, entende e compreende a intenção simbólica que está subjacente às prosas, promessas e propostas políticas, que na sua grande maioria, são irreais e impossíveis de serem realizadas.

Tem candidato prometendo ações que já são realizadas pela Secretaria de Educação e pelo Ministério, como a Educação Especial, a inclusão é uma ação que a Secretaria de Estado de Educação vem desenvolvendo desde 1998 em conjunto com os programas do MEC e ações próprias do Estado.

Como dizia os antigos, a comunicação, o espaço da mídia, aceita tudo, cabe aos eleitores fazer a depuração das promessas, propostas políticas dos candidatos e tentar dar um voto de crédito para eles.

As velhas raposas foram importantes para o processo político do Estado sim, construíram caminhos, trajetórias que nem o tempo e fala podem apagar, porque, ou um ou outro vai lembrar das benfeitorias que fizeram.

Elas não precisam ser queridas, mas, uma coisa eu digo, precisam ser respeitadas porque fizeram a nossa história.

Publicado no www.circuitomatogrosso.com.br

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